Comida de verdade vs. ultraprocessados: potenciais impactos na saúde e no bem-estar dos adolescentes brasileiros

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1 Comida de verdade vs. ultraprocessados: potenciais impactos na saúde e no bem-estar dos adolescentes brasileiros Maria Laura da Costa Louzada Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde Efeito da matriz alimentar na biologia humana alimentos (e seus nutrientes e componentes não-nutrientes) Jacobs Jr, DR & Tapsell LC

2 Efeito de combinações de alimentos/refeições na biologia humana Mistura não aleatória de alimentos desenvolvida sob controle biológicocultural-evolucionário Formulação industrial Jacobs Jr, DR & Tapsell LC 2013 Fonte: NUPENS Efeito dos modos de comer/comensalidade no balanço energético e em dimensões mentais e sociais do bem-estar Cohen DA, Farley TA Wansink B. Mindless Eating: Why We Eat More Than We Think Fonte: NUPENS 2

3 Alimentação e o meio ambiente O PAPEL-CHAVE DO PROCESSAMENTO DE ALIMENTOS A questão não é tanto os nutrientes, nem mesmo os alimentos, mas aquilo que é feito aos alimentos antes do seu consumo Monteiro et al.,

4 O PAPEL-CHAVE DO PROCESSAMENTO DE ALIMENTOS Grupos de alimentos Alimentos in natura Alimentos minimamente processados Ingredientes culinários processados Alimentos processados Alimentos ultraprocessados Preparações culinárias Alimentos in natura Alimentos minimamente processados Ingredientes culinários processados Alimentos processados 4

5 Snacks e refeições rápidas (fast food) Alimentos ultraprocessados ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS vs. Pesquisas de aquisição domiciliar de alimentos demonstraram que o conjunto de alimentos ultraprocessados possui: Mais densidade energética Mais açúcar livre Mais gordura total Mais gordura saturada Mais gordura trans Menos fibras Crovetto et al., 2014; Monteiro et al., 2011; Moubarac et al.,

6 ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS Potenciais fatores de risco para obesidade, diabetes e outras doenças crônicas não transmissíveis Pesquisa de Orçamentos Familiares Pesquisa com representatividade nacional adolescentes anos Consumo efetivo de alimentos 2 registros alimentares de 24 horas Antropometria aferição direta de peso e altura 6

7 Indicadores nutricionais da alimentação da população brasileira com anos de idade ( ) 1241,2 554,1 19,0 8,4 56,2 54,2 13,9 31,9 24,7 37,7 8,3 12,6 0,6 4,6 1,4 3,8 12,8 4,4 1,7 1,3 1517,8 583,3 Indicadores nutricionais de estratos da população brasileira, com anos de idade, correspondentes a quintis do 7

8 Indicadores nutricionais de estratos da população brasileira, com anos de idade, correspondentes a quintis do Indicadores nutricionais de estratos da população brasileira, com anos de idade, correspondentes a quintis do 8

9 Indicadores nutricionais de estratos da população brasileira, com anos de idade, correspondentes a quintis do Indicadores nutricionais de estratos da população brasileira, com anos de idade, correspondentes a quintis do 9

10 Indicadores nutricionais de estratos da população brasileira, com anos de idade, correspondentes a quintis do Indicadores nutricionais de estratos da população brasileira, com anos de idade, correspondentes a quintis do 10

11 Indicadores nutricionais de estratos da população brasileira, com anos de idade, correspondentes a quintis do A alimentação dos 20,0% dos brasileiros de anos de idade que menos consomem ultraprocessados atende ou se aproxima das recomendações internacionais para prevenção da obesidade e DCNT 1,5 18,7 57,8 10,4 22,9 7,6 0,7 12,7 1,8 1339,9 11

12 Teor de vitaminas de estratos da população brasileira, com anos de idade, correspondentes a quintis do Teor de vitaminas de estratos da população brasileira, com anos de idade, correspondentes a quintis do 12

13 Teor de vitaminas de estratos da população brasileira, com anos de idade, correspondentes a quintis do Teor de vitaminas de estratos da população brasileira, com anos de idade, correspondentes a quintis do 13

14 Teor de vitaminas de estratos da população brasileira, com anos de idade, correspondentes a quintis do Teor de vitaminas de estratos da população brasileira, com anos de idade, correspondentes a quintis do 14

15 Teor de vitaminas de estratos da população brasileira, com anos de idade, correspondentes a quintis do Teor de vitaminas de estratos da população brasileira, com anos de idade, correspondentes a quintis do 15

