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1 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental PHA PHA2537 Água em Ambientes Urbanos Seminários CONTROLE DE INUNDAÇÃO Análise de medidas desse controle em São Paulo com base no Plano Diretor de Macrodrenagem da bacia do Alto Tietê Bruno Satin Fernanda Adams Domingos Julia Ramos Polli Paola Nicolai Rafael Kato Prof. Dr. Kamel Zahed Filho Prof. Dr. José Rodolfo Scarati Martins Profª. Drª. Monica Ferreira do Amaral Porto 2015

2 Sumário 1. Introdução Levantamento e estudo de métodos mitigatórios de enchentes Canalização Reservação Controle Local e Regional Controle na Fonte O Plano Diretor de Macrodrenagem Estudo de caso: ampliação da calha do Rio Tietê... Erro! Indicador não definido Conclusões Referências bibliográficas... Erro! Indicador não definido. 7. Anexos... Erro! Indicador não definido.

3 1. Introdução A ocorrência de inundações em áreas urbanas é um fenômeno recorrente e que traz inúmeros prejuízos para a sociedade em termos sociais, econômicos e ambientais. A forma precária da expansão urbana, o crescimento desordenado pelo qual São Paulo passou, sem diretrizes efetivamente estabelecidas para orientar eixos de expansão e formas de uso e ocupação do solo gerou problemas como a elevada impermeabilização do solo, a retificação má executada de rios, a ocupação indevida de suas margens além do acelerado escoamento superficial da água, o que intensificou os problemas resultantes das inundações em épocas de cheia e chuvas. Estudo recente da companhia de seguros Swiss Re indica que, entre os anos de 2000 e 2011, inundações, enchentes urbanas e escorregamentos de terra devido às chuvas causaram 120 mortes por ano e prejuízos em torno de US$250 milhões anuais à população brasileira, o que evidencia a urgência da execução de medidas efetivas que minimizem essas consequências que afetam, segundo a mesma pesquisa, 15% dos brasileiros. Para diminuir esses respectivos efeitos e administrar esse risco de forma mais eficiente, os órgãos municipais estão buscando contemplar e propor diretrizes em seus planos diretores, apresentando soluções estruturais como a execução de obras de macrodrenagem para controle de inundações, construção de reservatórios de contenção e soluções não estruturais, como a proposição de sistemas mais integrados de gestão hídrica. Um ponto que pode facilitar a aplicação dessas diretrizes no caso de São Paulo é a correspondência entre a área de contribuição da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê com a área urbanizada da Região Metropolitana de São Paulo. A sobreposição, respectivamente, de um limite físico-geográfico com outro político-administrativo, juntamente com o cenário de crise em que se encontra o setor de abastecimento água - o que está diretamente ligado com ineficiências na gestão e no planejamento público e com a falta de investimentos em infraestrutura urbana podem, juntos, ser encarados como oportunidades de se criar e desenvolver métodos mais efetivos de mitigar esses problemas, foco de estudo deste trabalho. Seguindo essa lógica, esse trabalho será estruturado em estudos de medidas de controle de inundações na cidade de São Paulo. O grupo viu como necessário partir de um levantamento dos métodos mitigatórios de enchentes existentes para se contextualizar sobre o que já foi desenvolvido a respeito deste tema. Em sequência será feita uma análise do PDMAT Plano Diretor de Macrodrenagem Urbana da Bacia do Alto Tietê para evidenciar detalhadamente quais as medidas são propostas no recorte do município de São Paulo. Será apresentado um estudo sobre a calha do Tietê, já executada, para avaliar sua eficiência. E por fim, uma análise comparativa das medidas propostas para o município com base em todo o conhecimento levantado, verificando se são satisfatórias ou não para mitigar os efeitos das inundações. 3

