Perfil das mulheres que realizaram a coleta de citologia oncótica no 1ºsem na Clínica da Unaerp.
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- Amélia Carvalho Nobre
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1 SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ Perfil das mulheres que realizaram a coleta de citologia oncótica no 1ºsem na Clínica da Unaerp. Kelly Cristina do Nascimento Discente do Curso de Enfermagem Unaerp - Campus Guarujá kelly-guaruja68@hotmail.com Adriana Silva de Moraes Docente do Curso de Enfermagem Unaerp Campus Guarujá enfmoraes@yahoo.com.br Rachel Monteiro dos Santos Docente do Curso de Enfermagem Unaerp Campus Guarujá chel_ra@uol.com.br Este simpósio tem o apoio da Fundação Fernando Eduardo Lee. 1-Introdução O câncer de colo de útero é o segundo com maior índice nas mulheres brasileiras, perdendo apenas para o câncer de mama. As principais causas são múltiplos parceiros, tabagismo, fator idade, múltiparidade, uso de contraceptivo oral, má higiene íntima e infecção pelo Papilomavírus humano (HPV), por isso há uma grande preocupação em relação à saúde da mulher para que todas tenham acesso a esse serviço e garanta uma melhor qualidade de vida, recebendo a orientação devida pelos profissionais da área da saúde, de maneira clara e objetiva, respeitando o grau de escolaridade e a crença. O profissional tem que estar atento para a realização de todas as etapas do controle de câncer de colo de útero e mama descritos no manual de prevenção do câncer do colo uterino (M.S), essas etapas são: promoção, 1
2 prevenção, rastreamento/detecção precoce, diagnóstico, tratamento, reabilitação e cuidados paliativos. O HPV está diretamente relacionado com o câncer do colo do útero, pois em 95% dos casos foi encontrado algum tipo de HPV. A partir do diagnóstico e tratamento do HPV as chances de desenvolver o câncer do colo do útero são menores. Com a realização do preventivo periodicamente é possível identificar a presença do HPV e de outras DST, embora o objetivo do preventivo não seja a identificação de DST e sim o câncer do colo do útero em estágio precoce ou anormalidades nas células. Os principais achados são verrugas genitais causadas pelo HPV, Herpes genital, infecções vaginais causadas por fungos, como a candidíase, ou por bactérias, como a trichonomas vaginalis. O colo do útero é revestido por camadas de células epiteliais pavimentosas, arranjadas de forma ordenada. Quando há uma desordenação das camadas pode haver alterações, como núcleos mais corados ou figuras atípicas de divisão celular. As lesões são divididas em: NIC I (Neoplasia Intraepitelial Cervical Grau I) É uma lesão de baixo grau encontrada no 1/3 proximal da membrana. NIC II (Neoplasia Intraepitelial Cervical Grau II) É uma lesão de alto grau encontrada no 2/3 proximal da membrana. NIC III (Neoplasia Intraepitelial Cervical Grau III) Também é uma lesão de alto grau com o desarranjo em todas as camadas, sem romper a membrana basal. 2- Objetivos 2.1- Objetivo Geral Caracterizar o perfil socioeconômico das mulheres que realizaram a coleta de citologia oncótica na clínica escola da Universidade de Ribeirão Preto, campus Guarujá no 1º semestre de Objetivo Específico I- Identificar a idade média e escolaridade das mulheres que procuram o serviço oferecido pela clínica escola; II- Realizar levantamento acerca dos principais resultados encontrados na citologia oncótica de mulheres atendidas na clínica escola. 2
