VIAGEM: A METAPOESIA EM CECÍLIA MEIRELES

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "VIAGEM: A METAPOESIA EM CECÍLIA MEIRELES"

Transcrição

1 SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA/SECRETARIA DE EDUCAÇÃO POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS COMANDO DE ENSINO POLICIAL MILITAR COLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR SARGENTO NADER ALVES DOS SANTOS SÉRIE/ANO: 3º Ano TURMA(S): A B C D DISCIPLINA: Literatura PROFESSOR (A): Fernando Alves Pires ALUNO (A): Nº A T I V I D A D E S DATA: / / 2016 VIAGEM: A METAPOESIA EM CECÍLIA MEIRELES André Luiz Alves Caldas Amóra (UniverCidade) Tatiana Alves Soares Caldas (UNESA e UniverCidade) Uma palavra caída das montanhas dos instantes desmancha todos os mares e une as terras mais distantes. A poesia brasileira, na segunda fase do modernismo, vivia seus melhores momentos. Era uma geração despreocupada com as questões imediatistas da geração de 22. Percebe-se, do ponto de vista literário, uma maturidade, pois não há mais a necessidade de escandalizar os meios acadêmico-culturais - tônica da Geração de 22 -, mas de levar adiante o projeto de liberdade de expressão. Nota-se a presença de versos livres e de sonetos voltados para as questões universais do homem e para os problemas de uma sociedade capitalista. Verificam-se ainda reflexões sobre o fazer poético, além do misticismo e da religiosidade. Nessa fase encontram-se poetas como: Carlos Drummond de Andrade, com poesias sociais e de combate e reflexões sobre o papel do homem no mundo; Jorge de Lima, com poesias metafóricas e metafísicas; Murilo Mendes, com poesias surrealistas; Vinícius de Moraes, cuja poesia caminha cada vez mais para a percepção material da vida, do amor e da mulher, e Cecília Meireles, que envereda pela direção da reflexão filosófica e existencial, sendo a autora objeto deste estudo. Cecília Benevides de Carvalho Meireles ( ) é a primeira grande escritora da literatura brasileira e a principal voz feminina de nossa poesia moderna. Sua obra privilegia a riqueza do léxico, numa linguagem que explora os símbolos e as imagens sugestivas, sobretudo os de forte apelo sensorial, enveredando inclusive pela musicalidade. A rigor, Cecília Meireles nunca esteve filiada a nenhum movimento literário. Sua poesia, de modo geral, filia-se às tradições luso-brasileiras. Apesar disso, suas publicações iniciais - Espectros (1919), Nunca mais... e poemas dos poemas (1923) e Baladas para El-Rei (1925) - evidenciam certa inclinação para o Simbolismo. Essa tendência é confirmada pela participação da autora na revista carioca Festa, órgão literário de orientação espiritualista que defendia o universalismo e a preservação de certos valores tradicionais da poesia. Mário de Andrade enfatiza a sua qualidade artística, mostrando-nos a grande importância dessa poetisa em nossa literatura: Ela é desses artistas que tiram seu ouro onde o encontram, escolhendo por si, com rara independência. E seria este o maior traço de sua personalidade, o ecletismo, se ainda não fosse maior o misterioso acerto, dom raro com que ela se conserva sempre dentro da mais íntima e verdadeira poesia. (ANDRADE, 1955: 71) Do ponto de vista formal, a escritora foi uma das mais habilidosas, apresentando cuidadosa seleção vocabular. Cultivou uma poesia reflexiva, de fundo filosófico, que abordou, dentre outros, temas como a transitoriedade da vida, a efemeridade do tempo, o amor, o infinito, a natureza, a criação artística. Além disso, a freqüência com que os elementos como o vento, a água, o mar, o ar, o tempo, o espaço, a solidão e a música aparecem em sua poesia dá a ela um caráter fluido e etéreo, que confirmam a inclinação neo-simbolista. A atitude de questionamento e a tentativa de compreender o mundo revelam uma postura intuitiva, realizada a partir das próprias experiências, como se percebe em comentário feito pela poetisa: Nasci aqui mesmo no Rio de Janeiro, três meses depois da morte de meu pai, e perdi minha mãe antes dos três anos. Essas e outras mortes ocorridas na família acarretaram muitos contratempos materiais, mas, ao mesmo tempo, me

2 deram, desde pequenina, uma tal intimidade com a Morte que docemente aprendi essas relações entre o Efêmero e o Eterno. (GOLDSTEIN, 1982: 3) Viagem, obra que consagra a autora, além da interpretação de uma trajetória espiritual, apresenta poemas que refletem sobre o fazer poético, em indagações ainda encontradas em livros posteriores. Utilizandose de jogos de palavras, metáforas, sinestesias, dentre outras figuras de linguagem, o eu lírico investiga o processo de criação literária. Tal questão é tematizada em várias poesias, como se verifica no poema Motivo: Eu canto porque o instante existe e a minha vida está completa. Não sou alegre nem sou triste: sou poeta. Irmão das coisas fugidias, não sinto gozo nem tormento. Atravesso noites e dias no vento. Se desmorono ou se edifico, se permaneço ou me desfaço, - não sei, não sei. Não sei se fico ou passo. Sei que canto. E a canção é tudo. Tem sangue eterno a asa ritmada. E um dia sei que estarei mudo: - mais nada. (MEIRELES, 1982: 14) Na primeira estrofe, a preocupação com a fugacidade do tempo é evidenciada, como se observa nos dois primeiros versos, com a valorização do instante, que surge como justificativa do cantar que lhe preenche a vida. Ao afirmar não ser alegre nem triste, mas poeta, o eu lírico defende o distanciamento entre o sentir e o cantar, à semelhança do fingimento pessoano. A segunda estrofe reitera a efemeridade e a inconstância do viver. O eu lírico coloca-se como irmão das coisas fugidias, e essa inconstância é confirmada pela imagem do vento. Na estrofe seguinte, à imagem da inconstância segue-se a da dúvida, expressa pela repetição da conjunção alternativa, bem como da condicional. O ou e o se que denotam a indefinição que vitima o sujeito lírico são intensificados pelo não sei que se repete de forma exaustiva, marcando a interrogação do eu diante da vida. Observe-se ainda que as inquietações do eu lírico sugerem uma reflexão sobre o papel da poesia e sobre a recepção da obra de arte pelo público: Se desmorono ou se edifico, se permaneço ou me desfaço, - não sei, não sei. Não sei se fico ou passo. (Ibidem: 14) A última estrofe retoma a imagem do cantar, aqui visto como um estado de plenitude. A arte teria o poder de retratar o instante e, ao mesmo tempo, de eternizá-lo. O eu lírico associa diferentes aspectos da criação literária, como a eternidade e a liberdade, nas imagens do sangue eterno e da asa ritmada: Sei que canto. E a canção é tudo. Tem sangue eterno a asa ritmada. E um dia sei que estarei mudo: - mais nada. (Ibidem: 14) Os dois últimos versos confirmam a importância do canto, na medida em que mostram um eu que tem na poesia sua razão de viver. A mudez a que o eu lírico se refere opõe-se ao canto poético, e o nada que fecha o

