A Distribuição de Produtos Biológicos em Portugal e os Produtos Conversão Entrevistas a Distribuidores

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A Distribuição de Produtos Biológicos em Portugal e os Produtos Conversão Entrevistas a Distribuidores"

Transcrição

1 A Distribuição de Produtos Biológicos em Portugal e os Produtos Conversão Entrevistas a Distribuidores Miguel Sottomayor msottomayor@porto.ucp.pt

2 Tópicos Objectivo/Metodologia Resultados Políticas e problemas no abastecimento Políticas e problemas na rotulagem Mercado biológico Mercado em conversão Políticas sectoriais defendidas por distribuidores Mai-04 Universidade Católica Portuguesa - Centro de Estudos de Gestão e Economia Aplicada 2

3 Objectivos & Metodologia Objectivo principal: identificação barreiras à distribuição de p. conversão Metodologia: 21 Entrevistas individuais (Dez 02- Mar 03) Operadores no mercado biológico Responsáveis por política abastecimento Gravação e análise de conteúdo (NVivo) Mai-04 Universidade Católica Portuguesa - Centro de Estudos de Gestão e Economia Aplicada 3

4 Estrutura das Entrevistas Tipo de operador Entrevistas Venda Directa 1 Associações- Agricultores Processadores-grossistas 1 Cooperativasprocessadores-grossistas 2 Concentradores-processadoresgrossistas 3 Distribuidores Concentradores-grossistas 1 Cadeias de Supermercados 2 Lojas Retalhistas especializadas/restaurantes 4 Venda de cabazes ao domicílio 1 Cooperativas de Consumo 2 Service Associações de agricultores 2 providers Certificadores biológicos 2 Total 21 Mai-04 Universidade Católica Portuguesa - Centro de Estudos de Gestão e Economia Aplicada 4

5 Políticas de Abastecimento Meta mais comum: só abastecimento biológico Realidade: biológicos (predominantes) + naturais + de confiança biológicos indisponíveis internamente e importações caras Excepção: grandes supermercados e Sector do azeite Características do Bom fornecedor: Nacional; qualidade; embalagem profissional; comérciojusto nas importações; oferta de quantidade/diversidade Mai-04 Universidade Católica Portuguesa - Centro de Estudos de Gestão e Economia Aplicada 5

6 Barreiras no Abastecimento Produção interna diminuta, dispersa, de pequena escala e com motivações erradas e carência de transformadores nacionais Grande dependência de importações Import.frescos: 80% valor; Import.transf: 100%valor Situação periférica Volumes pequenos Não integração em plataformas de abastecimento internacional Importações caras Mai-04 Universidade Católica Portuguesa - Centro de Estudos de Gestão e Economia Aplicada 6

7 Políticas de Rotulagem Políticas Todas combinações de uso (não uso) de símbolos/designações Quantidade Informação rótulo muito variável Supermercados: concentração prateleira-sinalética específica Barreiras Rotulagem heterogénea confunde consumidor Rotulagem importada incluida Símbolo da Joaninha Regulamentação complicada e desajustada produtos provenientes do modo de produção biológico... ; tamanho da letra, etc.. Desconhecimento do consumidor relativamente a simbologia e terminologia Mai-04 Universidade Católica Portuguesa - Centro de Estudos de Gestão e Economia Aplicada 7

8 Mercado de Produtos Biológicos I Preços Mercado incompatível com margens elevadas Margens só reflectem preços de fornecimento já elevados Convicção de que margens altas matariam mercado à nascença Preços mais estáveis do que no mercado convencional Contratos de fornecimento anuais com fixação de preço Nota: diferenciais de preços (prémios) com grande sazonabilidade Oferta primária interna Grande parte tende a ser indiferente a incentivos de mercado Incentivados a produzir biológico desincentivados a vender biológico => desajustamento oferta procura => hegemonia importações Emergentes novos produtores competitivos Maior volume exportado; mercado interno limitado Mai-04 Universidade Católica Portuguesa - Centro de Estudos de Gestão e Economia Aplicada 8

9 Mercado de Produtos Biológicos II Procura actual Urbana, classes alta e média-alta, regimes alimentares especiais, Porto e Lisboa Saúde principal motivação ( egocentrismo ) Produtos não transformados (frutas e legumes) Dinâmica de Crescimento da Procura Interna Dependente da estratégia dos hipermercados Diferenciação perceptual crescente convencional-biológico <= Escândalos alimentares Experimentalismo, procura diversidade Motivações altruístas (incluindo o ambiente) só no futuro Mai-04 Universidade Católica Portuguesa - Centro de Estudos de Gestão e Economia Aplicada 9

10 Mercado para Produtos em Conversão Consumidores desconhecem produto conversão Introdução agravaria problema da confusão perceptual Difícil (caro) comunicar novo conceito Recursos já escassos para comunicar biológico! => custos adicionais, com preços já esticados No nosso mercado p. conversão canibalizariam p. biológicos Em mercados biológicos mais desenvolvidos competiriam com p. convencionais Mai-04 Universidade Católica Portuguesa - Centro de Estudos de Gestão e Economia Aplicada 10

11 Políticas de Suporte Ponto de Vista da Distribuição Generalização do uso do Símbolo Europeu AB Generalização de benefícios fiscais para produtos biológicos (IVA) Critérios mais selectivos no apoio ao investimento Reduzir produtores fantasma, subsidiodependentes Desburocratizar e aumentar nº operadores na certificação Acções visando educação do consumidor Públicas, privadas, ambas Actuação concertada dos Ministérios da Agricultura, Ambiente e da Saúde, consubstanciada num Plano Nacional para A Agricultura Biológica Mai-04 Universidade Católica Portuguesa - Centro de Estudos de Gestão e Economia Aplicada 11

3º Encontro Técnico. A actividade da SATIVA na certificação de produtos de pecuária em modo de produção biológico

3º Encontro Técnico. A actividade da SATIVA na certificação de produtos de pecuária em modo de produção biológico 3º Encontro Técnico A actividade da SATIVA na certificação de produtos de pecuária em modo de produção biológico Escola Superior Agrária de Castelo Branco 14 Abril 2004 Objecto de actividade Empresa processadora

