CÂMERAS. fotográficas
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- Maria de Belem Caetano Paiva
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1 CÂMERAS fotográficas
2 Quanto ao suporte: Digital Analógico Como classificar e diferenciar os tipos de Câmeras? Quanto a automação: Automáticas Semi-automáticas Auto e manual Quanto ao visor: Visor direto Visor reflex Quanto ao formato: Pequeno formato Médio formato Grande formato
3 Suporte: Filmes fotográficos
4 Suporte: Digital Sensor de luz CCD CCD (Charged Coupled Device): é o sensor eletrônico que capta as imagens na câmera digital. É formado por uma matriz de pixels sensíveis aos diferentes comprimentos de onda da luz visível.
5 a) VISOR O visor indica ao fotógrafo a cena selecionada pelo fotógrafo. São muitos os modelos de visor, em geral construídos com lentes óticas ou através de processos digitais no monitor da câmera fotográfica. b) OBJETIVA - é o conjunto de diversas lentes que funciona como um sistema convergente, formando uma imagem sobre o filme ou sensor digital. Elementos de uma câmera fotográfica c) DIAFRAGMA sistema mecânico, ajustado manual ou automaticamente, que controla a quantidade de luz que passa pela objetiva e atinge o filme. O diafragma é o que determina, para cada lente, a abertura. d) OBTURADOR Juntamente com o diafragma, é um sistema de controle da quantidade de luz que incide sobre o filme. O obturador é um dispositivo de tempo. A partir da observação do ajuste das velocidades, o fotógrafo pode controlar a duração da exposição do filme à luz. São dois os modelos de obturador: os de cortina e o de plano focal, usados na maioria das câmeras de pequeno formato, e os obturadores centrais, do tipo Compur, usados nas câmeras maiores. e) MECANISMO DE TRANSPORTE Conjunto de engrenagens responsável pelo avanço do filme, podendo também operar de maneira manual ou automática. Nas câmeras de grande formato, esse sistema de transporte não existe, pois o filme utilizado é plano, estando colocado no interior de um chassi rígido. Nas câmeras digitais não é necessário pis trabalham sem filmes fotográficos. f) SISTEMA DE FOCO Permite modificar a distância entre a cena, a objetiva e o plano do filme. Nas câmeras mais simples, esse dispositivo é inexistente; a focalização é feita de maneira aproximada a partir do conceito de profundidade de campo. Em muitos equipamentos modernos a focalização é feita de maneira automática, com grande precisão. g) SUPORTE onde se formará a imagem Na câmera fotográfica, é colocado no plano de focalização, isto é, na posição em que a imagem deve ser formada. Os filmes podem ser de diferentes tipos quanto à dimensão, sensibilidade e faixa de sensibilidade espectral. No caso das câmeras digitais o CCD (sensor digital pode variar de tamanho, formato e resolução
6 Quanto a automação: Automáticas Semi-automáticas Auto e manual Câmera c/ com ajuste único Câmera manual c/ filme Câmera digital c/ ajuste manual e automático Câmera automática digital
7 Quanto ao Visor: Visor direto Visor reflex Câmera de visor direto Visor direto e digital Câmera Reflex
8 Câmeras 35mm (pequeno formato) com visor direto As câmeras de visor direto são aquelas que têm um sistema de visor completamente separado do sistema da lente que organiza os raios luminosos para formar a imagem sobre o filme. Normalmente nestas câmaras não é possível um enfoque muito preciso com exceção daquelas que possuem um telêmetro. Vantagens: são compactas e silenciosas, uma vez que não tem o espelho ou prismas móveis como as Reflex. A imagem do visor é sempre brilhante, o que cria a falsa idéia de que o que está ali apresentado será o registrado no filme. Desvantagens: erro de paralaxe, pois, a lente do visor e a objetiva ocupam posições diferentes, às vezes separadas por vários centímetros, e desse modo não vêm à mesma imagem. Estas câmeras em geral não aceitam mudanças de objetivas, suas lentes são fixas ao corpo da câmera. Atualmente é comum estas câmeras terem objetivas zoom, foco automático, sistemas de medição de luz, avanço e retrocesso de filmes autônomos e flash incorporados, no entanto é bom enfatizar a impossibilidade de controle manual de algumas operações essenciais como foco, diafragma e obturador. Erro de paralaxe