4 2. Levantamento e estudo de métodos mitigatórios de enchentes O acelerado processo de urbanização que ocorre nas grandes cidades e a ausência de planejamento para a ocupação de novas áreas geram grandes impactos negativos relacionados a enchentes nos períodos de cheia. Isso ocorre por diversos fatores inerentes ao crescimento urbano desordenado, como a ocupação e concentração de pessoas em áreas de várzea, isto é, áreas naturalmente sujeitas a inundações; o deficiente planejamento do uso do solo e dos recursos hídricos, ou a ausência de execução e fiscalização em relação ao que foi planejado; a alta impermeabilização do solo e o grande volume de água que não é infiltrado e vai diretamente para as calhas dos rios. Para evitar ou mitigar os impactos decorrentes dos episódios de inundações em áreas urbanizadas, diminuindo riscos e prejuízos, são elaboradas medidas e obras de infraestrutura de drenagem que tem por objetivo compensar as modificações antrópicas feitas no ambiente e dar destinação adequada às águas pluviais. As atividades relacionadas à Drenagem Urbana são de responsabilidade do município, devendo ser executadas pela administração pública, com o objetivo de alcançar adequado desenvolvimento urbano e o bem-estar e segurança da população. Essas ações devem ser definidas por meio de planos, diretrizes e medidas estabelecidos pelos órgãos de pesquisa, órgãos gestores e pela administração pública, tais como Planos Diretores (PDE, PDMAT, etc.) e Programas de Duração Continuada. As ações mais significativas no âmbito da gestão de águas pluviais são as Medidas de Controle de Inundações, que podem ser estruturais, por meio da execução de obras de grande escala ou intervenções menores, ou não estruturais, quando englobam programas de educação e aspectos de caráter sócio-políticos. Tais medidas serão abordadas a seguir, sendo organizadas conforme o tipo de ação em que se classificam. As medidas estruturais compreendem as obras de engenharia que se caracterizam por serem intensivas, como de aceleração do escoamento, de retardamento do fluxo, de desvio do escoamento (...), e extensivas, como dispositivos disseminados na bacia, recomposição da cobertura vegetal e medidas de controle da erosão do solo (CANHOLI, 2014, p.36). Podem ser divididas em obras de afastamento e obras de contenção. As ações de afastamento têm o objetivo de deslocar os maiores volumes de água para jusante, evitando o risco de enchentes no local. Essas obras, amplamente utilizadas no século passado, vieram perdendo força nas últimas décadas por modificar as condições hidrológicas da bacia e por gerar problemas relacionados à quantidade de água à jusante, assim como à qualidade da água nos corpos hídricos e ecossistemas urbanos. A seguir, serão apresentadas medidas de afastamento. 2.1 Canalização Canalização (macrodrenagem): Engloba melhorias e retificações nas calhas de rio e canalização desses, visando possibilitar a ocupação de suas margens, a urbanização, a retificação dos rios e a adaptação aos maiores volumes de águas de chuva devido à impermeabilização do solo urbano. Essas modificações, em geral, resultam em efeitos negativos, como o aumento da velocidade de escoamento da água e conflitos à 4

5 jusante, não considerando impactos na bacia como um todo. No entanto, tais obras são muitas vezes necessárias, principalmente devido às maiores vazões que a calha do rio deve passar a suportar com a diminuição da infiltração de água no solo. É possível contornar os impactos negativos optando por respeitar o traçado natural do rio, evitando a retificação, e utilizando materiais rugosos e/ou permeáveis para a estrutura ou revestimento das paredes do canal; Reversão de Bacias: Quando a água captada de um curso d água é derivada para um curso d água pertencente a outra bacia hidrográfica. Com o objetivo de se retornar às condições hidrológicas originais da bacia, visando diminuir a ocorrência de enchentes, têm-se utilizado mais amplamente as medidas estruturais com soluções de controle do escoamento local e regional e de controle na fonte. Na tabela a seguir, pode-se verificar a comparação entre as características dos conceitos de canalização e reservação: 5

