Cadeia tributária nacional Exemplo prático. Autor: Ader Fernando Alves de Pádua
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1 Cadeia tributária nacional Exemplo prático Autor: Ader Fernando Alves de Pádua RESUMO O presente artigo demonstra de forma clara e objetiva as varias fases da cadeia tributária nacional, criando um exemplo da venda de um produto por uma industria, demonstrando como esse produto recebe os custos dos tributos ao longo dos elos da cadeia, passando pela distribuidora, loja até chegar a oficina, nesse caso especifico uma bomba de óleo de motor. Após descrever os caminhos dentro das diversas legislações de cada ente da federação é feito uma comparação através do quadro C onde os custos dos tributos são evidenciados. Para a elaboração desse artigo um exemplo foi elaborado a partir de uma peça, e daí por diante pesquisas foram realizadas a cerca da legislação relativa às formas de tributação de cada empresa que adquiria o produto, além de consulta a livros acadêmicos sobre o assunto. PALAVRAS-CHAVE Cadeia tributária, Tributos, Super Simples, ICMS-ST. 1 INTRODUÇÃO O artigo a seguir foi elaborado no intuito de demonstrar com um exemplo pratico como a cadeia tributária nacional funciona, foi traçado um caminho por onde um produto passaria até chegar ao consumidor final, ao longo do exemplo os aspectos tributários foram abordados na forma de lei referente a cada caso e empresa e com demonstrações praticas chegou-se aos valores cobrados relativos a cada ente da federação através de demonstrativos expostos nesse trabalho. 2 CADEIA TRIBUTÁRIA NACIONAL
2 Entende-se por cadeia tributária nacional todas as fases que um determinado bem ou serviço passa até chegar ao consumidor final e que em cada uma dessas fases ele recebe o encargo devido em relação ao ente tributário e a forma de tributação da empresa adquirente desse bem ou serviço e seu posterior repasse até o consumidor final de acordo com a legislação do país 2.1 Tributos O Código Tributário Nacional CTN (Lei nº 5.172/66) em seu artigo 3º, conceitua tributo da seguinte forma: Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em Lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada IR / IPI Segundo o art. 153 da Carta da Republica de 1988, compete à União instituir impostos sobre: III renda e proventos de qualquer natureza (IR); IV produtos industrializados (IPI). Segundo o CTN (Lei nº 5.172/66) no art. 43, o IR Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica: I de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos; II de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos no inciso anterior.
3 Conforme Higuchi 2007, tributação de uma empresa no ramo da industria ou comercio e que apura seus impostos com base na apuração do Lucro Presumido o IR terá alíquota de 15 incidirá sobre 8 da receita. De acordo com o CTN (Lei nº 5.172/66) em seu art. 46, o IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados tem como fato gerador: l a sua saída dos estabelecimentos a que se refere o parágrafo único do artigo 51; e Art. 51. Contribuinte do imposto é: ll o industrial ou quem a ele a lei equiparar; lll o comerciante de produtos sujeitos ao imposto, que os forneça aos contribuintes definidos no inciso anterior. Como se trata de um imposto seletivo em que cada tipo de produto tem uma alíquota distinta existe a TIPI, que é a tabela de todos os produtos industrializados e que possuem sua alíquota definida. NCM Descrição Alíquota () Bomba para óleo lubrificante 5 Quadro A: TIPI. Fonte: Secretaria da Receita Federal do Brasil, PIS / COFINS / CSLL De acordo com a Constituição Federal no seu art. 195 a seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: l do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre:
