TÍTULO: A Gestão de Clientes geradores de efluentes não domésticos para garantir o bom funcionamento do sistema de esgotamento em bacia de drenagem.
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1 TÍTULO: A Gestão de Clientes geradores de efluentes não domésticos para garantir o bom funcionamento do sistema de esgotamento em bacia de drenagem. Nome do Autor: Engº Renan Moraes Sampaio, engenheiro civil e de segurança do trabalho, formado pela PUC Campinas, especialista em Gestão Ambiental pela Universidade Estadual de Campinas UNICAMP e especialista em Geoprocessamento pela Universidade Federal de São Carlos/ UFSCAR. Atualmente exerce o cargo de Coordenador do Setor de Cadastro Técnico e atua na área de Cadastro Técnico há 15 anos. Engº Alessandro Siqueira Tetzner, engenheiro civil, formado pela PUC Campinas e cursando a Especialização em Gestão de Negócios. Atualmente exerce o cargo de engenheiro do Cadastro Técnico, atuou na área de Planejamento e Projetos e hoje atua na área de Cadastro Técnico. José Roberto de Paula, técnico em saneamento, cursando Tecnologia em Construção Civil pelo Instituto Paulista de Ensino e Pesquisa IPEP. Atualmente exerce o cargo de técnico em saneamento, atuou na área de Manutenção e hoje atua na área de Cadastro Técnico. Endereço para Correspondência: Av. da Saudade, 500, Ponte Preta Campinas São Paulo CEP: Fone: 0XX / FAX: 0XX cadastro.tec@sanasa.com.br 1
2 1) Síntese do Trabalho: O presente trabalho visa registrar os serviços realizados nas Bacias de Esgotamento do município de Campinas (Atibaia,Capivari e Quilombo), como a localização de Campinas no estado de São Paulo (anexo I), a localização das bacias de esgotamento sanitário dentro do município de Campinas (anexo II), informações sobre a população e distribuição de consumidores por categoria (residencial, comercial e industrial), definição da metodologia e desenvolvimento do trabalho, definição das metas a serem atingidas, detalhamento das dificuldades e irregularidades encontradas, traçado do plano de ação para correção dos problemas e conclusão. 2) Objetivo do Trabalho: Este trabalho tem por objetivo garantir o bom funcionamento do Sistema de Esgotamento e a preservação dos corpos d água, através da adequação das instalações hidráulico-sanitárias dos estabelecimentos. 3) Metodologia: Tendo em vista as inúmeras e constantes solicitações de serviços à Sanasa provenientes da Prefeitura Municipal de Campinas, clientes externos e internos, desenvolveu-se um trabalho de acompanhamento dos imóveis potencialmente poluidores no município. Tomadas de Decisões: Para o desenvolvimento do trabalho, inicialmente foi delimitada uma bacia de drenagem, através do sistema coorporativo informatizado (banco de dados) e foram selecionados os consumidores potencialmente poluidores. Esta seleção teve a seguinte prioridade: Postos de abastecimento de combustível, Oficinas mecânicas, Estacionamentos com lavagem de veículos, Bares e restaurantes, 2
3 Equipamentos móveis que fornecem refeições e por último os imóveis residenciais. Implantação de Ações: O setor de Cadastro Técnico elaborou documentos para atuar os consumidores que fossem encontrados com irregularidades em seus imóveis (chek-list). Nestes documentos constam instruções técnicas que fazem parte do Regulamento dos Serviços da SANASA, utilizadas para a orientação dos consumidores no sentido de não promoverem o lançamento inadequado de seus efluentes. Numa etapa seguinte foi realizada vistoria nos imóveis e foram detectados os seguintes problemas: Oficinas mecânicas desprovidas de caixa de retenção de óleo e areia, lançando óleo em galerias de águas pluviais; Postos de abastecimento de combustível sem local adequado para realizar a lavagem de veículos e desprovidos de caixa de retenção de óleo e areia, lançando óleo em galerias de águas pluviais e águas pluviais na rede coletora de esgoto; Estacionamentos desprovidos de caixa retentora de óleo e areia; Bares, restaurantes e equipamentos móveis desprovidos de caixa de gordura ou com caixa de gordura dimensionada inadequadamente; Residências desprovidas de caixa de gordura. Após