Norma Técnica Sabesp NTS 288

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1 Norma Técnica Sabesp NTS 288 Cavalete múltiplo Manutenção - Ligação de Água (DN 20 - Hidrômetro de 1,5 m 3 /h ou 3,0 m 3 /h) Especificação São Paulo Junho 201: revisão 1

2 NTS 288:201 Norma Técnica Sabesp S U M Á R I O 1 OBJETIVO CAMPOS DE APLICAÇÃO CARACTERÍSTICAS GERAIS... 1 REFERÊNCIAS NORMATIVAS DEFINIÇÕES MATERIAIS CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Ensaios de verificação de qualidade Configuração do cavalete múltiplo Dispositivo de prevenção à fraude PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO... 5 ANEXO A MODELO ESQUEMÁTICO DE CAVALETE MÚLTIPLO PARA DUAS RESIDÊNCIAS E TABELA DE COMPONENTES... 6 ANEXO B MODELO ESQUEMÁTICO DE CAVALETE MÚLTIPLO PARA TRÊS RESIDÊNCIAS E TABELA DE COMPONENTES... 7 ANEXO C MODELO ESQUEMÁTICO DE CAVALETE MÚLTIPLO PARA QUATRO RESIDÊNCIAS E TABELA DE COMPONENTES /06/1

3 Norma Técnica Sabesp NTS 288:201 1 OBJETIVO Cavalete múltiplo Manutenção - Ligação de Água (DN 20 - Hidrômetro de 1,5 m 3 /h ou 3,0 m 3 /h) Esta norma especifica as condições mínimas exigíveis para montagem e instalação de cavalete múltiplo, que é parte da ligação de água, de Diâmetro Nominal DN 20, cujos respectivos hidrômetros medem 1,5 m 3 /h ou 3 m 3 /h de vazão máxima. 2 CAMPOS DE APLICAÇÃO Esta norma não se aplica as novas ligações. Esta norma se aplica à reparos e manutenção de cavaletes de ligações existentes. Nesta situação os cavaletes devem ser executados conforme anexos A, B e C desta norma, cuja confecção e montagem devem ser efetuadas pelas unidades de operação e manutenção da Sabesp. Quando houver, por parte do cliente, solicitação para mudança do local do cavalete existente, deve ser utilizada em substituição a este o modelo da U.M.A, conforme NTS CARACTERÍSTICAS GERAIS Os cavaletes múltiplos devem ser montados com componentes em PVC rígido branco. Na eventualidade de existirem componentes integrados, que possam substituir dois ou mais componentes dos cavaletes, estes devem ser utilizados. Em qualquer um dos modelos de cavalete, não se admite a utilização de componentes de materiais distintos, formando conjuntos híbridos, inclusive nas situações de reparos dos existentes, a não ser no caso dos registros de pressão e do adaptador do ramal fabricados em ligas de cobre (latão). No caso das porcas plásticas, para conexão do tubete com os hidrômetros, devem ser fabricadas com insertos metálicos (latão) roscados. REFERÊNCIAS NORMATIVAS As normas relacionadas a seguir, citadas neste texto, devem ter suas prescrições atendidas. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita à revisão, recomenda-se que seja analisada a conveniência da Sabesp adotar edições mais recentes das referidas normas. NTS 08, Tubos de polietileno para ramais prediais de água. NTS 161, Cavalete Simples Ligação de Água (DN 20 - Hidrômetro de 1,5 m3/h ou 3,0 m3/h). NTS 222, Dispositivo de medição duplo DN 20. NBR 819, Hidrômetro taquimétrico para água fria até 15,0 m 3 /h de vazão nominal. 02/06/1 1

