ANTI IgG (Soro de Coombs)
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- Carlos Capistrano Pereira
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1 ANTI IgG (Soro de Coombs) Soro Anti Gamaglobulinas Humanas PROTHEMO Produtos Hemoterápicos Ltda. PARA TESTES EM LÂMINA OU TUBO SOMENTE PARA USO DIAGNÓSTICO IN VITRO Conservar entre: 2º e 8ºC Não congelar Conservante: Azida de Sódio 0,1 % Responsável Técnico: Janaina Martins CRF:
2 PRINCÍPIO DO TESTE O soro Anti-IgG (Soro de Coombs) Prothemo destina-se à pesquisa de anticorpos da fração gamaglobulina humana, quer estejam adsorvidos às hemácias humanas in vivo (Teste de Coombs Direto), quer estejam livres no plasma, o que se detecta após adsorção in vitro (Teste de Coombs Indireto). Este reagente NÃO SE DESTINA a demonstrar anticorpos NÃO GAMAGLOBULINAS HUMANAS os quais são detectados por sua propriedade de fixar frações do complemento às hemácias, tais como os anticorpos dos Sistemas Kidd, Lewis, Etc. Para a pesquisa destes anticorpos deverá ser utilizado o soro Anti-Humano (Poliespecifico) Prothemo que, além de Anticorpos Anti-IgG contém anticorpos contra a fração do complemento (C 3 d). DESCRIÇÃO DO PRODUTO O soro Anti-IgG (Soro de Coombs) Prothemo é preparado a partir de soro de coelhos e/ou cabras imunizados à fração IgG (gamaglobulina) do soro humano. O diluente do reagente contém: Cloreto de Sódio, Albumina Bovina, Tampão Fosfato, Potencializadores e Azida de Sódio à 0,1%. Os reagentes foram otimizados para serem usados como fornecidos sem adições ou diluições. O produto é fornecido em frascos de 10 ml, acompanhados de conta- Gotas. Cada gota equivale a 50 L. SORO ANTI-IgG (SORO DE COOMBS) PROTHEMO Código Embalagem ml x10 ml MATERIAIS NECESSÁRIOS NÃO FORNECIDOS Teste em Lâmina: lâminas de vidro, pipetas Pasteur e solução salina à 0,9%. Teste em Tubo: tubos de vidro (0x75mm ou 12x 75mm), pipetas Pasteur, Banho-Maria a 37ºC, centrífuga e solução salina à 0,9%. ARMAZENAMENTO E PRECAUÇÕES Conservar em geladeira entre 2º e 8ºC. Não congelar ou expor o produto a temperaturas elevadas. Não utilizar após o vencimento. Não utilizar o produto se observar nítida turvação, o que pode indicar contaminação bacteriana ou deterioração do produto. Evitar a contaminação do reagente. Não reutilizar os frascos vazios. SOMENTE PARA USO DIAGNÓSTICO IN VITRO
3 Os materiais de origem biológica devem ser considerados como se fossem potencialmente infectantes. Devem ser estabelecidos métodos adequados para o manuseio e descarte equivalente aos utilizados para as amostras de sangue. O não seguimento das instruções de uso pode resultar na diminuição da performance ótima do produto. COLETA DA AMOSTRA O sangue deve ser coletado por procedimento asséptico aprovado, com ou sem adição de anticoagulante. As hemácias obtidas de coágulo podem ser utilizadas em até 5 dias após sangria. As amostras coletadas em EDTA ou Heparina devem ser utilizadas em até 48 horas. Se a demora para a execução do teste for inevitável, hemácias de sangue coagulado e as colhidas em EDTA ou Heparina devem ser separadas do soro/plasma, lavadas e ressuspendidas em solução preservativa de glóbulos. Estocar a 2º a 8º C, por no máximo, 20 dias. O sangue coletado em anticoagulante ACD, CPD e CPDA-1 pode ser utilizado até a data de expiração, se armazenado entre 2º e 8ºC. O armazenamento prolongado de hemácias antes da execução do teste pode causar deterioração de antígenos e resultar em reações mais fracas. PROCEDIMENTO DO TESTE TESTE DE COOMBS DIRETO OU TESTE DA ANTIGLOBULINA DIRETO Este teste é empregado na pesquisa de anticorpos (gamaglobulinas) já fixados às hemácias, como ocorre na Doença Hemolítica do Recém- Nascido, Anemia Hemolítica Adquirida e em pacientes que tenham recebido transfusões incompatíveis. 1. Colocar em um tubo de hemólise uma gota de suspensão de hemácias do paciente a 5%, previamente preparadas em solução salina à 0,9%. 2. Lavar as hemácias do tubo por três vezes com solução salina à 0,9%. Desprezar o sobrenadante, secando as bordas do tubo na última lavagem para retirar toda a solução. 3. Acrescentar duas gotas do Soro Anti-IgG (Soro de Coombs) PROTHEMO. Misturar bem. 4. Centrifugar a rpm por 15 segundos. 5. Agitar suavemente o tubo para pesquisar a presença ou não de aglutinação.