Leia mais

A Agricultura Biológica para o Cidadão

A Agricultura Biológica para o Cidadão A Agricultura Biológica para o Cidadão A Comercialização e o Marketing CANTINHO DAS AROMÁTICAS LUÍS ALVES 23 Abril 2008 Mercado Global AB A agricultura biológica tem crescido cerca de 20% ao ano, tanto

Leia mais

Agricultura Biológica Rumo a um novo modelo de produção. Jaime Ferreira Presidente da Agrobio

Agricultura Biológica Rumo a um novo modelo de produção. Jaime Ferreira Presidente da Agrobio Agricultura Biológica Rumo a um novo modelo de produção Jaime Ferreira Presidente da Agrobio Agricultura Biológica em Portugal 1985 - AGROBIO Associação Portuguesa de Agricultura Biológica, de âmbito nacional,

Leia mais

Jornadas de Sustentabilidade: circuitos curtos agroalimentares e redes colaborativas

Jornadas de Sustentabilidade: circuitos curtos agroalimentares e redes colaborativas Jornadas de Sustentabilidade: circuitos curtos agroalimentares e redes colaborativas Circuitos Curtos Agroalimentares Maria José Ilhéu Pinhal Novo, 4 de maio 2018 Fatores de Dinamização dos Circuitos Curtos

Leia mais

Critérios de Escolha Alimentar

Critérios de Escolha Alimentar Mestrado em Ciências do Consumo Alimentar Critérios de Escolha Alimentar Tema: Critério Saúde/Bem-estar Modo de Produção Biológico Ana Pinto de Moura 1. Introdução A ocorrência de certos acidentes na cadeia

Leia mais

Tema: Introdução ao Sistema da Cadeia Agro-Alimentar Sistema da Cadeia Agro-Alimentar

Tema: Introdução ao Sistema da Cadeia Agro-Alimentar Sistema da Cadeia Agro-Alimentar Tema: Introdução ao Sistema da Cadeia Agro-Alimentar Sistema da Cadeia Agro-Alimentar Ana Pinto de Moura Análise global: distribuição do volume de negócios por CAE-Rev. 2, 2002 Volume de negócios: 272

Leia mais

Mercados e Políticas Agrícolas

Mercados e Políticas Agrícolas Mercados e Políticas Agrícolas Aula 6: Imperfeições de mercado, margens de comercialização e integração vertical. Papel das organizações de produtores Margem de comercialização Corresponde aos custos de

Leia mais

PLANO DE ACÇÃO CONVERSÃO DO SISTEMA DE GAIOLAS CONVENCIONAIS DIRECTIVA 1999/74/CE, DE 19 DE JULHO DIRECÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÙDE E PROTECÇÃO ANIMAL

PLANO DE ACÇÃO CONVERSÃO DO SISTEMA DE GAIOLAS CONVENCIONAIS DIRECTIVA 1999/74/CE, DE 19 DE JULHO DIRECÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÙDE E PROTECÇÃO ANIMAL PLANO DE ACÇÃO CONVERSÃO DO SISTEMA DE GAIOLAS CONVENCIONAIS DIRECTIVA 1999/74/CE, DE 19 DE JULHO Página 1 INTRODUÇÃO A Directiva 1999/74/CE, de 19 de Julho, relativa à Protecção das galinhas poedeiras

Leia mais

Mercados e Políticas Agrícolas

Mercados e Políticas Agrícolas Mercados e Políticas Agrícolas Aula 4: Imperfeições de mercado, margens de comercialização e integração vertical. Papel das organizações de produtores Margem de comercialização Corresponde aos custos de

Leia mais

Eco new farmers. Módulo 1 - Introdução á agricultura biológica. Sessão 7 Marketing de produtos biológicos

Eco new farmers. Módulo 1 - Introdução á agricultura biológica. Sessão 7 Marketing de produtos biológicos Eco new farmers Módulo 1 - Introdução á agricultura biológica Sessão 7 Marketing de produtos biológicos Módulo 1 Introdução à agricultura biológica Sessão 7 Marketing de produtos biológicos www.econewfarmers.eu

Leia mais

OS NOVOS REGULAMENTOS COMUNITÁRIOS PARA A SEGURANÇA ALIMENTAR

OS NOVOS REGULAMENTOS COMUNITÁRIOS PARA A SEGURANÇA ALIMENTAR OS NOVOS REGULAMENTOS COMUNITÁRIOS PARA A SEGURANÇA ALIMENTAR APCER 19 de Maio de 2006 Regulamento (CE) Nº852/2004, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 29 de Abril de 2004 Higiene dos géneros alimentícios

Leia mais

O Consumo de Produtos Biológicos em Portugal e os Produtos Conversão - II. Inquérito Telefónico. Miguel Sottomayor

O Consumo de Produtos Biológicos em Portugal e os Produtos Conversão - II. Inquérito Telefónico. Miguel Sottomayor O Consumo de Produtos Biológicos em Portugal e os Produtos Conversão - II Inquérito Telefónico Miguel Sottomayor msottomayor@porto.ucp.pt Tópicos Objectivo & Metodologia Resultados Perfil de Consumo Regularidade

Leia mais

NOTA Presidência Conselho (Agricultura e Pescas) Melhor funcionamento da cadeia de abastecimento alimentar na Europa

NOTA Presidência Conselho (Agricultura e Pescas) Melhor funcionamento da cadeia de abastecimento alimentar na Europa CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA Bruxelas, 12 de Janeiro de 2010 (14.01) (OR. en,es) 5214/10 POLGEN 5 COMPET 10 AGRI 6 ALIM 1 AGRISTR 1 AGRIORG 1 NOTA de: para: Assunto: Presidência Conselho (Agricultura e Pescas)

Leia mais

nº4 Aumentar a produção agrícola para combater a dívida e a dependência Dados e factos:

nº4 Aumentar a produção agrícola para combater a dívida e a dependência Dados e factos: Aumentar a produção agrícola para combater a dívida e a dependência nº4 Dados e factos: Importância da agricultura: explorações agrícolas ocupam metade da área geográfica do país (4,6 milhões de ha). Dependência

