INTRODUÇÃO EGITO E CANAÃ NA ÉPOCA DO ÊXODO

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1 INTRODUÇÃO EGITO E CANAÃ NA ÉPOCA DO ÊXODO O livro do Êxodo supõe um mínimo de informações sobre o império egípcio durante o séc. XIII a.c. Nesse tempo, dominam os faraós do Novo Império ( a.c.). Trata-se de um período de grandes conquistas que chegaram até o rio Eufrates, sendo que Canaã (= Palestina) ficou sob o controle do Egito por mais de quatro séculos. Entre a.c. reina a 19 a dinastia de faraós, entre os quais temos Seti I, Ramsés II e Merneptá. Estamos assim no período onde se situa o fundo histórico das narrativas que encontramos no livro do Êxodo. O sistema tributário No Egito dessa época, não encontramos um sistema escravagista, no qual a economia se sustentasse pelo trabalho 5 escravo. O termo escravidão, portanto, é aplicado em sentido amplo, para descrever a situação difícil dentro do sistema tributário. Como funciona o sistema tributário? Basicamente se fundamenta num contrato bilateral, que podia ser explícito ou não, entre os grupos produtores e o Estado, Os grupos produtores se comprometiam a fornecer parte da produção agrícola ou pastoril (tributo);o Estado se comprometia a realizar determinados benefícios e serviços (canais de irrigação, exército para defesa, grandes construções, agilização do comércio, organização da cultura e da religião etc.). Tal sistema não é necessariamente injusto, desde que o contrato funcione e a troca entre as partes seja proporcional e compensadora para o povo: tal tributo em troca de tal benefício. O sistema egípcio, porém, apresenta um pormenor: era controlado em última instância pelo rei (faraó). Toda a política do rei se baseava num precedente religioso: o faraó era considerado filho da divindade e, portanto, herdeiro de todo o país e outras regiões dominadas. Isso lhe garantia, por direito divino, uma supremacia total em termos políticos e econômicos. Dessa forma, o faraó podia dispor a seu bel-prazer tanto da terra como do povo, incluindo a força de trabalho e a produção. Com isso, o sistema tributário tornava-se arbitrário, abrindo as portas para o povo ser dominado e explorado. Com esse precedente político-religioso tal sistema possibilita ao Estado (o rei e a máquina político-administrativa) apropriar-se desmedidamente da produção, tornando os grupos produtores cada vez mais empobrecidos. Além da exploração econômica da produção, o povo era também explorado na sua 54 força de trabalho. Durante o período das cheias do Nilo, quando a agricultura ficava impraticável, a mão de obra disponível era requisitada pelo Estado para grandes construções ou serviços públicos. Com o tempo, porém, essa requisição era feita não só no período das cheias, mas também na época de plantio e colheita, obrigando o povo a várias jornadas de trabalho. Com a aceleração das desigualdades e a piora da situação econômica, multiplica-se também o descontentamento popular e a possibilidade de revoltas. Em vista disso, o Estado acelera a produção de uma ideologia que justifica a aberração do sistema e

2 mascara a exploração e opressão do povo. Sem dúvida, um dos principais veículos da ideologia é a religião que deixa de ser expressão do povo, para se tornar veladamente o instrumento dos interesses da classe que domina a política e a economia. Situação em Canaã Por esse tempo, Canaã fazia parte do império egípcio. O Egito se contentava em receber os tributos pagos pelos reis das cidades-estado (= pequenos reinados), espalhadas por todo o território e que viviam em contínuas lutas para assegurar sua própria cidade e para conquistar outras. Essas lutas favoreceram a atividade de grupos insatisfeitos com o sistema (os apiru) que, guerreando ora a favor de um rei, ora a favor de outro, procuravam desestabilizar não só o sistema cananeu, mas também o Egito. Tais grupos eram considerados desordeiros e subversivos. Costuma-se identificar o termo apiru com o termo hebreu, de modo que os hebreus seriam parte de grupos insatisfeitos com o sistema cananeu e egípcio. As cidades-estado cananeias dependiam de uma economia eminentemente agrícola, onde os camponeses eram explorados pela cidade-estado à qual pertencia aquele território. Procurando escapar da exploração, muitos deles se refugiavam nas regiões montanhosas, onde praticavam uma agricultura de subsistência e se dedicavam ao pastoreio, dirigindo-se muitas vezes para regiões mais longínquas. Tal descontentamento favorecia o conflito cidade-campo. Com o afastamento dos camponeses, o centro político urbano ficava diminuído nos tributos que enriqueciam a elite, enquanto os camponeses se sentiam mais livres. Para manter os camponeses, a cidade procurava compensar os tributos com tropas de proteção contra invasores, ou se unia em aliança com outra cidade para manter o controle de um território mais extenso. Por outro lado, a exploração da cidade favorecia a diminuição da tensão entre pastores e agricultores, levando-os a lutar contra o inimigo comum. Entre os cananeus, o Deus supremo era El, divindade que não exercia nenhuma ação direta sobre o mundo. As divindades ativas eram Baal (masculino) e Anat (feminina), ligadas ao culto da fertilidade da terra. Sua ação mítica era representada cultualmente com o rito da prostituição sagrada. Embora fosse divindade predominantemente agrícola, Baal era também o protetor da cidade, e aí ficava o seu templo. Essa ambiguidade criava o seguinte panorama religioso: obedecer a Baal significava não só realizar os rituais previstos no culto da fertilidade, mas também ser fiel à cidade, da qual ele era o protetor. Assim, para que o ciclo da natureza se realizasse favoravelmente, era necessário sustentar a cidade, onde morava o rei que, por sua vez, era o guardião do santuário. Também era o rei quem presidia ao ritual da primavera, responsável pela ressurreição da natureza após o inverno. Isso lhe assegurava o direito ao produto do campo. As migrações dentro do império Vários fenômenos deram origem a correntes migratórias que se dirigiam para o Egito. Em primeiro lugar, as grandes secas ou perdas de plantações, devidas a fenômenos naturais ou ataques de nômades que se apossavam do produto do campo. Além disso, boa parte dos cereais era carreada para o Egito como pagamento de tributo, 5 5