4 b) a receita ou o faturamento; (PIS / COFINS) c) o lucro. (CSLL) De acordo com Higuchi 2007 a Lei Complementar 70, de , instituiu a contribuição social para financiamento da seguridade social (COFINS), nos termos do inciso I do art. 195 da Constituição Federal, calculada sobre o faturamento mensal das pessoas jurídicas ou a elas equiparadas. A contribuição para o Programa de Integração Social (PIS), foi instituída pela Lei Complementar nº 7, de (HIGUCHI, 2007). Segundo Higuchi 2007, as pessoas jurídicas tributadas pelo lucro presumido estão no regime cumulativo de PIS e COFINS dessa forma as suas alíquotas são 0,65 e 3 respectivamente a serem aplicadas ao faturamento da empresa. Segundo Higuchi 2007, a contribuição social sobre o lucro das empresas é uma das fontes de recursos previstas no art. 195 da Constituição Federal para atender o programa de seguridade social. Conforme Higuchi 2007, tributação de uma empresa no ramo da industria ou comercio e que apura seus impostos com base na apuração do Lucro Presumido a CSLL terá alíquota de 9 incidirá sobre 12 da receita SIMPLES NACIONAL A Lei Complementar 123, de , instituiu a Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte que passa a ser conhecido como SIMPLES NACIONAL. (HIGUCHI, 2007). Ainda segundo Higughi 2007, a pessoa jurídica optante pelo SIMPLES Nacional terá que recolher mensalmente, em documento único de arrecadação, os seguintes impostos e contribuições (art. 13 da LC nº 123, de 2006): I IRPJ; II IPI; III CSLL; IV COFINS;
5 V PIS; VI INSS Patronal (tem exceção em alguns tipos de serviços); VII ICMS; VIII ISS. Existem ainda 5 tabelas distintas para cada ramo de atividade que definem as alíquotas mínimas e máximas a serem utilizadas pelas empresas para se calcular o tributo devido. Segue um exemplo da tabela do anexo I, II e III para facilitar o exemplo a ser desenvolvido posteriormente. Receita Bruta em 12 Meses Até ,00 TABELAS DE ALÍQUOTAS Anexo I Partilha do Simples Nacional Comercio IRPJ CSLL COFINS PIS INSS ICMS 4,00 0,00 0,21 0,74 0,00 1,80 1,25 De ,01 a De ,01 a ,00 De ,01 a ,00 De ,01 a ,00 De... a... Tabela de alíquotas: Anexo I. Fonte: Higuchi ,47 0,00 0,36 1,08 0,00 2,17 1,86 6,84 0,31 0,31 0,95 0,23 2,71 2,33 7,54 0,35 0,35 1,04 0,25 2,99 2,56 7,60 0,35 0,35 1,05 0,25 3,02 2,
6 Receita Bruta em 12 Meses Até ,00 4,50 De ,01 a De ,01 a ,00 De ,01 a ,00 De ,01 a ,00 De... a... TABELAS DE ALÍQUOTAS Anexo II Partilha do Simples Nacional Industria IRPJ CSLL COFINS PIS INSS ICMS IPI 5,97 7,34 8,04 8,10 Tabela de alíquotas: Anexo II. Fonte: Higuchi ,00 0,00 0,31 0,35 0,35 0,21 0,36 0,31 0,35 0,35 0,74 1,08 0,95 1,04 1,05 0,00 0,00 0,23 0,25 0,25 1,80 2,17 2,71 2,99 3,02 1,25 1,86 2,33 2,56 2,58 0,50 0,50 0,50 0,50 0,
7 Receita Bruta em 12 Meses Até ,00 TABELAS DE ALÍQUOTAS Anexo III Partilha do Simples Nacional Serviços IRPJ CSLL COFINS PIS INSS ISS 6,00 0,00 0,39 1,19 0,00 2,42 2,00 De ,01 a De ,01 a ,00 De ,01 a ,00 De ,01 a ,00 De... a... Tabela de alíquotas: Anexo III. Fonte: Higuchi ,21 0,00 0,54 1,62 0,00 3,26 2,79 10,26 0,48 0,43 1,43 0,35 4,07 3,50 11,31 0,53 0,53 1,56 0,38 4,47 3,84 11,40 0,53 0,52 1,58 0,38 4,52 3, ICMS / ICMS-ST Segundo Cassone, 2004 a carta de 1988 assim dispõe acerca do ICMS, disposição a que se dá o nome de regra-matriz por ser expressamente prevista pela norma fundamental da República. O Art. 155 esclarece que compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir imposto sobre: II operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicações, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior. ICMS ST do regime de Substituição Tributária - Instituto jurídico mediante o qual se atribui a determinado contribuinte a responsabilidade pelo recolhimento do imposto
