Curso de Bacharelado em Design de Moda. Cor aplicada ao Design Claudia Albert Aula 1

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Amália Nathalie Belo Aveiro
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1 Curso de Bacharelado em Design de Moda Cor aplicada ao Design Claudia Albert Aula 1

2 Material 1. Papel A4 2. Um pacote A4 de papel color set 3. Lápis de cor ou caneta colorida ou pastel 4. Tesoura 5. Cola

3 A interdisciplinaridade da cor Os atributos físicos da cor nos lugares estão ligados, também, a aspectos culturais e sociais. Influência da aplicação da cor A cor no objeto/ambiente Gera uma percepção Influência dos aspectos culturais e sociais Causa uma impressão Desperta uma reação emocional

4 A interdisciplinaridade da cor A identidade representa a essência da personalidade individual. No design a escolha das cores impacta na identificação do sujeito com o meio. Aplicação da cor Projeto Aspectos culturais e sociais

5 A interdisciplinaridade da cor projeto aspectos culturais e sociais

6 A interdisciplinaridade da cor Como a cor contribui para o conceito em um projeto? O conhecimento sobre os aspectos culturais e sociais.

7 A interdisciplinaridade da cor Como trabalhar a aplicação das cores no produto?

8 A interdisciplinaridade da cor Quais os elementos que tornam umas figuras mais visíveis que outras?

9 A interdisciplinaridade da cor Como atrair o olhar dos consumidores?

10 A interdisciplinaridade da cor Como seduzir os consumidores?

11 Conceitos básicos Cores primárias Círculos de cores Características da cor A visão da cor Percepção

12 Conceitos básicos Vermelho Verde Azul Comprimento de ondas em nanometros A cor é definida pela distribuição espectral da radiação emitida, refletida ou transmitida

13 Conceitos básicos Esta condição é que define como vemos a cor

14 Conceitos básicos Misturas de cores É com elas que projetamos a aplicação das cores Mistura Aditiva RGB Mistura subtrativa CMY (K)

15 Conceitos básicos Mistura Aditiva de Cores Cores primárias: vermelho, verde, azul (RGB) Cores secundárias: magenta, amarelo e ciano

16 Conceitos básicos Mistura Subtrativa de Cores Cores primárias: magenta, amarelo e ciano. É desta forma que se comportam as tintas, tingimentos e impressões.

Conceitos básicos Mistura Subtrativa de Cores Porque enxergamos o balão vermelho? Pigmento vermelho, por ser primário, subtrai da luz branca o verde e o azul.

17 Conceitos básicos Mistura Subtrativa de Cores Porque enxergamos o balão vermelho? Pigmento vermelho, por ser primário, subtrai da luz branca o verde e o azul. Qualquer tinta anula da fonte luminosa a cor que não possui em sua composição. O ciano subtrai a luz vermelha e reflete a verde e a azul. Ciano = verde + azul

18 Conceitos básicos Círculo de cores Um círculo cromático é uma forma de representar o espectro de cores visíveis em uma forma circular, com as cores organizadas de acordo com a freqüência espectral.

19 Conceitos básicos Círculo de cores Por se basear na ordem em que as cores aparecem no espectro, a seqüência das cores não se altera de um círculo para outro. Podem ocorrer variações na disposição desta seqüência e o número de cores. O número de cores de um círculo pode variar de 6 cores até 100 (ou até mais), sendo o mais comum usar 12 (Itten, Birren) a 40 (NCS, Munsell).

Conceitos básicos Círculo de cores Composto por: 3 cores primárias amarela, azul e vermelha 3 cores secundárias laranja, violeta e verde O vermelho e o

20 Conceitos básicos Círculo de cores Composto por: 3 cores primárias amarela, azul e vermelha 3 cores secundárias laranja, violeta e verde O vermelho e o verde estão em lugares opostos. O lado formado com as cores quentes é o positivo e o lado com as cores frias é o negativo. Johann Wolfgang von Goethe ( )

Conceitos básicos Círculo de cores O círculo prismático inicia-se com as cores primárias vermelha, amarela e azul As cores intermediárias, resultantes do círculo prismático, são base para a

21 Conceitos básicos Círculo de cores O círculo prismático inicia-se com as cores primárias vermelha, amarela e azul As cores intermediárias, resultantes do círculo prismático, são base para a composição do círculo das misturas No centro do círculo, vemos a mistura subtrativa, onde o preto é o resultado da mistura do vermelho, amarelo e azul Tonalidades organizadas por 3 características: Moses Harris ( ) conteúdo de cor conteúdo de branco conteúdo de preto

22 Conceitos básicos Círculo de cores Composto por: 3 cores primárias vermelha, amarela e azul 3 cores secundárias laranja, verde e violeta. 5 zonas com 20 segmentos retratando diferentes níveis de brilho Michel Eugène Chevreul ( )

23 Conceitos básicos Círculo de cores Ewald Hering (1878 ) Quatro cores fundamentais em posições opostas vermelho, verde,

24 Conceitos básicos Círculo de cores 100 tonalidades, partindo de cinco principais e cinco adicionais. Categorizou as cores em 10 unidades de luminosidade, além de uma escala de croma (saturação) Albert Henry Munsell ( )

25 Conceitos básicos Círculo de cores 12 cores que partem das 3 cores primárias: azul, vermelho e amarelo Em volta deste triângulo, estão as secundárias: verde, laranja e roxo Johannes Itten ( )

26 Conceitos básicos Círculo de cores Pintura Amarelo Vermelho Azul Gráfica Amarelo Magenta Ciano Perceptual Amarelo Azul Vermelho Verde

27 Conceitos básicos Características das cores TONALIDADE É aquela qualidade da cor que descrevemos pelas palavras vermelho, amarelo, verde, azul, etc. LUMINOSIDADE É aquela qualidade da cor que é descrita pelas palavras claro, escuro, etc.., relacionando as cores a um cinza de similar luminosidade. SATURAÇÃO / CROMA É a qualidade da cor que descreve a extensão pela qual a cor difere de um cinza de mesma luminosidade.é relacionado à quantidade de cor.

