ABBC. Basiléia II. Processo de Auto-Avaliação de Capital ICAAP. (Internal Capital Adequacy Assessment Process) Maio de 2011
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1 ABBC Basiléia II Processo de Auto-Avaliação de Capital ICAAP (Internal Capital Adequacy Assessment Process) Maio de 2011
2 Agenda I II III VI Objetivos da Gestão de Capital Requerimentos Regulatórios A experiência da Espanha Conclusões 2
3 Objetivos da Gestão de Capital Contextualização O acordo de Basileia II está fundamentado em três pilares para assegurar a segurança e confiabilidade do sistema financeiro internacional, conforme segue: Pilar 1 Requerimentos de capital Risco de crédito (padronizado, básico ou avançado) Pilar 2 Processo de revisão, avaliação e planejamento de capital Acompanhamento pelo Conselho e Diretoria Pilar 3 Transparência e disciplina de mercado Políticas de divulgação Risco de mercado (padronizado ou avançado) Risco operacional (básico, padronizado ou avançado AMA) Avaliação rigorosa de capital Avaliação integral dos riscos Divulgação externa de informações Monitoramento e informação Apuração do PRE Controle Interno 3 Estrutura de Gestão de Capital / ICAAP
4 Objetivos da Gestão de Capital Princípios do Pilar II O Comitê de Basileia identifica 4 princípios básicos do exame supervisor: Princípio 1 Princípio 2 Princípio 3 Princípio 4 Os bancos deverão contar com um processo para avaliar a suficiência de seu capital total em função dos seu perfil de risco e com uma estratégia para a manutenção de seus níveis de capital. As autoridades supervisoras deverão examinar e avaliar as estratégias e avaliações internas de suficiência de capital dos bancos, assim como a capacidade destes para monitorar e garantir o cumprimento dos coeficientes de capital regulatório. As autoridades supervisoras deverão intervir quando não satisfeitas com o resultado desse processo. Os supervisores deverão esperar que os bancos operem acima dos coeficientes mínimos de capital regulatório e deverão ser capazes de exigir que mantenham capital acima desse patamar mínimo. Os supervisores deverão intervir prontamente com o objetivo de evitar que o capital esteja abaixo dos níveis mínimos requeridos para cobrir as características de risco de um determinado banco. Adicionalmente, deverão exigir a imediata adoção de medidas corretivas caso o capital não se mantenha no nível requerido. 4
5 Objetivos da Gestão de Capital ICAAP Enquanto o Pilar I possui regras uniformes para determinação dos ativos de risco e do requerimento de capital para riscos de crédito, mercado e operacional, o Pilar II, Processo de Revisão pela Supervisão, compreende: Processo de avaliação das instituições pelo regulador Reforço do desenvolvimento e utilização das melhores práticas de gestão e mitigação de riscos Processo de Autoavaliação de Capital (ICAAP): Avaliação da adequação de capital global em relação ao seu perfil de risco Estratégia para manter seus níveis de capital Desenvolvimento eficiente do gerenciamento de risco e processos internos de mensuração de capital de acordo com o perfil de risco e controles da instituição ICAAP (Internal Capital Adequacy Assessment Process) - Processo de Autoavaliação de Capital assegura para a Administração: Identificação, mensuração, agregação e monitoramento adequado dos riscos da instituição Alocação de capital interno adequado ao perfil de risco da instituição Utilização e desenvolvimento de sistemas de gestão de risco 5
6 Objetivos da Gestão de Capital Visão Geral Os bancos devem ter condições de demonstrar que: Possuem metas de capital escolhidas e bem fundamentadas Realizam testes de estresse rigorosos voltados para o futuro Dentre os motivos para que o banco possua adequada avaliação interna do requerimento de capital, podemos destacar: Efetuam planejamento de capital para assegurar que o grupo possui capital suficiente para os próximos anos Avaliam o perfil de risco da instituição baseada em critérios e estimações de capital requerido para cobertura de riscos Requerimentos de capital futuro (crescimento, investimentos, dividendos, entre outros) Preparação para perdas inesperadas (flexibilidade na gestão de capital) Metas de avaliação externa, reputação, metas estratégicas 6