3 poema contrasta com o tudo, relativo ao cantar. Nota-se, portanto, que o fazer poético representa a totalidade, restando somente o vazio quando não houver mais arte. Um dos aspectos relacionados à metapoesia em Cecília diz respeito à imagem do eu lírico enquanto poeta. A preocupação quanto ao sentido do ser poeta é evidenciada no poema Discurso: E aqui estou, cantando. Um poeta é sempre irmão do vento e da água: deixa seu ritmo por onde passa. Venho de longe e vou para longe: mas procurei pelo chão os sinais do meu caminho e não vi nada, porque as ervas cresceram e as serpentes andaram. Também procurei no céu a indicação de uma trajetória, mas houve sempre muitas nuvens. E suicidaram-se os operários de Babel. Pois aqui estou, cantando. Se eu nem sei onde estou, como posso esperar que algum ouvido me escute? Ah! se eu nem sei quem sou, Como posso esperar que venha alguém gostar de mim? (MEIRELES, Op. Cit.: 17) Neste poema, a ideia do instante verificada em Motivo é retomada através de imagens que traduzem a transitoriedade, como vento e água, e marcas textuais que denotam o instante espaço-temporal presente - E aqui estou -, como se observa nas duas primeiras estrofes. Percebe-se a constatação de um eu que se assume como poeta no verbo cantar e na referência à figura do escritor, também colocado como algo fugidio. As duas estrofes seguintes relatam a busca incessante, por parte do eu lírico, do sentido do canto, expresso inclusive pelo termo discurso, que intitula o poema. O poeta aparece aqui como um andarilho, e sua busca fracassa justamente em virtude da constante mudança das coisas: Venho de longe e vou para longe: mas procurei pelo chão os sinais do meu caminho e não vi nada, porque as ervas cresceram e as serpentes andaram. Também procurei no céu a indicação de uma trajetória, mas houve sempre muitas nuvens. E suicidaram-se os operários de Babel. (Ibidem: 17) Nota-se que o eu lírico buscou, no chão e no céu, os sinais de sua trajetória. A conjunção mas demonstra uma frustração do ser poético, quando se depara com a falta de clareza - metaforizada pelas nuvens -, ou com serpentes e ervas que lhe cobriram o caminho, simbolizando a efemeridade das coisas. No último verso, é explicitada a angústia do não-entendimento, presente na imagem do suicídio dos operários de Babel. O instante espaço-temporal é novamente explorado na estrofe seguinte. O eu lírico enfatiza a insistência de seu cantar: Pois aqui estou, cantando. Se eu nem sei onde estou, como posso esperar que algum ouvido me escute? Ah! se eu nem sei quem sou, Como posso esperar que venha alguém gostar de mim? (Ibidem: 17) Observa-se, nas duas últimas estrofes, um ser poético sem rumo, em conflito pela incompreensão do sentido da vida, ou da própria arte. Além da busca ontológica, vê-se a temática da recepção da obra de arte pelo público, expressa pela preocupação com algum ouvido que o escute ou com alguém que goste dele. A reflexão sobre a obra de arte e seu público é encontrada também em Herança, poema que pensa a figura do poeta, bem como sua permanência na posteridade: Eu vim de infinitos caminhos,

4 e os meus sonhos choveram lúcido pranto pelo chão. Quando é que frutifica, nos caminhos infinitos, essa vida, que era tão viva, tão fecunda, porque vinha de um coração? E os que vierem depois, pelos caminhos infinitos, do pranto que caiu dos meus olhos passados, que experiência, ou consolo, ou prêmio alcançarão? (MEIRELES, op.cit.: 111) A herança refere-se tanto à preocupação em permanecer, por meio da obra, no futuro, quanto à influência advinda dos estilos passados, sobretudo do Simbolismo, que marcou de forma inegável a produção ceciliana. Tal influência pode ser mais claramente percebida na primeira estrofe, em que o eu lírico mostra o lado cósmico de sua poesia, na imagem dos infinitos caminhos. Há também uma reflexão sobre a linguagem - poesia - no lúcido pranto decorrente dos sonhos, quando o eu lírico pensa o processo de criação artística. Notese que, apesar de ter sua origem nos sonhos, o pranto é lúcido e se espalha pelo chão, remetendo à transcendência simbolista acrescida de traços modernistas. A questão do surgimento da obra será explorada na estrofe seguinte, na qual é reiterada a indagação referente ao fazer poético, ao abordar a inspiração, aqui associada ao sentimento - coração. A última estrofe enfoca diretamente a temática da influência da obra de arte sobre as gerações futuras. Nesse momento, o eu lírico trabalha a herança a ser deixada por ele. Ao se referir a experiência, consolo ou prêmio, o eu pensa os diferentes olhares lançados sobre a obra de arte: E os que vierem depois, pelos caminhos infinitos, do pranto que caiu dos meus olhos passados, que experiência, ou consolo, ou prêmio alcançarão? (Ibidem: 111) Enfim, a preocupação com o fazer poético nas poesias aqui estudadas cultiva uma reflexão, uma atitude de questionamento e a tentativa de compreender o mundo, através da efemeridade do tempo, da transitoriedade da vida. A poesia de Cecília Meireles, em Viagem, caminha para a fusão da vida e poesia / natureza e poeta, com um caráter fluido e etéreo, que confirma a sua inclinação neo-simbolista. BIBLIOGRAFIA ANDRADE, Mário de. O empalhador de passarinho. 2ª ed.. São Paulo: Martins, BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 2ª ed. São Paulo: Cultrix, Cecília Meireles. Seleção de textos, notas, estudo biográfico, histórico e crítico e exercícios por Norma Seltzer Goldstein & Rita de Cássia Barbosa. (coleção Literatura Comentada). São Paulo: Abril Educação, CHEVALIER, Jean & GHEERBRANDT, Alain. Dicionário de Símbolos. Rio de Janeiro: José Olympio, MEIRELES, Cecília. Viagem e Vaga Música. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,1982. Questão 1- (UFSCAR) Reinvenção A vida só é possível reinventada. Anda o sol pelas campinas e passeia a mão dourada pelas águas, pelas folhas... Ah! tudo bolhas Atividades que vêm de fundas piscinas de ilusionismo... - mais nada. Mas a vida, a vida, a vida a vida só é possível reinventada. [ ] Podemos dizer que, nesse trecho de um poema de Cecília Meireles, encontramos traços de seu estilo a) sempre marcado pelo momento histórico. b) ligado ao vanguardismo da geração de 22. c) inspirado em temas genuinamente brasileiros. d) vinculado à estética simbolista. e) de caráter épico, com inspiração camoniana.

