Astronomia Fundamental Aula 3. Profª Daniela B. Pavani 2010/02

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1 Astronomia Fundamental Aula 3 Profª Daniela B. Pavani 2010/02

2 Tópico da aula O período pré-histórico, alinhamentos astronômicos nos monumentos: cosmogonia e religião Mitos de criação.

3 Mas......como tudo começou?

4 Tópico da aula

5 A história da Astronomia é muito mais do que a história da ciência. É um reflexo da nossa cultura, uma percepção dentro do desenvolvimento das idéias e ideais da humanidade... Afinal, povoamos o firmamento de divindades, projetamos nossas lendas sobre ele, acreditamos que as estrelas determinam nossa existência. História da Astronomia, Couper, Heather; Herbest, Nigel, Ed. Larousse Brasil

6 Contando em anos Bilhões 4.6 Bilhões Universo Terra e SS 3.4 Bilhões Vida 10 Milhões Gênero Homo

7 Contando em anos... Homo sapiens: 200 mil 13.7 Bilhões 4.6 Bilhões Sem escrita, mas com história?

8 Origem: Mitos Narrativos Origem: Especulação cosmológica Contradição do pensamento antigo com o medieval, cristão, árabe e judaico 13.7 Bilhões 4.6 Bilhões Origem: Mitos Racionalizados Surgimento da filosofia e da física Origem: Revolução científ Racionalismo, Matemática, Teori Modelização Cosmologia mode

9 7 mil a.c: Sedentarismo e Agricultura Achados fósseis indicando contagem de tempo Osso de Isango (6.5 mil a.c), Zaire/1950 3,1 mil a.c: Monolitos indicando orientação espacial e cerimônias funebres

10 Callanish, Ilha de Lewis, Ilhas Hébridas, Escócia (4 mil a 3 mil a.c) * Centro religioso? * Observatório Astronômico?

11 Tumba Funerária de Newgrange (3 mil a.c.) Irlanda: * Corredor de pedras alinhadas voltadas para sudeste; * Sol nascente brilha no solstício de inverno.

12 Stonehenge, Inglaterra (2,9 mil a.c): * monumento megalítico localizado no sul da Inglaterra. * início da construção ~ 2,900 A.C. * término ~ 1000 A.C.

13 3100 mil a.c: Monolitos indicando orientação espacial e cerimônias funebres 2,5 mil a.c: Acádios: Escrita Cuneiforme, Zigurates, Astrologia ~ 2,0 mil a.c: Babilônicos: Código Hamurabi, Panteão dos Deuses, Mardux X Tiamac ~ 2,0 mil a.c: Egipcios

14 Pirâmedes de Gizé Cairo, Egito (2,5 mil a.c.): * aberturas/túneis cuja inclinação que se encontram naface norte e Permitem a observação da estrela mais brilhante da constelação do Dragão (Polo Norte Celeste)

15 Disco Celeste de Nebra (~1600 a.c) Alemanhã Central * 32 cm de diâmetro; * Sol, Lua Crescente * barco que leva o Sol através do céu * pontos menores: estrelas, incluindo as Pleiades * arcos dourados: caminho do Sol no horizonte durante o solstício de verão

16 Origem: Mitos Narrativos

17 Origem: Mitos Narrativos No princípio, Deus criou o céu, e a terra, quando a terra era informe e vazia, e havia trevas sobre a superfície do abismo e a presença divina flutuava sobre a superfície das águas, e Deus disse 'que haja luz', e houve luz. E Deus chamou a luz de 'dia' e às trevas chamou de 'noite'. E foi de tarde, e foi de manhã, o primeiro dia O primeiro dia da criação segundo o Genesis, um dos 5 livros de Moisés que constituem a Tora.

18 O mito sumério da criação Mar primordial (abzu); que existia antes de qualquer coisa, de que se formaram o céu (an) e a terra (ki). O céu e a terra estavam separados por um sólido teto abobadado, sendo a terra um disco plano. No interior o teto era preenchido por um gás (lil)- a atmosfera -, ao passo que as partes brilhantes formavam as estrelas, os planetas, o Sol e a Lua

19 O mito sumério da criação Zigurate de Ur, Mesopotâmia

20 Os mitos indígenas da criação Amazônia: Povo Tucanos; Xingu: Povo Aravetés; Região Sul: Guaranis Vestígios arqueológicos de anos, fortes evidências de grupamentos humanos na Amazõnia desde 3000 a.c. Mitos envolvem: astros, rios e seus seres. Tucanos: os primeiros humanos foram enviados para a Terra pelo Pai Sol, criador do Universo, viajando em uma canoa serpente na forma de uma anaconda, dispersando-se ao longo dos rios, de modo a povoarem a Terra.

21 Os mitos indígenas da criação Amazônia: Povo Tucanos; Xingu: Povo Aravetés; Região Sul: Guaranis As malocas, casas comunais, assumem o papel de símbolo cósmico do unverso físico e espiritual. O teto representa o céu, que se apoia em pilares que representam as montanhas, e os extremos da maloca configuram os confins do mundo. Esta é orientada na direção leste-oeste, com a porta leste para homens e oeste para mulheres. O centro simbólico do mundo situa-se no mastro central. Um rio imaginário flui subterraneamente de oeste para leste, representando os rios do mundo, enquanto o rio dos mortos flui no sentido oposto, levando as canoas dos mortos e completando o ciclo

22 O mito egípcio da criação Para os egípcios a estrutura celeste seria mantida por Shu, o deus da da atmosfera, que sustentaria sua filha Nut, deusa do céu enquanto Geb, no solo, deus da Terra, sustentaria a ambos

23 O mito hindu da criação Para os hindus uma flor de lótus, na qual se senta Brahma, o condutor do Universo, nasce do umbigo de Vishnu o qual repousa sobre a serpente Ananta, simbolizando o infinito, e tendo ao seu lado a esposa Lakshmi.

24 O mito chinês da criação Para os chineses o gigante Phan Ku segregou do ovo cósmico os princípios contraditórios yinyang que deram origem ao Universo

25 A ciência se aproxima do mito muito mais do que uma filosofia científica se inclinaria a admitir. A ciência é uma das muitas formas de pensamento desenvolvidas pelo homem, e não necessariamente a melhor Feyerabend, Paul, Contra o Método, RJ: Francisco Alves, 1998, 3ª ed.

26 Referências bibliográficas: Orfeu Bertolami, O Livro das escolhas cósmicas, Ed. Gradiva, 1ª ed., Portugal; 2006 Colin A. Ronan, História Ilustrada da Ciência, Vol. I, Tradução de: The Cambridge illustred history of word's science, RJ; 2001 Vídeo: Em casa no Universo, produção do Observatório Astronômico UFRGS, realização CESUP audiovisual.

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