9 Câmeras Reflex São aquelas que comumente se chama de profissionais, pois em geral elas permitem o controle de seus comandos; abertura, diafragma e foco entre outros recursos, associados a maior vantagem que a caracteriza, que é de permitir ao fotógrafo ver a imagem formada pela objetiva. Elimina-se assim o erro de paralaxe, além do fotógrafo também poder verificar visualmente a profundidade de campo aproximada e o efeito provocado pela troca de objetiva, de um filtro polarizador ou de outro acessório. Este recurso de ver através da objetiva é possível colocando-se um espelho no caminho da luz transmitida pela lente, para que a imagem seja redirecionada para um vidro despolido na parte de cima da câmera. Essa imagem do vidro despolido é vista pelo fotógrafo através de um sistema ótico que possui um prisma (um pentaprisma) o qual reflete para o olho do fotógrafo. Quando o botão do disparador é pressionado, o espelho báscula para cima, de encontro ao vidro despolido, e a luz atinge o filme para a exposição, controlada por um obturador localizado na frente do plano do filme. Câmera 35mm Reflex em corte As câmeras deste tipo são planejadas como sistemas modulares, em geral com um grande número de componentes intercambiáveis. O fotógrafo que pretende comprar uma câmera deste tipo deve ser cuidadoso na escolha inicial da linha da câmera considerando esta aquisição como o primeiro passo de uma aquisição a longo prazo.
10 Câmeras de pequeno formato Que tem como referência o tipo de filme que usam As câmeras de pequeno formato funcionam como uma extensão do olho humano, são elas as mais comuns do mercado já que possibilitam o registro do fluxo de vida em constante mutação. Devido ao seu tamanho e praticidade são utilizadas tanto por profissionais como por amadores, podendo haver grandes diferenças entre câmeras deste tipo, sendo que, as mais significativas são o tipo de visor, a possibilidade de focalização e o controle manual dos dispositivos que regulam a luminosidade que incide sobre o filme; o diafragma e o obturador. Há alguns anos vem sendo incorporada a estas câmeras uma crescente automação o que pode ser bastante útil ao fotógrafo, por outro lado condiciona a realização de fotografias a modelos pré-estabelecidos, limitando possibilidades mais pessoais e expressivas na concepção das imagens. Quanto ao formato do FILME utilizado: Visor direto reflex
11 35 mm 120mm 4x5 pol Formatos de filmes fotográficos PxB e COR e câmeras fotográficas correspondentes
12 Câmeras Digitais As câmeras digitais tem como diferença básica das convencionais o suporte onde são armazenadas as imagens, Em uma câmara tradicional, a imagem é gravada no filme. Em uma câmara digital, o "charge-coupled device" (CCD) é o equivalente do filme. Ambos filme e CCD registram as imagens, mas a partir daí, os processos são bem distintos. A resolução é dos elementos mais comuns para avaliarmos uma câmera digital, no entanto outros elementos que compõem qualquer câmera fotográfica não podem ser esquecidos: modo de visualização (reflex ou de visor digital); Foco/ auto focus; automação dos comandos como foco, velocidade (obturador), diafragma (abertuura); características da objetiva (zoom ótico e digital, abertura máxima e mínima da objetiva), formatos de gravação da imagem.