5 Questão 2 - (UFU) Leia o poema abaixo: Retrato Eu não tinha este rosto de hoje, assim calmo, assim triste, assim magro, nem estes olhos tão vazios, nem o lábio tão amargo. Eu não tinha estas mãos sem força, tão paradas e frias e mortas, Assinale a alternativa INCORRETA de acordo com o poema: eu não tinha este coração que nem se mostra. Eu não dei por esta mudança, tão simples, tão certa e fácil: - Em que espelho ficou perdida a minha face?" a) A expressão "mãos sem força", que aparece no primeiro verso da segunda estrofe, indica um lado fragilizado e impotente do "eu" poético diante de sua postura existencial. b) As palavras mais sugerem do que escrevem, resultando, daí, a força das impressões sensoriais. Imagens visuais e auditivas, em outros poemas, sucedem-se a todo momento. c) O tema revela uma busca da percepção de si mesmo. Antes de um simples retrato, o que se mostra é um autorretrato, por meio do qual o "eu" poético olha-se no presente, comparando-se com aquilo que foi no passado. d) Não há no poema o registro de estados de ânimo vagos e quase incorpóreos, nem a noção de perda amorosa, abandono e solidão. Questão 3 - Sobre Cecília Meireles, é INCORRETO afirmar: a) Embora não tenha pertencido diretamente ao chamado grupo católico carioca formado por Jorge de Lima, Murilo Mendes, Ismael Nery, Tristão de Ataíde, entre outros, Cecília Meireles também apresenta em sua obra traços espiritualistas. b) A obra de Cecília Meireles caminha em direção à reflexão filosófica e existencial. c) Juntamente com Rachel de Queiroz, Cecília Meireles foi uma das primeiras mulheres a conquistar o reconhecimento do valor de sua obra na Literatura brasileira. d) Filiou-se ao neossimbolismo e, em seus poemas, é possível notar um lirismo conciliado a uma perspectiva bem humorada da vida. e) Suas poesias denotam certa inclinação para a estética simbolista, embora a poeta não estivesse filiada a nenhum movimento literário. Questão 4 Canção Pus o meu sonho num navio e o navio em cima do mar; - depois, abri o mar com as mãos, para o meu sonho naufragar Minhas mãos ainda estão molhadas do azul das ondas entreabertas, e a cor que escorre de meus dedos colore as areias desertas. debaixo da água vai morrendo meu sonho, dentro de um navio... Chorarei quanto for preciso, para fazer com que o mar cresça, e o meu navio chegue ao fundo e o meu sonho desapareça. Depois, tudo estará perfeito; praia lisa, águas ordenadas, meus olhos secos como pedras e as minhas duas mãos quebradas. O vento vem vindo de longe, a noite se curva de frio; A partir da leitura do poema Canção, de Cecília Meireles, podemos notar a presença dos seguintes elementos nos versos da poeta: a) inclinação para a estética neossimbolista perceptível através da utilização de elementos como mar, sonho, ondas, areias, águas, conferindo ao poema um caráter fluido e etéreo. b) Presença do monólogo interior, digressão e fragmentação dos versos que contribuem para a temática da existência. c) Preocupação com a reflexão filosófica, com os modelos clássicos, além de uma temática notadamente pessimista. d) Proximidade com o mundo material, temas relacionados com o cotidiano, sobretudo com as questões sociais.

Ensino Médio - Unidade Parque Atheneu Professor (a): Kellyda Martins de Carvalho Aluno (a): Série: 3ª Data: / / LISTA DE LITERATURA.

Ensino Médio - Unidade Parque Atheneu Professor (a): Kellyda Martins de Carvalho Aluno (a): Série: 3ª Data: / / LISTA DE LITERATURA. Ensino Médio - Unidade Parque Atheneu Professor (a): Kellyda Martins de Carvalho Aluno (a): Série: 3ª Data: / / 2016. LISTA DE LITERATURA Orientações: - A lista deverá ser respondida na própria folha impressa

Leia mais

GOIÂNIA, / / PROFESSORA: Patrícia ALUNO(A): Lista de exercícios. Obs: As questões discursivas devem ser respondidas no verso da folha.

GOIÂNIA, / / PROFESSORA: Patrícia ALUNO(A): Lista de exercícios. Obs: As questões discursivas devem ser respondidas no verso da folha. GOIÂNIA, / / 2016 PROFESSORA: Patrícia DISCIPLINA: Português SÉRIE: 3º Ano ALUNO(A): NOTA: No Anhanguera você é + Enem Lista de exercícios Obs: As questões discursivas devem ser respondidas no verso da

Leia mais

AULA 1.2 Conteúdo: Figuras de linguagem. Versificação Gêneros contemporâneos INTERATIVIDADE FINAL LÍNGUA PORTUGUESA DINÂMICA LOCAL INTERATIVA

AULA 1.2 Conteúdo: Figuras de linguagem. Versificação Gêneros contemporâneos INTERATIVIDADE FINAL LÍNGUA PORTUGUESA DINÂMICA LOCAL INTERATIVA 1.2 Conteúdo: Figuras de linguagem. Versificação Gêneros contemporâneos 1.2 Habilidade: Distinguir e utilizar a linguagem conotativa através das figuras de linguagem de som e de construção de forma textualizada.

Leia mais

MODERNISMO 2ª GERAÇÃO. Por Carlos Daniel S. Vieira

MODERNISMO 2ª GERAÇÃO. Por Carlos Daniel S. Vieira MODERNISMO 2ª GERAÇÃO Por Carlos Daniel S. Vieira CONTEXTO HISTÓRICO-SOCIAL CONTEXTO HISTÓRICO-SOCIAL Duas guerras mundiais Crack da bolsa (1929) Instabilidade social e política O homem busca esperanças......

Leia mais

PARECERES DA PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

PARECERES DA PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ COORDENADORIA DE CONCURSOS CCV Evento: Processo Seletivo Cursos Semipresenciais 00 Edital Nº 0/00 RECURSO ADMINISTRATIVO CONTRA GABARITO/QUESTÃO PARECERES DA PROVA DE CONHECIMENTOS

Leia mais

DINÂMICA LOCAL INTERATIVA 1 LÍNGUA PORTUGUESA CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA. Conteúdos: Semântica: Sinônimos e antônimos

DINÂMICA LOCAL INTERATIVA 1 LÍNGUA PORTUGUESA CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA. Conteúdos: Semântica: Sinônimos e antônimos CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA DINÂMICA LOCAL INTERATIVA 1 Conteúdos: Semântica: Sinônimos e antônimos CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA DINÂMICA LOCAL

Leia mais

Funções da Linguagem e Gêneros Textuais

Funções da Linguagem e Gêneros Textuais Funções da Linguagem e Gêneros Textuais Funções da Linguagem e Gêneros Textuais 1. (UERJ) Uma obra literária pode combinar diferentes gêneros, embora, de modo geral, um deles se mostre dominante. O poema

Leia mais

REVISÃO E AVALIAÇÃO DA UNIDADE II

REVISÃO E AVALIAÇÃO DA UNIDADE II AULA 16.1 REVISÃO E AVALIAÇÃO DA UNIDADE II Segunda Geração: os ultrarromânticos O sentimentalismo, a imaginação e o egocentrismo atingiram seu ponto culminante nesta geração, que experimentou as formas

Leia mais

A VERDADEIRA ARTE DE PENSAR A LITERATURA 2 Priscila Guedes Buares (UFRJ)

A VERDADEIRA ARTE DE PENSAR A LITERATURA 2 Priscila Guedes Buares (UFRJ) A VERDADEIRA ARTE DE PENSAR A LITERATURA 2 Priscila Guedes Buares (UFRJ) Uma homenagem aos professores Antônio Jardim e Manuel Antônio de Castro, completos mestres da filosofia nos dias atuais. Quando

Leia mais

Bárbara da Silva. Literatura. Modernismo II

Bárbara da Silva. Literatura. Modernismo II Bárbara da Silva Literatura Modernismo II Em 1930 tiveram início os 15 anos de ditadura da ditadura de Getúlio Vargas. Com o intuito de obter o apoio das massas, Vargas adota uma série de medidas populistas,

Leia mais

2ª fase do Modernismo

2ª fase do Modernismo 2ª fase do Modernismo Geração de 30 Poesia Profª Neusa 1930 a 1945 HERANÇA DE 22 PERÍODO CONTURBADO: Avanço do nazifascismo / II Guerra Mundial / Ditadura Getulista / Estado Novo PREOCUPAÇÃO: destino dos