Leia mais

Lisboa, 9/1/2012 Princípios e processo de certificação de pescarias

Lisboa, 9/1/2012 Princípios e processo de certificação de pescarias Lisboa, 9/1/2012 Princípios e processo de certificação de pescarias Unidade de Recursos Marinhos e Sustentabilidade (U-REMS) Tendências globais 1) Estagnação produção mundial pesca 2) Aumento disponibilidade

Leia mais

EQUIDADE NA DISTRIBUIÇÃO DO VALOR

EQUIDADE NA DISTRIBUIÇÃO DO VALOR EQUIDADE NA DISTRIBUIÇÃO DO VALOR N 11 Abril 2012 Agenda Equidade na distribuição do valor na Cadeia de Abastecimento Alimentar Enquadramento Síntese das respostas ao questionário Outros países Dados em

Leia mais

1ª Sessão de trabalho 21 Novembro Castro Verde

1ª Sessão de trabalho 21 Novembro Castro Verde 1ª Sessão de trabalho 21 Novembro 2012 - Castro Verde No âmbito do Projecto Capacitação de explorações agrícolas para a certificação de sustentabilidade Apresentação: A Certificação como Ferramenta para

Leia mais

Regionalidade e o seu potencial de posicionamento

Regionalidade e o seu potencial de posicionamento Módulo 1: Posicionamento Regionalidade e o seu potencial de posicionamento Capitulo 8 Dr. Andrea Grimm Dr. Astin Malschinger CONTEUDO MODULO 1 POSICIONAMENTO Capitulo 8: Regionalidade e o seu potencial

Leia mais

DOCUMENTO DE TRABALHO

DOCUMENTO DE TRABALHO PARLAMENTO EUROPEU 2009-2014 Comissão da Agricultura e do Desenvolvimento Rural 25.2.2010 DOCUMENTO DE TRABALHO sobre "Rendimentos justos para os agricultores: um melhor funcionamento da cadeia de abastecimento

Leia mais

Acção de Sensibilização sobre Higiene e Segurança Alimentar. 15 de Março de 2007

Acção de Sensibilização sobre Higiene e Segurança Alimentar. 15 de Março de 2007 Acção de Sensibilização sobre Higiene e Segurança Alimentar 15 de Março de 2007 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 29 de Abril de 2004 Higiene dos géneros alimentícios (aplicável a partir de 1 de

Leia mais

Certificação de alimentos orgânicos

Certificação de alimentos orgânicos Certificação de alimentos orgânicos Natália Salvate Brasil Doutoranda em Desenvolvimento Rural PGDR/UFRGS nataliasalvatebrasil@gmail.com Fonte: MAPA, Cartilha Título O Olho da palestra, do Consumidor.

Leia mais

Energia nuclear no mercado de eletricidade

Energia nuclear no mercado de eletricidade Energia nuclear no mercado de eletricidade Audição Parlamentar Comissão de Ambiente, Ordenamento do Território, Descentralização, Poder Local e Habitação da Assembleia da República 1 março 2017 Agenda

Leia mais

Mercados e Políticas Agrícolas

Mercados e Políticas Agrícolas Mercados e Políticas Agrícolas Aula 5 Certificação de produtos agroalimentares - Conceito, importância, custos e benefícios - Tipos de certificação - Certificação de qualidade em agricultura Certificações

Leia mais

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO PARLAMENTO EUROPEU 2014-2019 Documento de sessão 01.12.2014 B8-0000/2014 PROPOSTA DE RESOLUÇÃO apresentada na sequência da pergunta com pedido de resposta oral B8-0000/2014 nos termos do artigo 128.º,

Leia mais

Selo verde. Gestão Ambiental e da Qualidade Dr. Constantino W. Nassel 1

Selo verde. Gestão Ambiental e da Qualidade Dr. Constantino W. Nassel 1 Selo verde É um rótulo colocado em produtos comerciais, que indica que sua produção foi feita atendendo a um conjunto de normas pré-estabelecidas pela instituição que emitiu o selo. O Selo Verde atesta,

Leia mais

Eficiência energética: o pior cego... António Gomes Martins

Eficiência energética: o pior cego... António Gomes Martins Eficiência energética: o pior cego... António Gomes Martins "Fazer mais com menos" Competitividade (e emprego) a UE poderia poupar anualmente 20% do consumo actual 60 mil milhões de euros liderar nos serviços

Leia mais

AGRICULTURA BIOLÓGICA Em Portugal e no Mundo Estratégia Nacional

AGRICULTURA BIOLÓGICA Em Portugal e no Mundo Estratégia Nacional AGRICULTURA BIOLÓGICA Em Portugal e no Mundo Estratégia Nacional AGROBIO Missão: Promover a agricultura biológica em Portugal, fornecendo meios que auxiliem o consumidor e o produtor a efetuarem as melhores

Leia mais

Parte III.12.o PROMOÇÃO E PUBLICIDADE DE PRODUTOS AGRÍCOLAS E DE DETERMINADOS PRODUTOS NÃO-AGRÍCOLAS

Parte III.12.o PROMOÇÃO E PUBLICIDADE DE PRODUTOS AGRÍCOLAS E DE DETERMINADOS PRODUTOS NÃO-AGRÍCOLAS Parte III.12.o PROMOÇÃO E PUBLICIDADE DE PRODUTOS AGRÍCOLAS E DE DETERMINADOS PRODUTOS NÃO-AGRÍCOLAS Este formulário de notificação será obrigatoriamente utilizado no caso dos auxílios estatais à publicidade

Leia mais

Mercados e Políticas Agrícolas

Mercados e Políticas Agrícolas Mercados e Políticas Agrícolas Aula 5: Certificação de produtos agro-alimentares - Conceito, importância, custos e benefícios - Tipos de certificação - Certificação de qualidade em agricultura Certificações

Leia mais

Grupo Parlamentar. Projeto de Resolução n.º 182/XII/1.ª

Grupo Parlamentar. Projeto de Resolução n.º 182/XII/1.ª Grupo Parlamentar Projeto de Resolução n.º 182/XII/1.ª RECOMENDA AO GOVERNO QUE PROMOVA O ESTABELECIMENTO DUMA CONCORRÊNCIA SAUDÁVEL NO SECTOR DO LEITE E PRODUTOS LÁCTEOS, REABRA A DISCUSSÃO DO REGIME

