Ciclo de Encontros Executivos As Melhores Práticas em Gestão de Saúde CENÁRIOS E TENDÊNCIAS DO MERCADO DE SAÚDE NO BRASIL. Mozart de Oliveira Júnior
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- Thalita Esteves César
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1 Ciclo de Encontros Executivos As Melhores Práticas em Gestão de Saúde CENÁRIOS E TENDÊNCIAS DO MERCADO DE SAÚDE NO BRASIL Mozart de Oliveira Júnior
2 Histórico Atividades caritativas e ação sobre o ambiente (sec. XVIII e XIX); Proteção da força de trabalho e direitos sociais (sec. XX); CAPs, IAPs; MS; Privado suplementar pré-regulação (década de 90); A constituição de 1988 e a Seguridade Social.
3 Cenário Atual Público Privado pós-regulamentação
4 Cenário Atual Os números do setor Gasto público e privado Gasto com saúde no Brasil (2010) Em R$(bilhões) % PIB % do gasto Público 138 3,80 47,42 Federal 62 1,71 21,31 Estadual 37 1,02 12,71 Municipal 39 1,07 13,40 Privado 153 4,21 52,58 Planos de Saúde 75 2,07 25,77 Gasto com medicamentos 53 1,46 18,21 Gasto direto famílias 25 0,69 8,59 Gasto Total em 291 8, Fonte: Carvalho, Gilson
5 Saúde Suplementar em números Cenários e Tendências do Mercado de Tabela I -Beneficiários de planos privados de assistência segundo do Grandes Regiões e Unidades da Federação (Brasil - setembro/2012) Grandes Regiões e Unidades da Federação Total Brasil Norte Rondônia Acre Amazonas Roraima Pará Amapá Tocantins Nordeste Maranhão Piauí Ceará Rio Grande do Norte Paraíba Pernambuco Alagoas Sergipe Bahia Fonte: SIB/ANS/MS - 09/2012 Caderno de Informação da Saúde Suplementar - dezembro/2012 Nota: O termo "beneficiário" refere-se a vínculos aos planos de saúde, podendo incluir vários vínculos para um mesmo indivíduo.
6 Saúde Suplementar em números Tabela II Por tipo de contratação Grandes Regiões e Unidades da Federação Total Novos Antigos Total Coletivo Individual Total Coletivo Individual Não Informado Brasil Fonte: Caderno de Informação da Saúde Suplementar - dezembro/2012
7 Saúde Suplementar em números Cenários e Tendências do Mercado de Gráfico I - Operadoras de planos privados de saúde em atividade (Brasil - dezembro/1999-setembro/2012) dez/99 dez/00 dez/01 dez/02 dez/03 dez/04 dez/05 dez/06 dez/07 dez/08 dez/09 dez/10 dez/11 set/12 Médico-hospitalares com beneficiários Exclusivamente odontológicas com beneficiários
8 Saúde Suplementar em números Cenários e Tendências do Mercado de Tabela IV- Operadoras em atividade por porte, segundo modalidade (Brasil - setembro/2012) Modalidade da operadora Total Sem beneficiários Pequeno porte (Até ) Médio porte ( a ) Grande porte (Acima de ) Total Administradora de benefícios Autogestão Cooperativa médica Cooperativa odontológica Filantropia 89 5 Medicina de grupo Odontologia de grupo Seguradora especializada em saúde 13 - Fontes: CADOP/ANS/MS - 09/2012 e SIB/ANS/MS - 09/ Caderno de Informação da Saúde Suplementar - dezembro/2012
9 Saúde Suplementar em números Cenários e Tendências do Mercado de Gráfico II - Taxa de utilização de internações e média de consultas de beneficiários de planos privados de assistência médica (Brasil ) 16,0 14,0 13,3 13,4 13,0 14,0 13,5 12, , , ,0 5,3 5,4 5, ,4 5,4 4,0 2,0 0,0 Taxa de internação de beneficiários (%) Média de consultas por beneficiário Fontes: SIB/ANS/MS - 03/2010 e SIP/ANS/MS - 09/03/2012 Caderno de Informação da Saúde Suplementar - dezembro/2012