4 NTS 288:201 Norma Técnica Sabesp NBR 9798, Conexões de polipropileno PP para junta mecânica para tubos de polietileno PE 5 para ligações prediais de água Especificação. NBR 10925, Cavalete de PVC DN 20 para ramais prediais. NBR 1580, Instalação em saneamento Registro de gaveta PN 16 em liga de cobre Requisitos e método de ensaio. NBR 15803, Sistemas enterrados para distribuição e adução de água e transporte de esgoto sob pressão Requisitos para conexões de compressão para junta mecânica, tê de serviço e tê de ligação para tubulação de polietileno de diâmetro externo nominal entre 20 mm e 160 mm. NBR NM 212, Medidores velocimétricos de água fria até 15,0 m 3 /h. NBR NM ISO 7/1, Rosca para tubos onde a junta de vedação sob pressão é feita pela rosca - Parte 1: Dimensões, tolerâncias e designação. Portaria 291: Dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade 5 DEFINIÇÕES Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições: Adaptador conexão destinada a unir tubulação de polietileno ao cavalete. Cavalete parte da ligação de água, formada por um conjunto de segmentos de tubos, conexões, registro, tubetes, porcas e guarnições, destinada à instalação do hidrômetro, e/ou limitador de consumo, em posição afastada do piso. Cavalete múltiplo (estaleiro) conjunto constituído por no mínimo dois e no máximo quatro cavaletes sobrepostos conectados a um único ramal de água. U.M.A (Unidade de Medição de Água) parte da ligação de água, composta de um dispositivo de medição dotado de conexão de entrada da ligação, conexão de entrada no hidrômetro, tubete complemento (quando utilizar hidrômetro de 1,5 m³/h), conexão de saída, hidrômetro, suporte de fixação e caixa (metálica ou em material plástico). A caixa tem um compartimento lacrado, com visor que permite a leitura do hidrômetro para a apropriação dos volumes de água consumidos pelo cliente, e outro compartimento acessível ao cliente, para eventual manutenção ou manobra do registro de pressão. 2 02/06/1

5 Norma Técnica Sabesp NTS 288:201 Diâmetro nominal (DN) simples número que serve como designação para projeto e para classificar, em dimensões, os elementos de tubulação (tubos, conexões, anéis de borracha e acessórios) e que corresponde, aproximadamente, ao diâmetro interno dos tubos em milímetros. Ligação de água conjunto de elementos do ramal predial de água e unidade de medição ou cavalete, que interliga a rede de distribuição pública de água à instalação predial do cliente. Ramal predial trecho da ligação de água, compreendido desde o ponto de tomada de água, situado na rede de abastecimento, até o adaptador localizado na entrada da unidade de medição ou do cavalete. Registro de Gaveta registro utilizado em instalações hidráulicas de saneamento, destinado às interrupções ou aberturas da passagem de água. Constitui-se de um corpo no interior do qual uma cunha ou gaveta se desloca acionada por uma haste não ascendente, para fechar ou abrir totalmente a passagem de água. Tubo de Polietileno tubo fabricado com componente de polietileno azul, conforme Norma Sabesp NTS 08, destinado à execução do ramal predial. 6 MATERIAIS Os materiais que compõem o conjunto cavalete, incluindo os vedantes, devem ser isentos de produtos tóxicos ou nocivos à saúde, e assim permanecerem durante sua vida útil em contato com a água, preservando a sua potabilidade. Os materiais utilizados devem atender às especificações correspondentes e requisitos dessa norma. Devem ainda ser resistentes ou estar protegidos contra a corrosão ou raios ultravioleta. O conjunto, objeto desta norma, deve ter componentes fabricados por empresas qualificadas pela Sabesp. Os materiais empregados na fabricação do cavalete, incluindo matéria prima, aditivos etc. devem corresponder às exigências definidas nesta norma. Esses materiais devem apresentar inocuidade em relação à qualidade de água para consumo humano conforme prescrito na Portaria 291 de 12/12/20, Seção IV, artigo 13 - III c, do Ministério da Saúde. 02/06/1 3

6 NTS 288:201 Norma Técnica Sabesp O fabricante deve apresentar certificados atualizados (com validade máxima de um ano), fornecidos por laboratórios especializados, de reconhecida competência e idoneidade, atestando a adequação na fabricação dos componentes, para uso em contato com água potável, atendendo à legislação. Para garantir a continuidade de atendimento ao estabelecido na Portaria 291, o ensaio, que atesta a inocuidade dos componentes do registro quando em contato com a água, deve ser efetuado toda vez em que houver mudança da matéria prima, revestimento, de seu fabricante ou do processo de fabricação. Entretanto, a qualquer momento, a critério da Sabesp, pode ser solicitado que esse ensaio seja refeito bem como não devem transmitir para a água potável que por ele flui, qualquer elemento que possa alterar as características da mesma, tornando-a imprópria para consumo humano. 7 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 7.1 Ensaios de verificação de qualidade Os tubos, tubetes, conexões, adaptadores, cotovelos, registros e conjuntos de porcas e guarnições devem atender aos requisitos previstos nas normas referenciadas de acordo com o tipo do material e descritas no item dessa norma Tubo O tubo deve ser em PVC rígido branco para rosca Tubetes Os tubetes para conexão aos hidrômetros devem atender a configuração e dimensões especificadas na NBR Roscas As roscas devem atender ao especificado na NBR NM ISO 7/ Registro Os registros devem ser fabricados em liga de cobre (latão) conforme especificado na NBR Cotovelo O cotovelo deve ser de 90º fêmea de ¾ com adaptador numa extremidade para conexão do tubo de PE, fabricado com configuração indicada no alínea g, item.3.3 da NBR O material deve atender ao especificado na NBR /06/1