Leia mais

Jornadas da Alimentação

Jornadas da Alimentação Jornadas da Alimentação Qualidade e Segurança na Cadeia de Abastecimento Transformação de Produtos Primários 21 de Junho de 2006 Rui Almeida ralmeida@consulai.com Qualidade e Segurança na Cadeia de Abastecimento

Leia mais

Eletricidade e Energias Renováveis em Portugal

Eletricidade e Energias Renováveis em Portugal Eletricidade e Energias Renováveis em Portugal VII Conferência Anual da RELOP Cabo Verde 4 de setembro de 2014 Alexandre Silva Santos Agenda 1. A evolução recente das energias renováveis no setor elétrico

Leia mais

Higiene dos Géneros Alimentícios

Higiene dos Géneros Alimentícios Higiene dos Géneros Alimentícios RASTREABILIDADE, HIGIENE E SEGURANÇA ALIMENTAR DGFCQA DGV Direcção-Geral de Veterinária Fiscalização e Controlo da Qualidade Alimentar Ana Paula Bico Setembro de 2006 Segurança

Leia mais

ERSE e CNE finalizam proposta de funcionamento do MIBGAS

ERSE e CNE finalizam proposta de funcionamento do MIBGAS Comunicado de Imprensa ERSE e CNE finalizam proposta de funcionamento do MIBGAS A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) e a Comisión Nacional de Energia (CNE) apresentam uma proposta de Modelo

Leia mais

Estrutura. Identidade e Competências

Estrutura. Identidade e Competências 14 1. Perfil e Estrutura Identidade e Competências Carteira de Activos Jerónimo Martins é um Grupo de Distribuição Alimentar, com posições de liderança de mercado na Polónia e em Portugal. Em 2013, o Grupo

Leia mais

Qualidade e diferenciação de produtos agrícolas e géneros alimentícios. Jornadas Locais sobre Sustentabilidade,21 abril 2017 Pinhal Novo

Qualidade e diferenciação de produtos agrícolas e géneros alimentícios. Jornadas Locais sobre Sustentabilidade,21 abril 2017 Pinhal Novo Qualidade e diferenciação de produtos agrícolas e géneros alimentícios Jornadas Locais sobre Sustentabilidade,21 abril 2017 Pinhal Novo Que Qualidade? Conjunto de ATRIBUTOS suscetíveis de fazer com que

Leia mais

1. Quem somos. Perfil e Estrutura

1. Quem somos. Perfil e Estrutura 1. Quem somos Varsóvia Servimos mais de quatro milhões de consumidores todos os dias em Portugal, Polónia e Colômbia. Perfil e Estrutura O presente Relatório Anual do Grupo Jerónimo Martins abrange o período

Leia mais

Custo de Transação e Mensuração nas relações contratuais entre supermercados e produtores agrícolas convencionais e orgânicos no Brasil e EUA.

Custo de Transação e Mensuração nas relações contratuais entre supermercados e produtores agrícolas convencionais e orgânicos no Brasil e EUA. 7º Fórum Brasileiro de Agricultura Orgânica e Sustentável Transação e Mensuração nas relações contratuais entre supermercados e produtores agrícolas convencionais e orgânicos no Brasil e EUA. Palestra

Leia mais

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO Parlamento Europeu 2014-2019 Documento de sessão B8-0581/2016 4.5.2016 PROPOSTA DE RESOLUÇÃO apresentada na sequência da pergunta com pedido de resposta oral B8-0365/2016 apresentada nos termos do artigo

Leia mais

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO PARLAMENTO EUROPEU 2009-2014 Documento de sessão 16.1.2012 B7-0013/2012 PROPOSTA DE RESOLUÇÃO apresentada na sequência das perguntas com pedido de resposta oral B7-0021/2012, B7-0675/2011 e B7-0676/2011

Leia mais

AC I Ccent. 40/2008 IBERHOLDING/VITACRESS. Decisão de Não Oposição Da Autoridade da Concorrência

AC I Ccent. 40/2008 IBERHOLDING/VITACRESS. Decisão de Não Oposição Da Autoridade da Concorrência AC I Ccent. 40/2008 IBERHOLDING/VITACRESS Decisão de Não Oposição Da Autoridade da Concorrência (alínea b) do n.º 1 do artigo 35.º da Lei n.º 18/2003, de 11 de Junho) /7/2008 Nota: indicam-se entre parêntesis

Leia mais

O Potencial de Setúbal como Hub Atlântico

O Potencial de Setúbal como Hub Atlântico O Potencial de Setúbal como Hub Atlântico Ricardo Félix Novembro de 2010 0 Situação Actual (ex. Sector automóvel) Uma economia global e de fluxos, com primado da especialização e com alta volatilidade

Leia mais

FICHA DE INTERNACIONALIZAÇÃO AZEITE

FICHA DE INTERNACIONALIZAÇÃO AZEITE FICHA DE INTERNACIONALIZAÇÃO AZEITE CENÁRIO DE ANTECIPAÇÃO BREVE CARATERIZAÇÃO NACIONAL E DE COMÉRCIO INTERNACIONAL DIAGNÓSTICO O ANÁLISE INTERNA - PONTOS FORTES O ANÁLISE INTERNA - PONTOS FRACOS O ANÁLISE

Leia mais

Capitulo 2. Modulo 2 Plano de Marketing. Productos Agrícolas. Dr. Andrea Grimm Dr. Astin Malschinger

Capitulo 2. Modulo 2 Plano de Marketing. Productos Agrícolas. Dr. Andrea Grimm Dr. Astin Malschinger Modulo 2 Plano de Marketing Capitulo 2 Productos Agrícolas Dr. Andrea Grimm Dr. Astin Malschinger CONTEUDO 2 MODULO 2 PLANO DE MARKETING Capitulo 2: Produtos Agrícolas e o seu Potencial Autores: Dr. Andrea

Leia mais

Regulação do Sector Alimentar em Cabo Verde - Responsabilidades e Impactos da Nova Legislação

Regulação do Sector Alimentar em Cabo Verde - Responsabilidades e Impactos da Nova Legislação Regulação do Sector Alimentar em Cabo Verde - Responsabilidades e Impactos da Nova Legislação Seminário ADECO Responsabilidades dos Fornecedores 23 a 27 de Agosto de 2010 Índice Objectivo da legislação

