Ações Reunião Ordinária realizada no dia 18 de julho de 2014
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- Agustina de Miranda Fernandes
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1 R E L A Ç Õ E S D O T R A B A L H O Órgão Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) Representação Efetiva Grupo de Trabalho Tripartite para Implementação da Agenda Nacional de Trabalho Decente Representante Lidiane Duarte Nogueira Advogada Divisão Sindical da CNC Ações Reunião Ordinária realizada no dia 18 de julho de 2014 A reunião foi realizada com a presença de membros das bancadas dos trabalhadores, dos empregadores, do governo e da Organização Internacional do Trabalho (OIT), para tratar do andamento do processo de revisão dos indicadores do Plano Nacional de Emprego e Trabalho Decente (PNETD). A representante governamental iniciou a reunião com um breve relato das atividades até então engendradas pela Comissão Tripartite de Revisão do Plano Nacional de Emprego e Trabalho Decente (CTR), lembrando que a criação da Comissão resultou de deliberação aprovada por consenso na reunião do Grupo de Trabalho Tripartite (GTT) realizada em 12 de fevereiro de Ressaltou que o processo de revisão do PNETD compreende duas fases: a primeira, de 2014, é dedicada à revisão dos indicadores, em especial daqueles que não foram passíveis de mensuração precisa durante o exercício de monitoramento das metas de 2011; e a segunda fase, em 2015, será dedicada a uma revisão mais abrangente do Plano
2 (incluindo uma revisão de seus resultados e metas), com o objetivo de promover o alinhamento dos seus conteúdos com as resoluções da I CNETD, com o Plano Plurianual (PPA) , com a estrutura do Sistema Único de Emprego e Trabalho Decente e com as ações de promoção do trabalho decente nos grandes eventos, considerando-se, ainda, as prioridades da Agenda do Desenvolvimento Pós Assim, quanto à primeira fase, a representante governamental destacou que, no período de maio a julho de 2014, havia previsão de realização de nove reuniões setoriais, com base nos resultados do exercício de monitoramento do PNETD, para posterior elaboração de novo conjunto de indicadores. Estes deverão ser apreciados e validados pelo GTT. Lembrou, ainda, que as reuniões setoriais são técnicas e devem contar com a presença de um especialista no tema afeto ao resultado em exame e pelo menos um membro do GTT e da CTR de cada uma das bancadas. No ponto, a coordenadora da CTR esclareceu que, até aquela data, foram realizadas duas reuniões setoriais: a primeira reunião foi realizada no dia 7 de maio e tratou do Resultado 1 - Investimentos públicos e privados e estímulos fiscais e financeiros direcionados a setores estratégicos (empresas sustentáveis, empreendimentos para a melhoria da qualidade ambiental, micros e pequenas empresas, cooperativas, empreendimentos de economia solidária, agricultura familiar) e resultado; e do Resultado 2 - Política de valorização do salário mínimo institucionalizada. A segunda reunião foi realizada no dia 21 de maio e tratou do Resultado 3 - Sistema público de emprego, trabalho e renda fortalecido (integração e ampliação de políticas de qualificação, intermediação e seguro-desemprego, especialmente
3 para mulheres, jovens, população negra e pessoas com deficiência). Assinalou, também, que nessas reuniões o governo apresentou os indicadores que devem ser atualizados. No tocante à metodologia de trabalho, revendo-a, a coordenadora da CTR propôs que a cada dois resultados examinados fosse realizada uma oficina de trabalho para definição dos indicadores referentes àqueles resultados. Nesse aspecto, foi reiterado pela bancada dos empregadores o que já havia sido acordado nas reuniões setoriais: que nas reuniões técnicas seria feito um amplo debate sobre os indicadores previstos no PNETD, tendo por base o exercício de monitoramento do plano desenvolvido pelo MTE, com a assistência técnica da OIT. Posteriormente, ao final do ano de 2014, os resultados desses debates seriam compilados numa proposta única de revisão dos indicadores, a qual seria submetida à análise das bancadas, para validação. Desse modo, após debates, restou consignado que a cada duas reuniões setoriais será realizada uma oficina de trabalho para definição dos indicadores referentes aos resultados examinados nessas reuniões. Depois da realização das nove reuniões setoriais, será realizada uma oficina de encerramento dos trabalhos para revisão de todos os indicadores previamente estabelecidos pela CTR. Posteriormente, esses indicadores deverão ser apreciados e validados pelo GTT. Em seguida, foi acordado que as oficinas contarão com a presença dos membros do GTT, das reuniões setoriais e de convidados. Entre os convidados, representantes dos Ministérios da
4 Fazenda, do Desenvolvimento Agrário, da Educação e Cultura, do Planejamento e da Justiça, além de representantes do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Destaque-se que as oficinas não visam rediscutir o que já foi definido na reunião setorial. Ou seja, o evento proposto se destina apenas ao exame de questões referentes à identificação e conceituação do indicador, à memória de cálculo anteriormente utilizada e à nova forma proposta. Ultrapassado esse ponto, passou-se a tratar da definição da agenda para a realização das próximas reuniões setoriais e oficinas. Após debates e sugestões, acordou-se o seguinte: No dia 8 de agosto será realizada uma oficina para fechamento dos indicadores referentes aos Resultados 1,2 e 3; No dia 21 de agosto será realizada a terceira reunião setorial para exame do Resultado 4 - Proteção social ampliada e fortalecida para trabalhadores, seus familiares, grupos sociais vulneráveis e trabalhadores migrantes; No dia 22 de agosto será realizada a quarta reunião setorial para avaliação do Resultado 5 - Desenvolvimento de iniciativas legislativas e de políticas para facilitar a transição das atividades informais para formalidade; e do Resultado 6 - Aumento da igualdade e de tratamento no mundo do trabalho; e No dia 12 de setembro será realizada a oficina para fechamento dos indicadores referentes aos Resultados 4,5 e 6 e encaminhamentos em relação aos demais resultados.
5 Por fim, a coordenadora da CTR informou aos membros do GTT os indicadores propostos pelos representantes governamentais para os Resultados 1, 2 e 3, com base nas sugestões feitas em 17 de julho pelo Subcomitê de Assessoramento Técnico (SAT) do Comitê Executivo Interministerial da Agenda Nacional do Trabalho Decente. Após debates, a coordenadora do GTT esclareceu que, até o dia 25 de julho, encaminhará para análise e consideração dos integrantes do GTT e da CTR as notas técnicas enviadas por áreas de governo à época da construção do Plano Nacional de Emprego e Trabalho Decente; os dados remetidos pelo representante do Banco do Nordeste referentes ao número de operações e ao volume de crédito concedido à agricultura familiar, desagregado por gênero, para o período ; e o calendário acordado. Sugestões e encaminhamentos poderão ser feitos até o dia 1º de agosto de A coordenadora do GTT salientou, ainda, que, encerrado esse prazo, o material recebido será compilado e encaminhado a todos os participantes da oficina prevista para o dia 8 de agosto.
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