10 Saúde Suplementar em números Cenários e Tendências do Mercado de Tabela V - Receita de contraprestações e despesas das operadoras de planos privados de saúde, segundo porte da operadora (Brasil ) Porte da operadora Receita (R$) Despesa assistencial (R$) Despesa administrativa (R$) Beneficiários Taxa de sinistralidade (%) Receita média mensal (R$) Total ,6 112,21 Operadoras médico-hospitalares ,4 141,16 Pequeno porte (até beneficiários) ,4 126,35 Médio porte ( a beneficiários) ,6 131,60 Grande porte (Acima de beneficiários) ,4 146,52 Operadoras exclusivamente odontológicas ,6 12,07 Pequeno porte (até beneficiários) ,1 13,29 Médio porte ( a beneficiários) ,5 13,84 Grande porte (Acima de beneficiários) ,4 11,54 Fontes: DIOPS/ANS/MS - 28/11/2012 e SIB/ANS/MS - 12/2011 Caderno de Informação da Saúde Suplementar - dezembro/2012 Notas: 1. Dados preliminares, sujeitos à revisão. 2. Não inclui receitas, despesas e beneficiários de Autogestões por RH (Recursos Humanos), não obrigadas a enviar informações financeiras.
11 Cenário Atual Cenários e Tendências do Mercado de O consenso da insatisfação Médicos e prestadores de serviços em geral Clientes e beneficiários Planos de Saúde Órgão regulador, judiciário e ODC
12 As origens do problema Modelo de atenção à saúde Demanda espontânea Desorganização do cuidado Incorporação intensiva de tecnologia sem critério
13 Disputas por recursos Profissionais de saúde Complexo médico industrial SADT Prestadores x compradores Pagamento fee for service Custos sistematicamente acima da inflação Fraudes e comissões para indicação de SADT e mat/med Gestão ineficiente, desorganizada e voltada para problemas imediatos Competição por preço sem análise atuarial e visão de longo prazo
14 Problemas Adicionais ANS: regulação de processo e não de resultados; Judiciário e órgãos de defesa do consumidor (tudo para todos, todo o tempo); Público ineficiente e pouco efetivo; Privado sem resolubilidade, com mercado em concentração, custos crescentes e resultados decrescentes.
15 Resultados planos de saúde 2011/2012
16 O Futuro... Revoluções tecnológicas Genética Imunologia Nanotecnologia Práticas inovadoras de diagnóstico e tratamento
17 O Futuro... Novo modelo de atenção à saúde Foco preventivo real, com atenção gerenciada plena Monitoramento por fase da vida (ciclos) Gestão de resultados
18 O Futuro... Novo modelo de gestão Visão de longo prazo Praticas gerencias já consagradas metas, indicadores, resultado, processos estruturados, práticas administrativas e contábeis saudáveis, etc Novas relações comerciais com prestadores e médicos ganha-ganha Regulação de resultado e não de processo de produção Comparabilidade pública de indicadores (do comprador, do órgão regulador, etc) Definição clara de responsabilidades e redução da judicialização do setor Escala sem monopólio
19 O Futuro... O cenário mais provável é este que foi descrito? Por quanto tempo conviveremos com o consenso da insatisfação? Por onde começará a mudança? Como conciliar medidas de curto, médio e longo prazo (estruturais e conjunturais)?
20 Qualquer que seja o cenário futuro do setor saúde no Brasil e no mundo, uma questão é certa: ele terá que ser qualitativamente diferente do que conhecemos hoje, não apenas na gestão do sistema, mas, principalmente, do modelo de atenção à saúde a ser adotado. Reformas são bem-vindas. Mas a resposta está em um olhar radicalmente diferente e uma prática revolucionária em relação à que existe na atualidade. Mozart de Oliveira Júnior
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