FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA EM UMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DO SETOR MODA PRAIA DE CAXIAS DO SUL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA EM UMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DO SETOR MODA PRAIA DE CAXIAS DO SUL"

Transcrição

1 FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA EM UMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DO SETOR MODA PRAIA DE CAXIAS DO SUL Renata Rech Ulian 1 Gisele Carina Pistore 2 Resumo: O presente trabalho foi realizado em uma indústria e comércio do setor moda praia de Caxias do Sul, que atualmente não tem nenhum tipo de controle dos seus custos. O objetivo é analisar os critérios que devem ser observados para a formação do preço de venda, o que melhor se encaixe na realidade da empresa, de modo a definir os critérios que devem ser observados para a formação do preço de venda. A fim de atingir o proposto, realizou-se um estudo, sobre custos, despesas, materiais diretos, mão de obra direta, métodos de custeio e a própria formação do preço de venda. A partir dos documentos, informações disponibilizadas e entrevistas com a empresa foi possível entender a estrutura da organização. As entrevistas com os especialistas, propiciaram um maior entendimento da utilização dos métodos de custeio, o qual serviu de base para definir o método a ser aplicado e no desenvolvimento da formação do preço de venda. Palavras-chave: Despesas. Materiais diretos. Mão de obra direta. Método de custeio. Preço de venda. 1 INTRODUÇÃO Nos dias atuais, a formação do preço de venda é de extrema importância, uma vez que é o preço praticado pela empresa que vai definir seu faturamento. Crepaldi (2009, p. 323) salienta que o preço transmite uma grande diversidade de informações sobre a empresa: define a quem, dentro do mercado, se dirige o produto e como a empresa se coloca em relação aos produtos de seus concorrentes. O presente trabalho trata de uma pesquisa desenvolvida para chegar ao preço de venda de determinadas peças do setor moda praia, a empresa em questão é do ramo da indústria e do comércio de Caxias do Sul. Está sendo realizado o estudo sobre os principais produtos fabricados, que são o maiô e o biquíni, que é composto pelo busto e pela calcinha. A empresa é regida pelo simples nacional e a maioria das vendas é feita para consumidor final. O presente trabalho busca avaliar se a empresa está oferecendo os seus produtos com preço justo para eles e para com os clientes, demonstrar se efetivamente o preço alocado aos produtos estão coerentes, estão tendo lucro e se estão tomando as decisões corretas. Bruni e Fama (2011) afirmam que as funções básicas da contabilidade de custos são: determinação do lucro, controle das operações e tomada de decisões. 1 Acadêmica do Curso de Ciências Contábeis da Faculdade da Serra Gaúcha. 2 Mestra em Administração. Professora nos Cursos de Graduação e Pós-graduação na FSG. Endereço eletrônico: gisele.pistore@fsg.br.

2 225 O problema de pesquisa do trabalho é definir quais os critérios que devem ser observados para a formação do preço de venda em uma indústria e comércio do setor moda praia de Caxias do Sul? O objetivo geral é analisar os critérios que devem ser observados para a formação do preço de venda, e os objetivos específicos são identificar a mão de obra direta e material direto, investigar os métodos de custeio, verificar maneiras de rateio dos custos, avaliar as metodologias para a formação do preço de venda e propor uma metodologia de formação de preço de venda. O trabalho está dividido em quatro principais capítulos, sendo eles: contextualização, que descreve a história da empresa, sua atividade, principais produtos, clientes e fornecedores. O próximo capítulo trata-se da fundamentação teórica, que aborda informações sobre a contabilidade de custos, apresentando nomenclaturas, sistemas de custeio, métodos para a elaboração do preço de venda, dentre outros. No capítulo seguinte compreende os procedimentos metodológicos contemplando a metodologia a ser utilizada para a realização do presente trabalho. E no último capítulo corresponde à análise dos dados e a proposta de intervenção, onde é apresentado os materiais diretos, a mão de obra direta, o método de custeio e o preço de venda mais adequado para a empresa. 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A empresa Marlene Pessuto Baron ME que tem como nome fantasia de Di Praia, apresenta características familiares e foi constituída em 1998, em Caxias dos Sul pela empresária Marlene Pessuto Baron. No início, a fábrica e a loja ficavam no porão da casa da empresária. Com o passar do tempo, a loja começou a ficar mais conhecida e, consequentemente a ter mais clientes. Em 2005, foi construída uma nova sede, para conseguir suprir a demanda de novos clientes e pedidos. Martins (2003) afirma que, a contabilidade de custos teve origem da contabilidade financeira, pela necessidade das empresas terem um controle maior do seu estoque, porém, as principais funções dessa modalidade são o controle e a tomada de decisão. Crepaldi (2009, p.6) mostra que a contabilidade de custos tem [...] terminologia própria, cujos termos muitas vezes são usados com diferentes significados. Esses conceitos são os seguinte: gasto, desembolso, investimento, custos, despesas e perda, que serão explicadas abaixo, permitindo uma uniformização dos conceitos.

3 226 Custo na visão de Martins (2010, p.25), é gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços. Para Crepaldi (2009), despesa é tudo que é utilizado para gerar receita, são bens ou serviços consumidos direta ou indiretamente para a obtenção de receita. Está presente nos setores administrativos, financeiro, comercial e marketing, podese citar o aluguel, telefone, propaganda, salários, comissões. Para Crepaldi (2009, p.6), somente é considerado gasto no momento que existe o reconhecimento contábil da dívida ou da redução do ativo dado em pagamento. Stark (2007) afirma que desembolso é o pagamento resultante da aquisição de bens ou serviços. Investimento segundo Crepaldi (2009), é o gasto com bens e serviços para aumentar sua vida útil, podem ser também os benefícios atribuíveis a períodos futuros. Investimentos são matéria-prima, máquinas para a fábrica, ações de outras empresas. Na visão de Bornia (2010), perda é o valor do insumo que é consumido de forma anormal, é separada do custo e não é inclusa no estoque. Quando ocorre um uso anormal de matéria-prima por algum motivo, essa sobra é considerada perda. Segundo Bornia (2010, p.19), custos fixos são aqueles que independem do nível de atividade da empresa no curto prazo, ou seja, não variam com alterações no volume de produção. Segundo Stark (2007), custo variável são os que variam proporcionalmente ao volume produzido, são diretamente relacionados ao processo produtivo. Custos diretos são os custos que podem ser apropriados diretamente aos produtos fabricados, porque há uma forma fácil e objetiva de medir seu consumo na fabricação, e variam com a quantidade produzida. Os custos indiretos dependem de cálculo, rateios ou estimativas para serem apropriados em diferentes produtos, pois precisam mensurar qual sua participação em determinado produto. Pode-se relacionar como custo indireto: depreciação, salários dos supervisores ou da administração, aluguel, energia elétrica (STARK, 2007). Segundo Crepaldi (2009), os custos indiretos de fabricação (CIFs) não estão diretamente ligados ao processo de produção, mas de certa forma participam para que os produtos sejam fabricados. Para que seja possível conhecer o custo de um produto, utiliza-se de critérios de rateio, a fim de identificar gastos relacionados com outros departamentos interligados indiretamente. O material direto (MD), é formado pelas matérias-primas, embalagens, produtos prontos, componentes diretos, material secundário, material auxiliar de produção, material de consumo, dentre outros produtos utilizados no processo fabril (BRUNI; FAMÁ, 2011).

4 227 Para Bruni e Famá (2011), a mão de obra direta (MOD), representa a produção das equipes relacionadas à área produtiva dos bens comercializados. Sendo assim, representa somente o pessoal que trabalha diretamente com a produção dos bens em elaboração, desde que seja possível a mensuração do tempo utilizado e a identificação de quem executou o trabalho, sem qualquer necessidade de apropriação indireta ou rateio. Para Crepaldi (2009, p. 217), custeio ou custeamento são métodos de apuração de custos, maneiras segundo as quais procedemos a acumulação e apuração dos custos. Os quatro métodos mais utilizados, que são: custeio variável, custeio por absorção, custeio por departamentalização e custeio baseado em atividades. O custeio variável é um método que separa os custos variáveis dos demais custos, considerando como custo somente o que estiver diretamente relacionado à fabricação e variáveis em relação ao volume produzido, um dos principais objetivos desse custeio é conseguir tomar decisões no curto prazo (BORNIA, 2002). O custeio por absorção é o único legalmente aceito pela legislação fiscal do Brasil, nesse método todos os custos de produção são apropriados aos produtos do período. Os custos podem ser apropriados direta ou indiretamente, isso dependerá de como foram classificados. Os gastos que não pertencem ao processo produtivo são excluídos (CREPALDI, 2009). Segundo Bruni e Famá (2011), o custeio por departamentos podem ser divididos em dois grupos: departamento de produção e departamento de serviço (auxiliares). Os departamentos de produção são aqueles que atuam sobre os produtos e têm seus custos apropriados diretamente, como os setores de corte, montagem, acabamento. Já, os departamentos de serviços não atuam diretamente na produção e sua finalidade é de prestar serviços aos departamentos de produção, como os setores de manutenção, almoxarifado, administração, limpeza, expedição O custeio baseado em atividades (ABC), tem como objetivo reduzir as distorções provocadas pelo rateio no momento da alocação dos custos indiretos. Está baseado nas atividades que a empresa efetua no processo de fabricação de seus produtos. Permite medir o custo e o desempenho das atividades (STARK, 2007). Segundo Buni e Famá (2011), o preço de venda é o valor que a empresa cobra de seus clientes por um determinado produto ou serviço. Este valor deverá cobrir todos os gastos para colocar o produto, à disposição de seu cliente. Os principais objetivos da formação de preço