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14 Novos recursos incorporados as câmeras
15 Câmera manual ou automática? é necessário dominar o equipamento e o processo quando se desejam imagens fortes e acima da média. Ao escolher uma câmera temos de ter plena consciência de suas capacidades, inclusive das vantagens e limitações da automação, mas não posso deixar de recomendar expressamente que se evitem as câmeras que não permitem a desativação das funções automáticas. Ansel Adams
16 f MAIOR abertura 1 / x MENOR MAIOR tempo Veloc. ou de exp. a luz 1,4 B ISO ou ASA 2 2,8 4 5, s. 1 s PONTO x2 ou a ½ do anterior FOTÔMETRO Abertura DIAFRAGMA + Tempo de exposição OBTURADOR MENOR abertura MAIOR MENOR tempo veloc. ou de exp. a luz
17 OBTURADORES Obturador central Obturador de plano focal (cortina)
18 ABERTURA E LUMINOSIDADE DE UMA OBJETIVA f = , F = distancia focal diâmetro do orifício
19 EXPOSIÇÃO DO FILME À LUZ Abertura Velocidade= 1/x
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21 Abertura = f = distancia focal / diametro do orifício , B Velocidade= 1/x
22 ABERTURA = f = distância focal / diâmetro do orifício , MAIOR abertura MENOR abertura FOCO mais específico FOCO em vários planos (Maior profundidade de campo) VELOCIDADE do obturador = 1/x B MENOR velocidade MAIOR velocidade MAIOR tempo de exposição a luz MENOR tempo de exposição a luz Risco de imagem TREMIDA ou BORRADA Movimento CONGELADO Melhor apoio da câmera (tripé)
23 A exposição do filme a luz através da SUB ou SUPERexposição do filme à luz como efeito estético Observe que nesta foto o fotógrafo optou por uma sub exposição da fotografia valorizando o céu ao invés dos detalhes da montanha Foto: Cristiano Mascaro
24 A velocidade de exposição como possibilidade estética Foto: Robert Frank Observe que este mesmo tempo de exposição foi suficiente para congelar o movto da garota. Observe o movto borrado denunciando um tempo de exposição, que não foi suficiente p/ congelar o movto das pessoas saindo do elevador Importante considerar a provável intensidade de luz que o fotógrafo trabalhou e que influenciou na escolha do tempo e da abertura da câmera. Foto: Cartier-Bresson Observe que nesta imagem o tempo de exposição é rápido o suficiente para congelar o momento do salto
25 Foto e prova contato: Sebastião Salgado
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28 Foto: Luciano Costa
29 Focalização Foto: Robert Frank Observe como esta opção do fotógrafo ao definir o ponto de foco muda a significação da imagem Outro recurso da câmara ajustável é a focalização do assunto através da própria objetiva. Girando o anel de focalização, você obtém o ajuste na devida distância da câmara/assunto para reproduzir nitidamente as imagens no plano focal. A maioria das câmaras de hoje em dia tem o foco automático, que é um telêmetro interno que determina exatamente a distância câmara/assunto. Naquelas que permitem o ajuste manual do foco, o anel de distância contém a escala em metros e em pés que também facilita a focalização.
30 Profundidade de campo É a nitidez de imagem que se estende para frente e para trás do objeto que está focado. A profundidade de campo depende: 1. Da distância focal. Quanto menor for a distância focal, maior a profundidade de campo. A grande angular dá uma maior profundidade de campo; a tele, dá uma menor. 2. Da abertura do diafragma. Quanto menor for a abertura, maior a profundidade de campo. 3. Da distância do objeto ao assunto. Quanto mais perto o objeto estiver da câmera, menor será a profundidade de campo.
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32 Foto 1 : f = 2 / foco em 2mts Foto 2 : f = 16 / foco em 2mts
33 A abertura como possibilidade estética Foto: Cristiano Mascaro Observe que nos vários planos da imagem há nitidez, o foco foi feito apenas em um ponto da imagem, mas o fato do fotógrafo ter trabalhado com uma pequena abertura garantiu nitidez nos diferentes planos. Observe que nesta foto temos foco em um só plano da imagem denunciando que fotógrafo trabalhou com uma abertura grande Foto: Cartier Bresson
34 Foto: Cristiano Mascaro
35 LINGUAGEM FOTOGRÁFICA 1) Elementos de linguagem fotográfica Enquadramento e cortes Composição e equilíbrio Ângulo de câmera Ponto Linha Plano (superfície ótica) Iluminação (Luz e Sombra) Cor Exercício 01: Realizar fotografias de objetos cotidianos: com LUZ NATURAL observando cada um dos aspectos acima na realização das imagens. 2) Elementos de linguagem diretamente associados a controles de câmera Foco/ desfoque Profundidade de campo Movimento (Borrado / congelado) Exercício 02 (em duplas): P/ DIA 09 OU 16 ABR Realizar fotografias: 02 com máximo de profundidade de campo / 02 com o mínimo de profundidade de campo 02 borradas / 02 com o tema congelado 3) Distancia focal (aberrações): Grande angular Normal Teleobjetiva Macro
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