Urgência e Emergência
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- Elias Lacerda Rijo
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1 Urgência e Emergência CHOQUE Choque Um estado de extrema gravidade que coloca em risco a vida do paciente. Dica: Em TODOS os tipos de choques ocorre a queda da pressão arterial e, consequentemente, um distúrbio na circulação de sangue, afetando os órgãos e tecidos do corpo. Os outros sinais e sintomas podem ser diferentes a depender da causa. 1
2 As principais causas do Choque dependem do mau funcionamento de uma das bases do tripé hemodinâmico: 1. Diminuição dos fluídos do corpo; 2. Falha no bombeamento do coração; ou 3. Problemas nos vasos sanguíneos. Uma das funções do sistema circulatório é distribuir sangue com oxigênio e nutrientes. Quando isso, por qualquer motivo, deixa de acontecer e essa condição não é revertida, ocorre o que denominamos estado de choque. O choque é a intensa redução da perfusão com isquemia tecidual sistêmica, causando um desequilíbrio entre a oferta e a demanda de oxigênio, causando hipóxia (falta de oxigênio). Se não revertido leva a insuficiência circulatória generalizada. 2
3 (VUNESP/HCFMUSP/2015) O choque circulatório é definido como: a) situação de oferta de sangue inadequada para o suprimento das necessidades de repouso do músculo cardíaco. b) situação de diminuição abrupta do fluxo de sangue para todo o corpo, sem prejuízo imediato da função circulatória, mas sim a longo prazo. c) inadequação do fluxo sanguíneo para os órgãos e sistemas, provocando lesões nos tecidos devido a diminuição da oferta de oxigênio. d) diminuição do fluxo de sangue para o coração com congestão pulmonar e renal. e) inadequação do fluxo sanguíneo no músculo cardíaco que pode culminar com lesões no cérebro. (VUNESP/HCFMUSP/2015) O choque circulatório é definido como: a) situação de oferta de sangue inadequada para o suprimento das necessidades de repouso do músculo cardíaco. b) situação de diminuição abrupta do fluxo de sangue para todo o corpo, sem prejuízo imediato da função circulatória, mas sim a longo prazo. c) inadequação do fluxo sanguíneo para os órgãos e sistemas, provocando lesões nos tecidos devido a diminuição da oferta de oxigênio. d) diminuição do fluxo de sangue para o coração com congestão pulmonar e renal. e) inadequação do fluxo sanguíneo no músculo cardíaco que pode culminar com lesões no cérebro. 3
4 7 Tipos de Choque Hipovolêmico Obstrutivo Tipos de Choque Cardiogênico Anafilático Séptico Neurogênico Distributivo 8 4
5 (CESPE/ 2011/CBMDF) Conforme a sua fisiopatologia, o choque é classificado em hipovolêmico, cardiogênico, obstrutivo ou distributivo. O choque distributivo designa os casos de choque séptico, anafilático, neurogênico e de choque por insuficiência suprarrenal. Certo Errado (CESPE/ 2011/CBMDF) Conforme a sua fisiopatologia, o choque é classificado em hipovolêmico, cardiogênico, obstrutivo ou distributivo. O choque distributivo designa os casos de choque séptico, anafilático, neurogênico e de choque por insuficiência suprarrenal. Certo Errado 5
6 Choque Hipovolêmico É provocado pela perda de grandes volumes de líquidos do corpo. Exemplos: hemorragias, desidratação por diarreia, vômitos intensos ou calor excessivo, perda de plasma causada por queimaduras. Nesta situação, há uma queda importante da pressão arterial causando uma falha no sistema circulatório incapaz de manter a pessoa viva. 11 No choque hipovolêmico encontramos: PAS < 90 mmhg (Redução grave da pressão arterial) PVCe PCP baixa (pressão venosa central, verificada na veia cava, próxima ao átrio D estará reduzida, pois o volume sanguíneo está baixo, assim como há redução da pressão de oclusão da artéria pulmonar) RVP elevada (A resistência vascular periférica representa os vasos sanguíneos, se a está elevado quer dizer que está ocorrendo vasoconstricção nos vasos sanguíneos periféricos, tentando redistribuir o fluxo sanguíneo para coração e cérebro) Índice cardíaco baixo (Esse indicador é resultado do débito cardíaco pelo peso do paciente e estará baixo pois o DC também está baixo) 12 6
