Legislação Penal Especial Lei de Tortura Liana Ximenes

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1 Lei de Tortura Liana Ximenes 2014 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor.

2 Lei de Tortura -A Lei não define o que é Tortura, mas explicita o que constitui tortura. -Equiparação a crime hediondo: Tanto a CF quanto a LCH, equiparam a tortura a crimes hediondos, dando-lhes o mesmo tratamento penal e processual penal. -Competência para processo e julgamento: Compete à Justiça Comum ou à Justiça Federal, quando a pratica do delito do delito cause violação a algum bem, interesse ou serviço da União, suas autarquias ou empresas públicas de acordo com o art. 109, VI da CF. Ex1: Tortura praticada dentro de uma delegacia da Polícia Federal. Ex2: Tortura praticada dentro do INSS -Deverão ser seguidas as regras de competência do CPP, sendo portanto o local da consumação do crime o competente para processar e julgar o autor da tortura(art.70 do CPP) Prof. Liana Ximenes 2

3 -Competência para julgamento quando ocorre resultado qualificador. 3º Se resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de quatro a dez anos; se resulta morte, a reclusão é de oito a dezesseis anos. -Aplica-se a regra geral da competência dos crimes qualificados pelo resultado, sendo portanto competente o local onde se verificou o resultado qualificador. -Competência para processo e julgamento de tortura praticada por militar: Será o militar processado na Justiça Comum ou Justiça Federal. Não desloca para a Justiça Militar, uma vez que se trata de delito comum, e não militar, por não estar previsto no CPM. -Competência para o processo e julgamento no caso de conexão entre tortura e homicídio doloso: Aplica o art. 78, I do CPP, sendo o Tribunal do Júri o órgão competente para processo e julgamento dos dois delitos, uma vez que a conexão é causa de modificação de competência. Art. 78. Na determinação da competência por conexão ou continência, serão observadas as seguintes regras: I - no concurso entre a competência do júri e a de outro órgão da jurisdição comum, prevalecerá a competência do júri Prof. Liana Ximenes 3

4 -Se deixar vestígios deverá ser feito o exame de corpo de delito, previsto nos arts. 158 e 167 do CPP. -Se for praticado de forma clandestina, sem que haja testemunha do fato ou qualquer outro delito que sirva de base para o exame de corpo de delito, serão utilizados como elementos probatórios a prova indiciária e também as palavras da vítima. -É um crime comum, podendo ser praticado por qualquer pessoa, não se exigindo a condição de funcionário público. Art. 1º Constitui crime de tortura: I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causandolhe sofrimento físico ou mental: a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa; b) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa; c) em razão de discriminação racial ou religiosa; -Constranger: Obrigar alguém a fazer algo que não queira. -Violência ou grave ameaça: Violência é o constrangimento físico ou agressão física que vai das vias de fato até a morte. Grave ameaça é a promessa de um mal injusto e grave. -Sofrimento físico ou mental: É o sofrimento desnecessário, cruel do ser humano, que pode se dar em seu corpo ou em sua mente. Prof. Liana Ximenes 4

5 -Diferença do art. 146 do CP Art. 1º Constitui crime de tortura: I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causandolhe sofrimento físico ou mental: a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa; b) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa; c) em razão de discriminação racial ou religiosa; Art Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, ou depois de lhe haver reduzido, por qualquer outro meio, a capacidade de resistência, a não fazer o que a lei permite, ou a fazer o que ela não manda: Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa. -A especialidade o inciso I, reside no dolo do agente, a pretensão do torturador é a presente na alíneas a, b e c do inciso. Prof. Liana Ximenes 5

6 a) Com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa. -É a chamada tortura probatória -Sujeito ativo: Qualquer pessoa. -Sujeito Passivo: Qualquer pessoa. -Para a consumação do crime não é necessária a obtenção da informação, declaração ou confissão da vítima. -Classificação do crime: 1-doloso 2-comum 3-formal 4-instantâneo -Admite tentativa -Não cabe SPC(Suspensão Condicional do Processo) Prof. Liana Ximenes 6

7 b)para provocar ação ou omissão de natureza criminosa; -Tortura Crime -Sujeitos Ativo e Passivo: Qualquer Pessoa -Essa alínea traz a hipótese de coação moral irresistível, por meio do qual o autor emprega violência ou grave ameaça, causando intenso sofrimento físico e mental, coagindo-o a prática de um crime. Por tratar-se de coação moral irresistível, temos: 1- Espécie de autoria mediata 2- Causa de inexigibilidade de conduta diversa, prevista no art. 22 do CP, o que implica absolvição do condenado por este fundamento -A responsabilidade penal recairá somente sobre o autor da tortura, que responderá pelos dois crimes, pela tortura como autor imediato e pelo delito praticado pelo coagido, como autor mediato, em concurso matéria. -Consumação: É crime formal que se consuma com o sofrimento físico ou mental causado à vítima. -Classificação: 1-Comum 2-Doloso 3-Formal 4-Comissivo -Admite tentativa -Não cabe SPC c) em razão de discriminação racial ou religiosa; -Tortura discriminatória Prof. Liana Ximenes 7

