A INCLUSÃO POSITIVA DO AFRODESCENDENTE NO LIVRO DIDÁTICO DE LÍNGUA PORTUGUESA DO ENSINO FUNDAMENTAL

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1 Artigo publicado nos Anais do I CONGRESSO NACIONAL DE LINGUAGEM EM INTERAÇÃO. Universidade Estadual de Maringá, Maringá-PR, 18 a 21 de outubro de A INCLUSÃO POSITIVA DO AFRODESCENDENTE NO LIVRO DIDÁTICO DE LÍNGUA PORTUGUESA DO ENSINO FUNDAMENTAL Giselle Rodrigues Ribeiro (PIC-UEM) Renilson José Menegassi (UEM) 1. Introdução Notamos que a ponderação existente, no meio escolar, acerca da pluralidade étnicocultural do povo brasileiro faz-se, hoje, muito mais presente e constante, neste ambiente, do que a observávamos algumas décadas atrás. Embora incipiente, é possível identificar, atualmente, professores conscientes da importância do conhecimento sociológico e do respeito pela diversidade étnico-cultural nacional e que, por isso, procuram transmitir esses saberes e valores aos alunos, através de projetos e trabalhos contínuos que desenvolvem, com o propósito de lhes apresentar a riqueza e complexidade da tradição africana e afrobrasileira, por exemplo. Tal fato se dá por várias razões, mas julgamos importante destacar o papel que tem tido a academia ao longo deste processo, por mais elitista que esta possa muitas vezes ainda se apresentar. Estudos acadêmicos e científicos, sobretudo os que vêm sendo produzidos ao longo das duas últimas décadas, têm sido hábeis em demonstrar o desajuste dos pensamentos que ainda se alicerçam sobre idéias racistas e, em específico, sobre valores que enaltecem sobremaneira a etnia branca, relegando, no mínimo, ao deslocamento social, os indivíduos dos outros grupos étnicos que ajudaram a constituir a heterogênea população brasileira. Isto é o que acontece, por exemplo, com afrodescendentes e indígenas, muitas vezes vítimas de sutil ou tenaz discriminação, haja vista a permanência de um imaginário branco etnicamente preconceituoso. Em um contexto em que o saber tenta desmontar a lógica do preconceito, lógicas que privam de qualquer tipo de fundamentação científica, mas que são largamente difundidas no senso comum, muitos esforços têm sido envidados no sentido de destacar a importância da convivência respeitosa e harmônica entre indivíduos de etnias diferentes, sobretudo no meio escolar. É o aprofundamento procurado da formação de alguns professores que os têm permitido trabalhar a diversidade com seus alunos de modo bem sucedido. Da mesma forma, são as mudanças originadas no social, graças à intervenção dos grupos do Movimento Negro, de órgãos federais, da academia, e, segundo Ana Célia da Silva (2006), a fatores como o cotidiano e a realidade vivida por todos nós, a convivência com afrodescendentes, seus valores e a discriminação racial que vivenciam e, ainda, a mídia e a família, por exemplo, que se tem conseguido promover, inclusive, muitas vezes, uma inserção positiva dos afrodescendentes nos livros didáticos que são destinados às crianças

2 brasileiras. Esta situação, por sua vez, permitiu-nos investigar a representação social do afrodescendente em ilustrações de livros didáticos e encontrar dados positivos. Não obstante, conforme nos assegura Rosemberg (1985, p.77, apud SILVA, 2005, p.21), o homem branco adulto proveniente dos estratos médios e superiores da população é o representante da espécie mais freqüente nas estórias, aquele que recebe um nome próprio, aquele que se reveste da condição de normal, e indivíduos negros e pardos tenham sido, sempre, vítimas de estereotipação, segundo Silva (2006) os personagens afrodescendentes começam a aparecer, hoje, nos livros didáticos, ilustrados com status econômico de classe média, com constelação familiar, crianças praticando atividades de lazer, em interação com crianças de outras raças/etnias, com nome próprio, sem aspecto caricatural e freqüentando a escola; adultos negros exercendo funções e papéis diversificados, descritos como cidadãos, interagindo com pessoas de outras raças/etnias sem subalternidade, entre outras transformações. Deste modo, desejamos, com este artigo, examinar a inclusão positiva do afrodescendente no livro didático de Língua Portuguesa do Ensino Fundamental. Para tanto, escolhemos, para fim de análise, duas coleções de livros didáticos, que denominamos, doravante, coleção 1 e coleção 2 (vale destacar que esta classificação não tem qualquer outro significado que não o de simplesmente ordenar as coleções pelos respectivos anos de edição: 2002 e 2004, respectivamente) isto é feito com o intuito de simplificar a descrição dos volumes no processo analítico. Respectivamente, eis as coleções: Português: uma proposta para o letramento, elaborada por Soares, e Vivência e construção: Língua Portuguesa, das autoras Miranda, Lopes e Rodrigues, utilizadas em escolas da região de Maringá-PR e aprovadas pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). Para finalizar esta introdução, convém ainda esclarecer que este artigo é um dos resultados de um projeto de iniciação científica, que teve por tema a representação social do afrodescendente no livro didático de Língua Portuguesa do Ensino Fundamental. Tanto este projeto, como o presente texto, que se pautam por uma perspectiva sócio-histórica de ensino e aprendizagem, sendo subsidiados pelos pressupostos teóricos de Bakhtin, especificamente em sua perspectiva do outro, estando vinculados ao Grupo de Pesquisa Interação e escrita no ensino e aprendizagem (UEM/CNPq- 2. O afro-descendente no livro didático No livro 3 da coleção 1, encontramos uma unidade temática chamada É jóia ou é uma chatice?. Notamos que o assunto principal desta parte do livro é o relacionamento entre irmãos, sobretudo o que sentem os mais velhos em relação aos menores, sendo isto discutido em pelo menos quatro textos da unidade. Especificamente, o texto existente na página 67 é uma poesia do autor Pedro Bandeira, chamada Irmão Menor e sua ilustração é o objeto de nossa apreciação.