7 Objetivos da Gestão de Capital Abordagem para Avaliação da Adequação de Capital (FSA ICAAP Process) Riscos Básicos Outros Riscos Outras Considerações Equidade Ações Supervisoras Risco de Crédito R. de contraparte R. estratégico Stress tests Análise de cenários Guia de Autoavaliação de capital Risco de Mercado Risco Operacional R. de securitização R. de concentração R. de taxa de juros R. reputacional R. de liquidez Processo de Auto-avaliação de capital Ambiente econômico e regulatório Capital planning Revisão e avaliação do processo por parte do supervisor Benchmarking Compertitivo Provisões Melhoras nos sistemas e controles Restrições de negócio 7
8 Requerimentos Regulatórios Minuta do BACEN Edital de Audiência No 36 (04/01/2011) A minuta da resolução determina a necessidade de implementação de estrutura de gestão de capital para as instituições autorizadas pelo Banco Central do Brasil obrigadas a calcular o PRE. A minuta de circular propõe a obrigatoriedade de implementação do ICAAP pelas instituições do sistema financeiro que: Possuam ativo total superior a R$ 100 bilhões. Tenham sido autorizadas a utilizar modelos internos de risco de mercado, de crédito ou de risco operacional. Integrem conglomerado financeiro composto por pelo menos um banco múltiplo, comercial, de investimento, de desenvolvimento, de câmbio ou caixa econômica. Estabelecer padrões mínimos no que diz respeito a: Avaliação da adequação de capital que compreenda os riscos relevantes a que as instituições estejam expostas Realização de simulações em condições extremas e mensuração dos respectivos impactos Processo de validação independente Elaboração de relatórios anuais sujeitos à revisão pelo Banco Central 8
9 Requerimentos Regulatórios Minuta do BACEN Edital de Audiência No 36 (04/01/2011) Processo de Gestão Contínua de Capital 1 Planejamento de metas e de Monitoramento e necessidade de controle do capital capital face aos mantido pela objetivos instituição estratégicos Avaliação da necessidade de capital para fazer face aos riscos a que a instituição está sujeita Requisitos Mínimos da Estrutura de Gestão de Capital Avaliação integral dos riscos relevantes, incluindo aqueles que não fazem parte do PRE Estabelecimento de políticas e estratégias documentadas, incluindo procedimentos para manter o nível de capital compatível Plano de capital com horizonte mínimo de 3 anos Realização de testes de estresse que contemplem cenários de impactos no capital Reporte periódico dos resultados obtidos nas análises efetuadas Adequado armazenamento de informações referentes ao processo de gestão de capital Avaliação e monitoramento contínuo do processo de gestão de capital 9
10 Requerimentos Regulatórios Cronograma de Implantação 2012 Jan 2012 Jun 2012 Dez DIAS Indicação do diretor responsável e definição da estrutura organizacional para implementação da gestão de capital Definição da política institucional, dos processos, dos procedimentos e dos sistemas necessários à sua efetiva implementação Emissão do relatório ICAAP Efetiva implementação da estrutura da gestão de capital 10
11 Requerimentos Regulatórios Metodologia O Processo de Autoavaliação de Capital (ICAAP) visa analisar de forma centralizada e integrada os aspectos relacionados à governança corporativa da instituição financeira, englobando: Governança Corporativa Estratégia de Negócios Valor aos Acionistas Gestão de Riscos Controles Internos Governança Corporativa de Riscos 11