3 onde era estocado, e muitas vezes servia para atender à população em situações críticas. Em meio à necessidade, muitos grupos de camponeses e pastores tinham que se locomover para buscar a própria sobrevivência. O Egito, graças à fertilidade nas margens do Nilo, era o principal alvo das migrações. Para aí se dirigiam camponeses em busca de terra fértil e pastores à cata de pastagens. Havia ainda os mercenários que se alistavam nas campanhas militares do faraó, ou se arrolavam nas grandes construções por ele promovidas. Muitos desses migrantes encontravam uma situação melhor e acabavam se instalando no país. O que o livro do Êxodo chama de hebreus são essas levas de migrantes que se estabeleceram principalmente na terra de Gessen (Goshen), no leste do delta do Nilo. A história de José (Gn 37-50) é boa ilustração desse fenômeno migratório. SEM LIBERDADE NÃO HÁ POVO O povo de Deus não faz distinção entre a fé e a vida. As duas se interpenetram, a ponto do mesmo acontecimento ser o fundamento tanto de sua religião como de sua existência enquanto povo: "Nós éramos escravos do faraó no Egito, mas Javé nos tirou do Egito com mão forte" (Dt,21). Vemos, portanto, que o ato fundante de Israel como povo é o ato da libertação. Daí a importância do livro do Êxodo em toda a Bíblia. Por que a liberdade é fundamental para um grupo humano realmente se tornar povo? Povo é um conjunto de pessoas capaz de autodeterminar seu comportamento político, econômico e cultural. Sem liberdade, um grupo humano não é capaz de organizar suas relações econômicas para a distribuição dos bens; nem de criar suas próprias formas de relacionamento político para organizar a participação livre no arranjo social e nas decisões que implicam o futuro do grupo; nem de expressar os seus valores, formando a sua cultura e costumes próprios; nem de formar a sua cosmovisão, expressando seja a sua interioridade, seja a sua visão do mundo. O livro do Êxodo, portanto, não é apenas o relato de um fato passado. Nele encontramos o modelo inspirador de como um grupo humano lutou para encontrar seu espaço e se tornar povo. Ele continua aberto para todos os tempos e lugares onde outros grupos sintam o mesmo anseio. Por outro lado, o ato da libertação não só funda um povo, mas também uma fé no Deus que liberta o oprimido, dando-lhe a chance de abrir caminhos novos dentro da história. E um precedente sem igual em toda a história das religiões. A fé de Israel, que mais tarde se tornará a fé cristã, é eminentemente uma religião do povo oprimido que busca a sua libertação. Muitas vezes e de muitos modos na história se tentou domar essa fé e esse Deus, fazendo calar as aspirações mais profundas do pobre e do oprimido. Era claramente um serviço ao grupo dominante, que só conseguia manter seu poder graças ao desligamento entre a fé em Deus e o acontecimento histórico da libertação, provocado por essa fé. Dessa forma, o acontecimento da libertação ficava restrito ao âmbito interior e intimista, incapaz de gerar novos acontecimentos libertadores dentro da história. Isso, sem dúvida, respondia às aspirações da classe dominante que, além de dominar, ainda buscava exorcizar a sua culpa interior. Para o povo, porém, restava apenas a lembrança de um fato passado, continuamente relembrado no culto como algo irrepetível. Ora, hoje redescobrimos cada vez mais que o relato de um fato passado é gerador de novos fatos. Esses não caem como milagre na vida do povo, mas exigem que o povo seja consciente para que 5

4 o fato da libertação se torne realmente um acontecimento histórico. Hoje não se trata mais de um acontecimento de dimensões geográficas sair de um lugar para ir para outro, mas de conquistar o próprio espaço para, na liberdade, construir uma sociedade nova e sempre aberta à criação de espaços cada vez mais significativos para o povo expandir a sua experiência de vida. Não há limites para o crescimento da vida humana. O único limite é o horizonte sempre longínquo da "terra onde corre leite e mel", isto é, o sonho já entrevisto na fé de que um dia o mundo será realmente o espaço onde todo? poderão participar da liberdade para repartir a vida. Não basta sonhar, porém. É preciso acordar e concretizar o sonho. Reler o livro do Êxodo hoje é redescobrir o berço de nossa fé. Esta nasceu de um acontecimento histórico, onde Deus e o povo se uniram para a conquista da liberdade. Ela é, portanto, o fermento da libertação em todos os sentidos. Quando falamos que Deus nos liberta do pecado, precisamos entender esse pecado de forma histórica e social: tudo aquilo que diminui a vida e tira a possibilidade do povo participar da construção do seu próprio caminho. Vista dessa forma, a fé no Deus que liberta se torna julgamento de toda e qualquer forma ou estrutura religiosa que se pretende divina, mas que de fato só provoca a opressão do povo. Crer não é admitir verdades abstratas, mas experimentar o Deus vivo que atende o clamor do povo por liberdade e vida. OPRIMIDO VERSUS OPRESSOR O livro do Êxodo exige do leitor uma tomada de posição. Isso se deve ao fato de ele tratar de um conflito de interesses: um grupo humano quer sua liberdade (hebreus), mas a estrutura social em que vive (Egito) não lhe permite uma alternativa de vida. Essa alternativa não é possível porque tal estrutura é criada e mantida por outro grupo (Faraó), que detém o controle econômico, político e ideológico do país, assegurando seus privilégios às custas da exploração e opressão. O conflito social Uma visão ingênua da sociedade leva a crer que todos são iguais e têm os mesmos direitos. As diferenças se deveriam à questão de capacidade, destino, natureza, vontade de Deus etc. Essa visão superficial deve-se, na verdade, ao mascaramento ideológico que impede de ver realmente como as coisas são. De fato, se todos tivessem as mesmas oportunidades de participação nos bens da vida, nas decisões políticas, no acesso à cultura, a realidade seria bem diferente. A visão crítica da sociedade começa com a suspeita de que a realidade social envolve muitos conflitos que a ideologia dos que dominam procura mascarar, a fim de conservar a ordem existente e torná-la aceitável a todos. A continuidade da suspeita vai, pouco a pouco, fazendo descobrir a verdadeira face das coisas e as contradições que existem entre o que é considerado inevitável e a realidade. Nessa contracorrente de consciência percebe-se então que o todo social está construído para satisfazer os interesses de um grupo dominador, que tenta a todo custo deixar o povo inconsciente e passivo. E nesse momento que surge a possibilidade de mudanças radicais, benéficas para o oprimido, mas extremamente ameaçadoras para o opressor. O conflito, então, deixa de ser latente e se torna explícito. 5 7

