Psicologia do Trabalho

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1 2011 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO Psicologia do Trabalho Werbeth Silva Licá 091K227 São Luis - Maranhão

2 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS CCT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA E PRODUÇÃO - DEMP CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO - EP PSICOLOGIA DO TRABALHO 5º SEMESTRE / TURMA Resenhas 1ª Avaliação Werbeth Silva Licá (Cód. 091K227). Resenhas apresentadas como requisito para obtenção de primeira avaliação da disciplina Psicologia do Trabalho, do Curso de Graduação em Engenharia de Produção, ministrada pelo Prof. M.sC. Alexandro Cruz, do Centro de Ciências Tecnológicas, Departamento de Engenharia Mecânica e Produção, da Universidade Estadual do Maranhão CCT/DEMP/UEMA. São Luís - Maranhão Novembro 2011

3 Resenha: A Globalização e a Competitividade Werbeth Silva Licá Graduando do Curso de Engenharia de Produção da Universidade Estadual do Maranhão UEMA. Aluno da disciplina Psicologia do Trabalho, Prof. M.sC. Alexandro Cruz. Werblica2k11@yahoo.com.br O fenômeno da globalização, a nova onda ou nova ordem mundial, caracteriza-se pelo processo de intensificação da integração econômica, social, cultural e política de países ditos desenvolvidos ou em fase de desenvolvimento, apresentando diversos aspectos e impactos, além de impor novos desafios para os indivíduos e novos paradigmas para as organizações e sociedades modernas. Iniciou-se pela necessidade de uma nova dinâmica capitalista de valorização, expansão e domínio de novos mercados fornecedores e consumidores de diversos produtos e serviços para as grandes potências e corporações mundiais, como mecanismo de sobrevivência, otimização de recursos, potencialização de investimentos e transações financeiras, crescimento e criação de novos negócios, aumento e intensificação da inovação nos campos da tecnologia da informação, biogenética e microeletrônica, emprego da automação dos meios de produção, redução de custos operacionais, aproveitamento de oportunidades e acirramento da competitividade empresarial e profissional. Aprofundou-se como mudança de mentalidade e comportamento de pessoas, organizações, sociedades e países. A nova onda tem seu fundamento baseado nas idéias neoliberais dos pensadores monetaristas das potências econômicas ocidentais, que relegaram para o governo o papel de mero regulador político do Estado (desregulamentação e privatização das atividades econômicas), promovendo para as grandes corporações e o mercado, a nobre função de reguladores econômicos e sociais. Conseqüentemente, vem impactar direta ou indiretamente em todas as áreas da sociedade, principalmente nas comunicações, comércio internacional e liberdade de movimentação, com

4 diferente intensidade dependendo do nível de desenvolvimento e integração das nações ao redor do planeta. A exploração das potencialidades humanas e dos recursos naturais, o desemprego estrutural, a concentração de riquezas, a especulação financeira e a desigualdade social da maioria da população, são alguns dos exemplos dos impactos negativos desse modelo. Atualmente os grandes beneficiários da globalização são os grandes países emergentes, especialmente os do grupo designado BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), com grandes economias de exportação, grande mercado interno e cada vez maior presença internacional. A tal nova ordem econômica trouxe inquestionáveis oportunidades de prosperidade econômica e o desaparecimento de fronteiras geopolíticas entre as nações, mas também, trouxe inúmeros problemas estruturais e enormes desafios para uma nova sociedade da informação e do consumo. Palavras-chave: globalização, dinâmica capitalista, competitividade. Referências CRUZ, Alexandro. Apostila de Psicologia do Trabalho: a globalização e a competitividade. São Luis, Maranhão: UEMA, 2011.

5 Resenha: O Espírito Empreendedor Werbeth Silva Licá Graduando do Curso de Engenharia de Produção da Universidade Estadual do Maranhão UEMA. Aluno da disciplina Psicologia do Trabalho, Prof. M.sC. Alexandro Cruz. Werblica2k11@yahoo.com.br As empresas modernas, independente de seu porte, estão submetidas a pressões externas cada vez maiores, exigindo de seus colaboradores e, principalmente, de seus líderes comportamentos diferentes, criativos e eficazes para atingirem níveis elevados de desempenho corporativo, garantindo assim a sua sobrevivência e fortalecimento frente a cenários de intensa competitividade, expectativas sociais, extremas condições de instabilidade política e das restrições econômicas dos tempos atuais. Segundo o autor: Um aspecto importante da cultura organizacional é o espírito empreendedor. A principal característica do espírito empreendedor é a habilidade de assumir os fatores de produção - humanos, materiais, financeiros, mercadológicos e administrativos e utilizá-los para produzir novos produtos ou serviços cada vez melhores. Os gerentes de espírito empreendedor são levados a dar respostas a questões complexas que exigem diferentes habilidades. As pressões de tempo, satisfação de clientes, redução de custos, dentre outras, estão presentes no cotidiano desses profissionais, pois os tempos atuais requerem mais informações e recursos para o enfrentamento das condições adversas impostas pelo mercado globalizado. Seus maiores desafios são: corresponder às expectativas de um contingente de pessoas (clientes, colaboradores, fornecedores, acionistas, formadores de opinião e a sociedade); conhecer a

