Introdução à Astrofísica. Lição 27 No reino das Galáxias

Tamanho: px

Começar a partir da página:

Download "Introdução à Astrofísica. Lição 27 No reino das Galáxias"

Mirella Camelo Tuschinski
7 Há anos
Visualizações:

1 Introdução à Astrofísica Lição 27 No reino das Galáxias

Chegamos em uma parte do curso onde iremos, de uma maneira mais direta, revisar o que vimos até agora e olhar para novos conceitos. Iremos tratar a respeito das galáxias.

2 Chegamos em uma parte do curso onde iremos, de uma maneira mais direta, revisar o que vimos até agora e olhar para novos conceitos. Iremos tratar a respeito das galáxias. Mas antes de iniciarmos é importante olhar para nossa posição nesse vasto cosmo. Essa foto foi tirada de Saturno. É possível ver a sombra do planeta e alguns anéis. Porém, o mais surpreendente nessa imagem é o forte ponto azul. Aquela pequena estrela é onde estamos: a Terra.

3 Essa é uma das mais importantes fotos já registradas pelo homem. Capturada pela sonda Voyager I, cada um dos riscos coloridos abaixo representa a órbita de um planeta. E lá estamos nós, naquele pequeno pontinho, pálido e azul*.

Vamos tratar melhor da formação do nosso sistema solar em nosso próximo curso, sobre Astrobiologia. Mas o que é importante para nós é sabermos nossa posição com respeito à nossa galáxia.

4 Vamos tratar melhor da formação do nosso sistema solar em nosso próximo curso, sobre Astrobiologia. Mas o que é importante para nós é sabermos nossa posição com respeito à nossa galáxia. Estamos situados em um dos braços espirais de nossa galáxia, à uma distância de aproximadamente anos-luz do centro. Nossa galáxia, a Via Láctea, possui um diâmetro de anos-luz e uma espessura de a anos-luz.

8 - Raios Cósmicos: partículas de alta energia - Planetas - Cometas - Asteroides - Estrelas - Pulsares - Buracos Negros - Nebulosas Escuras - Nebulosas de Emissão - Nebulosas de Reflexão - Nuvens de Poeira - Aglomerados de Estrelas

9 Estrelas Nós já sabemos o mecanismo de funcionamento de uma estrela. Podemos resumir que as estrelas são corpos massivos e gasosos que geram energia através de processos nucleares.

10 Aqui podemos ver uma comparação de tamanho de algumas estrelas. Embora Antares pareça enorme perto do Sol (e realmente ela é), ela não é a maior estrela que existe.

11 Vimos que as estrelas seguirão caminhos diferentes no decorrer de suas vidas. O que determina esse caminho é a massa da estrela. Todas as estrelas nascem de uma nebulosa de formação, mas nem todas morrerão do mesmo jeito.

13 Nebulosa Cabeça de Cavalo 16 anos-luz (al) de extensão 300 massas solares al de distância

14 Nebulosa de Órion Visível

15 Nebulosa do Cone al de distância

16 Nebulosa da Águia al de distância 70 al de diâmetro

17 Pilares da Criação (Nebulosa da Águia)

18 Veremos agora exemplos de nebulosas planetárias, aquelas que são formadas com a morte de estrelas de massa próxima à do Sol.

19 NGC 3132 Embora a estrela central dessa nebulosa pareça o enorme ponto brilhante e branco, essa é apenas outra estrela que não faz parte dessa nebulosa. A estrela que originou esse objeto é o pequeno pontinho acima da estrela brilhante.

20 NGC 6751 Estrela Wolf-Rayet

21 NGC 7293 Nebulosa mais próxima do Sol (650 al)

22 Twin Jet A estrela central pode ser, na verdade, um sistema binário Velocidade do gás: km/h

23 Nebulosa Olho de Gato al de distância

24 Nebulosa Calabaça (Ovo Podre) Gás sendo expelido a km/h Grande quantidade de enxofre

26 Essa é Eta Carinae, a estrela mais brilhante de nossa galáxia e a qualquer momento pode explodir

28 Representação de um pulsar

29 O buraco negro do filme Interestelar

31 Aglomerado Omega Centauri Mais de 10 milhões de estrelas

32 Caixinha de Jóias

33 Hyades

34 Plêiades

35 47 Tucanae (glóbulo acima) e Pequena Nuvem de Magalhães (Galáxia)

36 Uma das preocupações dos astrônomos é saber se existe vida em outros planetas. A busca vai além dos planetas do sistema solar e se estende para os planetas fora de nosso sistema. Esses, são os chamados planetas extra-solares. Atualmente, já detectamos cerca de 2000 planetas fora do nosso sistema. Mas os métodos de observação desses planetas são indiretos, isso quer dizer que não basta apenas apontar o telescópio que veremos um planeta.

37 As distorções do disco protoplanetário em torno da estrela Beta Pictoris sugerem a presença de planetas.

38 Um disco de detritos envolve a anã vermelha AU Microscopii. Esse disco pode ter origem em colisões de asteroides e cometas, mas também pode ter planetas em sua formação.

39 Esse pequeno pontinho mudou de posição, o que indica que algo orbita a estrela Fomalhaut.

43 Ida e seu satélite Dactyl

44 Eros, a grande batata

Essa é uma imagem da galáxia SagDEG. Ela está a 88.000 al de distância e possui 10.000 al de diâmetro.

48 Essa é uma imagem da galáxia SagDEG. Ela está a al de distância e possui al de diâmetro. É a segunda galáxia mais próxima de nós (a mais próxima é a galáxia anã de Cão Maior, que está a uma distância de nós de anos-luz.).