Leia mais

CONTROLO E AVALIAÇÃO NA CADEIA DE FORNECIMENTO

CONTROLO E AVALIAÇÃO NA CADEIA DE FORNECIMENTO SEMINÁRIO A CADEIA DE RESPONSABILIDADE NO SECTOR ALIMENTAR CONTROLO E AVALIAÇÃO NA CADEIA DE FORNECIMENTO 8 DE MAIO 200 RENATO RAMOS . OBJECTIVOS Estudo de caso: Controlo e avaliação de fornecedores Relação

Leia mais

PROJECTO DE RELATÓRIO

PROJECTO DE RELATÓRIO PARLAMENTO EUROPEU 2009-2014 Comissão da Agricultura e do Desenvolvimento Rural 13.4.2010 2009/2237(INI) PROJECTO DE RELATÓRIO sobre rendimentos justos para os agricultores: melhor funcionamento da cadeia

Leia mais

INDUSTRIA PETROLÍFERA Realidade e Desafios. O Mercado nacional. António Comprido Secretário Geral da APETRO

INDUSTRIA PETROLÍFERA Realidade e Desafios. O Mercado nacional. António Comprido Secretário Geral da APETRO INDUSTRIA PETROLÍFERA Realidade e Desafios O Mercado nacional António Comprido Secretário Geral da APETRO 27 Maio 2013 1 Agenda Os produtos petrolíferos no cabaz energético A cadeia de valor do mercado

Leia mais

INTERNACIONALIZAÇÃO SETOR AGROALIMENTAR A VISÃO DA PORTUGALFOODS ABC DE MERCADO FRANÇA AICEP

INTERNACIONALIZAÇÃO SETOR AGROALIMENTAR A VISÃO DA PORTUGALFOODS ABC DE MERCADO FRANÇA AICEP INTERNACIONALIZAÇÃO SETOR AGROALIMENTAR A VISÃO DA PORTUGALFOODS ABC DE MERCADO FRANÇA AICEP ONDINA AFONSO 19 de Fevereiro 2014 Conhecimento Networking Internacionalização Inovação Competitividade Criação

Leia mais

Mercados e Políticas Agrícolas

Mercados e Políticas Agrícolas Mercados e Políticas Agrícolas Aula 7: Introdução às Políticas Agrárias. Objetivos das Políticas Agrárias. Tipos de Políticas Agrárias. Análise dos efeitos das políticas de suporte de preços e rendimentos,

Leia mais

Agricultura Familiar e Sustentabilidade dos Territórios Rurais Évora, 9 de julho de 2014

Agricultura Familiar e Sustentabilidade dos Territórios Rurais Évora, 9 de julho de 2014 Agricultura Familiar e Sustentabilidade dos Territórios Rurais Évora, 9 de julho de 2014 Organizações de Produtores José Francisco Ferragolo da Veiga jfveiga@drapal.min-agricultura.pt DRAP Alentejo Direção

Leia mais

1. ORIENTAÇÕES PARA A VALORIZAÇÃO DO PESCADO EM PORTUGAL

1. ORIENTAÇÕES PARA A VALORIZAÇÃO DO PESCADO EM PORTUGAL 1. ORIENTAÇÕES PARA A VALORIZAÇÃO DO PESCADO EM PORTUGAL Com o objectivo de retirar do Colóquio orientações para desenvolver projectos de valorização do pescado em Portugal, de forma assertiva e coesa,

Leia mais

PT Unida na diversidade PT B8-0097/1. Alteração. Renate Sommer em nome do Grupo PPE

PT Unida na diversidade PT B8-0097/1. Alteração. Renate Sommer em nome do Grupo PPE 9.2.2015 B8-0097/1 1 Considerando D D. Considerando que se estima em 30-50%, conforme o Estado-Membro em causa, o volume total da carne abatida transformado em ingredientes à base de carne para géneros

Leia mais

Efeitos horizontais nos mercados de electricidade e de gás natural (eliminação de concorrência efectiva e/ou concorrência potencial);

Efeitos horizontais nos mercados de electricidade e de gás natural (eliminação de concorrência efectiva e/ou concorrência potencial); Descrição sumária da Operação; Diversas histórias (e Teorias de Dano) possíveis: Efeitos horizontais nos mercados de electricidade e de gás natural (eliminação de concorrência efectiva e/ou concorrência

Leia mais

07/06/2015 Imprimir Sistemas de Gestão da Segurança Alimentar Introdução à... Interessante Naturlink

07/06/2015 Imprimir Sistemas de Gestão da Segurança Alimentar Introdução à... Interessante Naturlink Naturlink Sistemas de Gestão da Segurança Alimentar Introdução à Norma ISO 22000 Rita Teixeira d Azevedo A ISO 22000 especifica os requisitos de um sistema de gestão da segurança alimentar, para organizações

Leia mais

Desafios de Industrialização em Moçambique Carlos Nuno Castel-Branco Director do IESE Professor Associado da FE da UEM

Desafios de Industrialização em Moçambique Carlos Nuno Castel-Branco Director do IESE Professor Associado da FE da UEM Desafios de Industrialização em Moçambique Carlos Nuno Castel-Branco Director do IESE Professor Associado da FE da UEM Semana da Industrialização em África Seminário sobre Desafios de Industrialização

Leia mais

AS VENDAS E AS PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS

AS VENDAS E AS PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS AS VENDAS E AS PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS MARKETING Marketing é a parte do processo de produção e de troca que está relacionado com o fluxo de bens e serviços do produtor ao consumidor. É popularmente definida

Leia mais

Cluster nova ruralidade : oportunidades; horizontes; integração, conclusão

Cluster nova ruralidade : oportunidades; horizontes; integração, conclusão CLUSTER NOVA RURALIDADE DE BEJA OPORTUNIDADES TENDÊNCIA o número de consumidores interessados em produtos de qualidade e dispostos a pagar mais por produtos autênticos de uma zona geográfica específica

Leia mais

VALORIZAÇÃO DA PRODUÇÃO NACIONAL

VALORIZAÇÃO DA PRODUÇÃO NACIONAL VALORIZAÇÃO DA PRODUÇÃO NACIONAL 04 julho 2012 Agenda Valorização da Produção Nacional Enquadramento Síntese das respostas ao questionário Outros países Iniciativas nacionais Propostas de atuação Enquadramento

