ÁREAS URBANAS. dinâmicas internas
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- Isadora Gil Azevedo
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1 ÁREAS URBANAS. dinâmicas internas
2
3 O que é uma cidade?
4 Que ideia temos de uma cidade?
5 Será algo parecido com
6
7 Ou isto
8
9 Ou isto
10 Cidade do Porto
11 Ou isto
12 Ou isto
13 Cidade de Coimbra
14 Ou isto
15 Cidade de Aveiro
16 Ou isto
17 Cidade de Paris
18 Ou isto
19 Cidade de São Paulo
20 Onde começa o espaço urbano?
21 Aldeia de Linhares da Beira
22 Vila de Odeceixe
23 Cidade de Lisboa
24 Distinguir o espaço rural do espaço urbano é uma tarefa cada vez mais difícil.
25 Fatores que contribuem para alteração do espaço. O crescimento urbano; Aumento da mobilidade; Difusão espacial da população Difusão espacial das atividades económicas Difusão de um modo de vida Apropriação do espaço rural
26 dinamização Crescimento urbano cidade- campo Diversificação funcional Diversificação profissional
27 A variedade de cidades cria uma dificuldade. Como definir cidade?
28 Critérios: 1. População absoluta 2. Densidade populacional 3. Distribuição da população ativa por setor de atividade
29 População absoluta Total de habitantes de um aglomerado constitui um dos critérios mais utilizados. Cada país determina o número mínimo de habitantes, a partir do qual um aglomerado pode ser considerado cidade. Este critério é variável de país para país., não permite comparações universais.
30 Densidade populacional Por norma, as cidades apresentam valores de densidade populacional elevados. Este critério é também variável de país para país.
31 Distribuição da população ativa por setores da atividade económica O critério funcional estabelece que um aglomerado populacional só pode ser considerado cidade se a maior parte da sua população se empregar nos setores secundário e terciário. A Conferência Europeia de Estatística (Praga, 1960) sugeriu que fossem consideradas cidades os centros populacionais com mais de habitantes ou com um mínimo de 2000, desde que a população ativa a trabalhar na agricultura não ultrapasse os 25% do total.
32 Alguns dados comuns às cidades: Existência de equipamentos sociais e culturais (hospitais, escolas, transportes públicos, cinemas, teatros). Forte concentração de imóveis. Preço elevado do solo Movimento intenso de pessoas e veículos. Exerce influência económica, cultural, social e político-administrativa na área envolvente, de acordo com a importância das sua funções, à escala local, regional, nacional ou internacional.
33 No nosso país, os critérios utilizados para classificar as cidades têm registado grandes alterações. No passado muitos aglomerados foram elevados à categoria de cidade por motivos relacionados com serviços prestados à população na defesa do território, no repovoamento de áreas reconquistadas ou, simplesmente, para reconhecer e adequar o estatuto a uma função religiosa importante (ex. Bispado)
34 Atualmente é a Assembleia da República e as Assembleias Regionais das Regiões Autónomas que conferem a categoria de cidade aos aglomerados que combinem o total de 8000 eleitores com um determinado conjunto de equipamentos e infraestruturas.
35 Contudo, nem sempre o processo de elevação de um aglomerado a cidade segue esse critério, constituindo iniciativas e carácter fundamentalmente político-administrativo. importantes razões de natureza histórica, cultural e arquitectónica poderão justificar uma ponderação diferente destes requisitos. Fonte: Lei nº 11/82 de 2 de Junho
36 Os termos centro urbano e cidade são muitas vezes empregues com o mesmo sentido. As diferenças de conceitos: Centro urbano associa-se unicamente a um critério ligado a um determinado número de habitantes. Cidade associa o critério ligado ao número de habitantes, mas acresce ainda um carácter funcional (predomínio de atividades dos sectores secundário e terciário), político, administrativo, oferta de determinados bens e serviços e existência de determinados equipamentos.
37 A população urbana portuguesa em registado no nosso país um crescimento percentualmente superior ao da população total. Isto significa que, em Portugal, os movimentos da população do meio rural para os centros urbanos foram significativos, pelo menos até à década de 90.
38 Estes movimentos fizeram-se sentir em direção às cidades do litoral e particularmente para as que se localizam nas Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto. Contudo, algumas cidades do interior com maior dinamismo registaram também um considerável crescimento: Castelo Branco, Guarda, Viseu e Évora.
39 Atualmente, verifica-se um aumento da taxa de urbanização (ex. Bragança), ao mesmo tempo que se regista uma diminuição da população absoluta. Também a imigração foi um importante factor no crescimento da taxa de urbanização.
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