American Way Of Life

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1 Crise de 1929 Ao final da Primeira Guerra, a indústria dos EUA era responsável por quase 50% da produção mundial. O país criou um novo estilo de vida: o american way of life. Esse estilo de vida caracterizava-se pelo grande aumento na aquisição de automóveis, eletrodomésticos e toda sorte de produtos industrializados. Entretanto, os EUA sofreram um grande abalo em 1929, quando mergulhou numa terrível crise, de repercussão mundial.

2 American Way Of Life

3 A GRANDE CRISE DO CAPITALISMO A CRISE DE SUPERPRODUÇÃO Bons anos agrícolas. Aparecimento de novas indústrias (automóvel). Reinava o otimismo na bolsa de Nova Iorque. Lei de Say: a oferta gera a procura. Fim do predomínio da marginalização econômica Os investimentos em ações fez subir os seus valores, que não correspondiam aos lucros das empresas. Expansão descontrolada do crédito bancário; Sinais de crise na 2ª metade da década: Diminuição das exportações (a Europa recuperara da guerra) Saturação do mercado interno. Especulação financeira; Entrou-se num sistema de superprodução (maior oferta do que procura) Diminuição da produção. Baixa dos preços dos produtos. Redução dos salários. DEFLAÇÃO

4 DA CRISE DE SUPERPRODUÇÃO À CRISE FINANCEIRA Em 1929, alguns investidores vendem as suas ações, depressa o pânico se generaliza, no dia 24 de Outubro «quinta-feira negra», 13 milhões de ações foram colocadas à venda abaixo do preço real. Crash da bolsa de Nova Iorque vai-se estender a toda a economia Os pequenos investidores ficam arruinados, devido aos empréstimos contraídos para jogar na bolsa Os bancos reduziram os empréstimos e alguns abriram falência. A falta de apoio bancário agravou as dificuldades das empresas, provocando o encerramento de muitas delas.

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6 A GRANDE DEPRESSÃO A crise de 1929, refletiu-se em outros continentes, em especial nos países capitalistas, mas também nos subdesenvolvidos. Quais os fatores: Retirada dos capitais americanos do exterior Retração do comércio

7 Conseqüências Gerais Falência de bancos; Falência de 85 mil empresas; Queda de 85% no valor das ações ( ); Redução salarial de 60%; Desemprego: 13 milhões, somente nos EUA; Financiamento de Regimes Totalitários; Crise econômica e recessão mundial.

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9 Crise global

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11 OS PROBLEMAS SOCIAIS: DESEMPREGO E PROLETARIZAÇÃO Habitação em barracas e a viver da mendicidade Revolta perante a miséria e as condições: ódio, suicídio, crime e tensões sociais Os mais atingidos foram os operários: Desemprego, sem direito a qualquer indemnização ou subsídio. Os agricultores não conseguiam vender os seus produtos. A classe média viu reduzidos os seus rendimentos. Tudo isto conduziu a uma alteração da política econômica por parte dos Estados.

12 URSS não é afetada pela crise

13 A INTERVENÇÃO DO ESTADO NA ECONOMIA Para vencer a crise, os governos recorreram a uma maior intervenção do Estado na economia. Nos E.U.A., o Presidente Roosevelt, eleito em 1932, pôs em prática o seu programa de intervenção do Estado na economia, esta política chamou-se New Deal: O New Deal foi inspirado nas idéias do inglês John Keynes: Na agricultura para resolver os problemas de excesso de produção, o governo indenizou os agricultores que reduziram as suas áreas de cultivo; simultaneamente, concedeu-lhes créditos agrícolas para pagamento das dívidas já contraídas. Na indústria limitou a livre concorrência, impondo a fixação de preços mínimos, limitou igualmente, os níveis de produção.

14 Para combater o desemprego lançou-se um programa de grandes obras públicas, envolvendo a construção de barragens, estradas e pontes. No domínio financeiro foi criada legislação para controlar a actividade da bolsa e do setor bancário. No domínio social foi regulamentada a actividade laboral (salário mínimo, 40 horas de trabalho semanal) e a segurança social (subsídio de desemprego e de doença, de velhice e invalidez). De , o New Deal, conseguiu relançar o consumo, diminuir o desemprego, subir os preços, aumentar a produção, regulamentar a atividade laboral e a segurança social.

15 ADAM SMITH X KEYNES

16 Avanço dos regimes totalitários:

17 Em diversos países europeus, a crise do capitalismo provocou efeitos mais ou menos desastrosos. Sofreram com o aumento do desemprego, a elevação dos preços, a redução do poder aquisitivo e a desorganização da produção econômica. Os setores mais explorados da população passaram a reclamar de forma mais contundente soluções sociais que melhorassem suas condições de vida. Os regimes democráticos revelaram-se incapazes de solucionar os grandes problemas socioeconômicos da época. Havia ainda outro importante fator que promoveu o recuo do liberalismo. Era o medo alimentado pelas classes dominantes da expansão dos movimentos socialistas, revigorados pelo exemplo da Revolução Russa.

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