12 Requerimentos Regulatórios Metodologia Uma vez que o ICAAP pressupõe que o capital requerido para os riscos assumidos nos diferentes negócios sejam considerados no planejamento financeiro e estratégico, faz-se necessária adoção dos seguintes procedimentos pela instituição financeira: Planejamento Financeiro Estimação sistemática dos riscos baseado no requerimento e planejamento de capital para cobrir estes Alocação de capital para as unidades de negócio baseada na avaliação interna de risco e conforme seus perfis Consideração do retorno sobre o capital de risco no planejamento dos negócios Principais Atribuições Informação ao corpo diretivo sobre a avaliação de riscos, plano de mitigação e o volume de capital necessário para suportar as operações do banco Evidência da avaliação da adequação de capital ao supervisor Envolvimento da alta administração na adequação de capital e numa gestão focada em riscos Mensurações Prováveis Requerimento de capital conforme modelo interno de capital econômico Requerimento de capital no Pilar I somado ao requerimento para riscos não contemplados neste 12
13 A Experiência da Espanha Estrutura do ICAAP na Espanha Conforme estruturação sugerida pelo Banco de Espanha, foram inseridos elementos e processos a serem observados em linha com as definições de Basiléia II, contemplando estruturas e modelos, a serem observadas no ICAAP. Seções do Processo de Autoavaliação o de Capital: Sumário Executivo e Conclusões Governança Interna, Administração de Riscos e Auditoria Interna de Riscos Mensuração de Riscos e Quantificação do Capital Requerido Ajustes de Conciliação das Abordagens de Gestão e Solvência Planejamento de Capital Programa de Aprimoramento Contínuo Perfil de Risco da Instituição Governança interna Governança, Administração de Riscos e Sistemas de Controle Administração de Risco Avaliação de requerimento de capital para: Apresentação das divergências entre o cálculo de capital regulatório e econômico Abordagem dos processos adotados e os resultados obtidos no planejamento de capital Oportunidades de melhoria identificadas e os projetos inerentes ao processo de autoavaliação de capital Capital Próprio: Nível, Composição e Distribuição no Grupo Auditoria interna de Riscos Planejamento de Capital Programa de Medidas Futuras Risco de Crédito Risco de Mercado Risco Operacional Risco de taxa de juros Risco de Liquidez Outros Riscos Justificativa das diferenças entre o cálculo de capital econômico e regulatório Estimativa das fontes de capital e projeções Resumo das principais deficiências e fraquezas identificadas Realização dos testes de estresse e requerimentos de capital adicional Elaboração de planos de ação mensuráveis Planos de contingência vigentes Definição das mudanças futuras na gestão de riscos e de capital 13
14 A Experiência da Espanha Principais Desafios O Órgão Supervisor pretende analisar como as instituições financeiras definem, identificam, mensuram, agregam e monitoram os riscos que possuem e como é realizada a definição da capacidade global de risco. Instituição Financeira Órgão Supervisor Governa aça Corporativa Identificação e Avaliação dos eventos de risco e Identificação de Controles para mitigação destes Definição da quantidade e qualidade do capital interno em relação ao perfil de risco, estratégias e plano de negócios. Diálogo Comunicação Identificar, revisar e avaliar os fatores de risco e de controles / RAS Mensurar, revisar e avaliar o PAAC e a aderência com os padrões mínimos Supervisão da avaliação do processo de aderência aos padrões mínimos e requeridos. Produção do número e avaliação do ICAAP. Conclusões do Órgão Supervisor Resultado Satisfatório Resultado Não Satisfatório A comunicação deve ser estruturada para garantir que elementos de governança corporativa estejam alinhados com a estratégia de negócios da instituição e realização da alocação capital para os riscos. Atendimento ao Pilar I Capital Regulatório Mínimo Alocação de Capital para o Pilar II Especificação de Fonte de Recursos Conjunto de medidas cautelares disponíveis (Art. 136) Redução do Risco Inerente Restrições de Negócios Redução do Risco Inerente Restrições de Negócios 14