Leia mais

INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS TEXTO LITERÁRIO E TEXTO NÃO LITERÁRIO

INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS TEXTO LITERÁRIO E TEXTO NÃO LITERÁRIO INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS TEXTO LITERÁRIO E TEXTO NÃO LITERÁRIO TEXTOS: LITERÁRIO E NÃO-LITERÁRIO Os textos se dividem conforme o tipo de linguagem utilizada para a construção do discurso: existem os que

Leia mais

ROTEIRO DE ATIVIDADES 1º bimestre da 3ª Série do Ensino Médio: 2º CICLO EIXO BIMESTRAL: POESIA E ROMANCE NO MODERNISMO / MANIFESTO

ROTEIRO DE ATIVIDADES 1º bimestre da 3ª Série do Ensino Médio: 2º CICLO EIXO BIMESTRAL: POESIA E ROMANCE NO MODERNISMO / MANIFESTO ROTEIRO DE ATIVIDADES 1º bimestre da 3ª Série do Ensino Médio: 2º CICLO PALAVRAS-CHAVE: Modernismo; Carlos Drummond de Andrade; concordância nominal; manifesto. EIXO BIMESTRAL: POESIA E ROMANCE NO MODERNISMO

Leia mais

CONCURSO PÚBLICO DE PROVAS E TÍTULOS PARA QUADRO

CONCURSO PÚBLICO DE PROVAS E TÍTULOS PARA QUADRO CONCURSO PÚBLICO DE PROVAS E TÍTULOS PARA QUADRO PERMANENTE DE PESSOAL DA PREFEITURA MUNICIPAL DE BODOQUENA-MS INSTRUÇÕES 01. Leia atentamente as instruções. Não manuseie este caderno de provas até receber

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2ª SÉRIE 3 BIMESTRE AUTORIA ANA GABRIELA ALVES DA SILVA Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I. POESIA NO SIMBOLISMO / CANÇÃO O Assinalado. Tu

Leia mais

SER POETA IMAGENS DA METAPOESIA EM FLORBELA ESPANCA 16 André Luiz Alves Caldas Amóra (PUC-Rio)

SER POETA IMAGENS DA METAPOESIA EM FLORBELA ESPANCA 16 André Luiz Alves Caldas Amóra (PUC-Rio) SER POETA IMAGENS DA METAPOESIA EM FLORBELA ESPANCA 16 André Luiz Alves Caldas Amóra (PUC-Rio) Florbela Espanca, poetisa pertencente ao Modernismo português, apresenta em sua poesia uma vertente neo-romântica,

Leia mais

Comitê da Cultura de Paz parceria UNESCO Associação Palas Athena

Comitê da Cultura de Paz parceria UNESCO Associação Palas Athena Grande parte de seus poemas são pequenos relâmpagos, quase haicais, que se vão depurando e purificando no decorrer do tempo. Manifestam buscas e encontros essenciais do ser. O próximo dia 12 de outubro

Leia mais

Ensino Médio - Unidade Parque Atheneu Professor (a): Aluno (a): Série: 3ª Data: / / 2015. LISTA DE LITERATURA

Ensino Médio - Unidade Parque Atheneu Professor (a): Aluno (a): Série: 3ª Data: / / 2015. LISTA DE LITERATURA Ensino Médio - Unidade Parque Atheneu Professor (a): Aluno (a): Série: 3ª Data: / / 2015. LISTA DE LITERATURA Orientações: - A lista deverá ser respondida na própria folha impressa ou em folha de papel

Leia mais

Língua Portuguesa. Respostas das Atividades 3

Língua Portuguesa. Respostas das Atividades 3 Língua Portuguesa Respostas das Atividades 3 LL.17 2. Em a, temos o objetivo do autor realista: retratar a realidade sem modificá-la, ao contrário dos românticos. Em b, tem-se uma das principais características

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2º ANO 3º BIMESTRE AUTORIA BARBARA ANDREA F BITTENCOURT Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I POESIA NO PARNASIANISMO E NO SIMBOLISMO / CANÇÃO

Leia mais

CARGO:MONITOR DE TRANSPORTE

CARGO:MONITOR DE TRANSPORTE CARGO:MONITOR DE TRANSPORTE Português Leia atentamente o poema Canção de Cecília Meireles, escritora brasileira, para responder às questões de 1 a 5. Canção Pus o meu sonho num navio e o navio em cima

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2º ANO 3º BIMESTRE AUTORIA SANDRA DAS GRACAS CABRAL BRANDAO IZAR Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I ISMÁLIA ALPHONSUS DE GUIMARAENS Quando

Leia mais

Cecília Meireles

Cecília Meireles Cecília Meireles 1901-1964 Vida Nasceu no Rio de Janeiro Viveu entre o Brasil e Portugal Poetisa, pintora, professora e jornalista Órfã de pai e mãe, fora criada pela avó portuguesa, infância essa retratada

Leia mais

Professor(a):RENATA Aluno(a): Data : Série: 1- Leia o fragmento abaixo transcrito da obra Vidas Secas e responda à questão a seguir:

Professor(a):RENATA Aluno(a): Data : Série: 1- Leia o fragmento abaixo transcrito da obra Vidas Secas e responda à questão a seguir: Professor(a):RENATA Aluno(a): Data : Série: LISTA DE LITERATURA 3ºs ANOS Assinatura do responsável: Valor: 10,0 nota: Procedimento de realização: - A lista deverá ser respondida na própria folha impressa

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2ª SÉRIE 3º BIMESTRE AUTORIA MARGARETE TEREZA MOURA ESSER Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I ALPHONSUS DE GUIMARAENS Hão de chorar por ela

Leia mais

PÉTALAS E SANGUE. De: Batista Mendes

PÉTALAS E SANGUE. De: Batista Mendes PÉTALAS E SANGUE De: Batista Mendes 1 Editoração e capa: Batista Mendes Revisão: Batista Mendes Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida ou armazenada, sob qualquer

Leia mais

José. Nota: Nome: Nº: Turma: Ano/Série: 3. Valor: Disciplina: Literatura. Professor: Marcelo Ramos

José. Nota: Nome: Nº: Turma: Ano/Série: 3. Valor: Disciplina: Literatura. Professor: Marcelo Ramos Nome: Nº: Turma: Nota: Ano/Série: 3 DATA: Trabalho: Professor: Marcelo Ramos Disciplina: Literatura Valor: Vejo-te em seda e nácar, e tão de orvalho trêmula, que penso ver, efêmera, toda a Beleza em lágrimas

Leia mais

Presente Perfeito A. D. Feldman

Presente Perfeito A. D. Feldman Presente Perfeito A. D. Feldman Encontramo-nos em algum lugar de um pequeno planeta e observamos a beleza fria e ao mesmo tempo arrebatadora do infinito em sua profundeza impenetrável. Lá a morte e a vida

Leia mais

LIVRO PARADIDÁTICO: OU ISTO OU AQUILO

LIVRO PARADIDÁTICO: OU ISTO OU AQUILO LIVRO PARADIDÁTICO: OU ISTO OU AQUILO (MEIRELES, Cecília. Ou isto ou aquilo. São Paulo: Global, 2012.) Cantigas de ninar, cantigas de roda, parlendas, adivinhas e trava-línguas originários do folclore