7 RESUMINDO!! Choque hipovolêmico: é causado pela redução acentuada do volume circulante no organismo, devido à perda de sangue (também chamado de choque hemorrágico), plasma (queimaduras, contusões e lesões traumáticas) ou líquido (desidratação provocada por vômito ou diarreia). 13 (IDECAN 2014) O choque é definido como uma anormalidade circulatória, cuja perfusão orgânica e oxigenação tecidual estão inadequadas. Deve-se reconhecer precocemente sua presença e identificar sua provável causa. São causas que podem levar ao choque hipovolêmico, EXCETO: a) Sangramentos volumosos (exteriorizados ou não). b) Perda de líquido excessiva (diarreia, vômito, poliúria e febre). c) Sequestro líquido tecidos inflamados (peritonite, colite e pleuris). d) Drenagem de grandes volumes de transudato (ascite e hidrotórax). e) Tamponamento cardíaco relacionado ao ferimento penetrante no tórax. 14 7
8 Gabarito: E Em um tamponamento cardíaco há acúmulo de líquido no pericárdio (o saco no qual o coração está envolvido). O sangue aumenta significativamente a pressão no coração e impede que os ventrículos do coração se encham adequadamente e isto resulta num bombeamento ineficiente - choque. Porém, nesse caso o problema está com a obstrução ao fluxo sanguíneo, então é classificado como: Choque Obstrutivo. Algumas literaturas consideram o tamponamento como choque cardiogênico, mas a maioria como obstrutivo, pois o problema não ocorre com o músculo cardíaco em si, mas com uma obstrução. Outro exemplo de choque obstrutivo é no tromboembolismo pulmonar. Os demais itens mostram perdas de volume que podem em grande quantidade ocasionar o choque hipovolêmico. 15 Esse tipo de choque é provocado pela perda de grandes volumes de líquidos do corpo. Exemplos: hemorragias, desidratação por diarreia, vômitos intensos ou calor excessivo, perda de plasma causada por queimaduras. Nesta situação, há uma queda importante da pressão arterial causando uma falha no sistema circulatório incapaz de manter a pessoa viva. 16 8
9 (Pref. RJ 2016) O choque é uma condição em que a pressão arterial sistêmica é inadequada para fornecer oxigênio e nutrientes para sustentar os órgãos vitais e a função celular. O estado de choque que resulta do volume intravascular diminuído, decorrente da perda de líquidos, é denominado: a) circulatório b) cardiogênico c) séptico d) hipovolêmico 17 Letra D, observe a palavra chave diminuição de volume que remete a choque hipovolêmico. Todos os tipos de choque são chamados de choque circulatório, o cardiogênico tem como base alterações cardíacas e o séptico a contaminação por toxinas ou microrganismos, mais comumente as bactérias. 18 9
10 Choque Cardiogênico Ocorre uma redução do débito cardíaco (volume de sangue ejetado por minuto) por falha do coração. Situações que podem causar o choque cardiogênico: Infarto agudo do miocárdio, arritmias cardíacas e choques elétricos. 19 Dados hemodinâmicos no choque cardiogênico PAS < 90 mmhg PCP > 18 mmhg Índice cardíaco baixo RVP elevada Acentuada redução da fração de ejeção do VE 20 10
11 Sinais e Sintomas Hipotensão; Taquicardia; Palidez cutânea, enchimento capilar lento e pulsos finos; Sudorese fria; Taquipneia e insuficiência respiratória; Sinais de Congestão Pulmonar estertores pulmonares; Turgência jugular; Alterações do estado de consciência agitação, confusão, sonolência ou coma. 21 Resumindo Choque cardiogênico: é causado pela falha do coração no bombeamento sanguíneo. A inadequada função cardíaca pode ser causada pelo enfraquecimento do músculo cardíaco, das válvulas e do sistema de condução elétrica
12 (AOCP 2015 EBSERH) Os sinais clássicos do Choque Cardiogênico são: a) hipertensão arterial, sonolência, aumento do débito urinário, hipoxia cerebral. b) hipotensão arterial, pulso rápido, pele quente, agitação, confusão mental. c) pulso rápido e fraco, diminuição do débito urinário, hipertensão arterial, pele quente. d) arritmias cardíacas, trombose, hipotensão arterial, pulso forte, obstrução de vasos sanguíneos. e) hipotensão arterial, pulso rápido e fraco, hipóxia cerebral evidenciada por confusão e agitação, diminuição do débito urinário, pele fria e úmida. 23 Gabarito: E Hipotensão; Taquicardia; Palidez cutânea, enchimento capilar lento e pulsos finos; Sudorese fria; Taquipneia e insuficiência respiratória; Sinais de Congestão Pulmonar estertores pulmonares; Turgência jugular; Alterações do estado de consciência agitação, confusão, sonolência ou coma
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