15 A Experiência da Espanha Abordagem Otimizada O objetivo que o ICAAP desenvolve é a melhoria do relacionamento entre o perfil de risco da instituição, o gerenciamento e os sistemas de mitigação de riscos e a alocação de capital. Diretoria e Conselho Diretor Estratégia, Planejamento e Risco de Negócios Comitê Responsável pela Implementação Administração do capital total (atual, planejamento, cenários) Controle de Risco Capital Econômico Melhoria das Metodologias Aplicação nas Unidades de Negócio Gerenciamento do Capital Econômico com Limites Responsabilidades do P&L Unidade de Negócio 1 Unidade de Negócio 2 Acompanhamento entre unidades de negócio (mensurar capital, realocação, etc.) Relatórios Padrões e de Ad Hoc. P&L / Figuras de Capital e de Valores Negócios Bottom up e planejamento de capital Execução da estratégia de negócios Unidade de Negócio 3... Governança Corporativa e Responsabilidades do ICAAP 15
16 A Experiência da Espanha Melhoria Contínua : Forma de Cálculo do Risco de Crédito Percentual de cobertura da exposição a Risco de Crédito* 100,0% 90,0% 80,0% 70,0% 44,9% 46,4% 44,3% 12,1% 36,6% 55,6% 14,9% 30,4% 32,9% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 55,1% 53,6% 55,7% 87,9% 63,4% 44,4% 85,1% 69,6% 67,1% 10,0% 0,0% A B C D E F G H I IRB Padronizado *Dados de dez/
17 Conclusões Benefícios Esperados Existem várias razões para manter uma margem acima do capital regulatório mínimo requerido e do capital econômico avaliado requerido: Capital futuro necessário Crescimento, investimentos, pagamento de dividendos, etc. Preparação para situações de perdas ocasionais Flexibilidade no gerenciamento de capital Metas Ratings externos, reputação de mercado, metas estratégicas, etc. Através das seguintes pe erspectivas Perspectiva do Pilar I Estabelecimento do capital regulatório mínimo, de acordo com os padrões de risco de credito e de mercado e indicadores fundamentais da abordagem de risco operacional. Perspectiva do ICAAP Avaliação interna de riscos e de capital requerido, incluindo riscos não considerados no Pilar I. 17
18 Conclusões Gestão integrada de riscos, considerando pilares I e II Estrutura de governança corporativa Cenários de estresse Planejamento de capital Programas de atuação futura Requerimentos de capital mais sensíveis a todos os riscos 18
19 Informações Adicionais Marcello De Francesco Frederico De Campos Ventriglia
20 A Deloitte oferece serviços nas áreas de Auditoria, Consultoria Tributária, Consultoria em Gestão de Riscos Empresariais, Corporate Finance, Consultoria Empresarial, Outsourcing, Consultoria em Capital Humano e Consultoria Atuarial para clientes dos mais diversos setores. Com uma rede global de firmas-membro em mais de 140 países, a Deloitte reúne habilidades excepcionais e um profundo conhecimento local para ajudar seus clientes a alcançar o melhor desempenho, qualquer que seja o seu segmento ou região de atuação. Os 165 mil profissionais da Deloitte estão comprometidos a tornarem-se o padrão de excelência do mercado e estão unidos por uma cultura colaborativa, que encoraja a integridade, o comprometimento, a força da diversidade e a geração de valor aos clientes. Eles vivenciam um ambiente de aprendizado contínuo, experiências desafiadoras e oportunidades de carreira enriquecedoras, dedicando-se ao fortalecimento da responsabilidade corporativa, à conquista da confiança do público e à geração de impactos positivos em suas comunidades. No Brasil, onde atua desde 1911, a Deloitte é uma das líderes de mercado e seus mais de profissionais são reconhecidos pela integridade, competência e habilidade em transformar seus conhecimentos em soluções para seus clientes. Suas operações cobrem todo o território nacional, com escritórios em São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Curitiba, Fortaleza, Joinville, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Recife e Salvador. A Deloitte refere-se a uma ou mais Deloitte Touche Tohmatsu, uma verein (associação) estabelecida na Suíça, e sua rede de firmas-membro, sendo cada uma delas uma entidade independente e legalmente separada. Acesse para a descrição detalhada da estrutura legal da Deloitte Touche Tohmatsu e de suas firmas-membro.
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