5 A partir do momento em que se percebe que o conflito opressor x oprimido penetra toda a vida social, todas as coisas passam a ser vistas numa ótica conflitiva. Por exemplo: "Isso é bom" = Bom para quem? "Precisamos viver em paz" = Fiquem quietos e não reclamem. Em outras palavras, todos os valores começam a ser vistos na sua real destinação: A quem isso beneficia? Nasce assim uma opção que deve continuamente ser feita diante de tudo. Daí por diante, ficamos sempre na escolha do lado ao qual pertencemos ou com o qual nos queremos solidarizar. Ou se fica do lado do opressor ou do lado do oprimido. As raízes da opressão De onde nasce a opressão? Da defesa de interesses em acumular riquezas e poder, que é uma forma de diminuir e tirar a vida e a liberdade de outros. No fundo dos mecanismos de opressão e exploração estão, portanto, a ganância e a ambição. Para alimentar continuamente essa ambição e ganância o opressor lança mão de todos os meios para manter o povo submisso: "Subiu ao trono do Egito um novo rei que não tinha conhecido José. Ele disse ao povo: 'Vejam! O povo dos filhos de Israel está se tornando mais numeroso e poderoso do que nós. Vamos vencê-los com astúcia, para impedir que eles se multipliquem; do contrário, em caso de guerra, eles se aliarão com o inimigo, nos atacarão e depois sairão do país'. Então impuseram sobre Israel capatazes, que os exploravam em trabalhos forçados. E assim construíram para o Faraó as cidades- armazéns de Pitom e Ramsés. Contudo, quanto mais oprimiam o povo, mais ele crescia e se multiplicava. Os filhos de Israel começaram a se tornar um pesadelo para os egípcios. Por isso, os egípcios impuseram sobre eles trabalhos duros, e lhes amargaram a vida com dura escravidão: preparação de argila, fabricação de tijolos, vários trabalhos nos campos; enfim, com dureza os obrigaram a todos esses trabalhos" (1,8-14). De acordo com o texto, o povo é uma ameaça latente e constante para o poder dos privilegiados. Antes que o povo reaja, os poderosos usam a astúcia para abafar possíveis revoltas. O recurso usado é sobre ocupar o povo, a fim de que este não tenha possibilidade de chegar à consciência de sua situação e organizar-se para articular suas reivindicações. Desse modo, percebe-se que os poderosos têm consciência do que estão fazendo e do que pretendem. E o povo que fica impossibilitado de reagir. Outra forma é o controle que o opressor procura exercer sobre a própria vida, impedindo que o povo se multiplique, pois isso ameaçaria o sistema pela base: "O rei do Egito ordenou às parteiras dos hebreus, que se chamavam Sefra e Fua: 'Quando vocês ajudarem as hebreias a darem à luz, observem se é menino ou menina: se for menino, matem; se for menina, deixem viver'... Então o Faraó ordenou a todo o seu povo: 'Joguem no rio Nilo todo menino que nascer; e se for menina, deixem viver'" (1, ). Esse controle demográfico é muito a gosto do Estado e das classes abastadas, que não querem nem a partilha dos bens, nem ameaças aos seus poderes e privilégios. 5 8

6 Tal atitude evidencia que o opressor tem um projeto de morte e não de vida, e isso porque o seu objetivo é acumular e não repartir. A escalada da opressão A ganância e a ambição, porém, não se restringem ao conflito dentro de um país ou nação. O que se verifica progressivamente na história é a escalada da exploração e opressão em níveis muito maiores, incluindo poderosos grupos internacionais, que exploram e conduzem a política dos assim chamados povos subdesenvolvidos. Isso exigiria que lêssemos o livro do Êxodo também nessas proporções, pois os conflitos internacionais podem ser determinantes para a liberdade e a vida de um povo. O Faraó dos dias de hoje são as nações desenvolvidas que, para sustentar seu nível de vida, exploram e oprimem outras, reduzindo-as a condições de subdesenvolvimento. O conformismo do oprimido Diante da opressão, muitos, por comodismo ou impossibilidade de reagir, se entregam ao conformismo ou, pior ainda, à adesão ao opressor: "Moisés saiu e encontrou dois hebreus brigando. E disse para o agressor: 'Por que você está ferindo o seu próximo?' Ele respondeu: 'E quem foi que nomeou você para ser chefe e juiz sobre nós? Está querendo me matar como matou o egípcio ontem?' Moisés sentiu medo e pensou: 'Certamente a coisa já é conhecida'. O Faraó ouviu falar do fato e procurou matar Moisés" (2,13-15). Esse texto mostra que até mesmo os oprimidos estão divididos e brigam entre si, e que não estão sequer preparados para reagir. Outro caso é o dos capatazes hebreus (veja Ex 5,- 21): ficar quieto e não causar "problemas", para não perder o pouco que se tem e evitar que o opressor parta para represálias. O conformismo dificulta o processo de libertação, porque retarda a organização do povo para articular as suas reivindicações. Oprimido x opressor Em meio ao conformismo, porém, surgem os sinais de reação, mostrando que o oprimido, pouco a pouco, vai tomando consciência de sua situação e começa a tomar novas posições. Assim, as parteiras recusam- se a obedecer à ordem do Faraó (veja Ex 1,15-22). Por quê? O motivo é o temor de Deus (1,17), que as leva a perceber que o Deus da vida é mais importante do que o Faraó que ordenara a morte. A desobediência delas é uma crítica velada à onipotência que o Faraó atribui a si próprio. Passo importante é a visão que leva à solidariedade com o irmão oprimido e, ao mesmo tempo, à oposição ao opressor. E o caso de Moisés: "Moisés cresceu e saiu para ver seus irmãos. E notou que eram submetidos a trabalhos forçados. Viu também que um dos seus irmãos hebreus estava sendo maltratado por um egípcio. Olhou para um lado e para outro, e vendo que não havia ninguém, matou o egípcio e o enterrou na areia" (2,11-12). 5 9