8 relativo a fato gerador praticado por terceiro. (Secretaria da Fazenda de Minas Gerais). O tributo devido à Secretaria do Estado de Fazenda é calculado a partir de uma presunção de margem de lucro agregada elaborada pela secretaria do estado de fazenda, assim aplicando a alíquota interna do estado que no caso de Minas Gerais é de 18 chega-se ao valor do débito do imposto que posteriormente será confrontado com o valor do crédito apurado pela aquisição do produto, desse confronto teremos o resultado do ICMS ST devido pela empresa que adquiriu o produto para sua revenda. A seguir no quadro B, estão demonstrados o valor da MVA Margem de Valor Agregado utilizada para o calculo de ICMS/ST da peça que será usada como exemplo desse artigo. Subitem Código NBM/SH Descrição MVA() Bombas para combustíveis, lubrificantes ou líquidos de arrefecimento, próprias para motores de ignição por centelha ou por compressão Quadro B: Tabela MVA substituição tributária peças e componentes automotivos. Fonte: Secretaria da Receita Estadual de Minas Gerais, , ISSQN De acordo com Cassone, 2004 a Constituição Federal dispõe sobre o ISSQN no art. 156 com a seguinte redação: Compete aos Municípios instituir imposto sobre:
9 III serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, (ICMS), definidos em lei complementar. 3 EXEMPLO DA UMA CADEIA TRIBUTÁRIA DE UM DETERMINADO PRODUTO 3.1 Cadeia Tributaria Segue agora um exemplo de uma cadeia tributária com os seguintes agentes, sua forma de tributação, localização e porte de cada empresa: INDUSTRIA Situada em São Paulo e sua forma de tributação é com base no Lucro Presumido contendo as seguintes informações quanto a sua tributação: IRPJ: Lucro Presumido sobre a receita de 8 e posteriormente aplicação de 15 sobre esse Lucro para chegar ao valor o IRPJ devido. CSLL: Lucro Presumido sobre a receita de 12 e posteriormente aplicação de 9 sobre esse Lucro para chegar ao valor da CSLL devida. ICMS: Aplicação de 12 sobre o valor de venda do produto e posteriormente o confronto com o crédito apurado sobre os insumos adquiridos para a fabricação do produto, da diferença desses dois valores surge o ICMS devido nessa operação. PIS/COFINS: Aplicação de 0,65 e 3,00 respectivamente sobre o faturamento bruto da empresa DISTRIBUIDORA Pequena empresa atacadista de produtos automotivos adquire de indústrias próximas, tem embalagem própria e vende para fora do estado de São Paulo e sua forma de tributação é com base na Lei do Simples Nacional (Lei 123/2006), e teve
10 como faturamento acumulado nos últimos 12 meses o valor de R$ ,00 (Seiscentos mil reais). Simples nacional (Lei 123/06): Devido a ela ter essa faixa de faturamento e se enquadrar na Tabela de Alíquotas do Anexo I da lei do Simples Nacional, sua alíquota será de 8,10 sobre a receita do mês de competência e dentro dessa alíquota já estarão abrangidos os seguintes tributos: (IRPJ, CSLL, ICMS, INSS, PIS, COFINS, IPI) LOJA (VAREJO) Auto peças microempresa que adquire produtos da distribuidora e revende no varejo situada no estado de Minas Gerais optante pelo regime Tributário do Simples Nacional e que geralmente revende seus produtos a oficinas mecânicas da região e seu faturamento nos últimos 12 meses foi de R$ ,00 (Trezentos e sessenta mil reais). Simples nacional (Lei 123/06): Devido a ela ter essa faixa de faturamento e se enquadrar na Tabela de Alíquotas do Anexo I da lei do Simples Nacional sua alíquota será de 4,51 sobre a receita do mês de competência e dentro dessa alíquota já estarão abrangidos os seguintes tributos: (IRPJ, CSLL, INSS, PIS, COFINS). Nota-se que nesse caso não esta sendo cobrado o ICMS, pois este já foi pago pela Loja Auto Peças antecipadamente na figura de substituição tributária deduzido da alíquota total do Simples Nacional. Icms-ST: O produto vindo de fora do estado tem o seu crédito apurado sobre o valor da nota fiscal de compra aplicando-se a alíquota de 12. Para calcular o ICMS-ST devido nessa operação, deve-se procurar o referido produto na Tabela de Margens Agregadas da Secretaria da Receita Estadual de Minas Gerais (Quadro B), a margem de lucro agregada para esse produto, que é de 50,20 sobre o valor da nota fiscal de compra.