28 Conceitos básicos A visão da cor Fruto da incidência luminosa sobre os objetos, a cor é captada pela retina que transmite estes impulsos ao cérebro.

29 Conceitos A interdisciplinaridade da cor Física os diferentes materiais e representações das cores Química tingimentos e impressões Fisiologia olho e cérebro Psicologia percepção e cognição Comportamento preferências, cultura e relacionamentos sociais As cores desempenham um papel importante nas decisões de compras Comportamento Simbologia das cores Percepção e significação

30 Conceitos Comportamento

31 A interdisciplinaridade da cor Comportamento O comportamento do consumidor reflete algumas relações pré-existentes com as cores nos objetos e lugares. Simbolismo consciente e associações Influência dos modos e costumes Influência de tendências, moda e estilo

32 A interdisciplinaridade da cor comportamento X viabilidade Por que os carros têm cor entediantes? A resposta tem algo a ver com o gostar, mas principalmente pela tecnologia da pintura utilizada. Jeep Cherokee, 1970 BMW, 1970

A interdisciplinaridade da cor A laca acrílica dominou desde o final dos anos 1940 até os anos 1960 eram tintas solvente com secagem rápida, e dava um acabamento

33 A interdisciplinaridade da cor A laca acrílica dominou desde o final dos anos 1940 até os anos 1960 eram tintas solvente com secagem rápida, e dava um acabamento duro e brilhante Toyota, 1970 Mercedes, 1970 Tinha baixa resistência ao sol e à água. Com o tempo, as cores brilhantes tornavam-se opacas e com pouca resistência

34 A interdisciplinaridade da cor Atualmente, os pigmentos são fixados em uma camada de base com outra brilhosa por cima. Isto cria um efeito que torna a cor mais brilhante e resistente ao tempo Mustang, 2010 Toyota Scion, 2010

35 A interdisciplinaridade da cor A pintura fosca, absorve muito mais a luz em vez de refletir Mercedes, 2012

36 A interdisciplinaridade da cor Em uma superfície devemos considerar duas camadas Externa por meio da reflexão não seletiva e difusa, a camada externa acentua ou reduz a saturação da cor da camada de pigmento abaixo. Quando muito brilhosa, a camada só deixa a cor ser percebida quando o olho estiver na posição correta da reflexão Camada de pigmento define a cor da superfície pela absorção seletiva camada externa camada de pigmento superfície

A interdisciplinaridade da cor Lisas foscas a luz é refletida de forma bem definida e faz com que a aparência da cor não mude em relação à posição do observador Lisas brilhantes - a luz é refletida

37 A interdisciplinaridade da cor Lisas foscas a luz é refletida de forma bem definida e faz com que a aparência da cor não mude em relação à posição do observador Lisas brilhantes - a luz é refletida de forma bem definida e sua reflexão é um uma mesma direção, mudando a aparência da cor em função da posição do observador Texturizadas a reflexão é feita de forma difusa (em várias direções), mudando a aparência da cor Reflexão difusa- superfície rugosa

38 A interdisciplinaridade da cor foscas brilhantes brilhante Nica Kessler Fashion Rio jan 2012 OEstudio Fashion Rio jan 2012

39 A interdisciplinaridade da cor texturizadas brilhantes 2nd Floor Fashion Rio jan 2012 Walter Rodrigues Fashion Rio jan 2012 Melk Z-Da Fashion Rio jan 2012 Bianca Marques Fashion Rio jan 2012

40 A interdisciplinaridade da cor Transparente a luz atravessa em uma mesma direção permitindo a visualização de objetos atrás dela. Metálicas por ter reflexão em uma mesma direção, muda conforme o ponto de observação. A luz é seletivamente refletida porque alguns comprimentos de onda são refletidos com mais eficiência do que outros. Isto depende do tipo de metal - dourado, prata, cobre, bronze, estanho e outros.

41 A interdisciplinaridade da cor transparente Andrea Marques Fashion Rio jan 2012 Melk Z-Da Fashion Rio jan 2012 Barbara Bela Fashion Rio jan 2012

42 A interdisciplinaridade da cor metálica Acquastudio Fashion Rio jan 2012 Ágatha Fashion Rio jan 2012 Filhas de Gaia Fashion Rio jan 2012

Sugestões de leitura MAHNKE, Frank H. Color, environment, and Human Response. New York: Van Nostrand Reinhold, 1996.

43 Sugestões de leitura MAHNKE, Frank H. Color, environment, and Human Response. New York: Van Nostrand Reinhold, DAVIS, Steven at all. Color Perception: philosophical, psycological, artistic and computational perspectives. New York: Oxford University, 2000.

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