4 TESTE DE COOMBS INDIRETO OU TESTE DA ANTIGLOBULINA INDIRETO Este teste é utilizado na pesquisa de anticorpos bloqueadores (incompletos), os quais se fixam às hemácias in vitro mas não as aglutinam. Para que a reação seja observada é necessária à adição do Soro Anti- IgG (Soro de Coombs) PROTHEMO ao teste. O teste de Coombs Indireto é realizado nas pesquisas de anticorpos bloqueadores, nas pesquisas de antígenos (usando o soro classificador apropriado) e nas provas de compatibilidade, desde que tais reações não dependam de complemento para a sua detecção. Nos casos em que a reação pode ser mais bem detectada pela fixação de complemento, deve-se usar o Soro Anti-Humano (Anti-IgG e Anti- C 3 d) Poliespecífico PROTHEMO. PROCEDIMENTO DO TESTE 1. Colocar em um tubo de hemólise uma gota de suspensão de hemácias a 5% escolhidas para o teste, previamente preparadas em solução salina à 0,9%. 2. Adicionar duas gotas de soro a ser testado. 3. Acrescentar duas gotas de Albumina Bovina a 22% PROTHEMO. 4. Incubar o tubo em Banho-Maria durante minutos a 37ºC. 5. Lavar as hemácias do tubo por três vezes com solução salina à 0,9%, secando as bordas do tubo na última lavagem para retirar toda a solução. 6. Acrescentar duas gotas do Soro Anti-IgG (Soro de Coombs) PROTHEMO. Misturar bem. 7. Centrifugar a rpm por 15 segundos. 8. Agitar suavemente o tubo para pesquisar aglutinação INTERPRETAÇÃO: POSITIVO: (Presença de aglutinação): Presença de anticorpos livres no soro do paciente, os quais correspondem a um ou mais antígenos presentes nas hemácias usadas no teste. CONTROLE POSITIVO E CONTROLE NEGATIVO PARA O TESTE DE COOMBS INDIRETO 1. Na execução do teste de Coombs Indireto é de primordial importância realizar em paralelo os controles positivo e negativo. 2. Colocar em dois tubos de hemólise uma gota de suspensão a 5% de hemácias O Rh Positivo, previamente preparadas em solução salina à 0,9%. Identificá-los.
5 3. Adicionar ao tubo controle negativo uma gota de solução salina à 0,9% e ao tubo controle positivo uma gota de reagente Anti-D PROTHEMO. 4. Executar o mesmo procedimento técnico descrito para o teste de Coombs Indireto a partir do item n o 3. TÉCNICAS PARA PESQUISA DAS FORMAS FRACAS DO ANTÍGENO D (D U ) O antígeno D u é uma variante do antígeno D e embora se comporte de maneira diferente nas técnicas rotineiras de determinação do antígeno D é tão antigênico quanto este. O indivíduo portador do antígeno D u deve ser, para todos os efeitos, considerado como Rh Positivo. 1. Colocar em um tubo de hemólise uma gota de reagente Anti-D PROTHEMO. Identificá-lo e em um segundo tubo, colocar uma gota de Controle Rh PROTHEMO como controle negativo. 2. A cada tubo acrescentar uma gota de suspensão de hemácias a 5% previamente preparadas em solução salina à 0,9%. Misturar bem. 3. Incubar os dois tubos a 37ºC durante 15 a 30 minutos 4. Centrifugar a rpm por 15 segundos. 5. Agitar suavemente os dois tubos para pesquisar a presença ou não de aglutinação. 6. Lavar as hemácias dos dois tubos por três vezes com solução fisiológica. Após a última lavagem, desprezar o sobrenadante, secando as bordas do tubo para retirar toda solução fisiológica. 7. A cada tubo adicionar duas gotas de Soro Anti-IgG (Soro de Coombs) PROTHEMO. Misturar bem. 8. Centrifugar a rpm por 15 segundos. 9. Agitar suavemente os tubos para pesquisar a presença ou não de aglutinação. INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS Se não houver aglutinação em nenhum dos tubos, o sangue deve ser classificado como Rh negativo. Se houver aglutinação apenas no tubo que recebeu o reagente Anti-D PROTHEMO o sangue é portador do Fator D u e deve ser considerado como Rh positivo. Se houver aglutinação em ambos os tubos, a determinação do Fator D u fica prejudicada e portanto, estaremos diante de hemácias já sensibilizadas por algum anticorpo. Se o sangue for de um doador, o mesmo não poderá ser usado para fins transfusionais. LIMITAÇÕES DO PROCEDIMENTO TÉCNICO I - Resultados FALSO-NEGATIVOS podem ocorrer: 1. Quando as hemácias não forem apropriadamente lavadas ou globulinas humanas estiverem presentes na vidraria, resultando numa neutralização das antiglobulinas humanas. 2. Quando os anticorpos se eluem das hemácias durante incubação
6 inadequada, não permitindo uma apropriada sensibilização dos glóbulos. 3. Quando hemácias e/ou reagente não são adequadamente conservados na temperatura indicada, perdendo a reatividade. 4. Quando o Soro Anti-IgG (Soro de Coombs) foi omitido durante o teste. II - Resultados FALSO-POSITIVOS podem ocorrer: 1. Quando hemácias com teste de Coombs Direto positivo são usadas durante o procedimento técnico do teste de Coombs Indireto. 2. Quando são utilizadas amostras de sangue contaminado. 3. Quando for realizada uma centrifugação excessiva. 4. Quando o soro, as hemácias e o Soro Anti-IgG(Soro de Coombs) estiverem excessivamente frios, detectando a presença de aglutininas frias. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1-Walker Rh, ed. Technical Manual. 11 th Edition. Bethesda: AABB, Race R.R and Sanger R. Blood Groups in Man, 6 th Edition Oxford Blackwell Scientific Publishers, Mollison PL. Blood Transfusion in Clinical Medicine. 7 th Edition. Oxford Blackwell Scientific, Guidelines for the Blood Transfusion Service H.M.S.O. GARANTIA Este produto é garantido por Prothemo Produtos Hemoterápicos Ltda durante o prazo de validade indicado no rótulo se conservado e utilizado segundo as instruções recomendadas. PROTHEMO PRODUTOS HEMOTERÁPICOS LTDA. CNPJ / Rua Augusto Ferreira de Morais, Socorro - CEP: São Paulo - SP - BRASIL Atendimento ao consumidor: Fone (11) e FAX (11) Data da edição: Nov/2009
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