Leia mais

No elevador penso na roça, na roça penso no elevador. (Carlos Drummond)

No elevador penso na roça, na roça penso no elevador. (Carlos Drummond) FIGURAS DE LINGUAGEM No elevador penso na roça, na roça penso no elevador. A roda anda e desanda, e não pode parar. Jazem no fundo, as culpas: morrem os justos, no ar. (Cecília Meireles) Ganhei (perdi)

Leia mais

MODERNISMO: POESIA E MÚSICA

MODERNISMO: POESIA E MÚSICA MODERNISMO: POESIA E MÚSICA ATIVIDADES DE ESTÁGIO: PORTUGUÊS E LITERATURA EM LÍNGUA PORTUGUESA Prof. Dr. André Luís Rodrigues Nomes:André Toledo Giovana Maria Jeferson Paiva Suellen Carneiro O que é literatura;

Leia mais

DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS 2017 / 2018

DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS 2017 / 2018 DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS 2017 / 2018 PLANIFICAÇÃO PORTUGUÊS -12º ANO Unidade 0 Diagnose. Artigo de opinião..texto de opinião. Identificar temas e ideias principais. Fazer inferências. Texto poético: estrofe,

Leia mais

UFGD série de análises literárias. CANTOS DE TERRA Poesia EMMANUEL MARINHO. Professor Renato Tertuliano

UFGD série de análises literárias. CANTOS DE TERRA Poesia EMMANUEL MARINHO. Professor Renato Tertuliano UFGD 2016 série de análises literárias CANTOS DE TERRA Poesia EMMANUEL MARINHO Professor Renato Tertuliano SOBRE O AUTOR Emmanuel Marinho é poeta, ator e educador, nascido em Dourados. Tem formação acadêmica

Leia mais

PORTUGUÊS. Literatura Modernismo 2ª fase - Poesia. Prof.ª Isabel Vega

PORTUGUÊS. Literatura Modernismo 2ª fase - Poesia. Prof.ª Isabel Vega PORTUGUÊS Literatura Prof.ª Isabel Vega 2ª Fase do MODERNISMO: década de 1930 I) Contexto histórico: crise na agricultura (quebra da BV de Nova Iorque) / industriais na política / ascensão do nazifascismo

Leia mais

Álvaro de Campos. Ricardo Reis. Alberto Caeiro

Álvaro de Campos. Ricardo Reis. Alberto Caeiro Entre pseudónimos, heterónimos, personagens fictícias e poetas mediúnicos contam-se 72 nomes, destes destacam-se 3 heterónimos Álvaro de Campos Ricardo Reis Alberto Caeiro Álvaro de Campos De entre todos

Leia mais

ANÁLISE ESTILÍSTICA DE ALGUNS POEMAS DE CECÍLIA MEIRELES (I) Alessandra Almeida da Rocha (CiFEFiL)

ANÁLISE ESTILÍSTICA DE ALGUNS POEMAS DE CECÍLIA MEIRELES (I) Alessandra Almeida da Rocha (CiFEFiL) ANÁLISE ESTILÍSTICA DE ALGUNS POEMAS DE CECÍLIA MEIRELES (I) Alessandra Almeida da Rocha (CiFEFiL) 1- INTRODUÇÃO 1.1 - OBJETIVO Neste trabalho, procurei mergulhar fundo na obra de Cecília Meireles para

Leia mais

CONSIDERAÇÕES INICIAIS:

CONSIDERAÇÕES INICIAIS: CONSIDERAÇÕES INICIAIS: Está apresentação não tem a intenção de mostrar-se como uma teoria válida para qualquer contesto da Língua Portuguesa. Ela se destina apenas a atender uma solicitação de colegas

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2º ANO 3º BIMESTRE AUTORIA SOURANE ALMEIDA DUARTE Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I ISMÁLIA ALPHONSUS DE GUIMARAENS Quando Ismália enlouqueceu,

Leia mais

Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução deste livro com fins comerciais sem prévia autorização do autor

Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução deste livro com fins comerciais sem prévia autorização do autor CAPA, DIAGRAMAÇÃO e ILUSTRAÇÃO Reginaldo Paz Mulheres Maravilhosas PAZ, Reginaldo 1ª Edição 2015 ISBN: 978-85-919101-6-8 Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução deste livro com fins comerciais

Leia mais

Bárbara da Silva. Literatura. Parnasianismo

Bárbara da Silva. Literatura. Parnasianismo Bárbara da Silva Literatura Parnasianismo O Parnasianismo foi um movimento essencialmente poético, surgido na segunda metade do século XIX, reagindo contra o sentimentalismo e o subjetivismo dos românticos.

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2º ANO 3º BIMESTRE AUTORIA SUSANA DINIZ DIAS Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I CRISTAIS Mais claro e fino do que as finas pratas O som da

Leia mais

01. Desapareceu a dor de que tanto reclamava. 04. Estudamos os autores que formam um dos grupos românticos.

01. Desapareceu a dor de que tanto reclamava. 04. Estudamos os autores que formam um dos grupos românticos. Dê a Função Sintática do Pronome Relativo [ que ] (sujeito, predicativo do sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, agente da passiva e adjunto adverbial): 01. Desapareceu a dor de

Leia mais

1 o ano Ensino Fundamental Data: / / Nome: 14 DE MARÇO: DIA DA POESIA

1 o ano Ensino Fundamental Data: / / Nome: 14 DE MARÇO: DIA DA POESIA 1 o ano Ensino Fundamental Data: / / Nome: 14 DE MARÇO: DIA DA POESIA Poesia é a arte de escrever obras em verso. Como arte, ela recria a realidade, ou seja, o artista cria um outro mundo. A poesia ganhou

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2º ANO 3º BIMESTRE AUTORIA SANDRA DE BRITO BEZERRA ZIMBRAO Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I MÚSICA DA MORTE CRUZ e SOUSA A música da Morte,

Leia mais

2. 1 A poesia trovadoresca - Leitura de cantigas de amor e de amigo semântico, sintático, lexical e sonoro;

2. 1 A poesia trovadoresca - Leitura de cantigas de amor e de amigo semântico, sintático, lexical e sonoro; EIXO TEMÁTICO: 1 TEXTO LITERÁRIO E NÃO LITERÁRIO 1) Analisar o texto em todas as suas dimensões: semântica, sintática, lexical e sonora. 1. Diferenciar o texto literário do não-literário. 2. Diferenciar

Leia mais

UMA PROPOSTA DE ENSINO DO USO DO CONECTIVO E NA CONSTRUÇÃO TEXTUAL SOB A PERSPECTIVA FUNCIONALISTA

UMA PROPOSTA DE ENSINO DO USO DO CONECTIVO E NA CONSTRUÇÃO TEXTUAL SOB A PERSPECTIVA FUNCIONALISTA UMA PROPOSTA DE ENSINO DO USO DO CONECTIVO E NA CONSTRUÇÃO TEXTUAL SOB A PERSPECTIVA FUNCIONALISTA Fernanda Trombini Rahmen Cassim 1. INTRODUÇÃO As práticas de ensino e aprendizagem de língua portuguesa

Leia mais

ROTEIRO DE ATIVIDADES 1º bimestre da 3ª Série do Ensino Médio: 2º CICLO EIXO BIMESTRAL: POESIA E ROMANCE NO MODERNISMO / MANIFESTO

ROTEIRO DE ATIVIDADES 1º bimestre da 3ª Série do Ensino Médio: 2º CICLO EIXO BIMESTRAL: POESIA E ROMANCE NO MODERNISMO / MANIFESTO ROTEIRO DE ATIVIDADES 1º bimestre da 3ª Série do Ensino Médio: 2º CICLO EIXO BIMESTRAL: POESIA E ROMANCE NO MODERNISMO / MANIFESTO PALAVRAS-CHAVE: MODERNISMO; CARLOS DRUMMOND; PONTUAÇÃO; MANIFESTO TEXTO

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2ª SÉRIE 3 BIMESTRE AUTORIA EDINALDA CARLA FERREIRA PINTO LIMA Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR 1 O soneto Ao Cair da Tarde, é de Emiliano

Leia mais

Leia o poema a seguir, de Carlos Drummond de Andrade, e responda às questões 1 e 2.