3 O texto de Bandeira traz as reclamações do irmão mais velho, que, não obstante, veja uma porção de qualidades negativas em seu irmãozinho, não admite que o xinguem, privilégio que julga ser apenas seu. Porém, o que nos chama a atenção, positiva e concretamente, é a ilustração da poesia, a qual tem grande destaque, ocupando considerável extensão da página em questão. Mais do que isto, o desenho dos garotos é marcado pela presença de duas crianças afrodescendentes, o irmão maior encarando o menor com expressão de aborrecimento; o caçula retribuindo-lhe o olhar com ternura, entrelaçado em suas pernas de um modo plenamente meigo e inocente. É importante que se destaque que não há menção étnica na poesia, o que nos faz defender a inclusão positiva de negros e pardos no material escolar. Entretanto, todo o cuidado que o livro didático demonstrou na representação de irmãos deve ser posto em relevo. Do mesmo modo que temos a chance de reconhecer a inclusão da etnia negra em um contexto familiar, sem depreciação de seu estrato social e sem qualquer tipo de caricaturização, notamos, igualmente, em outras páginas da unidade, crianças orientais e brancas que são representadas de modo tão adequado quanto o visto na imagem feita para o texto de Pedro Bandeira. Outro exemplo da inclusão positiva do afrodescendente em livros didáticos de Língua Portuguesa pode ser visto na coleção 2, no livro 3, p.161, onde observamos a foto de uma baiana, vestida com trajes brancos e típicos, a demonstrar o acarajé que está preparando.

4 Tal ilustração deve ser relacionada, pelos alunos, com um trecho de um samba enredo da escola de samba Império Serrano, do Rio de Janeiro, chamado Aquarela brasileira e exposto por inteiro previamente, em que é dito o seguinte: E fiquei radiante de alegria Quando cheguei na Bahia Bahia de Castro Alves, do acarajé, Das noites de magia do candomblé. (MIRANDA, c.; LOPES, A.C.; RODRIGUES, V.L. Língua portuguesa. 2.ed. vol.3. São Paulo: Ática, 2004, p.161.) É importante que se diga, ao considerarmos este exercício, que nos cabe lhe dar especial atenção, uma vez que a foto da mulher baiana e afro-descendente, como também o fragmento do samba enredo mencionado são evidências do momento em que a cultura através do vestuário, por exemplo a comida e a religião afrodescendentes são expostos da maneira mais explícita se apreciamos todas as aparições de personagens pertencentes ao grupo étnico negro e pardo e também suas particularidades neste e nos demais volumes das duas coleções de livros didáticos. Além disso, compete a nós a percepção de que o destaque oferecido à fotografia da baiana é atribuído, igualmente, a outras fotografias representantes de itens próprios ao Brasil, de modo que o livro didático aponta não apenas a riqueza da cultura afro-brasileira, que merece certamente apreciação, mas valoriza, também, a cultura e o espaço nacionais, que são ricos justamente pelo sincretismo que os formam, pela agregação de valores e de tradições dos muitos povos distintos (entre os quais estão os afro-descendentes) que ajudaram a dar uma feição ao povo brasileiro e a sua própria e multifacetada memória. É isto, portanto, que possibilitou, na música, a exaltação também das cercanias do Amazonas, onde há vastos seringais; da Ilha de Marajó, no Pará; dos lindos coquerais do Ceará, terra de Irapuã, de Iracema e Tupã, e da festa do frevo e do maracatu, em Pernambuco, por exemplo. 3. Conclusão Neste artigo, visamos identificar a inclusão positiva do afro-descendente no livro didático de língua portuguesa do Ensino Fundamental. Referimo-nos, especificamente, a uma representação positiva de negros e pardos, pois, o enrijecimento da pressão dos grupos do Movimento Negro (MN) sobre as escolas e sobre as instituições que podem induzi-la a trabalhar com seus alunos a pluralidade étnico-cultural nacional, as medidas governamentais que vão ao encontro deste objetivo do MN, bem como as mudanças que séculos de opressão do afrodescendente, mas também de convivência com este grupo conseguiram produzir na sociedade, no sentido de atenuar-lhe um preconceito racial