5 228 de venda são: lucro a longo prazo, maximizar a capacidade produtiva, aumentar participação de mercado, crescer com o capital empregado. Muitas empresas buscam o método do preço de venda baseado no mercado devido a grande concorrência. Sendo assim, as empresas formam seu preço de acordo com o que o mercado deseja pagar, buscando agradar seu cliente. Porém, a utilização desse método, deve ser muito bem analisada antes de ser usada, pois não se pode considerar somente o que o mercado deseja pagar, mas devem ser também considerados os custos envolvidos no processo fabril (BORNIA, 2002). Para Martins (2003), o preço de venda baseado no custo também é conhecido como Mark-up, é o mais utilizado nas empresas. Nesse sistema, a estrutura é baseada na definição de um mark-up (taxa de marcação), que é um valor ou percentual que junta os elementos que compõem o preço de venda (custo, despesas e o lucro). Essa margem é adicionada ao produto, e tem como objetivo cobrir os custos e as despesas totais da organização. A margem de lucro mostra quanto a empresa gera de receita adicional aos custos para fazer distribuição de resultados, cobrir despesas. Para Crepaldi (2004), margem de contribuição é a diferença existente entre o preço de venda e a soma dos custos e despesas variável. 3 METODOLOGIA O procedimento metodológico é uma pesquisa que serve para o indivíduo que está realizando-a se aprofundar no assunto, tendo assim um conhecimento maior sobre o assunto a ser analisado, pode ser desenvolvido por coleta de dados, entrevistas. É o procedimento metodológico que vai determinar os métodos de pesquisa, a delimitação dos objetivos, as técnicas de coleta de dados e a técnica de análise dos dados do assunto a ser analisado. Para analisar o preço de venda de determinados produtos, baseou-se em dados fornecidos pela empresa, ou seja, foi feita a análise de caso em específico. Esse método é o estudo de caso, que segundo Gil (2010, p. 37), envolve o estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos de maneira que se permita o seu amplo e detalhado conhecimento. Aplicou-se um questionário com a responsável da empresa, para entender melhor como é feita a formação do preço de venda atualmente dos seus produtos. Essa é uma abordagem qualitativa, segundo Creswel (2007, p, 35), é aquela em que o investigador sempre faz alegações de conhecimento com base principalmente ou em perspectiva construtiva.

6 229 Realizou-se o cálculo da formação do preço de venda, para verificar se a empresa estava realizando-o corretamente. Os cálculos foram desenvolvidos sobre as informações disponibilizadas pela empresa. Esse tipo de método é denominado pesquisa quantitativa. Este estudo também trata-se de uma pesquisa exploratória, que segundo Cervo, Bervian e Silva (2007), têm como objetivo coletar informações a fim de ter um conhecimento maior sobre o assunto. O objetivo de estudo nesta pesquisa é desenvolver uma análise, através de questionários, foram aplicados dois tipos de entrevistas, uma delas foi respondida pela proprietária e a gerente da loja e uma segunda entrevista foi realizada com especialistas na área de custos, onde foi feita uma comparação das respostas dos especialistas com relação as respostas da empresa. População é a total de indivíduos que possuem as mesmas características para um determinado estudo. Amostra é parte da população, selecionada de acordo com uma regra ou plano. As amostras podem ser não probabilísticas e probabilísticas (REA; PARKER 2000). A amostragem que foi utilizada na pesquisa qualitativa, foi a não probabilística que, segundo Rea e Parker (2000), é uma amostragem mais simples, que possibilita um entendimento do assunto antes de se fazer uma pesquisa mais elaborada. Dentre os tipos de amostras não probabilísticas será utilizado à amostra por julgamento ou intencional, onde o entrevistado não foi escolhido por acaso, mas sim por ser um indivíduo que conhece a empresa estudada e assim conseguir fornecer as informações necessárias. Para Manzini (1990/1991) a entrevista semiestruturada está focada em um assunto sobre o qual desenvolvemos um roteiro com perguntas principais, complementadas por outras questões que vão surgindo com o decorrer da entrevista. Para o autor, esse tipo de entrevista pode fornecer informações de forma mais livre e as respostas não estão ligadas a uma padronização de alternativas. As informações foram obtidas por meio de entrevistas semiestruturadas e pela análise de documentos. Entende-se que a pesquisa documental apresenta-se como a coleta e de verificação de dados visando o acesso as informações, escritas ou não. 4 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS

7 230 Para a realização da pesquisa, cujo objetivo foi analisar os critérios que devem ser observados para a formação do preço de venda, identificar a mão de obra direta e material direto, investigar os métodos de custeio, verificar maneiras de rateio dos custos, avaliar as metodologias para a formação do preço de venda e propor uma metodologia de formação de preço de venda, foi escolhida uma indústria e comércio do setor moda praia que se enquadra no simples nacional. Os dados foram coletados por meio de: (a) realização da entrevistas semiestruturadas com a empresa e com especialistas e, (b) pesquisa documental. Foi entrevistada uma funcionária que é a gerente da loja e a diretora da empresa, e as outras entrevistas foram respondidas por três especialistas na área de custos. As entrevistas foram norteadas pelos seguintes tópicos: formação do preço de venda, custo, despesa, perdas, otimização do tempo. Os resultados da pesquisa revelaram aspectos positivos e negativos que impactam diretamente na formação do preço de venda. Os principais negativos foram na questão das perdas, os três especialistas afirmam que deve ser feito um controle mais rigoroso para não haver tantas perdas, a empresa não tem controle dos seus custos variáveis e das peças que são fabricadas, esses controles deveriam ser feitos. Deve ser melhorado ainda, o modo como é calculado o preço de venda e o valor hora para a confecção dos produtos. Já os pontos positivos a empresa tem o seu processo produtivo organizado, tem visão que deve focar na qualidade do produto e no atendimento aos clientes. A seguir apresentam-se os critérios que devem ser observados para a formação do preço de venda em uma indústria e comércio do setor moda praia de Caxias do Sul, cujo objetivo foi analisar os critérios que devem ser observados para a formação do preço de venda. Diante dos aspéctos negativos gerados na análise, elaborou-se um plano de ação para a empresa, que segue na tabela 1. Tabela 1- Plano de ação para a empresa Plano de ação para a empresa O que? Por que? Como? Quem? Quando? Grande quantidade de perdas Representa 11,17% do custo do tecido Organizar melhor os moldes na hora de realizar o corte, tentar vender os retalhos Cortadeira 01/2014

8 231 Controle do que é confeccionado Não tem controle do que é confeccionado Fazer uma planilha no final de cada dia do que foi confeccionado, produto pronto Acabamentos 01/2014 Cálculo do preço de venda O cálculo não é feito com precisão Refazer os cálculos de todos os produtos, tendo como base este estudo Empresária 03/2014 Tempo levado para confecção de cada peça Cronometrar o tempo de cada modelo de biquini, O cálculo não é feito com precisão maiô com precisão. Todos os setores 03/2014 Os produtos escolhidos para fazer o estudo foram um modelo de biquíni e um modelo de maiô. Esses produtos foram escolhidos por serem os principais produtos fabricados e juntos compõem o maior faturamento da empresa. Os principais materiais utilizados pela empresa para a confecção dos produtos que foram estudados são: tecido, linha, fio, bojo, elástico, forro, fecho e sacos plásticos, para a embalagem. A tabela 2 apresenta o custo dos materiais utilizados no processo da confecção de uma unidade de cada produto. Tabela 2- Material direto Total Material Direto Maiô R$ 33,72 Busto R$ 9,87 Calcinha R$ 5,50 Biquíni R$ 15,37 Conforme estudos chegou a conclusão que o que está agregando mais valor ao custo de todos os produtos é o tecido, como esse material é o principal para a confecção dos produtos já era esperado que fosse o que mais agregaria valor aos produtos. Mas outro fator que aumenta o valor do custo são as perdas com o tecido e o forro. Em relação ao custo total