6 CARACTERÍSTICA CANALIZAÇÃO RESERVAÇÃO Função Remoção rápida dos escoamentos Contenção temporária para subsequente liberação Componentes principais Canais abertos/galerias Reservatório a superfície livre; reservatórios subterrâneos; Aplicabilidade Impactos nos trechos de jusante (quantidade) Impactos nos trechos de jusante (qualidade) Manutenção/operação Estudos hidrológicos/hidráulicos Instalação em áreas novas; construção por fases; ampliação de capacidade pode se tornar difícil (centros urbanos) Áreas novas (em implantação); construção por fases; áreas existentes (à superfície ou subterrâneas) Aumenta significativamente os picos Áreas novas: podem ser das enchentes em relação à condição dimensionadas para impacto zero anterior; maiores obras nos sistemas (Legislação EUA); Reabilitação de Transporta para o corpo receptor toda a carga poluente afluente Manutenção em geral pouco frequente (pode ocorrer excesso de assoreamento e de lixo); manutenção nas galerias é difícil (condições de acesso) Requer definição dos picos de enchente Facilita remoção de material flutuante por concentração em áreas de recirculação dos reservatórios e dos sólidos em suspensão, pelo processo natural da decantação Necessária limpeza periódica; necessária fiscalização; sistemas de bombeamento requerem operação/manutenção; Desinfecção eventual (insetos) Requer definição dos hidrogramas (volumes das enchentes) 2.2 Reservação Controle Local e Regional Reservatórios de Retenção: Reservatórios de grandes dimensões que têm como objetivo a redução dos picos de enchente e o amortecimento da onda de cheia. Configuram-se como reservatórios com volume de água permanente, porém com capacidade para além de seu volume natural para evitar os impactos das cheias, sendo que o volume excedente deve permanecer no reservatório durante o evento de chuva. Podem ter caráter paisagístico, funcionando como lagos; Reservatórios de Detenção: Tem os mesmos objetivos dos reservatórios de retenção, porém permanecem secos fora dos períodos de cheia, podendo ser utilizados para recreação durante esse período. Podem ser subterrâneos ou ao 6

7 livre, e trazem como desvantagens os impactos visuais que causam no meio urbano caso sejam na superfície, e os resíduos que acumulam quando na época de cheias, exigindo manutenção e limpeza, as quais muitas vezes não são realizadas; Pôlderes e Diques: São medidas estruturais que visam o isolamento de áreas com cotas topográficas abaixo do nível do mar, objetivando sua proteção em épocas de enchentes e marés. São compostos por diques de proteção, redes de drenagem e sistemas de bombeamento Controle na Fonte Reservatórios (piscininhas): Implantação de pequenos reservatórios em lotes de edificações com grandes áreas impermeabilizadas (superiores a 500m² de acordo com a Lei das Piscininhas, porém é previsto que seja considerada obrigatória para qualquer tipo de empreendimento), com o intuito de impedir o aumento dos volumes e vazões para o restante da bacia; 7

8 Pavimentos permeáveis: Pavimentos que permitem a infiltração de água no solo, evitando o acúmulo na superfície e escoamento dessa diretamente para os rios; Telhados Verdes: Jardins de cobertura que possibilitam a infiltração da água de chuva na terra encontrada nas jardineiras, diminuindo sua velocidade de escoamento. As ações não estruturais se configuram como medidas que visam disciplinar ou adequar a ocupação territorial, o comportamento da população frente à questão da drenagem e as atividades econômicas (CANHOLI, 2014, p.37). Sendo de menores custos e de mais difícil implantação, ações não estruturais demandam planos de longo prazo e horizontes mais amplos de atuação. Podem ser de caráter preventivo ou corretivo, conforme a situação da área urbana em que serão aplicadas. São exemplos: 8