11 Aplicando esse percentual sobre a nota de compra, chega-se ao valor que o produto seria vendido ao consumidor final, sobre esse valor aplica-se a alíquota interna do ICMS que é de 18, temos então o valor do débito do ICMS. Fazendo uma subtração do valor do crédito no valor débito chega-se ao valor do ICMS-ST devido na operação OFICINA Microempresa prestadora de serviços de manutenção de veículos automotores tributada pelo Simples Nacional situada no Município de Contagem/MG e adquiri produtos da Loja Auto Peças e revende dentro do valor dos serviços prestados pela oficina e seu faturamento nos últimos 12 meses foi de R$ ,00 (Duzentos e quarenta mil reais). Simples nacional (Lei 123/06): Devido a ela ter essa faixa de faturamento e se enquadrar na Tabela de Alíquotas do Anexo III da lei do Simples Nacional sua alíquota será de 8,21 sobre a receita do mês de competência e dentro dessa alíquota já estarão abrangidos os seguintes tributos: (IRPJ, CSLL, INSS, PIS, COFINS e ISS). 3.2 Exemplo prático Depois de apresentados os componentes da cadeia tributaria e suas particularidades, agora será desenvolvido um exemplo prático de um determinado produto desde sua fabricação até o consumidor final, verificaremos a incidência dos tributos em cada uma das etapas da cadeia Industria Produto: Bomba de óleo de Fusca; Custo de produção: R$ 15,10 (Quinze reais e dez centavos); Margem de Lucro para todos os componentes da cadeia: 10 (Dez por cento);
12 OBS. A partir do custo de produção não serão mais agregados nenhum outro valor para composição do preço nos demais componentes da cadeia tributaria, somente impostos. OBS.2. Não será levantado o valor do crédito de ICMS referente o valor da matéria prima, pois o valor não é conhecido, somente se apurará o valor do débito na operação somente para a indústria. Custo: R$ 15,10 Calculo do preço de venda: Custo de Produção 1-(IRPJ+CSLL+PIS+COFINS+ICMS+ML) 100 Ou seja, 15,10 1-(1,20+1,08+0,65+3,00+12,00+10,00) 100 Preço do produto: 20,95 + IPI (5,00) 1,05 Valor da Nota Fiscal = 22,00 Valor dos impostos: IRPJ = R$ 0,25 CSLL = R$ 0,23 PIS = R$ 0,14 COFINS = R$ 0,63 ICMS = R$ 2,51 IPI = R$ 1,05 Total = R$ 4,81 Esse total representa 21,86 de tributos sobre o valor final do produto para a venda neste estagio Distribuidora
13 Custo: R$ 22,00 Calculo do preço de venda: Ou seja, Valor da Nota Fiscal = 26,86 Custo de Aquisição 1-(SIMPLES NACIONAL+ML) ,00 1-(8,10+10,00) 100 Valor dos impostos: IRPJ = R$ 0,09 CSLL = R$ 0,09 PIS = R$ 0,28 COFINS = R$ 0,07 ICMS = R$ 0,69 INSS = R$ 0,81 IPI = R$ 0,13 Total = R$ 2,16 (Tabela Alíquotas Simples Nacional Anexo II) Esse total representa 8,10 de tributos sobre o valor final da mercadoria para a venda neste estagio Loja (Varejo) Custo: R$ 26,86 Calculo do preço de venda: Custo de Aquisição + ICMS-ST 1-(SIMPLES NACIONAL+ML) 100 ICMS-ST Valor do crédito = R$ 26,86 x 12 = R$ 3,22