9 232 dos três produtos, as perdas estão utilizando 11,17% do valor do custo, e isso é um fator que tem que ser melhorado. Nas tabelas 3 e 4 estão apresentados o tempo de cada etapa para a confecção do maiô e do biquíni, e na tabela 5 está representado o valor da mão de obra direta. Tabela 3- Tempo de confecção do Maiô Tempo Maiô Serviço Unidade Tempo Corte Min 7 Costura Min 27 Acabamento Min 4,5 Total 38,5 Tabela 4- Tempo de confecção do Biquíni Tempo Maiô Serviço Unidade Tempo Corte Min 5 Costura Min 24 Acabamento Min 4 Total 33 Tabela 5 - Valor mão de obra Custo hora Maiô R$ 7,07 Busto R$ 3,90 Calcinha R$ 2,16 Biquíni R$ 6,05

10 233 Nas tabelas acima foi demonstrado o custo que a empresa tem com seus funcionários, o tempo gasto para a fabricação de cada peça e o tempo x custo hora de cada produto fabricado. Com o levantamento desses dados verificou-se que o custo de fabricação do maiô é de R$ 7,07 e o do biquíni é de R$ 6,05. Na tabela 6 está demonstrando o cálculo que foi utilizado para fazer o custeio variável dos produtos. Tabela 6 - Custeio Variável Custeio Variável Maiô Custeio Variável do Biquíni Material Direto R$33,73 Material Direto R$15,37 Mão de Obra Direta R$7,07 Mão de Obra Direta R$6,05 Total R$40,80 Total R$21,42 Com esse cálculo pode-se verificar quanto que a empresa gasta para fabricar cada peças. Na parte do material direto foi somado os materiais com as perdas para chegar a esse valor. O custo de fabricação do maiô é de R$ 40,80 e do biquíni R$ 21,42 onde R$ 13,77 é só do busto do biquíni e R$ 7,66 da calcinha. Verifica-se que o que está aumentando o valor das peças é o material. A tabela 7 está demonstrando o cálculo do Mark-up. Tabela 7- Mark-up Mark-up Base 100% Simples 6,07% Margem Contribuição 70% % 0,2393%

11 234 Na tabela acima foi considerado o percentual do simples que a empresa possuí, foi feito uma média dos três últimos meses. Como a empresa acha que está utilizando um percentual de lucro de 70% sobre os produtos, foi feito o cálculo do mark-up com o mesmo percentual. A tabela 8 está representando o valor proposto o custo do maiô, busto, calcinha e o total do biquíni com relação ao preço atual da empresa. Tabela 8: Custo dos produtos Comparativo Produto Preço Proposto Preço Atual Diferença R$ Maiô R$ 177,39 R$ 159,00 -R$ 18,39 Busto R$ 59,87 R$ 69,00 R$ 9,13 Calcinha R$ 33,30 R$ 59,00 R$ 25,70 Biquíni R$ 93,13 R$ 128,00 R$ 34,87 Percebe-se que os valores dos produtos não estão coincidindo com o percentual de lucro que a empresa acha que tem sobre os produtos, no caso do maiô a empresa está recebendo menos que os 70% desejado e no biquíni está recebendo a mais que o que acha que tem, diante de pesquisa de mercado o preço praticado é parecido com o da concorrência que tem a mesma qualidade nos produtos 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS A contabilidade de custos proporciona à organização informações que auxiliam na tomada de decisões na administração da empresa como um todo, pois, ficará mais organizada e atualizada com as informações que a cercam. Este trabalho teve como objetivo principal analisar os critérios que devem ser observados para a formação do preço de venda. A empresa não possui um sistema ou algum tipo de controle para calcular o seu preço de venda, estava apenas colocando o seu preço conforme o da concorrência ou aplicando um percentual sobre o tecido, no caso achavam que estavam tendo um lucro de 70%, mas não é isso que está acontecendo.

12 235 O primeiro objetivo específico foi o de identificar a mão de obra direta e material direto, esses aspectos foram identificados através da entrevista semiestruturada realizada na empresa e com o auxilio do material disponibilizado pela mesma. Através das tabelas desenvolvidas, verificou-se que a empresa tem diversas perdas e essas perdas elevam o valor dos produtos. Este ponto foi levantado à empresa, inclusive mostrado uma possível alternativa para melhorar esse aspecto. Com base no segundo objetivo específico era investigar métodos de custeio, foi apresentado no trabalho os quatro tipos de custeio mais utilizados que são: custeio variável, custeio por absorção, custeio por departamentalização e custeio baseado em atividades. O método escolhido foi o variável, pois dois dos três especialistas indicaram esse método, por se tratar de um custeio que ajuda nas tomadas de decisões no curto prazo, no caso, os dados foram dos últimos três meses, e por não alocar no cálculo os custos indiretos, que não são muito altos no caso da empresa. Outro objetivo específico era avaliar metodologias para a formação do preço de venda, foi feito o preço de venda através do custo, por se tratar do método mais seguro para se calcular o preço de venda. Chegou-se a conclusão que os valores dos produtos não estão coincidindo com o percentual de lucro que a empresa acha que tem sobre os produtos, no caso do maiô a empresa está recebendo menos que os 70% desejado e no biquíni está recebendo a mais que o que acha que tem, diante de pesquisa de mercado o preço praticado é parecido com o da concorrência que tem a mesma qualidade nos produtos. Diante do problema de pesquisa que é quais os critérios que devem ser observados para a formação do preço de venda em uma indústria e comércio do setor moda praia de Caxias do Sul? Foram alcançados os objetivos e o problema de pesquisa foi resolvido. Foram apresentados os critérios que a empresa deve observar para a formação do preço de venda dos produtos. A empresa tem diversos problemas na parte de controles, desta forma, propõe-se que a empresa se foque em organizar as entradas e as saídas de dinheiro com um fluxo de caixa, ajudaria muito na organização do financeiro, ou até mesmo fazer um controle de estoque que não existe, esse seria outro ponto que ajudaria a empresa nas suas tomadas de decisões. 6 REFERÊNCIAS

13 236 BEUREN, Ilse Maria (Org.). Como Elaborar Trabalhos Monográficos em Contabilidade: teoria e prática. 3. ed. São Paulo: Atlas, BERLATTO, Odir (Org.). Manual para elaboração e normatização de trabalhos acadêmicos do curso de ciências contábeis. Caxias do Sul: FSG, Disponível em: < >. Acesso em: 15 mar BERVIAN, Pedro A.; CERVO, Amado Luiz. Metodologia científica. 6.ed. São Paulo: Person, BORNIA, Antônio Cezar. Análise gerencial de custos Aplicações em empresas modernas. 1.ed. Porto Alegre: Editora Bookmann, Análise gerencial de custos Aplicação em empresas modernas. 2.ed. Porto Alegre: Editora Bookmann, BRUNI, Adriano Leal; FAMÁ, Rubens. Gestão de custos e formação de preços: 5.ed. 4. reimpr. São Paulo: Atlas, 2011 (Série Finanças e Prática). CREPALDI, Silvio Aparecido. Curso básico de Contabilidade de Custos: 4. ed. São Paulo: Atlas, CRESWELL, John W. Projeto de pesquisa: Métodos qualitativos, quantitativos e mistos. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, DI PRAIA. Disponível em < Acesso em: 15 mar DI PRAIA. Relatórios gerenciais. Caxias do Sul, GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, Como elaborar projetos de pesquisa. 5.ed. São Paulo: Atlas, MANZINI, E.J.A. Entrevista na pesquisa social. 26. ed. São Paulo: Didática 1990/1991. MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 8. ed. São Paulo: Atlas, Contabilidade de Custos. 9.ed. São Paulo: Atlas, Contabilidade de Custos. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

14 237 REA, Lois M.; PARKER, Richard A. Metodologia de pesquisa do planejamento e execução. São Paulo: Guazzelli, STARK, José Antônio. Contabilidade de Custos: Pearson Prentice Hall, 2007.

