Protocolo para controle glicêmico de paciente não crítico com diagnóstico prévio ou não de diabetes mellitus

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1 Protocolo para controle glicêmico de paciente não crítico com diagnóstico prévio ou não de diabetes mellitus A) PACIENTES SEM DIAGNÓSTICO DE DIABETES MELLITUS PRÉVIO B) PACIENTES COM DIABETES MELLITUS EM USO DE ANTIDIABÉTICO ORAL E/OU UMA DOSE DE INSULINA C) PACIENTES COM DIABETES MELLITUS E USO DE MÚLTIPLAS DOSES DE INSULINA D) TRATAMENTO DA HIPOGLICEMIA HOSPITALAR Abreviaturas: - ADO: medicação antidiabética oral - GC: glicemia capilar ou Dextro - DM: diabetes mellitus - DM1: diabetes mellitus tipo 1 - DM2: diabetes mellitus tipo 2 - HbA1c: hemoglobina glicada - VO: via oral Definições: - Insulina basal: insulinas NPH, glargina ou detemir. - Insulina prandial: insulina rápida ou ultrarrápida antes das refeições - Insulina rápida: insulina regular - Insulina ultrarrápida: insulinas lispro, asparte ou glulisina. - Fatores de risco para hiperglicemia hospitalar: uso de corticosteroide, piora do status clínico, uso de drogas vasoativas, nutrição enteral, nutrição parenteral, falência pancreática ou hepática, infusão de dextrose excessiva Alvos: - Pré prandial: < 140mg/dL - Manter todas as glicemias abaixo de 180 mg/dl - Rever a terapêutica se glicemias < 100mg/dL - Pacientes em estado terminal ou em cuidados paliativos: alvos individualizados Monitorização: - Todo paciente que interna realizar GC na admissão - Se uso de glicocorticosteroide realizar GC na admissão e durante 24 horas. - Se novo fator de risco para hiperglicemia: realizar GC Critérios de exclusão: - Gestantes - Pacientes críticos - Crianças

2 A) DIAGNÓSTICO PROTOCOLO DE MONITORIZAÇÃO PARA CONTROLE GLICÊMICO EM PACIENTE NÃO CRÍTICO INTERNADO COM OU SEM DIABETES MELLITUS GLICEMIA CAPILAR ALEATÓRIA (DEXTRO) EM TODO PACIENTE QUE INTERNAR (ADMISSÃO) GLICEMIA CAPILAR (DEXTRO) NA ADMISSÃO <140mg/dL GLICEMIA CAPILAR (DEXTRO) >140mg/dL HISTÓRICO DE DM SEM fatores de risco para hiperglicemia hospitalar MONITORIZAR GLICEMIA CAPILAR ANTES DAS REFEIÇÕES OU 6/6h (SE JEJUM) DURANTE 24h Nenhum ou um valor > 140mg/dL SEM NECESSIDADE DE MONITORIZAÇÃO DA GLICEMIA CAPILAR COM fatores de risco para hiperglicemia hospitalar 2 ou mais valores > 140mg/dL CONFIRMAR GLICEMIA CAPILAR (DEXTRO) >140mg/dL ANTES DA PRÓXIMA REFEIÇÃO 140mg/dL > 140mg/dL EXAME DE HEMOGLOBINA GLICADA (HbA1c) + INÍCIO DA MONITORIZAÇÃO GLICÊMICA ATÉ A ALTA HOSPITALAR REAVALIAR, SE NOVOS FATORES DE RISCO PARA HIPERGLICEMIA: uso de corticosteroide, piora do status clínico, uso de drogas vasoativas, nutrição enteral, nutrição parenteral, falência pancreática ou hepática, infusão de dextrose excessiva ou GLICEMIA aleatória > 140mg/dL *HbA1c< 5,7%: sem DM prévio; 5,7 a 6,4%: fator de risco para DM; 6,5%: com DM prévio B) MONITORIZAÇÃO