6 realidade do mercado onde suas empresas atuam, avaliando a profundidade das possíveis demandas, características, tendências, restrições e o surgimento das oportunidades de negócios; conhecer o perfil dos clientes, identificando suas necessidades, expectativas e dificuldades; saber tomar decisões acertadas diante de situações complexas, com coragem, autonomia, comprometimento e responsabilidade; otimizar rotinas e preocupar-se com questões prospectivas (análises comparativas de cenários futuros e panoramas históricos); motivar equipes de colaboradores; etc. Segundo o texto de apresentação: Grandes empresas nacionais e multinacionais têm adquirido êxito e eficácia porque começaram a perceber que o seu grande triunfo e aspecto diferenciador, estão nos seus funcionários, pois além do aparato tecnológico que se dispõe, o valor humano tem sido o diferencial. Por isso, as empresas têm investido na potencialidade humana, bem como, na sua qualidade de vida, buscando promover o bem-estar dos seus funcionários, conscientizando-os do seu valor e importância, enquanto personagem diferenciador no êxito e sucesso da empresa. Diante dessa constatação, das adversidades e da dinâmica dos mercados, passou a ser imperativo para os gerentes empreendedores conhecer em profundidade os fatores relacionados ao comportamento humano, como a importância das percepções, a influência das atitudes e a abrangência dos valores individuais e corporativos. Palavras-chave: espírito empreendedor, cultura organizacional, desempenho corporativo. Referências CRUZ, Alexandro. Apostila de Psicologia do Trabalho: espírito empreendedor. São Luis, Maranhão: UEMA, 2011.

7 Resenha: Trabalho em Equipe Werbeth Silva Licá Graduando do Curso de Engenharia de Produção da Universidade Estadual do Maranhão UEMA. Aluno da disciplina Psicologia do Trabalho, Prof. M.sC. Alexandro Cruz. Uma das mudanças mais significativas da atualidade é a passagem da ação individual para o trabalho em grupos, tornando-se cada vez mais indispensável o conhecimento e compreensão dos aspectos ligados a cultura e ao clima organizacional, seu impacto no ambiente de trabalho e à necessidade de gerenciamento dos conflitos decorrentes da intensificação das interações humanas e da influência dos sistemas sociais externos. Constata-se, segundo o texto analisado, que: Uma equipe de trabalho é mais do que um conjunto de pessoas que integram, se relacionam e se ajudam mutuamente. O ambiente no qual trabalhamos exerce influência na nossa disposição para o trabalho, mas a atmosfera de trabalho é determinada por nós, através das nossas relações com as pessoas que interagimos. Dentro das empresas modernas podem-se identificar vários tipos de grupos trabalhando nas mais diferentes situações. Alguns conseguem torna-se equipes de alto rendimento, enquanto outros permanecem apenas como grupos informais. Entretanto, gestores inteligentes podem melhorar as relações profissionais com seus pares e subordinados através da colaboração mútua, isto é, através da sinergia de esforços. Isso porque, segundo o autor, a empresa precisará ser operada como um fluxo de processos, onde se enfatiza a responsabilidade dos resultados da equipe ou do processo, mais do que a responsabilidade do indivíduo. Também, as empresas líderes tem se esforçado em implementar uma forma de poder menos hierarquizada e mais

8 horizontal, com o objetivo de co-responsabilizar seus colaboradores nos objetivos estratégicos e operacionais da organização. As profundas e contínuas mudanças que vêm ocorrendo nas empresas, decorrentes da nova ordem econômica mundial, tais como novas e eficientes técnicas de gerenciamento, controle e melhoria da qualidade total, fusões, incorporações, terceirização, etc., estão cada vez mais intensificando a competição interna entre os colaboradores e têm aumentado o nível de conflitos, stress e o adoecimento desses trabalhadores, independentemente do cargo ou função exercida, gerando uma significativa queda na qualidade de vida no trabalho. Mas, segundo Glanzmann (2009), o conflito também é positivo para as organizações: Conflitos organizacionais são saudáveis e devem ser estimulados e controlados em níveis desejáveis para que haja o surgimento de novas idéias, o estímulo de motivação e o aumento da produtividade. Para se tratar conflitos é necessário levar em conta diversas tendências pessoais como: inibições para demonstrar sentimentos, exigência de uma energia emocional para enfrentar ou resolver um conflito e a consideração de riscos associados a conflitos organizacionais. As diferenças individuais podem surgir, a partir de valores, considerações morais quanto ao exercício do poder e concepção sobre justiça, eqüidade e julgamentos éticos e afetam consideravelmente uma seleção de objetivos e métodos. Já os conflitos interpessoais são cíclicos e dinâmicos e envolvem quatro elementos básicos: problemas, eventos, atitudes de intensificação ou pacificação e suas conseqüências. Após a análise do exposto acima, concluí-se que todo esforço gerencial que se desenvolve no sentido de melhorar o espírito de cooperação interna entre os colaboradores e equipes, terá como resultado melhor

9 relacionamento humano e como vantagem, um ambiente de trabalho equilibrado, com menos desafios de ordem emocional e, portanto, com maiores chances de sucesso na luta pela conquista da excelência organizacional. Palavras-chave: trabalho em equipe, gestão de conflitos, excelência organizacional. Referências CRUZ, Alexandro. Apostila de Psicologia do Trabalho: a importância do trabalho em equipe para as organizações e clientes. São Luis, Maranhão: UEMA, GLANZMANN, Pedro Paulo. Reflexões Teóricas sobre Grupos e Conflitos Organizacionais:um breve ensaio. [Disponível em: < Acessado em: 30 novembro 2011].