7 Embora a atitude de Moisés em si não resolva a situação estrutural, ela denota que a consciência do oprimido vai chegando a níveis capazes de reações drásticas, além de uma tomada de posição solidária, importante para organizar e articular uma reação maior. E a partir disso que Moisés começa a se tornar o futuro líder de um movimento popular de libertação. Ponto decisivo é o próprio povo aspirar por uma realidade diferente: "Muito tempo depois, o rei do Egito morreu. Os filhos de Israel gemiam sob o peso da escravidão, e clamaram; e do fundo da escravidão, o seu clamor chegou até Deus. Deus ouviu as queixas deles e lembrou-se da aliança que fizera com Abraão, Isaac e Jacó. Deus viu a condição dos filhos de Israel e a levou em consideração" (2,23-25). O texto deixa entender que o oprimido começa a tomar consciência da condição que o oprime e lança o seu clamor. Não se trata certamente de uma oração comportada ou reclamação articulada. Trata-se da dor que o oprimido sente e expressa das mais diversas formas (reclamação, xingamento, choro), mas que não encontra eco e, portanto, não provoca mudança social nenhuma. Socialmente, é um grito silencioso. Todavia, o texto salienta bem que Deus ouve o clamor e vê a situação e, a partir disso, alguma coisa nova irá acontecer. A divisão da sociedade em opressor e oprimido é uma realidade não só do passado, mas também do presente. A opressão existe, embora muitas vezes mascarada por mecanismos que mantêm o povo inconsciente ou conformado. Contudo, é impossível abafar completamente a aspiração por liberdade e vida. Cá e lá, vão despontando pequenos gestos e iniciativas que desafiam o sistema e vão fazendo crer em novas possibilidades. Uma pequena vitória faz crer em outras vitórias por vezes muito importantes. O gesto das parteiras, por exemplo, possibilitou o nascimento daquele que será mais tarde o líder da libertação. DEUS TOMA PARTIDO Quando o povo já é capaz de iniciativas (parteiras), quando o líder em potencial já está presente (Moisés) e o povo está tomando consciência da sua situação difícil (clamor), as condições estão todas preparadas para o surgimento de uma nova realidade. Em Ex 1-2 já havia uma personagem misteriosa escondida por trás de toda a situação (1,17.21; 2,23-25). Deus responde ao clamor do povo Moisés já tomara consciência da situação dos seus irmãos e inclusive se solidarizara na prática. Como resultado, teve que fugir, e é longe dos irmãos que ele vai ter a experiência que o levará à liderança do movimento de libertação. Provavelmente o grupo de Jetro, junto ao qual Moisés se refugiou (2,15-22), era formado por pessoas que viviam fora do sistema opressor e talvez já tivesse encontrado uma forma social de convivência mais fraterna e participativa (confira Ex 18,1-27). Também é provável que esse grupo cultuasse Javé, uma divindade que se manifestava na montanha. É na montanha que Moisés tem a experiência desse Deus, que já estava misteriosamente presente na vida dos seus irmãos oprimidos. Moisés não vê Deus, e 0

8 sim um fenômeno misterioso e paradoxal: fogo que não queima. E isso o leva à experiência do Deus misterioso que ele ouve. Esse Deus traz a grande revelação: "Eu vi muito bem a miséria do meu povo que está no Egito. Ouvi o seu clamor contra os seus opressores e conheço os seus sofrimentos. Por isso desci para libertá-lo do poder dos egípcios e para fazê-lo subir dessa terra para uma terra fértil e espaçosa" (3,7-8). Nesse texto podemos perceber a atenção e a resposta de Deus ao clamor do povo (2,23-25). Ele se revela como alguém presente na vida do povo e conhecendo bem a situação. A sua descida é para estar no meio do povo e, aliado com ele, construir uma nova história. A intenção específica desse Deus é tomar o partido do oprimido contra o opressor. Dessa forma, ficamos sabendo que o Deus Javé é partidário e se solidariza apenas com a causa daqueles que estão esmagados na história. Essa parcialidade de Deus mostra que os seus seguidores também devem ser parciais, isto é, solidários e comprometidos com a causa dos fracos e oprimidos. Moisés pôde experimentar esse Deus porque já havia se solidarizado com os seus irmãos escravizados. Quem é esse Deus? Deus se apresenta com sua identidade: "Eu sou o Deus de seus antepassados, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac, o Deus de Jacó" (3,). Essa primeira apresentação relembra as promessas que Deus fizera aos patriarcas, principalmente a Abraão: ser um grande povo e possuir uma terra (cf. Gn 12,1-4). Essa promessa fora impedida por um sistema opressor que espolia o povo. Agora chegou o momento de vencer os obstáculos e realizar o que fora prometido. Nesse momento, percebemos que o Deus da promessa, que dera uma aspiração para o povo, agora intervém na história para que essa promessa não seja esvaziada e a aspiração do povo não fique frustrada. O Deus que atuou nas raízes do povo (patriarcas) volta agora a agir porque o povo tem necessidade de ir de novo até o fundo de si mesmo e reencontrar-se com suas próprias raízes, a fim de realizar sua vocação primeira. Em outras palavras, o povo vai pouco a pouco descobrindo o Deus que o acompanha na história. Ele é o Deus que não fica restrito num santuário ou numa montanha, mas desce para ficar junto com o povo, solidarizando-se com ele na situação de opressão (Deus dos hebreus). O nome de Deus No momento em que se manifesta como aquele que quer libertar o oprimido, Deus revela o seu nome. Todavia, em nenhum lugar do texto esse nome aparece claramente. Em Ex 3,14 ele diz: "Eu sou aquele que sou". Logo depois, diz simplesmente: "Eu sou". Isso pode ser entendido de várias maneiras: Eu existo, Eu serei quem estou sendo, Eu sou aquele que faz ser, Eu estou presente etc. Mais do 1