3 C) TRATAMENTO I. PACIENTES SEM DIAGNÓSTICO DE DIABETES MELLITUS PRÉVIO

4 II. PACIENTES COM DIABETES MELLITUS EM USO DE ANTIDIABÉTICO ORAL E/OU UMA DOSE DE INSULINA

5 III. PACIENTES COM DIABETES MELLITUS EM USO DE MÚLTIPLAS DOSES DE INSULINA

6 IV. TABELAS Tabela 1: Para GC antes das refeições ou para jejum com GC de horário, doses de Insulina Regular ou Ultrarrápida, via subcutâneo, em UI (unidade de insulina): Categoria A B C D E GC (mg/dl) Dieta Jejum Dieta Jejum Dieta Jejum Dieta Jejum Dieta Jejum < 70 Política de hipoglicemia > Tabela 2: Insulina NPH antes do café, almoço e às 22 horas, via subcutâneo, em UI (unidade de insulina): Categoria A B C D E Insulina NPH Tabela 3: Correção da GC das 22 horas: GC (mg/dl) Insulina Regular ou Ultrarrápida SC (UI) >351 4 < 100 Oferecer Lanche/ Leite Realizar dose de insulina NPH independente do valor da GC

7 V. TRATAMENTO DA HIPOGLICEMIA HOSPITALAR 1) Diagnóstico de hipoglicemia: - Glicemia capilar ou sérica <70mg/dL. 2) Fatores de risco para hipoglicemia hospitalar: Paciente sem uso prévio de insulina Diminuição de dose ou suspensão de glicocorticóide Uso de sulfonilureias, glinidas e insulinas mistas. Baixo peso (IMC <18,5) Mudança no aporte calórico DM tipo 1 Comorbidades como gastroparesia, insuficiência adrenal, renal, cardíaca e hepática Uso de escala-móvel Vômitos Diminuição da capacidade do paciente de reportar sintomas 3) Manejo da hipoglicemia hospitalar: 1. Paciente se alimentando, acordado e consciente: - Confirmar hipoglicemia sempre que possível. - Oferecer 15 g de carboidratos simples via oral ou enteral (Por exemplo: 1 colher de sopa de açúcar diluído em água OU G50% 30mL diluído em água) - Aguardar 15 minutos e repetir glicemia capilar. - Se glicemia capilar <70mg/dL, repetir o procedimento. Se glicemia capilar >70mg/dL, oferecer lanche ( padronizado pelo serviço de nutrição e dietética ) - Identificar a causa de hipoglicemia e agir. 2. Paciente em jejum e/ou desacordado: - Se acesso venoso: SG50% 20 a 40 ml EV - Se não houver acesso venoso: Glucagon 1 ampola IM - Aguardar 5 minutos e repetir glicemia capilar. - Se glicemia capilar <70mg/dL, repetir o procedimento. - Identificar a causa de hipoglicemia e agir

8 3. Observação para pacientes com hipoglicemia e em uso de insulina: - Manter a dose prandial de insulina rápida, caso o paciente se alimente e esteja utilizando tal esquema. - Não suspender as doses de insulina NPH, glargina ou detemir, caso o paciente as esteja usando. - Atenção! Sempre que glicemias <100mg/dL, pensar em diminuir doses de insulina. VI. PLANEJAMENTO DE ALTA HOSPITALAR Caso o paciente apresente: - Hiperglicemia temporária: necessita seguimento (risco de se tornar diabético) - Diabetes sem diagnostico prévio: deve confirmar o diagnóstico, instituir tratamento e educação para a prática do autocuidado. Avaliar o grau de controle, ajustar o tratamento se necessário, avaliar presença de complicações e orientar o seguimento. Pacientes sem diagnóstico prévio de diabetes HbA1c Indicação 6,5% Diagnóstico de Diabetes Antes da alta: orientações sobre a doença, medicação e encaminhar para seguimento 5,7%-6,4% Risco de diabetes Antes da alta: discutir aspectos relacionados ao estilo de vida, necessidade de perda de peso e aumento de atividade física Pacientes com diagnóstico prévio de diabetes HbA1c Indicação 6,5-7,5% Reintroduzir a medicação em uso antes da internação 7,6%-8,9% Introduzir 2 antidiabéticos orais (ADO) ou Se já em uso de 2 ADO, introduzir insulina NPH ao deitar ou 9,0% Se já em uso de insulina, intensificar tratamento Alta hospitalar com 70% da dose de insulina prescrita no hospital e encaminhar ao ambulatório de seguimento com brevidade. Orientar monitoração, sintomas e tratamento de hipoglicemia

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