Leia mais

Rastreabilidade - enquadramento legal. Alda Maria Santos ASAE - DRLVT Óbidos, 6 de Abril de 2006

Rastreabilidade - enquadramento legal. Alda Maria Santos ASAE - DRLVT Óbidos, 6 de Abril de 2006 Rastreabilidade - enquadramento legal Alda Maria Santos ASAE - DRLVT Óbidos, 6 de Abril de 2006 Considerandos Elevado nível de protecção da vida e da saúde humana É necessário considerar todos os aspectos

Leia mais

RETIRADA DE PRODUTOS DO MERCADO. Maria Cândida Marramaque ANIL

RETIRADA DE PRODUTOS DO MERCADO. Maria Cândida Marramaque ANIL RETIRADA DE PRODUTOS DO MERCADO Maria Cândida Marramaque ANIL ...algumas crises 1986 1999 2001 UK BE UK 2004 2008 NL IE Alguns custos dos incidentes Podem ser calculados Dificeis de calcular Retirada/recolha

Leia mais

Nº7349 Marketing Internacional. Resumo

Nº7349 Marketing Internacional. Resumo Resumo Com este trabalho, pretendo demonstrar que a distribuição assume um papel de extrema importância no processo de internacionalização de uma empresa ou organização. Começo com uma breve introdução,

Leia mais

1. A importância Socioeconómica dos produtos tradicionais para a defesa dos territórios Rurais;

1. A importância Socioeconómica dos produtos tradicionais para a defesa dos territórios Rurais; WORKSHOP Produtos Locais e Comercialização REDE RURAL NACIONAL, Federação Minha Terra Escola de Hotelaria e Turismo do Douro, Lamego, 15 de Março 2011-03-15 Resumo/Síntese dos Trabalhos Este evento, organizado

Leia mais

Ficha de Mercado POLÓNIA. ALENTEJO 2015 Exportar+

Ficha de Mercado POLÓNIA. ALENTEJO 2015 Exportar+ Ficha de Mercado POLÓNIA ALENTEJO 2015 Exportar+ Dados Gerais Área: 311.889 Km² Densidade populacional: 123 hab/km² (estimativa 2012) Designação oficial: República da Polónia Ficha de Mercado - POLÓNIA

Leia mais

De l Ambition à la concrétisation. Receitas de Amor

De l Ambition à la concrétisation. Receitas de Amor De l Ambition à la concrétisation Receitas de Amor A NOSSA MISSÃO Qui sommes nous A NOSSA MISSÃO é Oferecer aos consumidores em todo o mundo produtos INOVADORES de QUALIDADE PREMIUM a preços competitivos.

Leia mais

Mercado dos Combustíveis em Portugal. António Comprido Secretário-Geral

Mercado dos Combustíveis em Portugal. António Comprido Secretário-Geral Mercado dos Combustíveis em Portugal António Comprido Secretário-Geral Produtos Petrolíferos e Sustentabilidade 18 de outubro 2016 Agenda A cadeia de valor Evolução do consumo Fiscalidade Formação dos

Leia mais

Desenvolvimento Industrial em. Moçambique. African Iron&Steel Conference, de 23 de Juhno de 2015, Hotel Avenida, Maputo, Moçambique

Desenvolvimento Industrial em. Moçambique. African Iron&Steel Conference, de 23 de Juhno de 2015, Hotel Avenida, Maputo, Moçambique República de Moçambique African Iron&Steel Conference, de 23 de Juhno de 2015, Hotel Avenida, Maputo, Moçambique Direcção Nacional da Industria Desenvolvimento Industrial em Moçambique Eng. Mateus Matusse

Leia mais

Projecto Vitalidade XXI. FIPA Federação das Indústrias Agro-Alimentares. Conclusões do estudo. A Indústria Alimentar e os Estilos de Vida Saudáveis

Projecto Vitalidade XXI. FIPA Federação das Indústrias Agro-Alimentares. Conclusões do estudo. A Indústria Alimentar e os Estilos de Vida Saudáveis Projecto Vitalidade XXI FIPA Federação das Indústrias Agro-Alimentares Conclusões do estudo A Indústria Alimentar e os Estilos de Vida Saudáveis A Percepção das Partes Interessadas e Apresentação dos compromissos

Leia mais

Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares Enquadramento macroeconómico da indústria Agro-Alimentar em Portugal

Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares Enquadramento macroeconómico da indústria Agro-Alimentar em Portugal Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares Enquadramento macroeconómico da indústria Agro-Alimentar em Portugal Luís Magalhães ManagingPartner Deloitte Portugal Agenda 1. A Indústria Agro-Alimentar:

Leia mais

CERTIFICAÇÃO DA RESTAURAÇÃO

CERTIFICAÇÃO DA RESTAURAÇÃO CERTIFICAÇÃO DA RESTAURAÇÃO BIOLÓGICA Fernando Serrador CERTIPLANET 2 de Junho de 2017 I Fórum Ibérico Produção Animal Biológica Oeiras PRODUTOS ABRANGIDOS (REG. EUROPEU) - Produtos Agrícolas Vegetais

Leia mais

A Regulação do Sector Energético

A Regulação do Sector Energético A Regulação do Sector Energético Apresentação realizada na FEUC Vítor Santos 25 de Maio de 2012 Agenda 1. Dimensões estratégicas da liberalização do setor energético 2. Liberalização do sector Energético

Leia mais

1. Perfil e Estrutura

1. Perfil e Estrutura O presente Relatório Anual do Grupo Jerónimo Martins abrange o período de 1 de Janeiro a 31 de Dezembro de 2016 e inclui as áreas de Distribuição e Agro-Alimentar em Portugal e a área de Distribuição na

Leia mais

Desafios para a Regulação

Desafios para a Regulação Desafios para a Regulação Pedro Duarte Neves Preparado para a Conferência 20 ANOS DEPOIS: REGULAR PARA QUÊ? Setembro de 2009 Desafios para a Regulação 1. Implementação do Quadro Regulamentar 2. Condições

