Equilíbrio do mercado de trabalho. Aula 20/02/2013

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1 Equilíbrio do mercado de trabalho Aula 20/02/2013

2 Migração Modelo simples: trabalhadores migrantes e nativos são substitutos perfeitos no processo produtivo. Os trabalhadores competem pelas mesmas vagas pois possuem a mesma qualificação desejada pelos empregadores. Qual o impacto da imigração sobre o mercado de trabalho?

3 Imigração: impacto no curto prazo -Nativos e migrantes são substitutos perfeitos. - Redução salarial. - Aumento do nível de emprego. - Migrantes tomam os empregos dos nativos. - Número de nativos que ficam empregados é reduzido de N0 para N1.

4 Imigração: imigrantes e nativos são complementares Dollars w 1 w 0 N 0 N 1 Supply Demand A hipótese de que migrantes e nativos são perfeitamente substituíveis é questionável. Nativos e imigrantes podem ser trabalhadores complementares. Não irão competir no mesmo mercado de trabalho. O aumento do número de imigrantes fará com que a demanda por trabalhadores nativos aumente. Employment A produtividade marginal dos trabalhadores nativos aumenta por isso a curva de demanda de trabalho desloca-se para cima. O salário aumenta e, alguns trabalhadores nativos que antes não trabalhavam, ingressam no mercado de trabalho com os maiores incentivos salariais.

5 Impacto de curto prazo dos migrantes nos salários e emprego dos nativos Questão empírica Se trabalhadores migrantes e nativos são substitutos: os salários dos nativos será baixo se vivem em regiões onde há migrantes em abundância. Se trabalhadores migrantes e nativos são complementares: os salários dos nativos será alto se vivem em regiões onde há migrantes em abundância. Determinar como a migração afeta as oportunidades econômicas dos trabalhadores nativos.

6 Impacto de longo prazo dos migrantes nos salários e emprego dos nativos O efeito é pequeno por ser de curto prazo. Inicialmente, nativos e migrantes são substitutos. Nativos podem escolher se mudar para outras localidades. Se a migração entre as duas cidades não tem custo, os nativos irão migrar até o ponto em que o salário das duas cidades se iguale.

7 O Brasil está passando por mudanças no comportamento dos fluxos migratórios nas últimas décadas: maior retenção de população na região Nordeste, menor atratividade do estado de São Paulo, maior fluxo para as cidades médias do interior

8 O Brasil está passando por mudanças no comportamento dos fluxos migratórios nas últimas décadas: A migração interestadual compõe parte importante dos fenômenos migratórios. Em1995, o número de migrantes aproximava-se de 4 milhões de pessoas (3% da população), volume que caiu para 3,3 milhões em 2008 (1,9% da população). maior retenção de população na região Nordeste, menor atratividade do estado de São Paulo, maior fluxo para as cidades médias do interior

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11 Trajetória dos empregados formais no Rio de Janeiro em 2009, considerando o Estado e o município que esteve empregado entre os anos 2000 e Analisar a relação entre a mobilidade desses trabalhadores e o diferencial salarial entre migrantes e não migrantes.

12 Tabela 1 Seleção positiva e seleção negativa. 1) Seleção positiva: Os migrantes têm qualificações acima da média. O fluxo migratório da posição i para j é selecionado positivamente quando o destino oferece uma maior taxa de retorno para as competências. Os migrantes cujo trabalho é altamente qualificado obteriam ganhos superiores enquanto os trabalhadores menos qualificados no mercado de trabalho encontrariam remunerações inferiores. 2) Seleção negativa: Os migrantes têm qualificações abaixo da média. O fluxo migratório é selecionado negativamente quando a posição de origem oferece uma maior recompensa pelas habilidades. Poucos trabalhadores qualificados, então, desejarão mudar da posição i. Fonte: Elaboração própria a partir de Borjas (2000).

13 Figura1 Percentual de vínculos de trabalhadores migrantes por unidade da federação no período de 2000 a Amostra estadual. Fonte: Elaboração própria a partir dos dados da RAIS-MIGRA/MTE.

14 Gráfico 1 Quantidade de trabalhadores migrantes e não-migrantes e percentual de migrantes sobre o total de trabalhadores. Anos 2000 a Amostra estadual. Fonte: Elaboração própria a partir dos dados da RAIS-MIGRA/MTE.