Leia o poema a seguir, de Carlos Drummond de Andrade, e responda às questões 1 e 2. PROFESSOR(A): DISCIPLINA: ALUNO(A): Nº SÉRIE: TURMA: TURNO: DATA: / /2017. Leia o poema a seguir, de Carlos Drummond de Andrade, e responda às questões 1 e 2. Ainda que mal Ainda que mal pergunte, ainda

Leia mais

Roteiro de estudos 2º trimestre. Gramática Literatura-Texto-Espanhol-Inglês O roteiro foi montado especialmente para reforçar os conceitos dados em

Roteiro de estudos 2º trimestre. Gramática Literatura-Texto-Espanhol-Inglês O roteiro foi montado especialmente para reforçar os conceitos dados em Roteiro de estudos 2º trimestre. Gramática Literatura-Texto-Espanhol-Inglês O roteiro foi montado especialmente para reforçar os conceitos dados em aula. Com os exercícios você deve fixar os seus conhecimentos

Leia mais

Gabriel Arruda Burani. EstilhACos. de Mim

Gabriel Arruda Burani. EstilhACos. de Mim EstilhACos de Mim Gabriel Arruda Burani EstilhACos de Mim Copyright 2013 by Gabriel Arruda Burani Todos os direitos reservados. 1ª Edição A reprodução não autorizada desta publicação em sua totalidade

Leia mais

1º PERÍODO (Aulas Previstas: 64)

1º PERÍODO (Aulas Previstas: 64) ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DE BARROSELAS ANO LETIVO 2017/2018 PORTUGUÊS 12º ANO 1º PERÍODO (Aulas Previstas: 64) Oralidade O11 Compreensão do oral Unidade S/N (Conclusão da planificação do 11º Ano) Cânticos

Leia mais

COLÉGIO PEDRO II MEC Exame de Seleção e Classificação 1ª Série do Ensino Médio Integrado Técnico em Instrumento Musical 2014

COLÉGIO PEDRO II MEC Exame de Seleção e Classificação 1ª Série do Ensino Médio Integrado Técnico em Instrumento Musical 2014 COLÉGIO PEDRO II MEC Exame de Seleção e Classificação 1ª Série do Ensino Médio Integrado Técnico em Instrumento Musical 2014 Texto I MÚSICA E POESIA Luciano Cavalcanti 10 1 A relação entre música e poesia

Leia mais

Colégio FAAT Ensino Fundamental e Médio

Colégio FAAT Ensino Fundamental e Médio Colégio FAAT Ensino Fundamental e Médio Recuperação do 4 Bimestre disciplina Gramática Conteúdo: Texto / crase / pontuação / sintaxe Lista de exercícios 3º M / 4º bimestre Lista de exercícios 1. Explique

Leia mais

SUMÁRIO. Tudo é mar e mais nada Fabrício Carpinejar ESPECTROS Brâmane... 21

SUMÁRIO. Tudo é mar e mais nada Fabrício Carpinejar ESPECTROS Brâmane... 21 SUMÁRIO Tudo é mar e mais nada Fabrício Carpinejar... 11 ESPECTROS Brâmane... 21 BALADAS PARA EL-REI Na grande noite tristonha,... 22 De Nossa Senhora... 23 Suavíssima... 24 CÂNTICOS Cântico I... 26 Cântico

Leia mais

Pela beleza que há no amor e na pureza da inspiração que não morre, e que adormece dentro de cada um, despertada no som do silêncio.

Pela beleza que há no amor e na pureza da inspiração que não morre, e que adormece dentro de cada um, despertada no som do silêncio. Pela beleza que há no amor e na pureza da inspiração que não morre, e que adormece dentro de cada um, despertada no som do silêncio. Que esta passagem por aqui seja alicerçada na harmonia da afeição natural

Leia mais

Mulher lendo Renoir, c. 1895, óleo sobre tela, 32 x 28 cm. Coleção particular.

Mulher lendo Renoir, c. 1895, óleo sobre tela, 32 x 28 cm. Coleção particular. Mulher lendo Renoir, c. 1895, óleo sobre tela, 32 x 28 cm. Coleção particular. Poesia Miguel Reale Eterna juventude Quando em meus olhos os teus olhos pousas vejo-te jovem como via outrora: luz interior

Leia mais

Alguns Poetrix de TecaMiranda:

Alguns Poetrix de TecaMiranda: POETRIX A palavra Poetrix (neologismo criado a partir de poe, poesia e trix, três) surge pela primeira vez no idioma português no Manifesto Poetrix, publicado no livro TRIX Poemetos Tropi-kais, de Goulart

Leia mais

Atividades de Recuperação Paralela de Gramática/Texto

Atividades de Recuperação Paralela de Gramática/Texto Atividades de Recuperação Paralela de Gramática/Texto 3º ano Ensino Médio Leia as orientações de estudos antes de responder às questões Conteúdos para estudos: aulas 17 a 20 (apostila 10) e Faraday 01:

Leia mais

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO ANUAL DE LITERATURA

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO ANUAL DE LITERATURA ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO ANUAL DE LITERATURA - 2016 Nome: Nº 1ª Série Professores : Danilo / Fernando / Nicolas Nota: I Introdução Caro aluno, Neste ano, você obteve média inferior a 6,0 e, portanto, não

Leia mais

FIGURAS DE LINGUAGEM

FIGURAS DE LINGUAGEM FIGURAS DE LINGUAGEM Figuras de linguagem figura do latim aspecto, forma, aparência. Exercem papel preponderante na construção do sentido do texto literário. QUAIS AS FIGURAS DE LINGUAGEM MAIS COMUNS?

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2º ANO 3º BIMESTRE AUTORIA MARIA DE FATIMA NOJOSA LESSA Rio de Janeiro 2012 O estilo simbolista (movimento literário que surgiu na França

Leia mais

Parnasianismo e Simbolismo. Características e principais autores

Parnasianismo e Simbolismo. Características e principais autores Parnasianismo e Simbolismo Características e principais autores Parnasianismo: Origem do movimento parnasiano: O movimento parnasiano surgiu na França, com a publicação de uma série de antologias denominadas

Leia mais

Simbolismo - autores e características

Simbolismo - autores e características Lista de exercícios Aluno (a): Turma: 3 ANO Professor: Daniel Disciplina: Literatura Antes de iniciar a lista de exercícios, leia atentamente as seguintes orientações: É fundamental a apresentação de uma

Leia mais

PLANO DE AULA. Série: Séries finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio Data: 01/02/2011 Professor(a): Leandro Freitas Menezes Duração: 20 min.