ESTUDO DE CASO SOBRE CUSTOS PARA PRECIFICAÇÃO DE SERVIÇOS EM UM ESCRITÓRIO DE CONTABILIDADE

ESTUDO DE CASO SOBRE CUSTOS PARA PRECIFICAÇÃO DE SERVIÇOS EM UM ESCRITÓRIO DE CONTABILIDADE ESTUDO DE CASO SOBRE CUSTOS PARA PRECIFICAÇÃO DE SERVIÇOS EM UM ESCRITÓRIO DE CONTABILIDADE Tais Viali 1 Gisele Carina Pistore 2 INTRODUÇÃO A contabilidade de custos é uma ferramenta, fundamental para

Leia mais

CUSTOS: ANÁLISE EM UMA EMPRESA METAL-MECÂNICA DE CAXIAS DO SUL

CUSTOS: ANÁLISE EM UMA EMPRESA METAL-MECÂNICA DE CAXIAS DO SUL CUSTOS: ANÁLISE EM UMA EMPRESA METAL-MECÂNICA DE CAXIAS DO SUL Marina Cappelletti Périco 1 Catherine Chiappin Dutra 2 Odir Berlatto 3 INTRODUÇÃO Esta pesquisa apresenta como tema central a Contabilidade

Leia mais

Unidade I CONTABILIDADE GERENCIAL. Profª Divane Silva

Unidade I CONTABILIDADE GERENCIAL. Profª Divane Silva Unidade I CONTABILIDADE GERENCIAL Profª Divane Silva Objetivos Gerais Desenvolver com os alunos conhecimentos necessários para as seguintes competências: Avaliar os fundamentos teóricos da contabilidade

Leia mais

FORMAÇÃO DO CUSTO PARA A DETERMINAÇÃO DO PREÇO DE VENDA EM UMA EMPRESA DE ESTÉTICA AUTOMOTIVA

FORMAÇÃO DO CUSTO PARA A DETERMINAÇÃO DO PREÇO DE VENDA EM UMA EMPRESA DE ESTÉTICA AUTOMOTIVA FORMAÇÃO DO CUSTO PARA A DETERMINAÇÃO DO PREÇO DE VENDA EM UMA EMPRESA DE ESTÉTICA AUTOMOTIVA Juliane Cristina Lorandi 1 Gisele Carina Pistore 2 RESUMO: Com a concorrência no mercado, é importante que

Leia mais

CONTABILIDADE DE CUSTOS. Aula 1- Contextualização. Prof.: Marcelo Valverde

CONTABILIDADE DE CUSTOS. Aula 1- Contextualização. Prof.: Marcelo Valverde Aula 1- Contextualização Prof.: Marcelo Valverde Plano de ensino: Contabilidade de Custo e Gerencial UNIDADE 1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS À CONTABILIDADE GERENCIAL 1.1 Contabilidade de

Leia mais

A UTILIZAÇÃO DE UM SISTEMA DE CUSTOS NA FORMAÇÃO DE PREÇOS E ANÁLISE DE RESULTADOS EM UMA AGÊNCIA DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA 1

A UTILIZAÇÃO DE UM SISTEMA DE CUSTOS NA FORMAÇÃO DE PREÇOS E ANÁLISE DE RESULTADOS EM UMA AGÊNCIA DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA 1 A UTILIZAÇÃO DE UM SISTEMA DE CUSTOS NA FORMAÇÃO DE PREÇOS E ANÁLISE DE RESULTADOS EM UMA AGÊNCIA DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA 1 Andressa Goi Wender 2, Eusélia Paveglio Vieira 3. 1 Trabalho de Conclusão

Leia mais

Contabilidade de Custos Aula 1: Terminologias e Classificações. Professora: Caroline Camera

Contabilidade de Custos Aula 1: Terminologias e Classificações. Professora: Caroline Camera Contabilidade de Custos Aula 1: Terminologias e Classificações Professora: Caroline Camera Origens da Contabilidade de Custos A preocupação com a Contabilidade nasceu desde que o homem passou a possuir

Leia mais

GESTÃO DE CUSTOS E RESULTADOS EM UMA INDÚSTRIA TÊXTIL 1 MANAGEMENT OF COSTS AND RESULTS IN A TEXTILE INDUSTRY

GESTÃO DE CUSTOS E RESULTADOS EM UMA INDÚSTRIA TÊXTIL 1 MANAGEMENT OF COSTS AND RESULTS IN A TEXTILE INDUSTRY GESTÃO DE CUSTOS E RESULTADOS EM UMA INDÚSTRIA TÊXTIL 1 MANAGEMENT OF COSTS AND RESULTS IN A TEXTILE INDUSTRY Marcia Bonini Contri 2, André Luís Fagundes 3, Luana Dervanoski 4, Ricardo Hedlund 5, Euselia

Leia mais

Continuação Aula 11 2

Continuação Aula 11 2 . 1 Continuação Aula 11 2 Conceitos Fundamentais sobre custos Figura Ilustração, ocorrência de despesas 3 CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS Classificação pela facilidade de alocação Os custos podem ser classificados

Leia mais

V.5, N.1 (2014) ISSN

V.5, N.1 (2014) ISSN CUSTO DO SERVIÇO MARTELINHO DE OURO Elias Stefani 1 Fabrício Müller Muniz 1 Guilherme Machado 1 Karina Rosa Perochin 1 Keli Fernanda de Marchi 1 Gisele Carina Pistore 2 Resumo: Esta pesquisa apresenta

Leia mais

ANÁLISE DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO SOB MEDIDA: O CASO DE UMA ALFAIATARIA 1 ANALYSIS OF TAILOR MADE PRODUCTION COSTS: THE CASE OF A TAILOR

ANÁLISE DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO SOB MEDIDA: O CASO DE UMA ALFAIATARIA 1 ANALYSIS OF TAILOR MADE PRODUCTION COSTS: THE CASE OF A TAILOR ANÁLISE DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO SOB MEDIDA: O CASO DE UMA ALFAIATARIA 1 ANALYSIS OF TAILOR MADE PRODUCTION COSTS: THE CASE OF A TAILOR Mariana Schimanowski Wizbicki 2, Eduardo Tietz 3, Elisana Costa 4,

Leia mais

CONTABILIDADE DE CUSTOS E GERENCIAL. Aula 2- Unidade 01. Prof.: Marcelo Valverde

CONTABILIDADE DE CUSTOS E GERENCIAL. Aula 2- Unidade 01. Prof.: Marcelo Valverde E GERENCIAL Aula 2- Unidade 01 Prof.: Marcelo Valverde Plano de Ensino UNIDADE 1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS À CONTABILIDADE GERENCIAL 1.1 Contabilidade de Custos x Contabilidade Gerencial

Leia mais

Contabilidade de Custos 2016/1

Contabilidade de Custos 2016/1 Professor Gleison de Abreu Pontes Bacharel em Administração de Empresas (Faculdade Politécnica de Uberlândia, 2007) Especialista em Finanças (Universidade Federal de Uberlândia, 2010) Mestre em Ciências

Leia mais

Análise de Custos. Prof.ª Rachel

Análise de Custos. Prof.ª Rachel Análise de Custos Prof.ª Rachel TERMINOLOGIA Terminologia Conceito de custos: São bens e serviços. Empregados na produção de outros bens e serviços. Terminologia Desembolsos Gastos Despesas Investimentos

Leia mais

Curso Preparatório Suficiência CRC. Parte 9

Curso Preparatório Suficiência CRC. Parte 9 Curso Preparatório Suficiência CRC Parte 9 Contabilidade Financeira Estoques Iniciais (+) Compras (-) Estoques Finais (=) Custo das Mercadorias Vendidas Método utilizado pré revolução industrial (século

Leia mais

Seminário de Iniciação Científica CENTRO DE NEGÓCIOS FSG FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA PARA UMA EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇOS CONTÁBEIS DE CAXIAS DO SUL

Seminário de Iniciação Científica CENTRO DE NEGÓCIOS FSG FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA PARA UMA EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇOS CONTÁBEIS DE CAXIAS DO SUL Seminário de Iniciação Científica CENTRO DE NEGÓCIOS FSG ISSN Online: 2318-8006 V. 6, N. 2 (2017) http://ojs.fsg.br/index.php/globalacademica FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA PARA UMA EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇOS

Leia mais

Aula Nº 5 Custeio por Absorção

Aula Nº 5 Custeio por Absorção Aula Nº 5 Custeio por Absorção Objetivos da aula: O Custeio por Absorção é muito importante para os contadores, pois as empresas são obrigadas a apresentar suas demonstrações para o fisco utilizando-se

Leia mais

GERENCIAMENTO DE CUSTOS

GERENCIAMENTO DE CUSTOS GERENCIAMENTO DE CUSTOS MBA Estácio 26/09/2017 Prof. Lucas S. Macoris PLANO DE AULA GERENCIAMENTO DE CUSTOS Aula 1 Boas Vindas e Introdução Aula 2 Estimação de Custos Aula 3 Orçamento Empresarial Aula

Leia mais

Princípios de Finanças MBA Estácio 06/07/2017

Princípios de Finanças MBA Estácio 06/07/2017 Princípios de Finanças MBA Estácio 06/07/2017 Prof. Lucas S. Macoris PLANO DE AULA Princípios de Finanças Aula 1 Boas vindas e Introdução Aula 5 Contabilidade Gerencial Aula 2 Conceitos de Contabilidade

Leia mais

CUSTOS E OP. LOG. MBA Estácio 04/07/2017. Prof. Lucas S. Macoris

CUSTOS E OP. LOG. MBA Estácio 04/07/2017. Prof. Lucas S. Macoris CUSTOS E OP. LOG. MBA Estácio 04/07/2017 Prof. Lucas S. Macoris PLANO DE AULA CUSTOS E OPERAÇÕES LOGÍSTICAS Aula 1 Boas Vindas e Introdução Aula 2 Contabilidade de Custos Aula 3 Custos Logísticos Aula