9 que propriamente um nome, temos aqui a revelação de que o Deus verdadeiro é aquele que está ligado ao ato da libertação. Costuma-se identificar esse Deus com o nome Javé (cf. 3,15) e é com este nome que ele quer ser lembrado. Em outras palavras: Javé é o Deus que liberta. Esse mistério em torno do nome de Deus mostra de um lado que o homem é incapaz de penetrar o segredo do Deus dos oprimidos, e por outro, que ninguém consegue manipular esse Deus. O próprio oprimido o experimenta dentro de outro mistério: o desabrochar da sua própria liberdade, que lhe abre horizontes ilimitados de descoberta da própria vida. Todavia, o oprimido sabe também que, mesmo experimentando a Deus, ele não pode manipulá-lo ou domá-lo. Javé contra os deuses do opressor Por dentro da luta do oprimido contra o opressor desenrola-se uma luta muito maior: a batalha entre o Deus verdadeiro, que liberta, e os deuses do opressor, que mantêm o povo submisso e escravo: "Moisés e Aarão se apresentaram diante do Faraó e disseram: 'Deixe meu povo partir para que celebre uma festa para mim no deserto'. O Faraó respondeu: 'Quem é Javé, para que eu tenha de obedecer a ele e deixar Israel partir?' " (5,1-2). E claro que o opressor não conheça e nem queira reconhecer um Deus que liberta o povo que lhe está submisso. Seria ir contra si mesmo e seus "deuses", isto é, os ídolos que ele fabrica para justificar sua atitude opressora e exploradora. Assim, por trás da libertação, o que acontece é uma desmistificação dos poderosos que recorrem inclusive à religião para alienar o povo e manter seus próprios privilégios. Ora, a revelação do Deus do êxodo acaba de uma vez com qualquer uso da religião ou do nome de Deus para sustentar um sistema que é injusto pela base. Acaba de uma vez por todas a célebre desculpa de que a ordem injusta é desejada por Deus. A grande força que dá eficácia à luta dos oprimidos é o Deus Javé, que não só derrota os poderosos deste mundo, mas também os ídolos em que eles se apoiam. E uma luta já vitoriosa antes mesmo da batalha. Por mais que o inimigo resista, ele já se sabe derrotado. Costuma-se dizer: "Cada um por si e Deus por todos". Essa frase pode justificar qualquer estilo de vida sem mudar as situações injustas. De fato, Deus está aberto para todos. Todavia, ele não interfere nem na vida da pessoa nem na vida da sociedade, se não for chamado. E quem é que o chama? Somente aqueles que, insatisfeitos com o sistema que os prejudica, desejam justiça e liberdade. Deus responde ao seu clamor, alia-se a eles e os lidera na luta. Os antigos tinham deuses que justificavam o sistema e o faziam valer, mesmo que fosse injusto. Hoje em dia, caiu de moda apoiar-se em deuses. Todavia, existem os perfeitos equivalentes deles: princípios e ideias tidos como intocáveis e que geram sistemas políticos e econômicos que trazem em seu bojo a injustiça latente. Hoje a luta pela libertação não deve ficar ao nível de simples reforma no funcionamento do sistema. Ela deve ir até os princípios e ideias "intocáveis" para produzir mudanças 2

10 radicais. Caso contrário, forma-se um círculo vicioso em que o sistema injusto se fortalece cada vez mais. Quando dizemos que Deus toma o partido de uns contra outros não estamos querendo dizer que ele seja parcial. De fato, ele está imparcialmente ao lado da justiça. Nós é que podemos ser parciais à medida que a nossa busca não seja a da justiça, que implica vida e liberdade para todos. Somos nós mesmos que colocamos Deus a favor ou contra nós. O opressor não deixa de conhecer o Deus verdadeiro e sabe que ele é uma ameaça para a ordem estabelecida. E por isso que ele tenta de todos os modos cooptar esse Deus em interesses secundários, como a moral e os bons costumes, sem, contudo, atingir a raiz dos problemas. Desse modo, o povo fica confuso e já não se torna capaz de distinguir quem é quem, e pode até voltar-se contra si mesmo. LIBERTAÇÃO PARA FORMAR UMA NOVA SOCIEDADE Ninguém se liberta simplesmente por se libertar ou ter a liberdade em si mesma. A liberdade supõe libertação de alguma coisa para outra coisa. Libertação é um meio para se conseguir algo que é importante. Examinando o livro do Êxodo, essa finalidade aparece de forma bem clara. A terra onde corre leite e mel A experiência de Moisés no deserto deixa clara a finalidade do ato libertador: "Desci para libertá-lo do poder dos egípcios e para fazê-lo subir dessa terra para uma terra fértil e espaçosa, terra onde corre leite e mel, o território dos cananeus, heteus, amorreus, ferezeus, heveus e jebuseus" (3,8; cf. 3,17;,8). O objetivo, portanto, é sair da terra da opressão a fim de conquistar uma terra onde o povo possa viver a liberdade e encontrar a vida. A fertilidade, o espaço, o leite e o mel indicam uma realidade nova e cheia de vida. Essas expressões mostram que no espaço da liberdade o povo pode realmente criar abundância e usufruir dela graças à justiça na distribuição da terra e do seu produto. Todavia, a terra que Deus promete também faz parte do império egípcio; pior ainda, é explorada pelas cidades-estado que detinham o monopólio do produto das melhores terras cultivadas (cananeus, heteus...). Na verdade, a mesma luta que os hebreus desenvolviam no Egito existia também em Canaã: camponeses explorados procuravam fugir do controle das cidades-estado e se organizar nas regiões montanhosas. O grupo saído do Egito certamente se encontrou com esses outros grupos, reforçando uma luta comum. Vemos, portanto, que não basta libertar-se de uma opressão, mas dar continuidade à luta para exterminar todo e qualquer sistema opressor, a fim de construir uma nova realidade. Em todo caso, o objetivo da libertação, tanto no Egito como em Canaã, é algo muito concreto: uma terra. O objetivo ideal da "terra onde corre leite e mel" é o horizonte de possibilidades que o povo poderá produzir. E isso inclui também novas relações (um novo sistema político, econômico, social e religioso). 3