15 Tabela 5 Características individuais dos trabalhadores da amostra estadual. Não Migrantes Migrantes Total Média DP Média DP Média DP Salário real (R$) 24,51 48,98 26,57 49,09 24,59 48,99 Anos de Experiência Sexo (masculino) 58% 49% 71% 46% 59% 49% Faixa Etária 18 a 24 anos 16% 37% 30% 46% 17% 37% 25 a 29 anos 15% 36% 23% 42% 16% 36% 30 a 39 anos 28% 45% 29% 45% 28% 45% 40 a 49 anos 25% 43% 14% 35% 25% 43% 50 a 64 anos 15% 35% 5% 21% 14% 35% Nível Educacional Analfabeto 1% 8% 1% 10% 1% 8% 1a etapa fund. incompleto 4% 19% 4% 20% 4% 19% 1a etapa fund. 8% 28% 6% 24% 8% 27% 2a etapa fund. incompleto 9% 29% 8% 27% 9% 29% Fundamental completo 18% 38% 12% 33% 18% 38% Ensino Médio incompleto. 7% 25% 6% 24% 6% 25% Ensino Médio 33% 47% 37% 48% 33% 47% Superior incompleto 4% 19% 6% 24% 4% 20% Superior 17% 37% 20% 40% 17% 37% Quantidade de observações Fonte: Elaboração própria a partir dos dados da RAIS-MIGRA/MTE nos anos de 2000 a 2008.

16 Tabela 6 Características ocupacionais dos trabalhadores da amostra estadual. Não Migrantes Migrantes Total Média DP Média DP Média DP Setor Serviços 42% 49% 49% 50% 43% 49% Indústria 16% 27% 28% 33% 16% 27% de transformação 11% 32% 14% 35% 11% 32% construção civil 3% 18% 13% 33% 4% 19% extrativa mineral 1% 10% 1% 10% 1% 10% Comércio 19% 39% 14% 35% 19% 39% Adm. Pública 20% 40% 6% 23% 19% 39% Agropecuária 1% 9% 2% 15% 1% 10% Serv. indústriais de util. pública 2% 13% 1% 10% 2% 13% Outros 0% 3% 0% 1% 0% 3% Ocupação 1.Científica/Técnica/Artística 19% 39% 23% 42% 19% 39% 2. Legisl./Exec./Jud./Func.públ./Dir. 5% 22% 5% 22% 5% 22% 3. Administrativa 27% 44% 23% 42% 27% 44% 4. Comécio/Serviços 27% 45% 21% 41% 27% 44% 5. Agropecuária, flora e pesca 1% 9% 3% 17% 1% 10% 6. Prod. ind./oper. máq./cond.veíc. 21% 41% 26% 44% 21% 41% Quantidade de observações da amostra Fonte: Elaboração própria a partir dos dados da RAIS-MIGRA/MTE nos anos de 2000 a 2008.

17 Gráfico 4 Quantidade de trabalhadores migrantes e não-migrantes e percentual de migrantes sobre o total de trabalhadores. Anos 2000 a Amostra municipal. Fonte: Elaboração própria a partir dos dados da RAIS-MIGRA/MTE.

18 Figura 2 Percentual de vínculos de trabalhadores migrantes por regiões naturais Brasil e regiões do estado do Rio de Janeiro no período de 2000 a Amostra municipal. ERJ 58% Fonte: Elaboração própria a partir dos dados da RAIS-MIGRA/MTE.

19 Gráfico 5 Salário-horareal médio dos trabalhadores com vínculos ativos na cidade do Rio de Janeiro em 2009, por região natural do Brasil e regiões do estado do Rio de Janeiro dos seus vínculos durante o período de 2000 a Amostra municipal. Fonte: Elaboração própria a partir dos dados da RAIS-MIGRA/MTE.

20 Tabela 10 Resultados da estimação sem controles por mínimos quadrados ordinários e pelo método de efeito fixos. Amostra estadual. Painel não-balanceado. Variável Independente: Logaritmo do salário-hora. Variável MQO EF_0 EF_1 EF_2 Migrante 0,089*** -0,075*** -0,135*** -0,086*** (0,02) (0,00) (0,01) (0,01) Migrante*São Paulo 0,136*** (0,01) Migrante*Sudeste 0,040** (0,01) Migrante*Nordeste -0,106*** Migrante*Norte Migrante*Centro-Oeste 0,02 Dummies de ano (1) sim sim sim sim (0,02) -0,04 (0,03) (0,02) Constante 1,844*** 1,714*** 1,715*** 1,715*** (0,01) (0,00) (0,00) (0,00) N o de observações N o de indivíduos R 2 0,154 0,703 0,703 0,703 DP (a i ) sigma_u 0,85 0,85 0,85 DP (ε it ) sigma_e 0,30 0,30 0,30 Fonte: Elaboração própria a partir dos dados da RAIS-MIGRA/MTE nos anos de 2000 a 2008.

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