9 Sistemas de alerta e previsão de inundações: Sistemas que permitem o aviso da população previamente à ocorrência de situações críticas, evitando o fator surpresa e possibilitando a diminuição dos prejuízos e das perdas materiais e humanas; Regulamentação de Uso e Ocupação do Solo: Visa prevenir a ocupação de áreas ribeirinhas inundáveis e a impermeabilização excessiva; Relocações e Desapropriações: para garantir a segurança e bem-estar das pessoas que moram em áreas sujeitas a inundações, a qualidade das águas e a drenagem adequada; Educação ambiental para controle da poluição difusa, erosão e lixo; Seguro contra inundações. É necessário que haja um planejamento consistente das ações de melhoria e controle dos sistemas de drenagem urbana, mesclando de forma harmônica o uso de medidas estruturais e não-estruturais (CANHOLI, 2005) para que seja possível obter resultados satisfatórios na mitigação dos impactos relacionados às cheias e inundações. 3. O Plano Diretor de Macrodrenagem O município de São Paulo, segundo levantamento feito pelo DAEE, é a área da bacia que concentra maior número de áreas de risco relacionadas a inundação. A crescente impermeabilização do solo da bacia, derivada principalmente da acelerada urbanização e precariedade da infraestrutura existente são algumas das principais causas desse fato, pois diminuíram significativamente as áreas naturais destinadas ao armazenamento natural das águas. Vale salientar que a prática intensa das canalizações acelerou os escoamentos de rios e córregos, aumento consideravelmente os picos de vazão. Abaixo, imagens ilustram a inundação na bacia em questão: Inundação das Marginais do Rio Tietê

10 Inundação das Marginais do Rio Pinheiros 2011 O aspecto que norteou o PDMAT é o princípio de que os principais cursos d água da bacia não comportam quaisquer escoamentos superiores as suas capacidades atuais ou de projetos em implantação. Sendo assim, o Plano busca a diminuição da vazão no Rio Tietê já que as descargas consideradas no seu projeto de ampliação se configuram como o total que a canalização poderá receber, ou seja, não sendo possível quaisquer contribuições de projetos futuros por não haver espaço físico e recursos. O PDMAT foi estruturado em 5 etapas: Etapa 1 Informações Básicas Definição do Sistema de Macrodrenagem, Consolidação de Critérios Básicos, Coleta de Dados e Aquisição de Informações de Projetos e Estudos Existentes, Levantamentos dos Quadros Institucional e Legal. Etapa 2 Diagnóstico da Situação Atual Modelagem Hidráulica/Hidrológica da Situação Atual, Análise e Consolidação das Informações, Análise das Obras em Curso e Programadores. PHD2537 Água em Ambientes Urbanos 2010 Etapa 3 Recomendações de Intervenções Imediatas Indicações de Ordem Operacional, Correções e Adaptações das Obras ou Projetos em Curso, Recomendação de Áreas de Proteção. Etapa 4 Ações Prioritárias nas Sub-Bacias Definição de Vazões de Restrição, Identificação de Sub-Bacias Prioritárias, 10

11 Detalhamento da Modelagem Hidráulico/Hidrológica nas Sub-Bacias, Estudo de Alternativas de Soluções, Concepção Básica das Medidas Estruturais e Não-Estruturais, Mecanismos para Implantação do Plano. Etapa 5 Ações Sistemáticas Plano de Educação Ambiental e Comunicação Social, Manual de Drenagem Urbana, Programa de Capacitação Profissional e de Atualização Tecnológica, Sistema de Suporte à Decisão, Implantação de Sistema de Informações, Programa de Monitoramento Hidráulico e Hidrológico, Modelo de Operação do Sistema, Elaboração do Arcabouço Legal, Elaboração do Arcabouço Institucional para a Implementação do Plano, Programa de Medidas de Fiscalização e Controle, Programa de Implementação do Plano, Programas de Medidas de Controle de Poluição Difusa, Sistema de Revisão e Acompanhamento do Plano. Para controle das inundações na Bacia do Alto Tietê, garantir condições mínimas de segurança o Plano Diretor de Macrodrenagem 1 define medidas corretivas, preventivas e ações emergenciais para o período chuvoso. Essas medidas encontram-se especificadas para cada sub-região da bacia, definidas como pontos críticos de inundação. Nos anexos 1, 2 e 3, encontram-se as tabelas presentes no Plano com as medidas específicas para cada uma dessas sub-regiões dentro da bacia e o mapa, com sua espacialização, respectivamente. Abaixo, a listagem das medidas definidas com maior frequência: Medidas Estruturais: 1. Canalização de cursos d água; 2. Implementação de sistemas de alerta junto a túneis; 3. Desassoreamento e limpeza de trechos de canais; 4. Coleta de entulho e lixo ao longo do córrego e instalação de containers; 5. Construção de reservatórios de contenção e detenção, para amortecer os picos de vazão; 6. Construção de sistema de bombeamento de drenos; 11