Leia mais

Prof.: Osvaldo Marques. DISCIPLINAS : Classificação de custos. Prof. Osvaldo Marques 1

Prof.: Osvaldo Marques. DISCIPLINAS : Classificação de custos. Prof. Osvaldo Marques 1 Prof.: Osvaldo Marques DISCIPLINAS : Prof. Osvaldo Marques 1 Frase do dia! Unidade 1 Prof. Osvaldo Marques Custos Classificação e terminologias GASTOS É todo sacrifício financeiro onde a organização efetua

Leia mais

CONTABILIDADE DE CUSTOS. Aula 3 - UNIDADE 2 - CUSTOS PARA AVALIAÇÃO DE ESTOQUES: CUSTEIO POR ABSORÇÃO. 2.1 Custos diretos e custos indiretos

CONTABILIDADE DE CUSTOS. Aula 3 - UNIDADE 2 - CUSTOS PARA AVALIAÇÃO DE ESTOQUES: CUSTEIO POR ABSORÇÃO. 2.1 Custos diretos e custos indiretos CONTABILIDADE DE CUSTOS Aula 3 - UNIDADE 2 - CUSTOS PARA AVALIAÇÃO DE ESTOQUES: CUSTEIO POR ABSORÇÃO 2.1 Custos diretos e custos indiretos Prof.: Marcelo Valverde CUSTOS Em relação a unidade produzida

Leia mais

Métodos de Apuração do Resultado

Métodos de Apuração do Resultado Métodos de Apuração do Resultado Prof. Flávio Smania Ferreira 4 termo ADMINISTRAÇÃO GERAL e-mail: flavioferreira@live.estacio.br blog: http://flaviosferreira.wordpress.com Terminologias: Gasto: é todo

Leia mais

ANÁLISE DE CUSTOS, VOLUME E RESULTADOS EM UMA INDÚSTRIA DE MÓVEIS PLANEJADOS 1 ANALYSIS OF COSTS, VOLUME AND RESULTS IN A PLANNED FURNITURE INDUSTRY

ANÁLISE DE CUSTOS, VOLUME E RESULTADOS EM UMA INDÚSTRIA DE MÓVEIS PLANEJADOS 1 ANALYSIS OF COSTS, VOLUME AND RESULTS IN A PLANNED FURNITURE INDUSTRY ANÁLISE DE CUSTOS, VOLUME E RESULTADOS EM UMA INDÚSTRIA DE MÓVEIS PLANEJADOS 1 ANALYSIS OF COSTS, VOLUME AND RESULTS IN A PLANNED FURNITURE INDUSTRY Andriara Marques Rodrigues 2, Jordana Danieli Santos

Leia mais

Reflexões: O maior desperdício é fazer eficientemente aquilo que não é necessário (que não agrega valor)

Reflexões: O maior desperdício é fazer eficientemente aquilo que não é necessário (que não agrega valor) . 1 Reflexões: O maior desperdício é fazer eficientemente aquilo que não é necessário (que não agrega valor) Não gerencie seus negócios no terceiro milênio com um sistema de contabilidade de custos dos

Leia mais

Reflexões: O maior desperdício é fazer eficientemente aquilo que não é necessário (que não agrega valor)

Reflexões: O maior desperdício é fazer eficientemente aquilo que não é necessário (que não agrega valor) . 1 Reflexões: O maior desperdício é fazer eficientemente aquilo que não é necessário (que não agrega valor) Não gerencie seus negócios no terceiro milênio com um sistema de contabilidade de custos dos

Leia mais

Custos Industriais. Variações nos volumes de produção e vendas. Introdução. Classificação dos Gastos

Custos Industriais. Variações nos volumes de produção e vendas. Introdução. Classificação dos Gastos Custos Industriais Classificação dos Gastos Prof. M.Sc. Gustavo Meireles 1 Introdução Separação dos gastos em custos e despesas fundamental para a apuração do custo da produção e do resultado do período;

Leia mais

CONTROLADORIA II. MBA Estácio 10/07/2017. Prof. Lucas S. Macoris

CONTROLADORIA II. MBA Estácio 10/07/2017. Prof. Lucas S. Macoris CONTROLADORIA II MBA Estácio 10/07/2017 Prof. Lucas S. Macoris PLANO DE AULA CONTROLADORIA II Aula 1 Boas Vindas e Introdução Aula 5 Análise das Demonstrações Contábeis Aula 2 Valor de Empresas: Conceitos

Leia mais

ORÇAMENTO EMPRESARIAL

ORÇAMENTO EMPRESARIAL ORÇAMENTO EMPRESARIAL Engenharia de Produção Prof. Flávio Smania Ferreira flavioferreira@live.estacio.br http://flaviosferreira.wordpress.com ORÇAMENTO DE CUSTO DE PRODUÇÃO Orçamento do Custo de Produção

Leia mais

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS COMO FERRAMENTA GERENCIAL PARA AUXÍLIO NO PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO Solange Gaiardo Alves 1

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS COMO FERRAMENTA GERENCIAL PARA AUXÍLIO NO PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO Solange Gaiardo Alves 1 ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS COMO FERRAMENTA GERENCIAL PARA AUXÍLIO NO PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO Solange Gaiardo Alves 1 INTRODUÇÃO Itacir Alves da Silva 2 Esta pesquisa apresenta como tema

Leia mais

Prof. Dr. Silvio Aparecido Crepaldi.

Prof. Dr. Silvio Aparecido Crepaldi. 1 2 Os objetivos deste capítulo são: Ensinar a calcular o custo de um produto ou serviço por meio do sistema de custeio por absorção. Justificar os critérios utilizados nesse cálculo, identificando suas

Leia mais

SISTEMA DE CUSTOS, FORMAÇÃO DE PREÇOS E ANÁLISE DE RESULTADO DE UM VIVEIRO DE MUDAS DE EUCALIPTOS 1

SISTEMA DE CUSTOS, FORMAÇÃO DE PREÇOS E ANÁLISE DE RESULTADO DE UM VIVEIRO DE MUDAS DE EUCALIPTOS 1 SISTEMA DE CUSTOS, FORMAÇÃO DE PREÇOS E ANÁLISE DE RESULTADO DE UM VIVEIRO DE MUDAS DE EUCALIPTOS 1 Francieli Aline Sulzbacher 2, Euselia Paveglio Vieira 3. 1 Trabalho de Conclusão do Curso de Ciências

Leia mais

Trabalho realizado na disciplina de Contabilidade e Gestão de Custos no curso de Ciências Contábeis da Unijuí 2

Trabalho realizado na disciplina de Contabilidade e Gestão de Custos no curso de Ciências Contábeis da Unijuí 2 ANÁLISE DE CUSTOS E RESULTADOS EM UMA INDÚSTRIA METAL MECÂNICA: O CASO DA FABRICAÇÃO DE LIXEIRAS 1 ANALYSIS OF COSTS AND RESULTS IN A MECHANICAL METAL INDUSTRY: THE CASE OF THE MANUFACTURE OF RECYCLERS

Leia mais

FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA.

FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA. FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA gleicilene@unifei.edu.br Formação do Preço de Venda Fatores que influenciam a formação de preço de um produto ou serviço: Decisões da Concorrência: preço corrente, limitação

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DE AVALIAR OS CUSTOS PARA TOMADA DE DECISÃO RESUMO

A IMPORTÂNCIA DE AVALIAR OS CUSTOS PARA TOMADA DE DECISÃO RESUMO A IMPORTÂNCIA DE AVALIAR OS CUSTOS PARA TOMADA DE DECISÃO RESUMO Rubens Pinho Pinto Junior 1 Prof. Ricardo Leal 2 O mundo dos negócios são extremamente competitivos. Existem várias ferramentas disponíveis

Leia mais

Prof. Dr. Silvio Aparecido Crepaldi.