16 Teor de vitaminas de estratos da população brasileira, com anos de idade, correspondentes a quintis do Teor de vitaminas de estratos da população brasileira, com anos de idade, correspondentes a quintis do 16

17 Teor de vitaminas de estratos da população brasileira, com anos de idade, correspondentes a quintis do Média do IMC de estratos da população brasileira, com anos de idade, correspondentes a quintis do consumo de alimentos ultraprocessados ( ) Y = 5,3 + 0,1*quintos de % de ultraprocessados + β*covariáveis R²=0,18 17

18 2.7 Louzada et al., Prev Med 81:9-15. Alimentos ultraprocessados substituem alimentos in natura ou minimamente processados e ingredientes culinários na cesta de compras das famílias brasileiras. POF a

19 Consumo alimentar da população brasileira de anos de idade. POF Bolachas salgadas e Guloseimas chips Outros Pães ultraprocessados Refrigerantes e sucos artificiais Arroz Fast food e refeições prontas Feijão Panificados doces Carne de boi ou porco Outros Pão francês Frutas Outros Cafés e chás Aves Raízes e tubérculos Leite Outros cereais Padrões de alimentação fora de casa segundo faixas de idade. POF Refeição tradicional Lanche Alimentos de conveniência Média IC [95%] Média IC [95%] Média IC [95%] Brasil 0,02-0,01-0,04 0,04 0,02-0,07 0,05 0,02-0,08 10 a 19 anos -0,30-0, ,27-0,13-0, ,10 0,19 0,13-0,26 20 a 39 anos 0,16 0,12-0,20 0,12 0,08-0,17 0,10 0,06-0,15 40 a 59 anos 0,10 0,05-0,15 0,09 0,04-0,15-0,10-0, ,04 60 anos ou mais -0,05-0,13-0,04-0,04-0,14-0,07-0,26-0, ,18 19

20 Pesquisa Nacional da Saúde do Escolar dias na semana Marcadores não saudáveis % Guloseima 41,3 Biscoito salgado 35,1 Refrigerante 33,2 Biscoito doce 32,5 Salgado frito 15,8 Carne processada 14,7 Salgadinho de pacote 13,1 20

21 Guia Alimentar para a População Brasileira Guia Alimentar para a População Brasileira 21

22 Guia Alimentar para a População Brasileira Ambiência e comensalidade Padrão regular de refeições Sem distrações ambientais Acesso e disponibilidade a alimentos saudáveis em casa e na escola Companhia PENSE adolescentes que costumavam fazer as refeições com os pais possuíam menos chances de uso de tabaco, álcool e drogas (MALTA et al., 2011). 22

23 Promoção da alimentação saudável na escola Evidências concretas demonstram a efetividade de intervenções na escola para a promoção da alimentação saudável e da atividade física (LOBELO et al., 2013). Estabelecimento de diretrizes para os programas nacionais de alimentação escolar, a regulamentação dos alimentos vendidos nas escolas, a proibição do marketing de alimentos no ambiente escolar e a realização de ações de educação alimentar e nutricional. PNAE PSE Contexto escolar Cantinas : 95,5% das privadas e 35,7% das públicas Pontos de venda alternativos mais frequentes nas proximidades das escolas públicas A venda de refrigerantes e salgados fritos está associada com maior consumo desses alimentos em escolas públicas e privadas A venda de frutas e suco de frutas em escolas privadas está associada com menor consumo de salgadinhos de pacote e refrigerantes A venda de doces em pontos alternativos está associado com maior consumo desses alimentos em estudantes da escola pública O consumo da merenda escolar associado com menor consumo de alimentos não saudáveis: refrigerante, salgados fritos e doces. Fonte: Azeredo et al.,

24 Marketing/publicidade Convenção-quadro para a alimentação saudável na infância e na adolescência? Impactos dos ultraprocessados são globais e interconectados. Iniciativas isoladas possuem alcance menor, são mais suscetíveis ao lobby, a ações judiciais e a embargos comerciais exemplo do controle do tabagismo As estratégias usadas prevenir diferentes fatores de risco, como álcool, tabaco e ultraprocessados, possuem muitos traços em comum, dirigindose, às características dos produtos, aos preços, aos locais em que são vendidos ou consumidos, à maneira como são promovidos e a seu impacto econômico. Em 2014, a Consumers International lançou uma campanha para pressionar a OMS a aprovar a criação de um Tratado Global para Promoção e Proteção da Alimentação Saudável e publicou um projeto com as possíveis diretrizes. 24

25 Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde maria.laura.louzada@gmail.com 25

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