Leia mais

O PAPEL ESTRATÉGICO DA AGRICULTURA BIOLÓGICA Jaime Ferreira Lisboa, 19 Abril 2013

O PAPEL ESTRATÉGICO DA AGRICULTURA BIOLÓGICA Jaime Ferreira Lisboa, 19 Abril 2013 O PAPEL ESTRATÉGICO DA AGRICULTURA BIOLÓGICA Jaime Ferreira Lisboa, 19 Abril 2013 1. Situação de referência A agricultura é produção de alimentos Contribuir para a preservação da biodiversidade e recursos

Leia mais

Estratégias de coordenação da cadeia produtiva para superar os desafios da ovinocultura e da caprinocultura no Brasil

Estratégias de coordenação da cadeia produtiva para superar os desafios da ovinocultura e da caprinocultura no Brasil Estratégias de coordenação da cadeia produtiva para superar os desafios da ovinocultura e da caprinocultura no Brasil Juan Diego Ferelli de Souza Pesquisador da Embrapa Caprinos e Ovinos Desafios da Ovinocultura

Leia mais

Case study. Mais-valias para clientes através de serviços ambientais RECOLHA DE ÓLEOS ALIMENTARES USADOS EMPRESA ENVOLVIMENTO

Case study. Mais-valias para clientes através de serviços ambientais RECOLHA DE ÓLEOS ALIMENTARES USADOS EMPRESA ENVOLVIMENTO Case study 2010 Mais-valias para clientes através de serviços ambientais RECOLHA DE ÓLEOS ALIMENTARES USADOS EMPRESA A actividade de Pingo Doce, empresa do grupo Jerónimo Martins, iniciou-se em 1980, na

Leia mais

O FOCO DO GRUPO SONAE É A CRIAÇÃO DE VALOR SOCIAL E ECONÓMICO ATRAVÉS DOS SEUS DIFERENTES NEGÓCIOS

O FOCO DO GRUPO SONAE É A CRIAÇÃO DE VALOR SOCIAL E ECONÓMICO ATRAVÉS DOS SEUS DIFERENTES NEGÓCIOS 1 2 O FOCO DO GRUPO SONAE É A CRIAÇÃO DE VALOR SOCIAL E ECONÓMICO ATRAVÉS DOS SEUS DIFERENTES NEGÓCIOS 5,710 Bi Turnover 396 M Ebitda 49 000 Employees 3 O GRUPO SONAE DETÉM EMPRESAS EM DIVERSAS INDÚSTRIAS.

Leia mais

Valorizar os Produtos Locais - Importância dos circuitos curtos

Valorizar os Produtos Locais - Importância dos circuitos curtos Valorizar os Produtos Locais - Importância dos circuitos curtos Seminário Pequenos Investimentos Produzir e vender com Qualidade e Segurança Luís Chaves 01 de setembro de 2016 Rio Maior 1. A Federação

Leia mais

Audição Pública sobre a proposta de regulamentação do sector do gás natural. Aspectos chave dos comentários da Endesa Portugal

Audição Pública sobre a proposta de regulamentação do sector do gás natural. Aspectos chave dos comentários da Endesa Portugal Audição Pública sobre a proposta de regulamentação do sector do gás natural Aspectos chave dos comentários da Endesa Portugal Ramón Ordás Badía Lisboa, 26 de Julho 2006 Conteúdo 1. Comentário prévio 2.

Leia mais

Logística E gerenciamento da cadeia de abastecimento

Logística E gerenciamento da cadeia de abastecimento Logística E gerenciamento da cadeia de abastecimento Conceitos básicos Logística e Varejo Entendendo a cadeia de abastecimento integrada OBJETIVOS Os conceitos, definições e importância da cadeia de abastecimento;

Leia mais

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020 Medida 5 ORGANIZAÇÃO DA PRODUÇÃO Ação 5.1 CRIAÇÃO DE AGRUPAMENTOS E ORGANIZAÇÕES DE PRODUTORES Enquadramento Regulamentar Artigo 27.º Criação

Leia mais

1. Perfil e Estrutura

1. Perfil e Estrutura O presente Relatório Anual do Grupo Jerónimo Martins abrange o período de 1 de Janeiro a 31 de Dezembro de 217 e inclui as áreas de Distribuição e Agro-Alimentar em Portugal e a área de Distribuição na

Leia mais

Política Internacional de Compra de Café

Política Internacional de Compra de Café Política Internacional de Compra de Café Versão: Julho 2016 A n o s s a m i s s ã o Simples, responsável e fiável: há mais de 100 anos os valores comerciais tradicionais são o alicerce do sucesso económico

Leia mais

Comercialização e Distribuição de Produtos Fitofarmacêuticos uma retrospectiva

Comercialização e Distribuição de Produtos Fitofarmacêuticos uma retrospectiva Comercialização e Distribuição de Produtos Fitofarmacêuticos uma retrospectiva João Moncada Cordeiro Santarém, 1 de Abril de 2016 Associação de Grossistas de Produtos Químicos e Farmacêuticos www.groquifar.pt

Leia mais

MERCADO DE PRODUTOS IV GAMA Portugal

MERCADO DE PRODUTOS IV GAMA Portugal MERCADO DE PRODUTOS IV GAMA Portugal MERCADO IV GAMA 17 nov 2017 Mercado IV Gama Portugal 2 PRODUTOS Saladas e verduras Frutas PRODUTOS IV GAMA Sopas Batatas Temperos (Aromáticas) 17 nov 2017 Mercado IV

Leia mais

POLÍTICAS DE COMPETITIVIDADE PARA O SECTOR AGRO-ALIMENTAR

POLÍTICAS DE COMPETITIVIDADE PARA O SECTOR AGRO-ALIMENTAR POLÍTICAS DE COMPETITIVIDADE PARA O SECTOR AGRO-ALIMENTAR Prioridades Estratégicas Indústria Portuguesa Agro-Alimentar Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares XII LEGISLATURA 2011-2015 XIX

Leia mais

Produção Local: Estratégias e Desafios Agroal, 18 de Maio de 2016 Um projeto promovido por: Cofinanciado por: Em parceria com: Com o apoio de:

Produção Local: Estratégias e Desafios Agroal, 18 de Maio de 2016 Um projeto promovido por: Cofinanciado por: Em parceria com: Com o apoio de: Políticas globais e estratégias locais para o desenvolvimento sustentável Produção Local: Estratégias e Desafios Agroal, 18 de Maio de 2016 Um projeto promovido por: Cofinanciado por: Em parceria com:

Leia mais

EVOLUÇÃO DA BALANÇA DE PAGAMENTOS NO SECTOR DO AZEITE ENTRE 2000 E 2009

EVOLUÇÃO DA BALANÇA DE PAGAMENTOS NO SECTOR DO AZEITE ENTRE 2000 E 2009 EVOLUÇÃO DA BALANÇA DE PAGAMENTOS NO SECTOR DO AZEITE ENTRE 2 E 29 Observatório dos Mercados Agrícolas e das Importações Agro-Alimentares Alimentares EVOLUÇÃO DA BALANÇA DE PAGAMENTOS DO SECTOR DO AZEITE

Leia mais

AUTORREGULAÇÃO NA CADEIA DE ABASTECIMENTO ALIMENTAR

AUTORREGULAÇÃO NA CADEIA DE ABASTECIMENTO ALIMENTAR AUTORREGULAÇÃO NA CADEIA DE ABASTECIMENTO ALIMENTAR 27 fevereiro 2013 Agenda Trabalho desenvolvido em PT Atuação da UE e outros Estados Membros Que Futuro? Propostas de atuação 2/13 Trabalho desenvolvido

Leia mais

Regulação, Sustentabilidade e Eficiência Energética. O PPEC (Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia Eléctrica)

Regulação, Sustentabilidade e Eficiência Energética. O PPEC (Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia Eléctrica) Regulação, Sustentabilidade e Eficiência Energética O PPEC (Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia Eléctrica) IV Conferência Anual da RELOP Vitor Santos Brasília, 1 de Julho de 2011 Agenda

Leia mais

FICHA DE INTERNACIONALIZAÇÃO AZEITE BREVE CARATERIZAÇÃO NACIONAL, DE COMÉRCIO INTERNACIONAL E DE MERCADO MUNDIAL

FICHA DE INTERNACIONALIZAÇÃO AZEITE BREVE CARATERIZAÇÃO NACIONAL, DE COMÉRCIO INTERNACIONAL E DE MERCADO MUNDIAL FICHA DE INTERNACIONALIZAÇÃO AZEITE CENÁRIO DE ANTECIPAÇÃO BREVE CARATERIZAÇÃO NACIONAL, DE COMÉRCIO INTERNACIONAL E DE MERCADO MUNDIAL DIAGNÓSTICO O ANÁLISE INTERNA - PONTOS FORTES O ANÁLISE INTERNA -

Leia mais

2. ENQUADRAMENTO DE 2017

2. ENQUADRAMENTO DE 2017 2. ENQUADRAMENTO DE 2017 estamos presentes. 2.1. Polónia Em 2017, a economia polaca voltou a apresentar de crescimento, sustentada ainda pelo efeito dos Family 500 plus, do investimento, explicada, principalmente,

Leia mais

1. Perfil e Estrutura Identidade e Competências. Carteira de Activos

1. Perfil e Estrutura Identidade e Competências. Carteira de Activos O presente Relatório Anual do Grupo Jerónimo Martins abrange o período de 1 de Janeiro de 2014 até 31 de Dezembro de 2014 e inclui as áreas de Distribuição e Serviços em Portugal, na Polónia e Colômbia,

Leia mais

Certificação Modo de Produção Biológico. Agricultura & Alimentação

Certificação Modo de Produção Biológico. Agricultura & Alimentação Certificação Modo de Produção Biológico Agricultura & Alimentação Panorama nacional 2014 2017 Panorama nacional Evolução da superfície em agricultura biológica (ha) - Continente No ano de2015, a superfície

Leia mais

Manual de Ecodesign InEDIC

Manual de Ecodesign InEDIC Manual de Ecodesign InEDIC Ferramenta 4: A ferramenta da análise do mercado fornece uma abordagem prática aos conceitos teóricos explicados no capítulo 5. Com o objetivo de determinar o potencial do mercado

Leia mais

PROJECTO DE RESOLUÇÃO. Alimentação Humana Promoção e Consumo dos Produtos Regionais

PROJECTO DE RESOLUÇÃO. Alimentação Humana Promoção e Consumo dos Produtos Regionais PROJECTO DE RESOLUÇÃO Alimentação Humana Promoção e Consumo dos Produtos Regionais Exmo. Sr. Presidente da Assembleia Exma. Sras. Deputadas e Srs. Deputados Exmo. Sr. Presidente do Governo Exma. Sra. e

Leia mais

AGRICULTURA BIOLÓGICA, O que é? A Estratégia e Plano Acção Nacional em Agricultura Biológica

AGRICULTURA BIOLÓGICA, O que é? A Estratégia e Plano Acção Nacional em Agricultura Biológica AGRICULTURA BIOLÓGICA, O que é? A Estratégia e Plano Acção Nacional AGROBIO Missão: Promover e divulgar a Agricultura Biológica em Portugal Desde 1985 7600 ASSOCIADOS (agricultores; empresas; consumidores)

Leia mais

Valorizar os Produtos Locais - Importância dos circuitos curtos

Valorizar os Produtos Locais - Importância dos circuitos curtos Valorizar os Produtos Locais - Importância dos circuitos curtos Seminário Pequenos Investimentos Produzir e vender com Qualidade e Segurança Luís Chaves 01 de setembro de 2016 Rio Maior 1. A Federação

Leia mais

CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO DE VENDAS

CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO DE VENDAS CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO DE VENDAS Turma, J Planificação anual de: VENDER Ano Letivo 2014/2015 Professor: Jaime Murta 11.ºAno 1 - Estrutura e Finalidades da disciplina A disciplina de Vender integra

Leia mais

OPORTUNIDADES SUÉCIA. Fonte: AICEP

OPORTUNIDADES SUÉCIA. Fonte: AICEP OPORTUNIDADES PRODUTOS AGROALIMENTARES(incluindo biológicos) Trata-se de um sector em grande expansão a nível local. Os produtos biológicos constituem uma oportunidade e tendência já adotada por parte

Leia mais