a constatação da irregularidade o infrator é notificado a corrigir o problema com prazo pré-determinado. Vencido o prazo é realizada nova vistoria técnica para verificar se a notificação foi cumprida. Caso positivo é dada a baixa na ordem de serviço e arquivado no sistema coorporativo informatizado (banco de dados). Caso a irregularidade persista, é aberto um processo administrativo e enviado a jurídica da empresa para entendimentos com o consumidor, dando novo prazo para a eliminação da irregularidade. Com este procedimento, na maioria das vezes o problema é resolvido; mas se persistir é efetuado o corte no fornecimento de água do imóvel, embasado no Regulamento dos Serviços da SANASA. 3
4 4) Resultados e/ou Conclusões: Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S/A Para a eliminação das irregularidades e devido a importância da preservação do Meio Ambiente, observou-se durante a realização deste trabalho, que foi de fundamental relevância a visita técnica em cada imóvel para a conscientização dos geradores de efluentes não domésticos e também a criação de procedimentos em conjunto com a Prefeitura Municipal, Departamento de Urbanismo, para que todos os imóveis que mudem suas características, por exemplo de residencial para comercial, sejam vistoriados pela SANASA para receberem toda a orientação necessária quanto às adequações de suas instalações hidráulico-sanitárias. Ainda há que se manter este trabalho para a conscientização dos postos de abastecimento de combustível, estacionamentos e lava rápido, quanto a lavagem gratuita e das oficinas mecânicas quanto a manutenção realizada fora do imóvel (passeio e via pública). Vale salientar que este trabalho deverá ter continuidade com visitas a imóveis que não foram possíveis a verificação e com a implantação de um programa de educação ambiental para esclarecimento da população quanto a importância em manter as águas de chuva separadas das redes coletoras de esgoto e o correto direcionamento dos seus efluentes. 5) Anexos: 4
5 Anexo I: Mapa de São Paulo com a localização do município de Campinas. CAMPINAS JAGUARIUNA Rodovia Campinas-Mogi Mirim PAULINIA Rodovia Campinas-Paulinia PEDREIRA SUMARÉ HORTOLÂNDIA MORUNGABA Rodovia Campinas-Monte Mor MONTE MOR Rodovia Dom Pedro I VALINHOS Rodovia Anhanguera Limite do Município de CAMPINAS INDAIATUBA Rodovia Santos Dumont Rodovia dos Bandeirantes ITUPEVA SANASA Anexo II: Mapa de Campinas com a localização das bacias de Esgotamento Sanitário dentro do município. 5
6 CAMPINAS JAGUARIUNA Rodovia Campinas-Mogi Mirim SANASA PAULINIA Rodovia Campinas-Paulinia PEDREIRA SUMARÉ HORTOLÂNDIA Rodovia Campinas-Monte Mor MORUNGABA MONTE MOR INDAIATUBA Rodovia Santos Dumont ITUPEVA VALINHOS Rodovia Anhanguera Rodovia dos Bandeirantes BACIA DO RIO PIRACICABA Rodovia Dom Pedro I BACIAS HIDROGRÁFICAS URBANIZADAS Limite do Município de CAMPINAS BACIA DO RIO ATIBAIA BACIA DO RIO QUILOMBO BACIA DO RIO CAPIVARÍ Anexo III: Fotos da Caixa de retenção de Óleo e Areia em funcionamento (Posto de Combustível). Anexo IV: Fotos de locais onde são realizadas lavagens de veículos de forma inadequada (Estacionamento e Posto de Combustível). 6
7 Anexo V: Fotos da Caixa de Gordura em funcionamento (Restaurante e Equipamento Móvel). Bibliografia: 7
8 Regulamento dos Serviços de Água e Esgotamento Sanitário da SANASA; ABNT- NBR 8160 / 99; IT Instrução Técnica da SANASA Regulamentação do Uso da Faixa de Viela Sanitária; IT Instrução Técnica da SANASA Exigências Técnicas para a Apresentação de Projetos de Ocupação da Faixa de Viela Sanitária para Construção de Garagens Subterrâneas em Edifícios; Lei Municipal de 14 de janeiro de 2003 obrigatoriedade das ligações de água e esgoto quando houver sistemas disponíveis para conexão; Lei Municipal 7768 de 07 de janeiro de 1994 obrigatoriedade das ligações de água e esgoto quando houver sistemas disponíveis para conexão; Decreto Estadual de 27 de setembro de 1961 obrigatoriedade das ligações de água e esgoto quando houver sistemas disponíveis para conexão; Decreto Federal A de 21 de janeiro de 1996; 8
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