7 Norma Técnica Sabesp NTS 288: Configuração do cavalete múltiplo A configuração esquemática do cavalete múltiplo deve ser conforme um dos modelos indicados nos anexos A, B e C. A Sabesp pode a qualquer momento determinar a mudança no desenho do cavalete, objetivando facilitar sua montagem, diminuir as peças que o compõem, e consequentemente minimizar o número de juntas e reduzir a possibilidade de ocorrência de vazamento. Entretanto, esta mudança só pode ocorrer após a definição de novo padrão e atualização dessa norma. 7.3 Dispositivo de prevenção à fraude Todos os cavaletes devem conter um dispositivo de proteção contra fraudes, que dificulte a violação do equipamento de medição. 8 PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO O cavalete deve ser montado e instalado pela Sabesp conforme indicado nos modelos esquemáticos dos anexos A, B e C. O cavalete deve ser instalado dentro de abrigo, conforme indicado nos anexos dessa norma. Após a execução do ramal predial de água e sua conexão ao cavalete, o conjunto deve ser colocado em carga, a fim de se testar a estanqueidade dos componentes e corrigir eventuais vazamentos. Para cada ramal, deve ser instalado o cavalete múltiplo com no máximo quatro hidrômetros. O cavalete múltiplo, após a sua instalação, não deve apresentar qualquer tipo de deformação, seja horizontal ou vertical e, deve manter o paralelismo entre os hidrômetros. Para atender a esse requisito podem ser instaladas peças complementares (não descritas nos anexos A, B ou C) como apoios na base dos montantes, grapas ou fixadores desde que sejam de materiais resistentes às intempéries. 02/06/1 5

8 NTS 288:201 Norma Técnica Sabesp ANEXO A Modelo esquemático de cavalete múltiplo para duas residências e tabela de componentes PASSEIO RAMAIS INTERNOS MEDIDAS EM MILÍMETROS (mm) Item Discriminação da peça Dimensões/diâmetro Quant. 1 Abrigo pré-moldado ou em alvenaria 900x600x280mm (mínimo) 1 2 Cotovelo Adaptador 90º fêmea ¾ DN 20 (¾ ) 1 3 Tubo PVC DN 20 (¾ ) 650 mm 1 Cotovelo PVC rosca/rosca DN 20 (¾ ) 3 5 Tubo PVC DN 20 (¾ ) 60 mm 1 6 Tê PVC DN 20 (¾ ) 1 7 Tubo PVC DN 20 (¾ ) 75 mm 2 8 Registro de gaveta para saneamento DN 20 (¾ ) 2 9 Tubete PVC longo DN 20 (¾ ) 120 mm 2 10 Porca do tubete DN 20 (¾ ) c/rosca metal DN 25 (1 ) Tubo rosqueado (espaço do hidro) DN 25 (1 ) x 6 mm 2 12 Tubo PVC DN 20 (¾ ) 600 mm 1 13 Tubete PVC curto DN 20 (¾ ) 7 mm 2 1 Tubo PVC DN 20 (¾ ) 0 mm 1 15 Luva PVC DN 20 (¾ ) 1 16 Tubo PVC DN 20 (¾ ) 120 mm 1 17 Cotovelo PVC rosca/cola DN 20 (¾ ) /06/1