Prof. Dr. Silvio Aparecido Crepaldi. 1 2 O objetivo deste capítulo é ensinar a calcular o custo de um produto por meio do sistema de custeio variável, identificando a margem de contribuição, o ponto de equilíbrio e a margem de segurança para

Leia mais

V.3, N.1 (2012) ISSN

V.3, N.1 (2012) ISSN CUSTOS IMPLÍCITOS X FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA: ESTUDO DE CASO DO POLÍGRAFO UTILIZADO NA DISCIPLINA DE CUSTOS NA FACULDADE DA SERRA GAÚCHA Bruna Vicenzi 1 Camila Pellenz 2 Caroline Lima Santos 3 Mariângela

Leia mais

EM NEGÓCIOS DOIS CONCEITOS SÃO FUNDAMENTAIS

EM NEGÓCIOS DOIS CONCEITOS SÃO FUNDAMENTAIS CUSTOS E DESPESAS EM NEGÓCIOS DOIS CONCEITOS SÃO FUNDAMENTAIS ECONÔMICO BENS / PATRIMÔNIO RESULTADOS FINANCEIRO DINHEIRO PAGAMENTOS / RECEBIMENTOS LUCROS / PREJUÍZOS TESOURARIA/ CAIXA PROCESSOS DECISÓRIOS

Leia mais

Contabilidade de Custos

Contabilidade de Custos Contabilidade de Custos PROFA. DRA. NATÁLIA DINIZ MAGANINI Agenda Histórico e Contextualização Importância da contabilidade, histórico Evolução da contabilidade no Brasil O que é Contabilidade de Custos

Leia mais

CONTABILIDADE DE CUSTOS AULA 1

CONTABILIDADE DE CUSTOS AULA 1 CONTABILIDADE DE CUSTOS AULA 1 CONCEITO Contabilidade de Custos é a parte da ciência contábil que se dedica ao estudo racional dos gastos feitos para se obter um bem de venda ou de consumo, quer seja um

Leia mais

CONTABILIDADE GERENCIAL: UMA FERRAMENTA DE GESTAO EM UMA EMPRESA COMERCIAL DE INSUMOS AGRICOLAS 1

CONTABILIDADE GERENCIAL: UMA FERRAMENTA DE GESTAO EM UMA EMPRESA COMERCIAL DE INSUMOS AGRICOLAS 1 CONTABILIDADE GERENCIAL: UMA FERRAMENTA DE GESTAO EM UMA EMPRESA COMERCIAL DE INSUMOS AGRICOLAS 1 Vandriane Fagundes De Souza 2, Euselia Paveglio Vieira 3. 1 Trabalho De Conclusão Do Curso De Graduação

Leia mais

Custos e Formação de Preços. Prof.ª Rachel

Custos e Formação de Preços. Prof.ª Rachel Custos e Formação de Preços Prof.ª Rachel Formação de preços Preço de venda Fator : Que influencia o cliente em suas decisões de compra. Empresas : Precisam ter certeza de que estão oferecendo a melhor

Leia mais

Prof.: Osvaldo Marques. DISCIPLINAS : Classificação de custos. Prof. Osvaldo Marques 1

Prof.: Osvaldo Marques. DISCIPLINAS : Classificação de custos. Prof. Osvaldo Marques 1 Prof.: Osvaldo Marques DISCIPLINAS : Prof. Osvaldo Marques 1 Frase do dia! Unidade 1 Prof. Osvaldo Marques Classificação e terminologias GASTOS É todo sacrifício financeiro onde a organização efetua desembolso

Leia mais

CSA1017 ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTOS. Prof. Marcos Vinicius CON 2017/2

CSA1017 ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTOS. Prof. Marcos Vinicius CON 2017/2 CSA1017 ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTOS Prof. Marcos Vinicius CON 2017/2 A CONTABILIDADE Conceitos de Contabilidade Objetivos da Contabilidade Produtos da Contabilidade Atributos da Informação Contábil Usuários

Leia mais

CONTABILIDADE DE CUSTOS APLICADA NO PREÇO DE VENDA DOS PRODUTOS. Claudio Ciambelli Junior

CONTABILIDADE DE CUSTOS APLICADA NO PREÇO DE VENDA DOS PRODUTOS. Claudio Ciambelli Junior CONTABILIDADE DE CUSTOS APLICADA NO PREÇO DE VENDA DOS PRODUTOS Claudio Ciambelli Junior Resumo: A Contabilidade é uma ciência fundamental em todo e qualquer ramo de atividade comercial e industrial, que

Leia mais

Custos Industriais. Introdução. Introdução. Introdução à Contabilidade de Custos

Custos Industriais. Introdução. Introdução. Introdução à Contabilidade de Custos Custos Industriais Introdução à Contabilidade de Custos Prof. M.Sc. Gustavo Meireles 1 Introdução A apuração adequada, a análise, o controle e o gerenciamento dos custos de produção dos bens e serviços

Leia mais

Custos Industriais. Introdução à Contabilidade de Custos. Prof. M.Sc. Gustavo Meireles/ Juliana Schmidt Galera

Custos Industriais. Introdução à Contabilidade de Custos. Prof. M.Sc. Gustavo Meireles/ Juliana Schmidt Galera Custos Industriais Introdução à Contabilidade de Custos Prof. M.Sc. Gustavo Meireles/ Juliana Schmidt Galera 1 Introdução Ø A apuração adequada, a análise, o controle e o gerenciamento dos custos de produção

Leia mais

Projeto de pesquisa realizado no curso de Ciências Contábeis da Unijuí 2

Projeto de pesquisa realizado no curso de Ciências Contábeis da Unijuí 2 A UTILIZAÇÃO DOS MÉTODOS DE CUSTEIO NA APURAÇÃO E ANÁLISE DE CUSTOS EM UMA FARMÁCIA DE PRODUTOS MANIPULADOS 1 THE COSTING METHODS UTILIZATION FOR VERIFICATION AND COST ANALYSIS IN A PHARMACY OF MANIPULATED

Leia mais

V.4, N.1 (2013) ISSN

V.4, N.1 (2013) ISSN FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA BASEADA NA PLANILHA DO MÉTODO MARK UP Aline Kaczanoski 1 Jéssica Rech da Silva da Cruz 2 Pâmela Pereira Dal Prá 3 Vagner Aver 4 Cristiane Guazzelli Boschi 5 Resumo: A formação

Leia mais

Análise de Custos 2016/1

Análise de Custos 2016/1 Análise de Custos 2016/1 Professor Gleison de Abreu Pontes Bacharel em Administração de Empresas (Faculdade Politécnica de Uberlândia, 2007) Especialista em Finanças (Universidade Federal de Uberlândia,

Leia mais

Contabilidade de Custos e Gerencial

Contabilidade de Custos e Gerencial Contabilidade de Custos e Gerencial Administração Geral Prof. Flávio Smania Ferreira flavioferreira@live.estacio.br http://flaviosferreira.wordpress.com PLANO DE ENSINO Ementa: Contextualização da Contabilidade

Leia mais

QUARTA DO CONHECIMENTO CUSTOS E DESPESAS. PROFESSOR José Antônio Felgueiras

QUARTA DO CONHECIMENTO CUSTOS E DESPESAS. PROFESSOR José Antônio Felgueiras QUARTA DO CONHECIMENTO CUSTOS E DESPESAS PROFESSOR José Antônio Felgueiras Para o empreendedor, entender as diferenças entre Despesas, Custos e Investimentos é importante para avaliar as finanças da empresa.

Leia mais

Palavras-chave: Custeio baseado em atividades (ABC). Contabilidade Custos.

Palavras-chave: Custeio baseado em atividades (ABC). Contabilidade Custos. 397 UM ESTUDO DE CASO APLICANDO O MÉTODO ABC EM UMA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES DA REGIÃO OESTE DE SANTA CATARINA Fabiane Baggio 1 Cleonir Paulo Theisen 2 RESUMO Esta pesquisa investiga como reduzir o impacto

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS II

LISTA DE EXERCÍCIOS II CUSTEIO VARIÁVEL MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO LISTA DE EXERCÍCIOS II ORIENTAÇÕES GERAIS: CUSTEIO VARIÁVEL E MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 1º Passo: Separação entre Custos e Despesas. Qual a diferença conceitual entre

Leia mais

Tema Departamentalização e Critérios de Rateio

Tema Departamentalização e Critérios de Rateio Tema Departamentalização e Critérios de Rateio Projeto Curso Disciplina Tema Professor Pós-graduação Engenharia de Produção Custos Industriais Departamentalização e Critérios de Rateio Luizete Aparecida

Leia mais

CUSTOS INDUSTRIAIS.

CUSTOS INDUSTRIAIS. CUSTOS INDUSTRIAIS gleicilene@unifei.edu.br Introdução Revolução Industrial Empresas em geral comerciais Empresas industriais Cálculo do CMV, para apuração do Lucro. Poucas entidades jurídicas Preocupação

Leia mais

CSA º C PLANO DE ENSINO

CSA º C PLANO DE ENSINO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS, ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISCIPLINA: ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTO CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO

Leia mais

Custos e Formação de Preços. Prof.ª Rachel

Custos e Formação de Preços. Prof.ª Rachel Custos e Formação de Preços Prof.ª Rachel Formação de preços Preço de venda Fator : Que influencia o cliente em suas decisões de compra. Empresas : Precisam ter certeza de que estão oferecendo a melhor

Leia mais

PONTO DE EQUILÍBRIO CONTABILIDADE DE CUSTOS. Revisão de conceitos... CONTABILIDADE DE CUSTOS. Revisão de conceitos... GASTOS

PONTO DE EQUILÍBRIO CONTABILIDADE DE CUSTOS. Revisão de conceitos... CONTABILIDADE DE CUSTOS. Revisão de conceitos... GASTOS PONTO DE EQUILÍBRIO CONTABILIDADE DE CUSTOS Revisão de conceitos... GASTOS é uma expressão mais genérica, significa aquisição de algo, compra. É o sacrifício financeirodespendido pela empresa na aquisição

Leia mais

Orçamento Empresarial PROFA. DRA. NATÁLIA DINIZ MAGANINI

Orçamento Empresarial PROFA. DRA. NATÁLIA DINIZ MAGANINI Orçamento Empresarial PROFA. DRA. NATÁLIA DINIZ MAGANINI Planos de Produção 2 Após o departamento comercial finalizar o orçamento de vendas e enviá-lo a área de orçamento, a primeira etapa está cumprida.