11 Servir a Deus na montanha A leitura de certos textos do Êxodo poderia dar a entender que todo o movimento de libertação teria uma finalidade religiosa e cultual: "Eu estou com você, e este é o sinal de que eu o envio: Quando você tirar o povo do Egito, vocês vão servir a Deus nesta montanha" (3,12). Isso é retomado em vários outros textos (3,18; 5,1-3; 8,21-24). Aparentemente, teríamos a ideia de que o povo sairia e voltaria. Ora, notemos bem que o texto acima fala de sinal e não de finalidade do movimento libertador. Com efeito, a montanha lembra imediatamente o Horeb-Sinai, que será sempre o ponto de referência para preservar a memória do Deus que liberta. Os textos que parecem sugerir uma finalidade cultual, na verdade podem ser entendidos como estratégia para conseguir a libertação frente ao sistema opressor. Isso não significa que Israel não tenha criado e conservado um culto a Javé, o que é atestado por todos os livros da Bíblia. Contudo, a finalidade do Êxodo (posse da terra para formar uma nova sociedade) será sempre o modelo inspirador do verdadeiro culto que Javé quer. Os profetas terão isso sempre presente ao criticar o culto justificador de um sistema social injusto. A finalidade da libertação poderia parecer à primeira vista estar no movimento geográfico (sair de e ir para), como se existisse um lugar que propiciasse por si mesmo a construção de uma nova sociedade. Ora, sabemos que Canaã também vivia sob um sistema opressor e era parte do império egípcio. Tanto ontem como hoje, portanto, o movimento de libertação não pode ser pensado como deslocamento geográfico. Trata-se muito mais de derrotar o sistema opressor e, ao mesmo tempo, construir uma sociedade justa dentro da própria terra em que se vive. A memória do Deus do Êxodo é o poderoso fermento para sustentar o oprimido em sua luta. O CONFRONTO COM O OPRESSOR Todo movimento de libertação começa com um projeto no qual se avaliam as possibilidades, se calculam as dificuldades e se estabelecem as estratégias. O projeto é tanto mais importante quanto mais difícil forem as situações que serão enfrentadas. Podemos encontrar o projeto em Ex 3,1-22: Primeiro passo: Organizar as lideranças "Vá, reúna os anciãos de Israel e diga a eles: 'Javé, o Deus dos antepassados de vocês, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac, o Deus de Jacó, ele me apareceu e disse: Eu vim ver vocês e como estão tratando vocês aqui no Egito. Então eu disse: Eu decidi tirar vocês da opressão egípcia e levá-los para a terra dos cananeus, heteus, amorreus, ferezeus, heveus e jebuseus, para uma terra onde corre leite e mel'. Os anciãos de Israel darão ouvidos a você" (3,1-18). O movimento de libertação não depende apenas de uma graça de Deus ou de um líder salvador da pátria. Quando se trata realmente da causa do povo é preciso que o povo esteja consciente, dê o seu apoio e participe ativamente. Os anciãos são os líderes de pequenos grupos que, na época, tinham uma estrutura familiar e eram formados por umas cinquenta pessoas. Se as lideranças não estiverem conscientes e 4

12 não participarem ativamente do projeto, dificilmente o povo se engajará numa luta, mesmo que esta seja do seu interesse. À primeira vista, o projeto da libertação parece vir de cima para baixo, isto é, de Javé para Moisés, de Moisés para os líderes e destes para o povo. Todavia, precisamos lembrar que o povo já havia clamado, embora não soubesse ou não tivesse possibilidades de articular claramente as suas reivindicações e anseios. O que Javé propõe, portanto, não só corresponde às aspirações do povo, mas tais aspirações já vêm articuladas através dos líderes. Segundo passo: O recurso à via legal "Então você irá com eles até o rei do Egito e lhe dirá: 'Javé, o Deus dos hebreus, veio ao nosso encontro. Por isso, deixe-nos agora fazer uma viagem de três dias no deserto, para oferecermos sacrifícios a Javé nosso Deus'. Entretanto, eu sei que o rei do Egito não os deixará ir se não for obrigado por mão forte" (3,18-19). Toda busca de transformação procura brechas dentro das próprias leis que regem o sistema vigente. É o primeiro caminho. O rei do Egito era a expressão máxima das leis do sistema, a ponto de se poder dizer que o seu sim e o seu não tinham valor absoluto. Moisés e os líderes do povo (anciãos) procuram o Faraó e lhe fazem um pedido. Note-se, porém, que o verdadeiro objetivo (libertação) não é colocado. Em vez disso, usa-se o artifício de pedir um descanso para cultuar a Deus no deserto. Ex 5 é a execução da via legal. Como já fora anunciado por Javé, essa via não só fracassa, mas acarreta um recrudescimento da opressão. O opressor não só não quer dar o descanso, mas também percebe que a partir disso o povo poderia articular reivindicações maiores, que acabariam por minar o sistema todo. A previsão de Javé é que o rei do Egito não atenderia ao pedido, isto é, que a via legal é um meio impossível para o oprimido conseguir algum benefício dentro do sistema. Então, por que tentar a via legal? E recorrendo a ela que o oprimido desmistifica a legalidade do sistema ou, em outras palavras, descobre que as leis foram feitas pelo opressor e só beneficiam aqueles que controlam o sistema. O recurso à via legal tem outras consequências. Em primeiro lugar, para que o povo não pense, aumenta-se o volume de trabalho (5,-14). Em segundo lugar, o povo é espalhado, para evitar a sua organização (5,12). A terceira consequência é a mais grave: o próprio povo, pressionado pela situação, se volta contra seus líderes: "Então os inspetores israelitas se viram em aperto, pois fora dito para eles que não deviam diminuir a produção diária de tijolos. Quando saíram da presença do Faraó, encontraram Moisés e Aarão que estavam à espera deles. Então lhes disseram: Que Javé examine e julgue a vocês, porque vocês é que nos tornaram odiosos ao Faraó e à sua corte, e puseram na mão deles uma espada para nos matar" (5,19-21). 5

13 Terceiro passo: O recurso à força "Portanto, vou estender a mão e ferir o Egito com todas as maravilhas que farei no país. Então ele deixará vocês partirem" (3,20). Fracassado o recurso à via legal, começa o confronto pela força. Tal confronto é representado pelas dez pragas (7,8-12,51). Muitos querem reduzir a questão das pragas a fenômenos naturais ou a fatos maravilhosos. O importante não está aí. Se olharmos para o que está em jogo, perceberemos que esses textos mostram uma espécie de "chave-de-braço" entre Javé e o Faraó, entre os representantes de Javé e os representantes do Faraó. O mais forte irá vencer. O conflito aparece de duas maneiras: a competição e a negociação. A competição é feita com os magos do Egito. Quem eram eles? São os mentores da ideologia que sustenta o poder do Faraó e todo o funcionamento do sistema opressor. Derrotá-los significa desmistificar e desestabilizar todo o sistema. Como os líderes dos oprimidos podem derrotar os ideólogos do sistema opressor? Primeiro é preciso conhecer os segredos com os quais eles enganam o povo. Depois, demonstrando que se tem o mesmo poder ou até um poder maior, levar a pressão ao máximo, até que os ideólogos do opressor reconheçam: "Isso é o dedo de Deus" (8,15). Em meio à competição, desenvolve-se uma negociação sob pressão. Pouco a pouco o opressor vai percebendo a força do oprimido. Quando o oprimido pressiona, o opressor propõe negociação. Contudo, logo que cessa a pressão, o opressor volta atrás. Isso vai progressivamente levando o opressor (magos, ministros, Faraó) a reconhecer que a situação se torna insustentável. A última praga (matança dos primogênitos Ex 11-12) é, na verdade, uma desestabilização total, pois atinge a própria descendência do opressor, que iria dar continuidade ao sistema. COMPETIÇÃO E NEGOCIAÇÃO Os textos que apresentam a competição têm o seguinte esquema: 1. Javé ordena a Moisés para que Aarão estenda a vara e realize a praga. 2. Realização da praga. 3. Magos do Egito repetem o prodígio ou tentam fazê-lo sem sucesso. 4. Isso não tem efeito sobre o Faraó. Cf., por exemplo, 8, Os textos que apresentam a negociação seguem este outro esquema: 1. Javé transmite a Moisés uma ordem que deve ser dada ao Faraó. 2. Ameaça da praga no caso do Faraó resistir. 3. Realização da praga. 4. Faraó faz concessões. 5. A praga é retirada.. Faraó volta atrás. Cf., por exemplo, 9,13-35.