12 7. Limpeza dos elementos relacionados a microdrenagem; 8. Reforços da capacidade de trechos em galeria; 9. Recuperação de galerias; 10. Remoção de material flutuante; 11. Coordenação centralizada e integrada da operação do sistema de reversão; 12. Inspeção das estações e elevatórias; 13. Desvio e alargamento do Rio Cotia; 14. Retificação e ampliação de calhas; 15. Educação social sobre o lixo. 16. Diques de proteção sob as pontes Aricanduva, Bandeiras, Casa Verde e Anhanguera; 17. Bacia a montante da barragem da Penha; 18. Implantação de um túnel de derivação; Medidas Não Estruturais de Prevenção e Defesa contra Inundações: 1. Cadastramento de áreas inundáveis; 2. Zoneamento e controle rígido de áreas inundáveis; 3. Cobertura vegetal da bacia hidrográfica; 4. Disciplina do uso do solo rural e urbano; 5. Plano de Educação Ambiental, acerca de coleta de lixo e ocupação urbana; 6. Participação pública na gestão dos recursos hídricos da bacia; 7. Programa de Previsão hidrometeorológica; 8. Plano de Contingência para episódios críticos de inundações; 9. Controle de reuso da água; 4. Estudo de caso: ampliação da calha do Rio Tietê A ampliação da calha do rio Tietê está inserida dentro de um contexto de projetos voltados para o controle de inundações preconizado pelo Plano Diretor de Macrodrenagem da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê (PDMAT), considerado um importante instrumento de combate às enchentes na região metropolitana e na estruturação da sua rede de drenagem urbana, como já visto anteriormente. Com o objetivo de reduzir a frequência e intensidade das inundações, o plano buscou as soluções mais interessantes em termos técnicos, econômicos e ambientais, de maneira a alcançar os resultados mais significativos. Dentro deste contexto, a ampliação da calha do Rio Tiete foi considerada um ponto chave para a concretização das diretrizes então propostas no plano. As primeiras obras voltadas para o controle do transbordamento do Rio Tietê datam do início do século XX. Projetos de retificações e canalizações do curso d água foram 12