Leia mais

Para facilitar o entendimento da apuração do custo do produto e do preço de venda, vamos considerar que a empresa produz material de limpeza.

Para facilitar o entendimento da apuração do custo do produto e do preço de venda, vamos considerar que a empresa produz material de limpeza. ORGANIIZAÇÃO EE NORMAS 1 GESTÃO DO NEGÓCIO. O CUSTO DO PRODUTO E PREÇO DE VENDA DOS PRODUTOS. A segurança do processo de comercialização, garantindo a rentabilidade desejada, depende de uma adequada gestão

Leia mais

Contabilidade de Custos

Contabilidade de Custos Contabilidade de Custos PROFA. DRA. NATÁLIA DINIZ MAGANINI Agenda - Gestão de Custos e Tomada de Decisão - Custo x Volume x Lucro - Ponto de Equilíbrio (Contábil, Financeiro, Econômico) - Grau de Alavancagem

Leia mais

Métodos de Custeamento. Profª Ma. Máris de Cássia Ribeiro Vendrame

Métodos de Custeamento. Profª Ma. Máris de Cássia Ribeiro Vendrame Métodos de Custeamento Profª Ma. Máris de Cássia Ribeiro Vendrame Método de Custeamento RKW ou Pleno e Integral Também denominado método de custeio pleno ou integral, foi desenvolvido na Alemanha no início

Leia mais

CONTABILIDADE DE CUSTOS PROFESSOR: Salomão Dantas Soares TURMA: 4º CCN1

CONTABILIDADE DE CUSTOS PROFESSOR: Salomão Dantas Soares TURMA: 4º CCN1 Classificação de custos: custos diretos, custos fixos e variáveis. Separação entre custos e despesas Custos diretos e indiretos: Custos diretos São custos diretos aqueles relacionados diretamente com a

Leia mais

Elementos de Custos Conceitos e aplicabilidade dos principais componentes de custos: Custos Diretos Indiretos 1 2 Produto A Produto B Produto C Estoqu

Elementos de Custos Conceitos e aplicabilidade dos principais componentes de custos: Custos Diretos Indiretos 1 2 Produto A Produto B Produto C Estoqu 10/06/2016 Elementos de Custos Conceitos e aplicabilidade dos principais componentes de custos: Todo material ou insumo identificado com uma unidade do produto, saindo da fábrica incorporado a esse produto

Leia mais

Gastos é a aquisição de um bem ou serviço mediante pagamento, ou seja, desembolso financeiro. Os gastos podem ser divididos em:

Gastos é a aquisição de um bem ou serviço mediante pagamento, ou seja, desembolso financeiro. Os gastos podem ser divididos em: 3. GASTOS Gastos é a aquisição de um bem ou serviço mediante pagamento, ou seja, desembolso financeiro. Os gastos podem ser divididos em: Custos: Todo desembolso ligado a produção (Ex.: Compra de ). Despesa:

Leia mais

1 Rateio de custos Departamentalização Simples

1 Rateio de custos Departamentalização Simples 1 Rateio de custos Departamentalização Simples... 1 1.1 Introdução... 1 1.2 Conceito administrativo de departamentalização e sua utilização pela Contabilidade de Custos... 1 1.3 Comparação do rateio de

Leia mais

Custos, despesas, investimentos e perdas: conceitos e suas principais diferenças. Exercício

Custos, despesas, investimentos e perdas: conceitos e suas principais diferenças. Exercício Brasília DF 2018 Sumário Introdução Custos, despesas, investimentos e perdas: conceitos e suas principais diferenças. Exercício Classificação dos custos: direto, indireto, fixo e variável. Margem de contribuição.

Leia mais

1. CONTABILIDADE DE CUSTOS

1. CONTABILIDADE DE CUSTOS 1. CONTABILIDADE DE CUSTOS A Contabilidade de Custos é o processo ordenado de usar os princípios da contabilidade geral para registrar os custos de operação de um negócio, de tal maneira que, com os dados

Leia mais

CORREÇÃO PROVA AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO TCU 2015

CORREÇÃO PROVA AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO TCU 2015 CORREÇÃO PROVA AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO TCU 2015 APRESENTAÇÃO Olá, meus amigos. Como estão?! Apresentamos, a seguir, a correção da prova de Contabilidade de Custos, bem como as possibilidades

Leia mais

Contabilidade e Análise de Custos II 2016

Contabilidade e Análise de Custos II 2016 I. EXERCÍCIOS CUSTO FIXO, LUCRO E MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO EXERCÍCIO 1 A empresa Arte em Estilo produz móveis de luxo por encomendas. Seus custos fixos totalizam R$ 9.600,00 por semana e suas despesas fixas

Leia mais

Fonseca, Alan Sales da. F676e Esquema básico da contabilidade de custos / Alan Sales da Fonseca. Varginha, slides; il.

Fonseca, Alan Sales da. F676e Esquema básico da contabilidade de custos / Alan Sales da Fonseca. Varginha, slides; il. Fonseca, Alan Sales da. F676e Esquema básico da contabilidade de custos / Alan Sales da Fonseca. Varginha, 2015. 16 slides; il. Sistema requerido: Adobe Acrobat Reader Modo de Acesso: World Wide Web 1.

Leia mais

Sistemas de contabilidade

Sistemas de contabilidade Universidade Federal do Espírito Santo-UFES Centro de Ciências Jurídicas Econômicas-CCJE DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS Professor: Luiz Cláudio Louzada 2009/2s Sistemas de contabilidade Contabilidade

Leia mais

DEPARTAMENTALIZAÇÃO MÉTODO DE CUSTEIO

DEPARTAMENTALIZAÇÃO MÉTODO DE CUSTEIO DEPARTAMENTALIZAÇÃO MÉTODO DE CUSTEIO Os critérios de rateio apesar de buscarem alguma lógica em sua escolha, são, no fundo, formas arbitrárias de alocação de custos, que acabam por gerar distorções na

Leia mais

GESTÃO DO NEGÓCIO. CUSTOS: Compreende os gastos com os bens e serviços aplicados ou consumidos na produção de outros bens.

GESTÃO DO NEGÓCIO. CUSTOS: Compreende os gastos com os bens e serviços aplicados ou consumidos na produção de outros bens. GESTÃO DO NEGÓCIO. O PREÇO DE VENDA DO PRODUTO. A segurança do processo de comercialização, garantindo a rentabilidade desejada, depende de uma adequada gestão de custos e a correta formação do preço de

Leia mais

Contabilidade Gerencial

Contabilidade Gerencial Contabilidade Gerencial Modulo 03 Sistemas e Métodos de Custeio Conceitos Preliminares Métodos de Custeio Custeio por Absorção Custeio Variável ou Direto (Marginal) Custeio Variável x Custeio por Absorção

Leia mais

CONTABILIDADE DE CUSTOS AULA 6: CUSTEIO POR ABSORÇÃO PROF. CAROLINE CAMERA

CONTABILIDADE DE CUSTOS AULA 6: CUSTEIO POR ABSORÇÃO PROF. CAROLINE CAMERA CONTABILIDADE DE CUSTOS AULA 6: CUSTEIO POR ABSORÇÃO PROF. CAROLINE CAMERA CUSTEIO? Custeio: métodos utilizados para custeamento dos produtos fabricados. Automaticamente para compor o valor de estoque

Leia mais

Caracterização da Contabilidade Gerencial PROFª MILKA MEDEIROS HTTPS://SITES.GOOGLE.COM/SITE/MMEDEIROSACADEMICO

Caracterização da Contabilidade Gerencial PROFª MILKA MEDEIROS HTTPS://SITES.GOOGLE.COM/SITE/MMEDEIROSACADEMICO Caracterização da Contabilidade Gerencial PROFª MILKA MEDEIROS MILKAMEDEIROS.UFPE@GMAIL.COM HTTPS://SITES.GOOGLE.COM/SITE/MMEDEIROSACADEMICO Introdução Caracteriza-se Contabilidade Gerencial o segmento

Leia mais

FACULDADE SUMARÉ PLANO DE ENSINO

FACULDADE SUMARÉ PLANO DE ENSINO FACULDADE SUMARÉ PLANO DE ENSINO Curso: Ciências Contábeis Disciplina: Contabilidade de Custos Carga Horária: (horas/semestre) 50 aulas Semestre Letivo / Turno: 3º semestre Professor: Período: Ementa da

Leia mais

CSA1017 ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTOS

CSA1017 ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTOS CSA1017 ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTOS Prof. Marcos Vinicius CON 2015/2 DESEMBOLSOS Saídas de dinheiro do caixa ou das contas bancárias das empresas, ou seja, entrega a terceiros de parte dos numerários

Leia mais

Exercício de apropriação de custos diretos, indiretos, fixos e variáveis.