14 Valor do débito = R$ 26, ,20(MVA) = 40,34 x 18(ICMS) = R$ 7,26 ICMS-ST = Débito Crédito, ou seja, R$ 7,26 R$ 3,22 = R$ 4,04 Ou seja, Valor da Nota Fiscal = R$ 36,14 26,86 + 4,04 1-(4,51+10,00) 100 Valor dos impostos: IRPJ = R$ 0,11 CSLL = R$ 0,11 PIS = R$ 0,08 COFINS = R$ 0,34 INSS = R$ 0,98 Sub Total = R$ 1,62 (Tabela Alíquotas Simples Nacional Anexo I) ICMS-ST = 4,04 Total = R$ 5,66 Esse total representa 15,66 de tributos sobre o valor final da mercadoria para a venda neste estagio Oficina Custo: R$ 36,14 Calculo do preço de venda: Ou seja, Custo de Aquisição 1-(SIMPLES NACIONAL+ML) ,14 1-(8,21+10,00)
15 Valor da Nota Fiscal = 44, Valor dos impostos: IRPJ = R$ 0,00 CSLL = R$ 0,24 PIS = R$ 0,00 COFINS = R$ 0,72 ISSQN = R$ 1,23 INSS = R$ 1,44 Total = R$ 3,63 (Tabela Alíquotas Simples Nacional Anexo III) Esse total representa 8,21 de tributos sobre o valor final da mercadoria para a venda neste estagio. Equivalência dos impostos em relação ao preço final de venda Cadeia tributária Custo Impostos Preço final Impostos Acumulado s Equivalênci a Industria 15,10 4,81 22,00 4,81 21,86 Distribuidora 22,00 2,16 26,86 6,97 25,95 Loja (Varejo) 26,85 5,66 36,14 12,63 34,95 Oficina 36,14 3,63 44,19 16,26 36,80 Quadro C: Equivalência dos impostos em relação ao preço de venda. Fonte: o autor, CONCLUSÃO Conclui-se que a cadeia tributária no Brasil esta presente em todos os agentes que tem o poder de tributar como por exemplo, a união, os estados, município e o distrito
16 federal, notadamente a maior parte é desses tributos ou quase todos são repassados ao consumidor final. Através do detalhamento de uma operação corriqueira observou-se o quando um determinado produto recebe de impostos ao longo de seu trajeto até o consumir, nesse caso especifico chegou-se à 36,80 do custo inicial do produto, ou seja, este produto poderia ter tido um valor de venda bem maior se outros aspectos fossem levados em conta como por exemplo custos com pessoal, outras taxa indiretas e o próprio custo operacional da empresa. De fato a carga tributária é extremamente complexa além de estar presente em todos os elos da cadeia, afetando todos os segmentos envolvidos e precisa ter uma atenção especial do gestor da empresa pois esta representa mais de um terço do preço de venda aqui demonstrado. REFERENCIAS BRASIL, Lei nº 5.172/66. In: CASSONE, Vittorio. Direito tributário: fundamentos constitucionais da tributação. Classificação dos tributos, interpretação da legislação tributária, doutrina. prática e jurisprudência, atualizado até a EC nº 42, de ed. São Paulo : Atlas, BRASIL, Lei nº 5.172/66. In: ANGHER, Anne Joyce. Vade mecum acadêmico de direito 1 ed. São Paulo : Rideel, HIGUCHI, Hiromi. Imposto de Renda das Empresas, Interpretação e prática atualizado até ed. São Paulo : IR Publicações, 2007 SECRETARIA DO ESTADO A FAZENDA DE MINAS GERAIS Orientação Tributária, Minas Gerais, Disponível em: < _001_2007.htm#regime_st> Acesso em: 04 set
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