13 implementados ao longo dos anos, além do aprofundamento do leito e criação de degraus em alguns trechos do rio, tentativas estas de combater as frequentes inundações que ocorriam na cidade, provocadas principalmente pela crescente impermeabilização do solo, fruto do intenso processo de urbanização da região. O projeto básico de ampliação da calha do Rio Tietê foi elaborado pela Promon em 1986 e abrangia obras entre as barragens da Penha e Edgard de Souza, totalizando 45 km de extensão. Para o projeto, foram consideradas vazões para as condições de urbanização de 2005, conciliando dimensões de cálculo necessárias com limitações físicas existentes, representadas principalmente pela topografia particular de alguns subtrechos, por obras viárias marginais, e estruturas travessias. O PDMAT tem seu início com a instituição da câmera técnica de drenagem e controle de inundações, em 1998, pelo Comitê da Bacia do Alto Tietê. Uma vez realizado o diagnóstico da situação hídrica da bacia e identificados os principais problemas, a questão das enchentes se tornou prioridade ambiental. Os primeiros estudos para uma nova ampliação da Calha do Tietê começaram com levantamentos hidrológicos detalhados da capacidade de escoamento do rio e demais corpos d água que influenciavam no sistema. Visto a limitação física da obra, a determinação da vazão de restrição era fundamental, analisando-se a possibilidade de os afluentes extrapolarem este valor, o que implicava na busca de um conjunto de medidas para outros rios e córregos correspondentes de modo a controlar suas vazões. Para tanto, utilizaram dados e projeções já realizadas pela Promon (1986) e Consórcio Hidroplan (1995) como base de análise e para o cálculo dos volumes hídricos em questão. Além disso, com o auxílio da EMPLASA, foi estimada a população do horizonte de projeto, 2020, com base no senso de 1991, analisando-se assim, a evolução da impermeabilização do solo, processo que contribui para o aumento da vazão do rio. A partir dos resultados obtidos, a ampliação da calha parte das premissas de isolamento entre Rio Pinheiros e Tietê e de controle de urbanização a montante da Penha. Outra condição imposta é a permanência da barragem móvel na altura do Cebolão, estrutura para o auxílio dos serviços de derrocamento da calha. A obra se desenvolveu em duas fases, a primeira sendo realizada entre 1998 e 2000 e a segunda entre 2002 e

14 A Fase I da ampliação da Calha do Rio Tietê consistiu em intervenções à jusante da confluência Pinheiros Tietê, resultando no aprofundamento de 16,5 Km da calha em média, rebaixando-se em 2,5m o fundo do canal entre Edgard de Souza e o Cebolão. Foi executada uma seção transversal trapezoidal com 61 metros de base e taludes com inclinação 1:2 e declividade longitudinal entre 10 e 15 centímetros por quilômetro. O projeto contemplou também as obras de canalização do Rio Cabuçu de Cima, entre a foz no Rio Tietê e a Ponte Três Cruzes, Barragem de Biritiba e Barragem de Paraitinga. Esta primeira etapa possibilitou um incremento de mais de 40% na capacidade de vazão do Tietê. Na fase II, a extensão do projeto foi de 24,5 Km e foram removidos cerca de 6,8 milhões de metros cúbicos de sedimentos (areia, rocha) do rio, provocando um aprofundamento médio de 2,5 metros e um aumento da largura do canal de até 46 metros, o que resultou no aumento da vazão do rio de 640 m³/s para 1060 m³/s, na altura do Cebolão. Além de melhorar as condições de escoamento do Tietê em si, a fase II tinha como objetivo intervir em 66 afluentes e cerca de 600 galerias de drenagem, implantação de barreiras rígidas de concreto nas marginais e outros fatores que favorecem a drenagem. 14