Exercício de apropriação de custos diretos, indiretos, fixos e variáveis. Exercício de apropriação de custos diretos, indiretos, fixos e variáveis. Suponhamos que estes sejam os gastos de determinado período da empresa CIA. ABC Ltda. Comissões de Vendedores 80.000,00 Salários

Leia mais

APLICAÇÃO DO CUSTEIO ABC EM UMA EMPRESA COMERCIAL DA ÁREA DE INFORMÁTICA

APLICAÇÃO DO CUSTEIO ABC EM UMA EMPRESA COMERCIAL DA ÁREA DE INFORMÁTICA João Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 APLICAÇÃO DO CUSTEIO ABC EM UMA EMPRESA COMERCIAL DA ÁREA DE INFORMÁTICA Keivison Pinto do Rosario (UEPA ) keivison_r@hotmailcom Larissa Moraes Dantas

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO CUSTEIO VARIÁVEL E CUSTEIO POR ABSORÇÃO NA GESTÃO EMPRESARIAL

A IMPORTÂNCIA DO CUSTEIO VARIÁVEL E CUSTEIO POR ABSORÇÃO NA GESTÃO EMPRESARIAL A IMPORTÂNCIA DO CUSTEIO VARIÁVEL E CUSTEIO POR ABSORÇÃO NA GESTÃO EMPRESARIAL Gustavo ALBUQUERQUE 1 Giovane SERIBELI 2 Maria Cecília Palácio SOARES 3 RESUMO: Neste artigo o principal objetivo é ressaltar

Leia mais

ÁREA: Ciências Contábeis FORMAÇÃO DO PREÇO DO SERVIÇO DE RETÍFICA DE VIRABREQUIM EM UMA EMPRESA DE PEQUENO PORTE

ÁREA: Ciências Contábeis FORMAÇÃO DO PREÇO DO SERVIÇO DE RETÍFICA DE VIRABREQUIM EM UMA EMPRESA DE PEQUENO PORTE ÁREA: Ciências Contábeis FORMAÇÃO DO PREÇO DO SERVIÇO DE RETÍFICA DE VIRABREQUIM EM UMA EMPRESA DE PEQUENO PORTE BARBOSA, Marcos Vinicius Oliveira 1 LEMES, Maísa Gabriela Portilio 2 HILLEN, Cristina 3

Leia mais

3 CUSTEIO VARIÁVEL 4 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO LISTA DE EXERCÍCIOS II

3 CUSTEIO VARIÁVEL 4 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO LISTA DE EXERCÍCIOS II 3 CUSTEIO VARIÁVEL 4 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO LISTA DE EXERCÍCIOS II DIRECIONAMENTOS PARA O CÁLCULO DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO: 1º: Separação entre Custos e Despesas. Qual a diferença conceitual entre custos

Leia mais

Auditor Federal de Controle Externo/TCU Prova de Contabilidade de Custos Comentada

Auditor Federal de Controle Externo/TCU Prova de Contabilidade de Custos Comentada Auditor Federal de Controle Externo/TCU - 2015 Prova de Contabilidade de Custos Comentada Pessoal, a seguir comentamos as questões de Contabilidade de Custos aplicada na prova do TCU para Auditor de Controle

Leia mais

Gestão de Custos. Mensuração de Custos. Aula 4. Organização da Aula. Contextualização. Prof. Me. Ernani João Silva

Gestão de Custos. Mensuração de Custos. Aula 4. Organização da Aula. Contextualização. Prof. Me. Ernani João Silva Gestão de Custos Aula 4 Mensuração de Custos Prof. Me. Ernani João Silva Organização da Aula Elementos básicos: materiais e mão de obra Avaliação dos estoques: métodos e controle Técnicas de apropriação:

Leia mais

CUSTOS E OP. LOGÍSTICAS

CUSTOS E OP. LOGÍSTICAS CUSTOS E OP. LOGÍSTICAS MBA Estácio 27/06/2017 Prof. Lucas S. Macoris PLANO DE AULA Custos e Operações Logísticas Aula 1 Boas Vindas e Introdução Aula 2 Contabilidade de Custos Aula 3 Custos Logísticos

Leia mais

TÍTULO: TEORIA DAS RESTRIÇÕES COMO FERRAMENTA DA CONTABILIDADE GERENCIAL

TÍTULO: TEORIA DAS RESTRIÇÕES COMO FERRAMENTA DA CONTABILIDADE GERENCIAL TÍTULO: TEORIA DAS RESTRIÇÕES COMO FERRAMENTA DA CONTABILIDADE GERENCIAL CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS SUBÁREA: CIÊNCIAS CONTÁBEIS INSTITUIÇÃO: FACULDADE DE JAGUARIÚNA AUTOR(ES):

Leia mais

MÉTODO DE CUSTEIO PARA A FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA EM UMA EMPRESA DO SEGMENTO DE CHICOTES ELÉTRICOS

MÉTODO DE CUSTEIO PARA A FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA EM UMA EMPRESA DO SEGMENTO DE CHICOTES ELÉTRICOS MÉTODO DE CUSTEIO PARA A FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA EM UMA EMPRESA DO SEGMENTO DE CHICOTES ELÉTRICOS Viviane Gasparin Baesso 1 Catherine Chiappin Dutra 2 Resumo: As empresas vêm passando por algumas dificuldades,

Leia mais

Contabilidade de Custos Lista 02

Contabilidade de Custos Lista 02 1 Contabilidade de Custos Lista 02 1. (CESPE TRE-RJ Contador 2012) Se determinada entidade faz o levantamento de seus custos apenas pelo método de custeio por absorção, o valor correspondente aos custos

Leia mais

Contabilidade de Custos Decifrada

Contabilidade de Custos Decifrada 1 Elementos do custo... 1 1.1 Mão de Obra... 1 1.1.1 Conceitos iniciais... 1 1.1.2 Custo da mão de obra x folha de pagamento... 2 1.1.3 Mão de obra direta... 4 1.1.4 Mão de obra indireta... 5 1.1.5 Tempo

Leia mais

ELABORAÇÃO DE CUSTOS PARA FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA

ELABORAÇÃO DE CUSTOS PARA FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA ELABORAÇÃO DE CUSTOS PARA FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA Débora Drehmer 1 Daniel Bertuol Ramos 2 Resumo: O estudo trata da contabilidade de custos, esta é utilizada para tomada de decisões, observação de margem

Leia mais

Comparação dos Métodos de Custeamento por Absorção e Variável/Direto

Comparação dos Métodos de Custeamento por Absorção e Variável/Direto Comparação dos Métodos de Custeamento por Absorção e Variável/Direto Resumo Fernando Henrique Lermen fernando-lermen@hotmail.com Dieter Randolf Ludewig dludewig@fecilcam.br Sabrina Chavarem Cardoso sabrina_chavarem@hotmail.com

Leia mais

TÍTULO: CUSTEIO VARIÁVEL X CUSTEIO POR ABSORÇÃO CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS SUBÁREA: CIÊNCIAS CONTÁBEIS

TÍTULO: CUSTEIO VARIÁVEL X CUSTEIO POR ABSORÇÃO CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS SUBÁREA: CIÊNCIAS CONTÁBEIS Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: CUSTEIO VARIÁVEL X CUSTEIO POR ABSORÇÃO CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

Leia mais

Orçamento dos Custos. Indiretos de Fabricação. Prof. Alexandre Silva de Oliveira, Dr.

Orçamento dos Custos. Indiretos de Fabricação. Prof. Alexandre Silva de Oliveira, Dr. Orçamento dos Custos Indiretos de Fabricação Prof. Alexandre Silva de Oliveira, Dr. Orçamento dos CIFs Conceito: É o orçamento que relaciona todos os gastos (custos e despesas) de fabricação ocorridos

Leia mais

Fonseca, Alan Sales da. Contabilidade de custos: classificação de custos / Alan Sales da Fonseca. Varginha, slides; il.

Fonseca, Alan Sales da. Contabilidade de custos: classificação de custos / Alan Sales da Fonseca. Varginha, slides; il. Fonseca, Alan Sales da. F676c Contabilidade de custos: classificação de custos / Alan Sales da Fonseca. Varginha, 2015. 23 slides; il. Sistema requerido: Adobe Acrobat Reader Modo deacesso: World Wide

Leia mais