14 Às vezes, os esquemas se misturam, como em 7, Quarto passo: O direito à indenização "Farei com que o povo conquiste a simpatia dos egípcios, de modo que, ao partir, não saiam de mãos vazias. As mulheres pedirão às suas vizinhas e às donas de casa, com quem estiverem alojadas, objetos de prata e ouro e roupas para vestir seus filhos e filhas; assim vocês vão despojar os egípcios" (3,21-22). Não basta lutar pela liberdade e conquistar a autonomia. Depois que um povo foi longamente explorado, ele não tem meios para recomeçar a sua vida. O texto acima mostra que o oprimido tem direito a reaver os bens que ele próprio produzira. Comparando o texto com Ex 12,35-3, podemos notar que temos aí duas coisas: ao mesmo tempo em que se fala da simpatia dos egípcios e de uma doação, fala-se também de despojo. Trata-se, provavelmente, de duas tradições. A que fala de doação parece indicar que os hebreus receberam ajuda dos camponeses egípcios que também eram explorados e, por isso, simpatizavam com a luta dos hebreus contra a classe dominante egípcia. A versão que fala de despojo indica que os oprimidos se apropriaram à força do que lhes cabia por justiça. Como podemos ver, o movimento para a libertação deve ser cuidadosamente projetado para que a sua execução tenha realmente sucesso. O oprimido não conta com muitos recursos materiais para conseguir seu objetivo. Por isso ele precisa manter-se unido, apoiar suas legítimas lideranças, conhecer as artimanhas do opressor, saber usar com inteligência as estratégias e táticas certas no momento certo, sem arredar pé do projeto inicial. MEMORIAL DA LIBERTAÇÃO O auge do confronto com o opressor é a praga em os que os primogênitos (= primeiros filhos) dos egípcios são mortos. Essa praga é apresentada no contexto de duas festas antigas: a festa da Páscoa e a festa dos Pães sem fermento (11,1-13,1). A festa da Páscoa era originalmente um ritual praticado pelos pastores, a fim de preservar suas famílias e seus rebanhos de doenças, pestes e morte que, segundo eles, eram causadas por espíritos maus. O ritual consistia em matar um cordeiro e com seu sangue tingir a entrada da tenda e dos currais. A festa dos Pães sem fermento tem sua origem entre os agricultores e era celebrada na ocasião da colheita. A finalidade era não misturar o produto da colheita anterior com o produto da nova. Essa mistura podia acontecer se fosse usado o fermento, pois este era feito e conservado com parte da massa feita da colheita anterior. Por isso, comia-se durante um tempo o pão sem fermento, até que um novo fermento fosse feito com o produto da recente colheita. A comemoração da libertação A festa da Páscoa e a festa dos Pães sem fermento adquiriram um novo sentido entre os pastores e agricultores que conseguiram a libertação para construir uma nova 7

15 sociedade onde não houvesse mais exploração e opressão. Elas adquiriram um caráter histórico, tornando-se lembrança ou memorial do fato histórico que deu origem a um novo povo e a um novo sistema político, econômico, social e religioso. O sangue do cordeiro adquire um novo significado: proteger o povo contra a doença, peste e morte causadas por um sistema opressor (12,1-11). O gesto de comer o cordeiro em pé e às pressas indica a partida da terra da opressão. Os pães sem fermento passam a mostrar que a nova sociedade não deve ser contaminada pelo fermento da sociedade opressora (12,15-20). A última praga é o julgamento decisivo. O Anjo exterminador (12,12-14) é o próprio Javé que passa, destruindo as raízes (primogênitos) do opressor (12,29-32) e que, ao mesmo tempo, poupa o seu povo que, de agora em diante, passa a consagrar suas raízes (primogênitos) ao Deus libertador (13,1-2). Páscoa e Pães sem fermento são, em primeiro lugar, celebrações do fato histórico da libertação. O fato histórico é recriado e dramatizado num clima litúrgico, onde se celebra o núcleo do acontecimento, isto é, a libertação e o início de uma nova sociedade. Seria impossível reconstruir os fatos tais quais aconteceram. A celebração da Páscoa na história remete sempre ao acontecimento que fundou a vida nova de um povo. Cada vez que é celebrada, traz à memória o fato passado e torna-se fermento para gerar acontecimentos semelhantes. Todavia, o fato mais importante para os cristãos é Jesus ter instituído a Eucaristia dentro da festa da Páscoa, tornando-as para sempre indissoluvelmente unidas. Assim, cada celebração eucarística é a lembrança permanente da libertação, impulsionando sempre para a ação libertadora. O CAMINHO PARA A LIBERDADE O longo confronto com o opressor leva o oprimido à libertação. E uma vitória de Deus junto com os oprimidos. Trata-se, porém, de uma primeira etapa, pois não basta se libertar da opressão; agora é preciso projetar e construir uma nova forma de relação social, onde a opressão dê lugar à participação. A celebração da vitória A travessia do mar Vermelho foi a passagem da escravidão para a liberdade (14-15). Aparentemente foi um fato comum de escravos fugindo do território egípcio, graças aos seus conhecimentos da região e dos fenômenos que ali aconteciam (cf. 14,21). Todavia, esse fato leva no seu bojo um significado profundo: a libertação de um grupo que agora poderia tornar-se povo. O maravilhoso está exatamente nisso. E é esse aspecto de maravilha que o hino de Ex 15 celebra: a presença do Deus libertador, conduzindo e protegendo o seu povo. Ele é o principal protagonista dos acontecimentos, derrotando o opressor, a fim de que o seu povo possa atravessar para a liberdade. Nesse hino antigo temos a lembrança de que o Deus verdadeiro tomou de uma vez para sempre o partido de todos os que se encontram escravizados e oprimidos na história. A passagem do mar, narrada de modo maravilhoso, recolhe em si todas as outras passagens para a liberdade e a vida que se fazem em todos os tempos e lugares. 8