15 Para a realização de ambas as fases, o DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica) contou com o auxílio financeiro do governo japonês, sendo 75% financiado pelo JBIC (Japan Bank for Internacional Cooperation) e apenas 25% arcado pelo Estado. Embora as obras tenham sido concluídas e que se tenha conseguido alguns ganhos de vazão com a respectiva obra, as inundações continuam ocorrendo em épocas de grandes chuvas. A precária manutenção do sistema, bem como a falta de integração com medidas não estruturais, consequentemente dando margem ao crescimento da impermeabilização do solo, contribuem para as enchentes continuarem ocorrendo. 5. Conclusões A elaboração do Plano Diretor de Macrodrenagem foi fundamental para estruturar as intervenções e medidas a serem executadas na Bacia do Alto Tietê, considerando os problemas e as deficiências existentes, levantadas por meio de estudos, diagnósticos e relatórios. O 1º PDMAT buscou complementar as obras e ações de melhoria hidráulica dos rios Tietê e Tamanduateí necessárias, considerando uma visão integrada da bacia e determinando um conjunto de soluções que permitiriam sua execução por sub-bacias, por etapas (DAEE). Para melhor compreensão dos dados compilados, foi feita uma análise comparativa considerando os métodos mitigatórios de enchentes levantados e os métodos indicados pelo PDMAT e executados na Bacia do Alto Tietê. Como resultado das leituras e estudos, foi gerada uma tabela, inserida na p.15, na qual é possível visualizar esses aspectos descritos. Percebe-se que o PDMAT define com significativos detalhamento e ênfases medidas mitigatórias estruturais específicas para cursos d agua e trechos da bacia. Dedica importância a medidas não estruturais mas não as define com igual especifiação, sendo essas apenas citadas, sem definições claras de planejamento, mecanismos de implementação e locais onde precisam ser melhor revistas e implementadas. Apesar de diversas medidas terem sido propostas e implementadas, como a do Estudo de Caso da calha do Tietê, foi percebido que continuaram ocorrendo inundações e consequências negativas em inúmeros locais na Bacia do Alto Tietê e principalmente na região da Calha do Rio Tietê, onde ocorrem maiores pressões para ocupação e crescimento urbano desordenado. Dessa forma, foi observado que a maioria das intervenções foram ineficientes, apesar dos esforços e investimentos direcionados. No entanto, analisando com mais cuidado pôde-se perceber que essa ineficiência é decorrente de déficits em outros aspectos, como, por exemplo, a falta de manutenção de algumas obras e principalmente a ausência de fiscalização de ocupação do solo e das várzeas dos cursos d água. Para contornar a situação, seria necessária a implantação de medidas mais abrangentes além das obras, como recomendações (seguidas de respectivos monitoramentos) quanto ao gerenciamento da drenagem, o disciplinamento de uso e ocupação do solo, manutenção de obras existentes, envolvimento de diversos agentes e órgãos responsáveis. Vale observar que tais pontos são mencionados no PDMAT, porém tiveram deficiências em sua execução. Juntando a isso as taxas aceleradas de crescimento urbano, pressão e especulação imobiliária, impermeabilização do solo e canalização de rios, cria-se um conflito 15

16 entre as medidas propostas, o prazo decorrido até sua execução e os horizontes previstos em projeto, uma vez que os valores reais atingem os valores de referência muitas vezes antes do horizonte previsto. Com isso, uma vez que o PDMAT propôs mudanças mas não conseguiu abordá-las e executá-las de forma suficientemente abrangente, foi percebida a necessidade de reavaliação do plano, ocorrendo uma abreviação do horizonte de 20 anos inicialmente proposto. Assim, pode-se concluir com a pesquisa realizada que há diversas formas de intervir nas cidades com objetivo de melhorar a questão das águas e da drenagem urbana, porém devem sempre ser pensadas e aplicadas de forma integrada, descentralizada e participativa, como define-se a gestão de recursos hídricos, tanto de forma geográfica como em relação aos agentes envolvidos. 16

