Parasitologia Docente: Prof. Subst. Luciano Alves dos Anjos

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1 Campus de Ilha Solteira Departamento de Biologia e Zootecnia DBZ FEIS Protozoários Subfilo SARCODINA Parasitologia Docente: Prof. Subst. Luciano Alves dos Anjos

2 Características Gerais Sarcodíneos ou Rizópodos Locomoção por pseudópodos. Nutrição por fagocitose. Digestão intracelular. Vida livre (aquáticos) ou parasitas. Vacúolos Pulsáteis ou Contráteis para controle osmótico. Reprodução assexuada por divisão binária. Nome genérico Amebas. Ex.: Amoeba proteus (vida livre) e Entamoeba histolytica (parasita).

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4 Amoeba proteus Vida livre Ambiente aquático, em geral sobre um substrato Microscopia óptica: Nucleo, vacúolo contrátil e vesículas e vacúolo fagocitário Reprodução: divisão binária mitose típica Alimentação: algas, protozoa, rotíferos, amebas

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6 Foraminíferos Radiolários

7 Papel dos SARCODINA na construção dos depósitos de Ca ++ na Terra Desde o Pré-Cambriano, muito abundantes no Cretáceo e no Terciário Muitos registros fósseis, alguns com cerca de 10 cm de concha Por milhões de anos suas conchas têm sido depositadas no fundo dos oceanos, formando depósitos de sílica e calcáreo A presença de foraminíferos em solos e perfurações geológicas são importantes pistas para prospecção de petróleo e outros minerais

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9 INTRODUÇÃO CLASSIFICAÇÃO Comitê de Sistemática da Sociedade Internacional de Protozoologia Sub-reino Protozoa Filo Sarcomastigophora Subfilo Sarcodina Superclasse Rizhopoda Classe Lobozia Ordem Aemoebida Família Entamoebidae

10 INTRODUÇÃO CLASSIFICAÇÃO Família Entamoebidae Parasitas de aparelho digestivo ou de tecidos de vertebrados Características: Pequenas dimensões Desprovidos de vacúolo pulsátil Formam cistos uni- ou plurinucleados Gêneros de importância médica: Entamoeba Endolimax Iodamoeba Dientamoeba

11 AMEBAS PARASITAS DO HOMEM INTRODUÇÃO Entamoeba coli (Grassi, 1879) E. histolytica (Shaudin, 1903) E. dispar (Brumpt, 1925) E. hartmani (Van Prowazik, 1912) E. gingivalis (Gron, 1849) Endolimax nana (Wenyon & O Cconnion, 1917) Iodamoeba butschlii (Van Prowazik, 1912) Dientamoeba fragilis (Jepps & Dobell, 1918) 1 cavidade oral 7 intestino 1 patogênica

12 FORMAS EVOLUTIVAS Trofozoítos Cisto s

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14 INTRODUÇÃO Entamoeba histolytica Agente etiológico da amebíase Grande número de casos assintomáticos óbitos/ano Início do século 12% da população mundial portavam o parasito Apenas 10% tinham sintomatologia

15 Entamoeba histolytica (Shaudin, 1903)

16 Cromatina periférica Endossoma Núcleo

17 MORFOLOGIA Entamoeba histolytica TROFOZOÍTO Tamanho: 20 a 40 mm 60 mm lesões tissulares 20 a 30 mm disenteria 1 núcleo

18 Entamoeba histolytica TROFOZOÍTO A fresco Pleomórfico Ativos Alongados Com emissão de pseudópodes Citoplasma MORFOLOGIA Ectoplasma claro e hialino Endoplasma granuloso, com vacúolos, núcleos e restos de substâncias alimentares

19 Entamoeba histolytica TROFOZOÍTA Fixado e corado Ecto e endoplasma MORFOLOGIA Núcleo bem visível e destacado, geralmente esférico Membrana nuclear bastante delgada Cromatina justaposta, formada por pequenos grânulos, uniformes no tamanho e na distribuição Parte central do núcleo, endossoma ou cariossoma, com constituição semelhante a cromatina periférica Aspecto de roda de carroça

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21 Entamoeba histolytica CISTO Formato: esféricos ou ovais Tamanho: 8 a 20 mm A fresco MORFOLOGIA corpúsculos hialinos, claros ou de coloração palha, com paredes refringentes núcleo pouco visíveis Fixados e corados núcleos bem visíveis corpos cromatóides em forma de bastonetes ou charutos, com pontas arredondadas, em número de 1 a 4 presença de vacúolos de glicogênio

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23 BIOLOGIA HABITAT Vive na luz do intestino grosso Pode penetrar na mucosa ulcerações intestinais outros órgãos Fígado Pulmão Rim Cérebro (raro)

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26 BIOLOGIA TRANSMISSÃO Ingestão de cistos maduros com os alimentos, sólidos ou líquidos Uso de água sem tratamento, contaminada por dejetos humanos Ingestão de alimentos contaminados Água Insetos Falta de higiene disseminação da doença entre os membros da família

27 EPIDEMIOLOGIA BRASIL Prevalências Regiões Sul e Sudeste prevalência de 2,5 a 11% Região Amazônica até 19% Demais regiões 10% Incidência da doença Condições sanitárias Condições sócio-econômicas

28 EPIDEMIOLOGIA ASPECTOS COMUNS NA EPIDEMIOLOGIA DA AMEBÍASE Transmissão oral através da ingestão de cistos nos alimentos e água Entamoeba histolytica é endêmica, não causa epidemias É mais freqüente em adultos Algumas profissões são mais atingidas Papel dos portadores assintomáticos na manutenção da doença Grande resistência dos cistos no ambiente

29 PROFILAXIA Medidas específicas Educação sanitária Construção de fossas sépticas Lavar as mãos Proteção e cuidados com os alimentos Tratamento da população - portadores assintomáticos

30 MORFOLOGIA Entamoeba coli Trofozoítos mm Núcleo: cariossomo excêntrico e um anel de grânulos periféricos Endoplasma bem granuloso, com muitos vacúolos Ectoplasma escasso, visível principalmente nos pseudópodes

31 MORFOLOGIA Entamoeba coli Cistos Esféricos, ligeiramente ovalados ou irregulares (raramente), 1 a 8 núcleos 15 a 25 mm Parede espessa, citoplasma sem vacúolos Cariossomo irregular e excêntrico Núcleos

32 Trofozoíto Cisto Entamoeba coli

33 Entamoeba coli