PLANO DE AULA. Série: Séries finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio Data: 01/02/2011 Professor(a): Leandro Freitas Menezes Duração: 20 min. PLANO DE AULA 1-IDENTIFICAÇÃO Série: Séries finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio Data: 01/02/2011 Professor(a): Leandro Freitas Menezes Duração: 20 min. 2-CONTEÚDO(S) ESPECÍFICO(S) DA AULA Poesia

Leia mais

Classicismo. Literatura brasileira 1ª EM Prof.: Flávia Guerra

Classicismo. Literatura brasileira 1ª EM Prof.: Flávia Guerra Classicismo Literatura brasileira 1ª EM Prof.: Flávia Guerra Contexto O século XV traz o ser humano para o centro dos acontecimentos, relegando para segundo plano o deus todopoderoso do período medieval.

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2º ANO 3º BIMESTRE AUTORIA SILVIA FRANCISCA DA R C SILVA Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I Este 1º Texto Gerador é de autoria de Antônio

Leia mais

Núcleo de Ação Educativa. Material Educativo. Oficina Artístico-literária CAFEZINHO. FOTO: Flávia Violim

Núcleo de Ação Educativa. Material Educativo. Oficina Artístico-literária CAFEZINHO. FOTO: Flávia Violim Núcleo de Ação Educativa Material Educativo Oficina Artístico-literária CAFEZINHO FOTO: Flávia Violim Este material servirá como modelo para que professores de Língua Portuguesa aproximemm seus alunos

Leia mais

O lirismo metalinguístico de Augusta Faro

O lirismo metalinguístico de Augusta Faro O lirismo metalinguístico de Augusta Faro Andressa Cristiny da Silva MOURA 1 (IC)*, Nismária Alves DAVID 2 (PQ) 1 Aluna Bolsista PBIC/UEG, Curso de Letras, Câmpus Pires do Rio, Pires do Rio/GO/Brasil.

Leia mais

PROPOSTA PARA EVIDENCIAR COMPETÊNCIAS DE LEITURA

PROPOSTA PARA EVIDENCIAR COMPETÊNCIAS DE LEITURA PROPOSTA PARA EVIDENCIAR COMPETÊNCIAS DE LEITURA NOTA: LEIA ATENTAMENTE ESTE DOCUMENTO QUE CONTÉM UMA PARTE TEÓRICA E UMA PARTE PRÁTICA: UM EXEMPLO DAQUILO QUE DEVEM FAZER INTRODUÇÃO: PARTE UM: TEORIA

Leia mais

Inês Carolina Rilho SINTONIA

Inês Carolina Rilho SINTONIA Inês Carolina Rilho Nasceu no Recife-PE. Formou-se em Letras e Direito. Escreve desde os 15 anos. Possui poemas, conto e um romance em fase de conclusão. Tem participado de várias antologias. SINTONIA

Leia mais

Pós-Modernismo (Poesia)

Pós-Modernismo (Poesia) Pós-Modernismo (Poesia) 1. (ENEM) Meu povo, meu poema Meu povo e meu poema crescem juntos Como cresce no fruto A árvore nova No povo meu poema vai nascendo Como no canavial Nasce verde o açúcar No povo

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2º ANO 3º BIMESTRE AUTORIA MARIA CRISTINA DA SILVA RIBEIRO MANHAES Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I O primeiro texto gerador deste ciclo,

Leia mais

AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM PLANIFICAÇÃO ANUAL

AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM PLANIFICAÇÃO ANUAL AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM PLANIFICAÇÃO ANUAL Ano Letivo 2018/2019 Ensino Secundário PORTUGUÊS 12º ANO Documentos Orientadores: Programa de Português do Ensino Secundário, Metas Curriculares

Leia mais

2 Em que data começou o Trovadorismo em Portugal, e que fato marcou essa data?

2 Em que data começou o Trovadorismo em Portugal, e que fato marcou essa data? Escola de Educação Básica Hemes Fontes Petrolândia - SC Professor: Ricardo Luís Mees Data: 07/06/2019 Disciplina: Língua Portuguesa e Literatura 1ª SÉRIE I Aluno (a): LITERATURA - TROVADORISMO Responda

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2ª SÉRIE 3 BIMESTRE AUTORIA CRISTIANE SAMPAIO BARRETO NEY Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I : POESIA A Música da Morte Cruz e Souza A Música

Leia mais

LITERATURA: GÊNEROS E MODOS DE LEITURA - EM PROSA E VERSOS; - GÊNEROS LITERÁRIOS; -ELEMENTOS DA NARRATIVA. 1º ano OPVEST Mauricio Neves

LITERATURA: GÊNEROS E MODOS DE LEITURA - EM PROSA E VERSOS; - GÊNEROS LITERÁRIOS; -ELEMENTOS DA NARRATIVA. 1º ano OPVEST Mauricio Neves LITERATURA: GÊNEROS E MODOS DE LEITURA - EM PROSA E VERSOS; - GÊNEROS LITERÁRIOS; -ELEMENTOS DA NARRATIVA. 1º ano OPVEST Mauricio Neves EM VERSO E EM PROSA Prosa e Poesia: qual a diferença? A diferença

Leia mais

Aulas Multimídias Santa Cecília Profª André Araújo Disciplina: Língua Portuguesa, Redação e Literatura Série: 2º ano EM

Aulas Multimídias Santa Cecília Profª André Araújo Disciplina: Língua Portuguesa, Redação e Literatura Série: 2º ano EM Aulas Multimídias Santa Cecília Profª André Araújo Disciplina: Língua Portuguesa, Redação e Literatura Série: 2º ano EM Literatura contemporânea prof. André Araújo Literatura Brasileira Contemporânea Concretismo

Leia mais

Poemas e análises 2ª geração modernista. Poema de sete faces (Carlos Drummond de Andrade)

Poemas e análises 2ª geração modernista. Poema de sete faces (Carlos Drummond de Andrade) Poemas e análises 2ª geração modernista Poema de sete faces (Carlos Drummond de Andrade) Quando nasci, um anjo torto desses que vivem na sombra disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida. As casas espiam os

Leia mais

Bárbara da Silva. Literatura. Aula 23 Trabalhando questões

Bárbara da Silva. Literatura. Aula 23 Trabalhando questões Bárbara da Silva Literatura Aula 23 Trabalhando questões 1) À garrafa Contigo adquiro a astúcia de conter e de conter-me. Teu estreito gargalo é uma lição de angústia. Por translúcida pões o dentro fora

Leia mais

Eugénio de Andrade AS PALAVRAS INTERDITAS ATÉ AMANHÃ. Nuno Júdice ASSÍRIO & ALVIM. prefácio de

Eugénio de Andrade AS PALAVRAS INTERDITAS ATÉ AMANHÃ. Nuno Júdice ASSÍRIO & ALVIM. prefácio de Eugénio de Andrade AS PALAVRAS INTERDITAS ATÉ AMANHÃ prefácio de Nuno Júdice ASSÍRIO & ALVIM UM ARTISTA DA LINGUAGEM Publicados respectivamente em 1951 e 1956, As Palavras Interditas e Até Amanhã são livros

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 1ª SÉRIE 3º BIMESTRE AUTORIA SELMA DE SOUZA SANGLARD Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I 1º Momento: Explicação do gênero abordado; Busca