17 CARÁTER TIPO AÇÃO OU OBRA DEFINIÇÃO ABORDAGEM PELO PDMAT Afastamento Macrodrenagem - Canalização Reversão de Bacias MÉTODOS MITIGATÓRIOS DE ENCHENTES Melhorias e retificações nas calhas de rio e canalização desses, visando possibilitar a ocupação de suas margens, a urbanização, a retificação dos rios e a adaptação aos maiores volumes de águas de chuva devido à impermeabilização do solo urbano. Derivação da água captada de um curso d água para um curso d água pertencente a outra bacia hidrográfica. Reservatórios de Retenção Reservatórios de grandes dimensões que tem como objetivo a redução dos picos de enchente e o amortecimento da onda de cheia. Estrutural Conteção (controle local e reginal) Reservatórios de Detenção Pôlderes e Diques Tem os mesmos objetivos dos reservatórios de retenção, porém permanecem secos fora dos períodos de cheia, podendo ser utilizados para recreação durante esse período. Podem ser subterrâneos ou ao livre. Visam o isolamento de áreas com cotas topográficas abaixo do nível do mar, objetivando sua proteção em épocas de enchentes e marés. São compostos por diques de proteção, redes de drenagem e sistemas de bombeamento. Não Estrutural Conteção (controle na fonte) Adequação à ocupação territorial Reservatórios (piscininhas) Pavimentos permeáveis Telhados Verdes Sistemas de alerta e previsão de inundações Regulamentação de Uso e Ocupação do Solo Relocações e Desapropriações Manutenção e De medidas, programas e obras já Acompanhamento implementadas de micro e macrodrenagem. Implantação de pequenos reservatórios em lotes de edificações com grandes áreas impermeabilizadas. Pavimentos que permitem a infiltração de água no solo, evitando o acúmulo na superfície e escoamento dessa diretamente para os rios. Jardins de cobertura que possibilitam a infiltração da água de chuva na terra encontrada nas jardineiras, diminuindo sua velocidade de escoamento. Permitem o aviso da população previamente a ocorrência de situações críticas. Prevenir a ocupação de áreas ribeirinhas inundáveis e a impermeabilização excessiva. Garantir a segurança e bem estar das pessoas que moram em áreas sujeitas a inundações, a qualidade das águas e a drenagem adequada. Comportamento Populacional Educação ambiental Campanhas de conscientização, medidas e programas divulgados publicamente e em escolas para controle da poluição difusa, erosão e lixo e disciplina no uso da água e do solo da bacia e arredores. Seguro contra inundações Contratação de serviços para prevenção ao risco. Fiscalização Área permeável dos terrenos Cadastramento de áreas com problemas, fiscalização de coberturas vegetais. Limpeza, coleta de entulho, desassoreamento, inspeções, acompanhamento e fiscaização de obras, dentre outras. 17

18 6. Referências bibliográficas CANHOLI, Aluísio Pardo. Plano Diretor de Macrodrenagem da Bacia do Alto Tietê. Estruturação geral e resultados iniciais. São Paulo: CBAT/ Consórcio Enger- Promon- CKC/EPUSP, (mimeo) CANHOLI, Julio Fracarolli. Medidas de controle "in situ" do escoamento superficial em áreas urbanasanálise de aspectos técnicos e legais Dissertação (Mestrado) - Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. São Paulo. COMITÊ DA BACIA DO ALTO TIETÊ (CBHAT). Plano da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê. Relatório Final. Disponível em: Acesso em LIMA, Eduardo Campos. Canalização de córregos: Soluções de macrodrenagem são alternativa aos danos típicos da canalização tradicional de rios urbanos. Infraestrutura Urbana. São Paulo, ed.4, jun Disponível em: Acesso em MONTEIRO JUNIOR, Laércio. Infraestruturas urbanas: uma contribuição ao estudo da drenagem em São Paulo Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. São Paulo. PDMAT Plano Diretor de Macrodrenagem da Bacia do Alto Tietê, Trabalho da Disciplina PHA 2537 Águas em Ambientes Urbanos, São Paulo, Disponível em: Acesso em Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano. Manual de drenagem e manejo de águas pluviais: gerenciamento do sistema de drenagem urbana. São Paulo: SMDU, TRAVASSOS, Luciana. Macrodrenagem e expansão urbana na Bacia do Alto Tietê. Tietê Vivo. Fórum de Difusão Científica para Inovações de Pesquisa e Extensão ZAHED Filho, K.; MARTINS, J.R.S.; PORTO, M.F.A. e CUCIO, M.S. Drenagem Urbana. Retenção e Detenção. Apresentação de Aula. Disciplina PHA2537 Águas em Ambientes Urbanos. Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental. Escola politécnica da Universidade de São Paulo,

19 7. Anexos ANEXO 1 Quadro Áreas Degradadas e Inundações - Controle de Inundações na Bacia do Alto Tietê - Intervenções para os Pontos Críticos 19

20 ANEXO 2 Quadro Áreas Degradadas e Inundações - Controle de Inundações na Bacia do Alto Tietê - Intervenções para os Pontos Críticos - Continuação 20

21 jjj ANEXO 3 Espacialização dos Pontos Críticos de Inundação da Bacia do Alto Tietê 21

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