9 Norma Técnica Sabesp NTS 288:201 ANEXO B Modelo esquemático de cavalete múltiplo para três residências e tabela de componentes PASSEIO RAMAIS INTERNOS MEDIDAS EM MILÍMETROS (mm) Item Discriminação da peça Dimensões/diâmetro Quant. 1 Abrigo pré-moldado ou em alvenaria 1030x750x280mm (mínimo) 1 2 Cotovelo Adaptador 90º fêmea ¾ DN 20 (¾ ) 1 3 Tubo PVC DN 20 (¾ ) 750 mm 1 Cotovelo PVC rosca/rosca DN 20 (¾ ) 5 Tubo PVC DN 20 (¾ ) 60 mm 1 6 Tê PVC DN 20 (¾ ) 2 7 Tubo PVC DN 20 (¾ ) 75 mm 3 8 Registro de gaveta para saneamento DN 20 (¾ ) 3 9 Tubete PVC longo DN 20 (¾ ) 120 mm 3 10 Porca do tubete DN 20 (¾ ) c/rosca metal DN 25 (1 ) 6 Tubo rosqueado (espaço do hidro) DN 25 (1 ) x 6 mm 3 12 Tubo PVC DN 20 (¾ ) 600 mm 1 13 Tubete PVC curto DN 20 (¾ ) 7 mm 3 1 Tubo PVC DN 20 (¾ ) 0 mm 2 15 Luva PVC DN 20 (¾ ) 2 16 Tubo PVC DN 20 (¾ ) 120 mm 1 17 Tubo PVC DN 20 (¾ ) 650 mm 1 18 Tubo PVC DN 20 (¾ ) 250 mm 1 19 Cotovelo PVC rosca/cola DN 20 (¾ ) 3 02/06/1 7

10 NTS 288:201 Norma Técnica Sabesp ANEXO C Modelo esquemático de cavalete múltiplo para quatro residências e tabela de componentes 00 PASSEIO RAMAIS INTERNOS MEDIDAS EM MILÍMETROS (mm) Item Discriminação da peça Dimensões/diâmetro Quant. 1 Abrigo pré-moldado ou em alvenaria 00x900x280mm (mínimo) 1 2 Cotovelo Adaptador 90º fêmea ¾ DN 20 (¾ ) 1 3 Tubo PVC DN 20 (¾ ) 800 mm 1 Cotovelo PVC rosca/rosca DN 20 (¾ ) 5 5 Tubo PVC DN 20 (¾ ) 60 mm 1 6 Tê PVC DN 20 (¾ ) 3 7 Tubo PVC DN 20 (¾ ) 75 mm 8 Registro de gaveta para saneamento DN 20 (¾ ) 9 Tubete PVC longo DN 20 (¾ ) 120 mm 10 Porca do tubete DN 20 (¾ ) c/rosca metal DN 25 (1 ) 8 Tubo rosqueado (espaço do hidro) DN 25 (1 ) x 6 mm 12 Tubo PVC DN 20 (¾ ) 600 mm 1 13 Tubete PVC curto DN 20 (¾ ) 7 mm 1 Tubo PVC DN 20 (¾ ) 0 mm 3 15 Luva PVC DN 20 (¾ ) 3 16 Tubo PVC DN 20 (¾ ) 120 mm 1 17 Tubo PVC DN 20 (¾ ) 650 mm 1 18 Tubo PVC DN 20 (¾ ) 250 mm 1 19 Tubo PVC DN 20 (¾ ) 750 mm 1 20 Tubo PVC DN 20 (¾ ) 380 mm 1 21 Cotovelo PVC rosca/cola DN 20 (¾ ) 8 02/06/1

11 Norma Técnica Sabesp NTS 288:201 Cavalete múltiplo Manutenção Ligação de Água (DN 20 - Hidrômetro de 1,5 m 3 /h ou 3,0 m 3 /h) Considerações finais: Esta norma técnica, como qualquer outra, é um documento dinâmico, podendo ser alterada ou ampliada sempre que for necessário. Assim sugerimos consulta periódica ao sítio: para verificação da edição da NTS que está vigente 02/06/1

12 NTS 288:201 Norma Técnica Sabesp Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo Diretoria de Tecnologia, Empreendimentos e Meio Ambiente T Superintendência de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação T X Departamento de Acervo e Normalização Técnica T X A Rua Nicolau Gagliardi, CEP São Paulo - SP - Brasil Fax: (0) Palavras-chave: água, cavalete, ramal predial de água páginas 02/06/1