8 -Sujeitos passivo e ativo -Consumação: Crime formal -Não cabe SCP II - submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo. Pena - reclusão, de dois a oito anos. -Tortura Castigo ou Punitiva -Sujeito Ativo: Crime Próprio (Quem tem relação de guarda, poder ou autoridade em relação à vítima. -Sujeito Passivo: A vítima da tortura deve estar sob poder guarda ou autoridade do agente. -Guarda: Vigilância Permanente -Poder: Decorre do exercício de cargo ou função pública -Autoridade: Está ligada às relações privadas, como ocorre com o tutelado, curatelado e filhos. -Especial fim de agir: com o fim de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo. Prof. Liana Ximenes 8

9 -Consumação: Se dá com o intenso sofrimento físico ou mental causado à vítima. -Classificação: 1-Próprio 2-Doloso 3-Comissivo 4-Instantâneo -Não cabe SCP 1º Na mesma pena incorre quem submete pessoa presa ou sujeita a medida de segurança a sofrimento físico ou mental, por intermédio da prática de ato não previsto em lei ou não resultante de medida legal. -Sujeito Ativo: quem tem a guarda de pessoa presa. -Sujeito Passivo: pessoa presa sujeita à medida de segurança. -exemplo de ato não previsto em lei: colocação de preso em regime disciplinar diferenciado sem fundamentação para tal. -Consumação: com o sofrimento físico ou mental causado à vítima. -Classificação: 1-Próprio 2-Doloso 3-Material 4-Instantâneo -Admite tentativa -Incabível SCP Prof. Liana Ximenes 9

10 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos. -Sujeito ativo: anteriormente. Quem tiver de evitar ou apurar a prática de delitos descritos -Sujeito Passivo: Qualquer Pessoa -Dever de evitar: Impedir a prática de quaisquer das modalidades de tortura descritas em lei. -Dever de apurar: Dever de averiguar, investigar a ocorrência da prática de quaisquer das modalidades de tortura. -Consumação: Com a omissão do agente. -Classificação: Crime próprio, doloso, formal, omissivo próprio, instantâneo. -Não admite tentativa por ser unissubisistente. -SPC: Cabível. Prof. Liana Ximenes 10

11 3º Se resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de quatro a dez anos; se resulta morte, a reclusão é de oito a dezesseis anos. -Traduz 2 qualificadoras aplicáveis ao artigo que são a lesão corporal e a morte. -Por tratar-se de crime preterdoloso tais resultados sempre decorrerão de culpa do agente. -Caso o agente tenha dolo em relação à lesão corporal ou a morte, aplica-se o concurso material entre a tortura e a lesão de natureza grave ou o homicídio. -Lesão corporal leve? Prof. Liana Ximenes 11

12 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço: I - se o crime é cometido por agente público; II se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 (sessenta) anos; III - se o crime é cometido mediante seqüestro -No inciso II, o agente deve ter consciência da condição da vítima referida no tipo. 5º A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada. - Trata-se de um efeito automático -Ocorre a perda e a interdição do cargo Art São também efeitos da condenação: I - a perda de cargo, função pública ou mandato eletivo a) quando aplicada pena privativa de liberdade por tempo igual ou superior a um ano, nos crimes praticados com abuso de poder ou violação de dever para com a Administração Pública; Prof. Liana Ximenes 12

13 b) quando for aplicada pena privativa de liberdade por tempo superior a 4 (quatro) anos nos demais casos II - a incapacidade para o exercício do pátrio poder, tutela ou curatela, nos crimes dolosos, sujeitos à pena de reclusão, cometidos contra filho, tutelado ou curatelado; III - a inabilitação para dirigir veículo, quando utilizado como meio para a prática de crime doloso. Parágrafo único - Os efeitos de que trata este artigo não são automáticos, devendo ser motivadamente declarados na sentença 6º O crime de tortura é inafiançável e insuscetível de graça ou anistia. Prof. Liana Ximenes 13

14 7º O condenado por crime previsto nesta Lei, salvo a hipótese do 2º, iniciará o cumprimento da pena em regime fechado. Art. 2º O disposto nesta Lei aplica-se ainda quando o crime não tenha sido cometido em território nacional, sendo a vítima brasileira ou encontrando-se o agente em local sob jurisdição brasileira. Prof. Liana Ximenes 14

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