Clipping de notícias. Recife, 31 de maio de 2016.

Transcrição

1 Clipping de notícias Recife, 31 de maio de 2016.

2 Folha de Pernambuco, 30/05/2016 Plantio de algodão será retomado que o Estado vai retomar o processo. Desde o ano passado assinamos umconvênio com a Empraba Algodão. A instituição está realizando uma pesquisa na tentativa de identificar o tipo de algodão resistente à praga do bicudo e à estiagem, afirmou. A doença é um dos entraves para a produção da cultura no Estado. O alastramento da praga do bicudo em estados nordestinos, como Paraíba e Ceará, inviabilizam o processo, reforçou o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), João Carlos Jacobsen. É por isso que, revelou NiltonMota, a Embrapa e o Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), mais especificamente as estações de Serra Talhada e Caruaru, estudam um tipo de semente mais resistente à nossa região e que seja possível ser cultivo na agricultura de sequeiro, comuma média pluviométrica de 300 mililitros de água, ou seja, abaixo da quantidade de chuvas das regiões potenciais, como Agreste e Sertão. A ideia é de que a pesquisa encerre ainda neste semestre para que a tendência seja incorporada aos programas do Estado ainda no segundo semestre. A retomada do plantio do algodão deverá beneficiar 275mil estabelecimentos rurais, descentralizando assim as plantações das culturas de milho e feijão. Cinquenta anos depois de ter sidoomaior produtor de algodão do Nordeste, Pernambuco pode entrar na rota da cultura novamente. A alta do dólar é vista pelo presidente do Sindicato da Indústria de Fiação e Tecelagem em Geral e de Malharia do Estado (Sinditextil), Oscar Rache, como uma oportunidade para o setor voltar com tudo.

3 A atividade produtiva anda adormecida emfunção da falta de extensão de terras mecanizáveis e, consequentemente, do elevado custo de produção, que, pelo fato de os terrenos daqui não serem planos, é manual e encarece o processo produtivo. Entretanto, Rache chama atenção para a seguinte questão. O algodão é uma commodity internacional, sendo o Brasil umgrande produtor. Como o preço dele é regulado pelomercado internacional, o custo-benefício está cada vezmais viável, explicou. Questionado se, por isso, o setor ficaria refém da oscilação cambial, o presidente foi taxativo. Nas condições atuais, não, principalmente pelo fato de ser uma tendência que amoeda se eleve cada vezmais, justificou. Ele frisou ainda que a produção é possível para a agricultura familiar desde que o preço compense. Considerando o valor do dólar a R$ 2,50, o libra/peso do algodão chegaria a custar R$ 1,50, enquanto que, a R$ 3,50, sairia por R$ 2,50. Devese considerar o peso/libra a 0,60 centavos de dólares. Pensando nesse quadro, o secretário de Agricultura do Estado, NiltonMota, explicou Alta do dólar está deixando os produtores pernambucanos bem animados A atividade produtiva anda adormecida em função da falta de extensão de terras mecanizáveis. Mas devido à alta do dólar, o plantio da commodity voltou a ser discutida entre as entidades de agricultura estaduais e nacionais. Para isso, basta enfrentar outro entrave: a praga do bicudo.

4 Blog do Finfa, 27/05/2016 AGRICULTORES DE PANELAS APRENDEM SOBRE AQUICULTURA Por Junior Finfa em 27 de maio de 2016 O Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), órgão vinculado à Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária (SARA), promoveu uma capacitação de formação inicial em Aquicultura para 32 agricultores familiares do município de Panelas, no período de 23 a 24 de maio de A ação é resultado de uma parceria entre o IPA, o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Panelas (STTR) e a Prefeitura Municipal de Panelas, que se iniciou em fevereiro de 2016 e tem como objetivo realizar um diagnóstico da aquicultura no município, planejar a apoiar ações que visem o desenvolvimento sustentável da aquicultura de base familiar em Panelas. O objetivo da capacitação, portanto foi de qualificar os produtores já existentes, e os interessados em iniciar na atividade, para a produção sustentável de peixes e camarões de água doce no município de Panelas, visando à inserção de mercado e a segurança alimentar e nutricional da população local. A ação contou com o apoio das Gerencias Regionais do IPA de Lajedo e de Palmares, e a participação dos Engenheiros de Pesca: Pedro Rocha e João Paulo de Lima, que atuaram como facilitadores no processo de aprendizagem, abordando temas como: Panorama da aquicultura no Brasil e no mundo; Identificação de áreas propícias para aquicultura; Análise/pesquisa de mercado e Regularização dos empreendimentos; Elaboração dos projetos; Construção de infraestrutura hídrica, logística e Manejo de cultivo.

5 A capacitação foi realizada em duas etapas. Na segunda-feira (dia 23/05) foi trabalhada a parte teórica, abordando conceitos e os princípios de planejamento, estruturação, manejo e boas práticas na aquicultura. Nessa etapa se adotou a metodologia de exposição dialogada, estimulando a troca de conhecimentos entre agricultores e técnicos, com a utilização de slides, vídeos e a realização de exercícios de planejamento de unidades produtivas. Na terça-feira (dia 24/05), foi realizada uma excursão para conhecer uma unidade produtiva de tilápía e camarão de água doce que esta sendo implantada com a orientação técnica do IPA em Sertãozinho, distrito do município de Maraial. Nessa visita os agricultores puderam ver e discutir na prática todos os conhecimentos que foram discutidos no dia anterior, e com isso puderam também trocar experiência com o produtor no local, e fazer uma reflexão sobre a sua prática e suas perspectivas na produção de peixes em suas propriedades. A partir dessa ação, o grupo capacitado terá um acompanhamento técnico regular do IPA, que dará a assistência técnica necessária para o desenvolvimento das unidades produtivas com o apoio da prefeitura municipal de Panelas.