3 3- Metodologia Trata-se de uma pesquisa de campo quantitativa realizada na clínica escola da Universidade de Ribeiro Preto Campus Guarujá. A coleta de citologia oncótica é voltada para a comunidade em geral, assim possibilitando um maior acesso ao serviço pelas mulheres. A coleta de dados ocorreu no 1º semestre de 2011, sendo utilizado o termo de consentimento esclarecido e o instrumento de coleta de dados composto de duas partes, sendo a primeira caracterização da amostra e a segunda parte de perguntas referentes ao assunto, contendo a entrevista de Enfermagem e os processos de Sistematização da Assistência de Enfermagem. 4 Resultados e Discussões Caracterização da amostra: Fonte: Autores, pesquisa de campo, De acordo com o gráfico, no total de 17 mulheres que realizaram a citologia oncótica tinham idade entre 15 e 65 anos, sendo a sua maioria na faixaetária de (29%) e (29%) e em sua minoria idade entre
4 anos (6%). Comparando os dados com a cidade de São Leopoldo (Rio Grande do Sul) a faixa etária de mulheres que aderiram ao serviço foi em sua maioria de anos (29,1%), seguido de (28,7%), a maioria também foi de mulheres entre anos (15,5%). Conclui-se então que há uma maior prevalência da realização da citologia oncótica por mulheres com idades entre anos, ou seja, idade que há vida sexual ativa. Fonte: Autores, pesquisa de campo, De um total de 17 mulheres, 29% possuem o 2º grau completo, já na cidade de São Leopoldo apenas 16,5% o possuem, 12% das mulheres possuem o 2º grau incompleto e o 1º grau imcompleto, já em São Leopoldo são 19,5% que possuem o 1º grau imcompleto.35% não informaram a escolaridade. Pontanto entendemos que a maioria das mulheres que procuraram o serviço na clínica tem um grau de instrução razoável, já que pouco mais da metade (29%) possuem o 2º grau completo.o baixo índice de procura por mulheres com nível de escolaridade menor (sem alfabetizaçao, 1º grau completo e incompleto) é relacionado com a classe social, o difícil acesso ao serviço de saúde e desconhecimento da importância da citologia oncótica. 4
5 Fonte: Autores, pesquisa de campo, De um total de 17 mulheres, 12 apresentaram corrimento com caraterísticas diferentes. 46% com aspecto esbranquiçado e 21% amarelado. Além de presença de odor em 15% e de prurido 8%. A maioria das mulheres com corrimentos, tem como principal causa as vulvovaginites, definida pelo Ministério da Saúde como: Toda manifestação inflamatória e/ou infecciosa do trato genital feminino inferior, ou seja, vulva, vagina e epitélio escamoso do colo uterino (ectocérvice). O quadro clínico é variável de acordo com a etiologia, podendo manifestar-se pela presença de corrimento vaginal cujas características podem diferir bastante, podendo apresentar coloração variada (branca, amarelada, acinzentada, esverdeada), ter ou não odor desagradável, dor, irritação, prurido ou ardência na vagina ou na vulva, dor ou ardor ao urinar e sensação de desconforto pélvico. As mais comuns são Candidíase vulvovaginal causada pelos fungos Candida albicans e Candida glabrata, Vaginose Bacteriana causada pela bactéria Gardnerella vaginalis, e Tricomoníase Vulvovaginal causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis. 5
6 Bibliografia SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS Unaerp Guarujá, Normas, disponível em Acesso em 24 ago BRASIL, Ministério da Saúde. Cadernos de Atenção Básica: nº13 Controle dos Cânceres do colo do útero e da mama. Brasília, Disponível em: Acesso em 17 ago MULLER D.K, COSTA J.S.D, LUZ A.M.H, OLINTO M.T.A. Cobertura do exame citopatológico do colo do útero na cidade de São Leopoldo, Rio Grande do Sul, Brasil. Rio Grande do Sul,2007. Disponível em: Acesso em: 16 ago LEITE F.M.C, AMORIM M.H.C, NASCIMENTO L.G.D, MENDONÇA M.R.F, GUEDES N.S.A, TRISTAO K.M.Mulheres submetidas à coleta de Papanicolau: perfil socioeconômico e reprodutivo. Espiríto Santo,2010. Disponível em: Acesso em: 23 ago
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