5 totalmente desprovido de embasamento científico ou de humanidade nem sempre têm se apresentado eficazes em fazer com que negros e pardos sejam incluídos, nas produções didáticas, no mesmo patamar que é oferecido a personagens brancas, historicamente prestigiadas, quando não beneficiadas neste país. Assim, encontrar, nas coleções analisadas, uma representação condigna com o que merece os negros e pardos brasileiros é positivo, não apenas no sentido de favorecer uma convivência cidadã entre os estudantes brancos e afrodescendentes que se utilizam destes livros, de modo a primar por sua integração, mas, ainda, por este fato revelar o reconhecimento, pelas editoras e autores de livros didáticos, de que, deste modo, é possível o partilhar de uma vivência mais rica e densa entre os indivíduos no respeito, na cultura, na tradição. Percebemos, ainda, a adequação da valorização concretizada, por esta ser produto da consciência de que reconhecer o que é considerado diferente sem menosprezá-lo não implica aderir os costumes e ideais do outro, mas simplesmente respeitar a expressão da diversidade. Não obstante, destacamos, por fim, a importância da constante fiscalização deste aspecto nos livros didáticos utilizados por nossas crianças e jovens, pois a inclusão positiva do afrodescendente, neste material escolar, é apenas uma faceta da representação de que este grupo étnico é alvo, a qual, muitas vezes ainda ocorre de ser depreciativa e injusta e incoerente com a realidade. 4. Resumo Esta pesquisa, que tem por tema a identificação da representação social do afrodescendente em livros didáticos de língua materna de 1ª a 4ª séries do Ensino Fundamental, assim como a observação da influência e do condicionamento de comportamentos e de conhecimentos lingüístico-discursivos sobre os alunos, justifica-se na medida em que nossas crianças têm se defrontado, ao longo dos anos, com livros didáticos omissos no tratamento da enorme diversidade étnico-cultural brasileira e, especificamente, na representação dos diferentes grupos étnicos que compõem a multifacetada população nacional. Deste modo, subsidiado pela teoria de Bakhtin, pelos Parâmetros Curriculares Nacionais e por estudos a respeito do racismo na educação e da representação de grupos minoritários em livros didáticos, esta pesquisa objetiva refletir sobre como a representação social do afro-descendente se apresenta no livro didático de língua portuguesa e, ainda, no modo como os efeitos desta representação podem se manifestar em alunos que estão na idade de formação de valores. Para tanto, o diagnóstico no livro didático é conseguido mediante a identificação do modo como a representação social do afro-descendente se dá, neste material escolar, em termos da forma como a imagem deste grupo étnico é exposta, bem como da maneira que os costumes, a roupa, a música, a comida, o léxico e a religião dos afro-descendentes, por exemplo, são retratados neste material. Itens como a apresentação do texto não verbal, o nome, a função, o cargo e a posição social conferidos aos afro-descendentes são considerados nesta análise; em seguida, identifica-se como a imagem do afro-descendente é construída a partir da perspectiva bakhtiniana do outro. Por fim, percebe-se que a representação afro-descendente pode ser considerada em termos de a) inclusão positiva; b) pseudo-inclusão; c) inclusão negativa; d) inclusão da realidade.

6 Palavras-chave: afro-descendente, livro-didático, representação. Referências MIRANDA, C.; LOPES, A. C.; RODRIGUES, V. L. Língua portuguesa. vol. 4. São Paulo: Ática, SILVA, A C. A desconstrução da Discriminação no Livro Didático. In: MUNANGA, Kabengele (org). Superando o racismo na escola. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2005, p.21 a 37. SILVA, A. C.. A representação social do negro no livro didático: o que mudou?, s/d. online. Disponível em: < Acesso em: 11 ago SOARES, M. Português: uma proposta para o letramento. vol. 1. São Paulo: Moderna, 2002.

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