49 Pequena Nuvem de Magalhães al de diâmetro al de distância Grande Nuvem de Magalhães al de diâmetro al de distância

Esse é um mapa da parte visível da nossa galáxia. A Via-Láctea possui 100.

50 Esse é um mapa da parte visível da nossa galáxia. A Via-Láctea possui anos-luz de diâmetro e é uma galáxia espiral barrada. Nessa imagem é possível ver as galáxias satélites à nossa: a pequena e a grande nuvem de Magalhães.

51 A galáxia de Andrômeda está a uma distância de 22,9 milhões de al. É a maior galáxia do grupo local, com al de diâmetro. Na parte superior de Andrômeda vemos a galáxia anã M32 e abaixo a galáxia anã M110.

A Galáxia do Charuto está a 12 milhões de al de nós. Possui um diâmetro de 40.000 al.

52 A Galáxia do Charuto está a 12 milhões de al de nós. Possui um diâmetro de al. Trata-se de uma galáxia starburst (com intensa formação de estrelas). A seta indica a ocorrência de um supernova.

53 Galáxia do Olho Negro está a uma distância de 19 milhões de al. Com al de diâmetro.

54 Galáxia do Redemoinho Com al de diâmetro, essa galáxia, na verdade, consiste de um par interagindo.

A galáxia do Sombreiro tem 50.000 al de diâmetro e está a uma distância de 50 milhões de al.

55 A galáxia do Sombreiro tem al de diâmetro e está a uma distância de 50 milhões de al. A emissão de raios-x da região central sugere que a matéria esteja caindo em um buraco negro.

56 Galáxias Antenas Estão a uma distância de 63 milhões de al e possuem um diâmetro de al. Uma intensa colisão se iniciou há 700 milhões de anos e continua até hoje.

57 Imagem de campo visual mais amplo das Antenas

Este é o Objeto de Hoag. Está a uma distância de 500 milhões de al e possui um diâmetro de 120.000 al.

58 Este é o Objeto de Hoag. Está a uma distância de 500 milhões de al e possui um diâmetro de al. É uma galáxia bizarra, pois apresenta uma região transparente entre a região central e o anel. É possível ver uma galáxia de fundo na região transparente.

59 Um grupo interessante de galáxias compreende as chamadas galáxias de núcleo ativo. Essas galáxias possuem um brilho muito intenso na região do núcleo. Acredita-se que esse brilho intenso é ocasionado pela matéria caindo em buracos negros supermassivos. Basicamente, as galáxias de núcleo ativo são dividias em: - Radiogaláxias - Quasar - Blazar

62 Foto de Quasares obtidas pelo Hubble.

63 A Galáxia Circinus possui matéria sendo ejetada devido ao buraco negro central. É uma galáxia Seyfert (que varia seu brilho em poucos dias). Está a uma distância de 13 milhões de al e possui um diâmetro de al.

64 Radiogaláxia Centaurus A

65 Fortes jatos de radio de Centaurus A

M87 encontra-se a 60 milhões de al. Com um diâmetro de 120.

66 M87 encontra-se a 60 milhões de al. Com um diâmetro de al, M87 possui um potente jato que é o resultado da radiação síncroton.

67 Assim como as estrelas, as galáxias podem interagir gravitacionalmente formando os aglomerados galácticos. Nossa galáxia faz parte do aglomerado chamado grupo local. O grupo local é composto por cerca de 54 galáxias, com a maioria sendo de galáxias anãs. A maior galáxia do grupo local é a galáxia de Andrômeda, embora a Via-Láctea possa ser a mais massiva. Ao todo, o grupo local cobre um diâmetro de 10 milhões de anos-luz.

69 O Grupo de Sculptor está a 9 milhões de al e possui 19 galáxias. A galáxia espiral NGC 253 domina o grupo.

70 O Aglomerado de Fornax possui 54 galáxias e está a 65 milhões de al. NGC 1365

71 O Sexteto de Seyfert possui, na verdade, quatro galáxias. O sexteto é completado por uma pequena espiral ao fundo e por uma nuvem estelar distorcida. Está a 190 milhões de al.

72 Com um número de galáxias, esse aglomerado está a 52 milhões de al.

73 Aglomerado Abell 2218

74 Os aglomerados de galáxias podem interagir com outros aglomerados, de modo a formar grandes estruturas chamadas de superaglomerados.

77 Outra grande estrutura do nosso universo é a anomalia gravitacional chamada de Grande Atrator. É uma grande concentração de massa equivalente a dezenas de milhares de massas da nossa galáxia. O Grande Atrator é detectável devido ao movimentos das galáxias.

78 A grande muralha CfA2 é uma das maiores estruturas do nosso universo. É um filamento galáctico situado a 200 milhões de anos-luz da Terra, com dimensões maiores que 500 milhões de anos-luz de comprimento, 300 milhões de anos-luz de largura e 15 milhões de anos-luz de espessura. Outra grande estrutura do nosso universo é a grande muralha Sloan, com 1,37 bilhões de anos-luz de extensão. O grupo Huge-LQG é formado por 73 quasares e mede 4 bilhões de anos-luz de diâmetro. Por fim, a maior estrutura conhecida é a grande muralha Hércules-Corona Borealis, uma superestrutura de galáxias que mede mais de 10 bilhões de anos-luz.

Documentos relacionados

Enxames de estrelas Nebulosas e Galáxias

6 Enxames de estrelas Nebulosas e Galáxias 1 Nebulosas de Emissão A luz que incide na nuvem (em geral raios uv) é absorvida e depois emitida na forma de luz visível (em geral vermelha) A nebulosa da Lagoa