FENÓMENOS SUPERGÉNICOS EROSÃO E TRANSPORTE
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- Daniel Azenha Cesário
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1 FENÓMENOS SUPERGÉNICOS EROSÃO E TRANSPORTE Parte I Erosão (Acção da Água) Maceda - Esmoriz
2 Erosão É um processo que faz parte da sedimentogénese e ocorre depois da meteorização Corresponde ao conjunto de processos físicos que permitem remover do local os materiais resultantes da meteorização física ou química A acção da gravidade, a água, o vento e o gelo são os principais agentes erosivos que arrancam os fragmentos desagregados da rocha-mãe
3 Erosão Acção da gravidade A força de gravidade que se faz sentir no nosso planeta faz com que muitos dos minerais meteorizados se soltem das rochas e deslizem das zonas mais altas para as zonas mais baixas
4 ESCORREGAMENTOS/DESLIZAMENTOS Quais as diferenças? Porquê?
5 CREEPING ou REPTAÇÃO IDENTIFICA OS SINAIS (6)
6 DEPÓSITOS DE SOPÉ Cones de detritos Talude de detritos
7 Acção da água Erosão As águas correntes que resultam da queda de chuva são responsáveis pela formação de sulcos nos solos (as ravinas), principalmente quando nestes não existe vegetação. A passagem da água faz com que os sedimentos se soltem e sejam removidos As chaminés-de-fada são, também, estruturas resultantes da erosão provocada pelas águas. Os sedimentos menos resistentes são removidos e formam-se pináculos que no topo sustêm rochas de natureza diferente da dos sedimentos e que resistiram à meteorização
8 Abarrancamento (barrancos ou ravinas) Escorrência superficial Chaminé de fada
9 Caos de blocos em maciços graníticos
10 É um tipo de paisagem que resulta da acção conjunta dos agentes de meteorização física e química e da erosão e transporte de sedimentos. Ocorre em maciços graníticos e resulta de modificações operadas nas rochas devido à alteração das condições em que estas se formaram.
11 Evolução, passo a passso O granito forma-se em profundidade, reflectindo o ambiente físico-químico em que ocorreu a sua génese Devido aos movimentos da crusta e à remoção de camadas, o granito aflora à superfície em grandes maciços rochosos Fica exposto a condições ambientais diferentes das do local em que se originou, nomeadamente no que respeita às condições de pressão e temperatura - apresenta diaclases São superfícies de fractura que dividem o maciço rochoso em blocos de forma mais ou menos paralelepipédica, devidas a tensões internas da crusta e à descompressão por remoção das camadas superiores à rocha Tornam o maciço mais vulnerável à acção da meteorização, uma vez que facilitam a infiltração da água e porque as rochas se tornam mais frágeis nas bordaduras
12 Agentes de meteorização Os minerais primários do granito ficam em desequilíbrio nas novas condições ambientais pois ficam expostos a: Uma atmosfera oxidante Águas de circulação acidificadas por CO 2 Acção dos seres vivos Acção da temperatura e do vento A água é o principal agente de meteorização química e física do granito
13 o processo Nas zonas mais expostas os minerais perdem coesão e desintegram-se, convertendo-se em areia grosseira - areia granítica ou areias quartzosas. As micas e os feldspatos reagem com a água ácida e originam minerais de argila, aumentando o grau de desagregação da rocha. O granito alterado torna-se muito vulnerável - granito podre - e o grau de desagregação é tal que esta rocha, inicialmente muito dura, pode ser desfeita com a mão.
14 As águas de escorrência exercem a sua acção erosiva e de transporte e removem as areias formadas para outros locais - acção de arenização deixando os blocos rochosos a descoberto o processo À medida que se verifica a arenização, os vértices dos blocos rochosos vão desaparecendo e as suas arestas vão-se suavizando, pelo que se tornam arredondados formando bolas amontoadas - a penha ou caos de blocos Os produtos resultantes da meteorização do granito são, então: grandes bolas de granito, areias quartzosas e minerais de argila
15 Cursos de água Bacia fluvial Rede hierárquica Curso principal Afluentes subafluentes Será que todas as redes de drenagem são iguais?
16 Redes de Drenagem
17 Rios - Ciclo Normal de Erosão O curso 2 está quase a intersectar o curso 1 EROSÃO REGRESSIVA ou REMONTANTE O processo erosivo dos rios é controlado pelos níveis de base (locais ou do mar)
18 Perfil longitudinal de um rio Concavidade virada para cima Nível de Base Geral Nível de Base local 1 Nível de Base local 2 Nível de Base Geral
19 FASES EVOLUTIVAS DE UM RIO perfis transversais JUVENIL V MATURIDADE V aberto SENILIDADE V muito aberto
20 EVOLUÇÃO DE UMA REDE DE DRENAGEM RAROS CURSOS TOPOGRAFIA ELEVADA MUITOS CURSOS TOPOGRAFIA ELEVADA E RECORTADA POUCOS CURSOS RELEVOS ELEVADOS E VALES AMPLOS
21 RIOS Leito aparente Leito de cheia Leito de seca
22 Terraços Fluviais EMBUTIMENTO DA REDE FLUVAL REBAIXAMENTOS SUCESSIVOS E PAUSAS PROFUNDOS REBAIXAMENTOS SEGUIDOS DE ASSOREAMENTO
23 APROFUNDAMENTO DOS CURSOS MARMITAS DE GIGANTE Níveis superiores do rio Intensa acção abrasiva dos calhaus
24 TORRENTES Nível superior PERFIL ESCAVADO em V Nível intermédio Nível inferior
25 Meandros Erosão/ sedimentação Acentuar da curvatura Braço morto
26 Evolução dos meandros Lago em ferradura Distribuição dos sedimentos
27 Curvas experimentais de Hjulström Como interpretar?
28 DESAFIO DESCREVE O QUE SUCEDE EM TERMOS DE ESCOAMENTO Que situações geológicas poderão corresponder a esta situação?
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