Leia mais

Comigo mais poesia. Nelson Martins. Reflexões e Sentimentos

Comigo mais poesia. Nelson Martins. Reflexões e Sentimentos Comigo mais poesia Comigo mais poesia Nelson Martins Reflexões e Sentimentos Apresentação A poesia de Nelson Martins conduz o leitor à territorialidade da existência humana, como memória grifada de cada

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2ª SÉRIE 3 BIMESTRE AUTORIA JANAINA MARTINS DA SILVA Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR 1: POESIA SIMBOLISTA Ismália (Alphonsus de Guimaraens)

Leia mais

Texto Meu Bebê pequeno:

Texto Meu Bebê pequeno: PROFESSOR: EQUIPE DE PORTUGUÊS BANCO DE QUESTÕES - PRODUÇÃO TEXTUAL - 7º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ============================================================================================= Texto 1 Meu

Leia mais

Rumo à vertigem ou a arte de naufragar-se. Wassily Chuck

Rumo à vertigem ou a arte de naufragar-se. Wassily Chuck Rumo à vertigem ou a arte de naufragar-se Wassily Chuck A fugacidade e a alteridade do ser, do ente e do homem se revelam perante o nada e seus correlatos objetivos: as imagens da viagem, do mar, da noite,

Leia mais

GREGÓRIO DE MATOS BOCA DO INFERNO

GREGÓRIO DE MATOS BOCA DO INFERNO GREGÓRIO DE MATOS BOCA DO INFERNO Profª Ivandelma Gabriel Características * abusa de figuras de linguagem; * faz uso do estilo cultista e conceptista, através de jogos de palavras e raciocínios sutis;

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 1ª SÉRIE 3 BIMESTRE AUTORIA ANDRE LUIS SOEIRO PINTO Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR 1 Rima Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Rima

Leia mais

LITERATURA PROFESSOR LUQUINHA

LITERATURA PROFESSOR LUQUINHA LITERATURA PROFESSOR LUQUINHA Romantismo e Modernismo Características; Contexto; Abordagens; Enem. LITERATURA LUQUINHA Características da Literatura Romântica A natureza como expressão do eu; A valorização

Leia mais

Trecho antecipado para divulgação. Venda proibida.

Trecho antecipado para divulgação. Venda proibida. Poeta é bicho que voa Sem tirar os pés do chão É quem sente com a mente E pensa com o coração Viva a força da poesia Viva Pedro Salomão Bráulio Bessa Quando você ama minhas ideias, Eu me sinto também abraçado.

Leia mais

GUAMARÉ, RETALHOS POÉTICOS

GUAMARÉ, RETALHOS POÉTICOS 1 2 GUAMARÉ, RETALHOS POÉTICOS Gonzaga Filho 2011 3 4 Dedico este livro A todos que me fazem feliz ou infeliz, Pois cada um ao seu modo, Faz-me crescer espiritualmente. Fotografia da capa: Sanderson Miranda

Leia mais

s, José Paulo Paes, Francisco Alvim, Eucanaã Ferraz, Carlos lvim, Eucanaã Ferraz, Carlos Drummond de Andrade,

s, José Paulo Paes, Francisco Alvim, Eucanaã Ferraz, Carlos lvim, Eucanaã Ferraz, Carlos Drummond de Andrade, lo Paes, Francisco Alvim, Eucanaã Ferraz, Carlos Drummond Alvim, Eucanaã Ferraz, Carlos Drummond de Andrade, anaã Ferraz, Carlos Drummond de Andrade, Vinicius de rlos Drummond de Andrade, Vinicius de Moraes,

Leia mais

MONÓLOGO MAIS UMA PÁGINA. Por Ana Luísa Ricardo Orlândia, SP 2012

MONÓLOGO MAIS UMA PÁGINA. Por Ana Luísa Ricardo Orlândia, SP 2012 MONÓLOGO MAIS UMA PÁGINA Por Ana Luísa Ricardo Orlândia, SP 2012 FUNDO PRETO CHEIO DE ESTRELAS. UM BANQUINHO UM VIOLÃO ÚNICO PERSONAGEM QUE SERÁ TRATADO COMO O CANTOR E ESTARÁ VESTIDO COMO CANTOR DE BARZINHO.

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2ª SÉRIE 3 BIMESTRE AUTORIA ANA CARLA PERIS GONCALVES Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR 1 ACROBATA DA DOR (Cruz e Sousa) Gargalha, ri, num

Leia mais

Literatura Modernismo 2ª fase. Colégio São Paulo -Irmãs Angélicas Professor: Victor Corrêa 3ª Série - Ensino Médio

Literatura Modernismo 2ª fase. Colégio São Paulo -Irmãs Angélicas Professor: Victor Corrêa 3ª Série - Ensino Médio Literatura Modernismo 2ª fase Colégio São Paulo -Irmãs Angélicas Professor: Victor Corrêa 3ª Série - Ensino Médio O que você deve saber sobre MODERNISMO (2 a FASE): POESIA Muitas experimentações feitas

Leia mais

A área de conhecimento de Linguagens e Códigos é dividida entre língua portuguesa, língua estrangeira (inglês ou espanhol), literatura, arte,

A área de conhecimento de Linguagens e Códigos é dividida entre língua portuguesa, língua estrangeira (inglês ou espanhol), literatura, arte, PROFESSOR LEÃO ENEM 2016 A área de conhecimento de Linguagens e Códigos é dividida entre língua portuguesa, língua estrangeira (inglês ou espanhol), literatura, arte, educação física e tecnologias da informação

Leia mais

ESSÊNCIAS DE POESIAS. Cristina Goulart

ESSÊNCIAS DE POESIAS. Cristina Goulart ESSÊNCIAS DE POESIAS Cristina Goulart 1ª EDIÇÃO LONDRINA- PARANÁ 2013 1 TUDO SE MOVE EM TORNO DAS PALAVRAS. SUA VIDA, SEU MOMENTO E SUA CRIATIVIDADE. TUDO SE TRANSFORMA ATRAVÉS DE DEUS, SEU BEM MAIOR.

Leia mais

MODERNISMO EM PORTUGAL. 4 de agosto de 2010

MODERNISMO EM PORTUGAL. 4 de agosto de 2010 MODERNISMO EM PORTUGAL 4 de agosto de 2010 MODERNISMO EM PORTUGAL CONTEXTO HISTÓRICO: Primeiras manifestações no período entre as guerras mundiais Marcado por transformações político-sociais em Portugal

Leia mais

LITERATURA BRASILEIRA I. Sistematização

LITERATURA BRASILEIRA I. Sistematização LITERATURA BRASILEIRA I Sistematização O poço, de Mário de Andrade - Conflitos entre trabalhadores e patrão - O espaço da fazenda a lembrança da casa-grande - A fragilidade de Albino - Comportamento de

Leia mais

A EXPRESSIVIDADE NA POESIA CANÇÃO DE CECÍLIA MEIRELES. Resumo

A EXPRESSIVIDADE NA POESIA CANÇÃO DE CECÍLIA MEIRELES. Resumo A EXPRESSIVIDADE NA POESIA CANÇÃO DE CECÍLIA MEIRELES Kátia Valeria Amaro (G CLCA - UENP/CJ) Renata Cristina da Silva Bento (G CLCA - UENP/CJ) Tânia Regina Montanha Toledo Scoparo (Orientadora CLCA - UENP/CJ)

Leia mais