16 Foi Deus que deu a liberdade ou foi o povo que a conquistou? Nem só uma nem só outra coisa: Deus não prescinde do homem. Ele revela o seu projeto através da legítima aspiração humana e realiza a sua ação através do esforço humano. A celebração da vitória, portanto, é uma celebração ao mesmo tempo da vitória de Deus e da vitória do homem. Ser livre não é fácil Pensaríamos que o ato da libertação resolveria tudo de uma vez. Grande engano! A maior dificuldade do oprimido é exatamente começar a vida em liberdade, pois ele vai se deparar com muitas dificuldades, a tal ponto que, muitas vezes, acharia melhor voltar atrás e se acomodar na escravidão a enfrentar as dificuldades. Quais dificuldades? O livro do Êxodo dá alguns exemplos. A primeira é o perigo, representado pelo opressor que persegue no momento em que o povo está se libertando. Quando os hebreus veem que os egípcios os perseguem, dizem a Moisés: "Será que não havia sepulturas lá no Egito? Você nos trouxe ao deserto para morrermos! Por que nos tratou assim, tirando-nos do Egito? Não é isso que nós dizíamos a você lá no Egito: 'Deixe-nos em paz, para que sirvamos aos egípcios'? O que é melhor para nós? Servir aos egípcios ou morrer no deserto?" (14,11-12). A acusação é grave: o povo acusa Moisés, seu líder, de tê-lo conduzido para a morte e não para a vida. A escravidão acomoda, porque não implica perigos e riscos, desde que se obedeça. A liberdade, porém, acarreta desacomodação, responsabilidade e riscos. O maior perigo é o povo não assumir as responsabilidades que decorrem de sua própria libertação. Outra dificuldade são as necessidades primaríssimas de comer e beber. Sentindo fome e sede, o povo novamente se volta contra seus líderes: "Era melhor termos sido mortos pela mão de Javé na terra do Egito, onde estávamos sentados junto à panela de carne, comendo pão com fartura. Vocês nos trouxeram a este deserto para fazer toda esta multidão morrer de fome" (1,3). "Por que você nos tirou do Egito? Foi para matar de sede a nós, nossos filhos e nossos animais?" (17,3). Novamente a vontade de voltar atrás: por pior que fosse a escravidão, nela havia ao menos o que comer e o que beber, satisfazendo as necessidades mais básicas... Ora, viver em liberdade supõe uma nova aprendizagem: produzir e administrar os próprios meios de subsistência, sem esperar que isso lhe seja dado "na bandeja", confiando que o líder vá resolver tudo de forma paternalista. Além disso, uma vida livre não se resolve apenas no comer e no beber; são necessárias outras coisas: moradia, roupa, educação e um novo relacionamento social. 9

17 Esses três exemplos mostram que o líder deve estar atento para o que vai acontecer depois de conquistada a libertação. Surgem dificuldades cruciais e o perigo é desacreditar de uma alternativa viável. Isso deve ser pensado já antes, a fim de que não se imagine que as coisas cairão do céu. A abertura do mar, a água da rocha, o maná e as codornizes parecem milagres. De fato, quando o povo começa a acreditar em si mesmo, os meios surgem de formas inesperadas e mais abundantes de quanto se podia prever. A volta de antigos vícios Em meio às dificuldades para iniciar a vida livre, surge também outra tentação: a de retomar antigos vícios aprendidos dentro do sistema opressor. E o que encontramos em Ex 1. Em resposta à fome, o povo recebeu o maná, que caía todo dia pela manhã. Ora, todos foram instruídos para recolher apenas o necessário ao dia, sem acumular para o dia seguinte. Dessa forma, todos tinham o suficiente, não faltando nada para ninguém. O espírito de acumulação, porém, ainda estava presente: alguns acumularam para o dia seguinte, mas o que fora acumulado "criou vermes e apodreceu" (1,20). O que significa isso? E a mostra de que o espírito de posse e acumulação não tem sentido numa sociedade que pretenda ser igualitária, participativa, onde tudo se partilha fraternalmente. O exemplo aqui é o do maná, mas poderíamos pensar no acúmulo da riqueza e do poder, que iriam gerar desigualdade e, consequentemente, exploração e opressão. Em outras palavras, a repetição do que acontecia no sistema opressor. A única exceção para um pequeno acúmulo é em vista do sábado (1,22-30). Não se trata, porém, de um acúmulo propriamente dito, pois no sábado o maná não caía. O sentido disso é que o povo livre tem direito ao descanso, com tudo o que ele pode proporcionar, a fim de se expandir em todas as áreas da vida pessoal, familiar e social. Início de uma nova organização social Não é pelo fato de ter sido liberto que o povo não terá mais problemas. Os problemas aparecem e precisam ser resolvidos. Por quem? De início, o líder se encarrega de tudo (cf. 18,13-1); o risco, porém, é grande: matar-se a si mesmo e matar o povo (18,17). Em outras palavras, o líder não aguenta e o próprio povo corre o risco de não ser bem atendido ou até de ser injustiçado. A proposta de Jetro, sogro de Moisés, é o esboço de uma forma partilhada para o exercício da justiça e do governo: "Escolha entre o povo homens capazes e tementes a Deus, que sejam seguros e inimigos do suborno: estabeleça-os como chefes de mil, de cem, de cinquenta e de dez. Eles administrarão regularmente a justiça para o povo: os assuntos graves, eles trarão a você; os assuntos simples, eles próprios resolverão. Desse modo, vocês repartirão a tarefa, e você poderá realizar a sua parte" (18,21-22). Percebemos que a proposta de Jetro é o esboço de uma "democracia popular", onde o poder político é participado de modo a representar os interesses do povo. Dessa 7 0

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