MACROECONOMIA (Curso de Economia Brasileira, DEP)

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1 MACROECONOMIA (Curso de Economia Brasileira, DEP) Hildo Meirelles de Souza Filho PIB Produto Interno Bruto (PIB) é o valor total do fluxo de produção atual de bens e serviços finais obtido dentro do território nacional durante determinado período de tempo. Produção atual significa que não se leva em conta a revenda de itens produzidos no período anterior. Bens finais significa que o valor das matérias primas e bens intermediários utilizados como insumos e componentes para a produção de outros bens não são contabilizados. Fluxo de produção significa a produção durante um período de tempo definido, em geral um trimestre ou um ano. PIB (Produto Interno Bruto) - é o valor, a preços de mercado, de todos os bens e serviços finais produzidos internamente no país, em um determinado período. PIB a preços correntes do ano - apresenta os valores monetários das rubricas do PIB com os valores correntes da data, sem atualizações ou correções monetárias.

2 Data Produto interno bruto em R$ correntes - R$ Produto Interno Bruto Produto interno bruto em R$ do último ano - R$ Produto interno bruto per capita em R$ do último ano - R$ , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,49 Fonte IBGE BCB-Depec BCB-Depec PIB (Produto Interno Bruto) - é o valor, a preços de mercado, de todos os bens e serviços finais produzidos internamente no país, em um determinado período. PIB a preços correntes do ano - apresenta os valores monetários do PIB com os valores correntes da data, sem atualizações ou correções monetárias. Produto interno bruto em R$ do último ano - R$ 2

3 Produto Interno Bruto (PIB) variação % no ano, Crescimento do PIB em 203 foi de 2,28%% Fonte: IBGE, Diretoria Pesquisa, Coordenação de Contas Nacionais. Taxas médias de crescimento (%) Período PIB População PIB per capita Década de 60 (96-970) 6,7 2,89 3,9 Década de 70 (97-980) 8,63 2,44 6,04 Década de 80 (98-990),57 2,4-0,56 Década de 90 ( ) 2,54,57 0,95 Década de 00 ( ) 3,6,2 2,37 Fonte: FGV e IBGE 3

4 4

5 Taxa de Desemprego Aberto - relação entre o número de pessoas desocupadas (procurando trabalho) e o número de pessoas economicamente ativas num determinado período de referência. PIB sob três óticas: produção, renda despesa PIB ótica da produção - apresenta o PIB pela ótica dos setores produtivos: indústria, agropecuária e serviços. Soma-se o valor adicionado a qualquer bem em cada etapa de sua produção ou, de outra maneira, somando o valor de todos os bens finais produzidos naquela economia. PIB - ótica da renda - todo o valor adicionado acaba nas mãos de alguém, seja de um trabalhador (salário), de um empresário (lucro) ou do governo (impostos). PIB ótica da despesa - apresenta o PIB pela ótica do gasto: consumo das famílias, consumo do setor público, investimentos produtivos e variações nos estoques e volume líquido produzido no Brasil e consumido pelo exterior (exportações menos importações). 5

6 PIB sob a Ótica da Produção, em milhões de R$ A - Ótica da produção Total Produção Impostos sobre produtos Subsídios aos produtos (-) (-) 49 (-) 258 (-) 284 (-) 330 Consumo intermediário (-) (-) (-) (-) (-) PIB sob a ótica da renda 6

7 PIB sob a Ótica da Renda, em milhões de R$ B- Ótica da renda Total Remuneração dos empregados (salários e contribuições) Rendimento misto bruto Excedente operacional bruto Impostos sobre a produção e importação Subsídios a produção e importação (-) (-) 4872 (-) 588 (-) 3247 (-) 5807 Renda dos assalariados + renda dos autônomos + lucros e outros excedentes + renda líquida do governo. Rendimento misto bruto: rendimento dos autônomos que obtêm rendimento do seu trabalho e do seu capital, difícil de separar PIB sob a ótica da despesa 7

8 PIB sob a Ótica das Despesas, em milhões de R$ Total Despesa de consumo final Consumo das famílias Consumo das inst. sem fins de lucro Consumo da administração pública Formação bruta de capital Exportação de bens e serviços Importação de bens e serviços (-) (-) (-) 3527 (-) (-) A formação bruta de capital fixo (FBCF) é a operação do Sistema de Contas Nacionais (SCN) que registra a ampliação da capacidade produtiva futura de uma economia por meio de investimentos correntes em ativos fixos, ou seja, bens produzidos factíveis de utilização repetida e contínua em outros processos produtivos por tempo superior a um ano sem, no entanto, serem efetivamente consumidos pelos mesmos. VALORES CORRENTES ( R$) Período PIB Consumo das Famílias Consumo da APU Formação Bruta de Capital Fixo Variação de Estoques Exportação Importação 202.I II III IV I II III IV = APU = Administração Pública 8

9 Em relação ao mesmo período do ano anterior - % Período PIB Consumo das Famílias Consumo da APU Formação Bruta de Capital Fixo Exportação Importação 200.I 9,3 8,5 3, 29,9 5,4 40,6 200.II 9,0 7,3 4,6 28,5 0,7 39,6 200.III 8,3 6,8 4,8 25,4 0,9 39,7 200.IV 7,5 6,9 4,2 2,3,5 35,8 203.I,8 2,3 2,4 3,2-5,7 7,5 203.II 2,5 2,4,6 6,2 0,5 7,6 203.III 2,4 2,4,8 6,5,4 9,6 203.IV 2,3 2,3,9 6,3 2,5 8,4 Determinação da renda de equilíbrio Sem governo Sem comércio exterior Sem inflação Y = DA = C + I Adiar a análise: Com governo Com comércio exterior Y = DA = C + I + G + X - M 9

10 Determinação da renda de equilíbrio e a função consumo Y = DA = C+ I Y = cy+ I I = I Y = I + cy Y cy = I Y( c) = I Y = I c C = c.y 0 < c < é a propensão marginal a consumir α = Multiplicador da renda O efeito multiplicador = I = α I c α = Multiplicador da renda c α = = 5 α = = 0 0,8 0,9 = α I = 5 I Princípio da Demanda Efetiva 0

11 Introduzindo o Governo G = gastos do governo TA = impostos TR = transferências Alterar a função consumo C para considerar TA e TR Renda disponível e o consumo com governo Renda disponível Yd = Y + TR TA Reescrevendo a função consumo C = c.yd = c(y + TR TA) TR = TR TA = ty t = alíquota dos impostos, carga tributária C = c(y+ TR ty) C = ctr + c( t) Y

12 Consumo e propensão a consumir com governo C = ctr + c( t) Y Parte das transferências destinada ao consumo Fração da renda que sobra após os impostos c(-t) propensão marginal a consumir após os impostos Reescrevendo a demanda agregada DA DA DA DA = C+ I + G = ctr + c( t) Y+ I + G = I + G + ctr + c( t) Y = A + c( t) Y Assumir que G é constante C Gasto Autônomo 2

13 Multiplicador, considerando os impostos DA = Y = A + c( t) Y [ c( t) ] Y = A Y = A c( t) α = c( t) Multiplicador, considerando os impostos t é um redutor de c e, portanto, reduz o multiplicador Efeitos da política fiscal: t, G, TR Y = A A = I + G + c c( t) TR Y = DA Princípio da Demanda Efetiva = DA = A = α A c( t) 3

14 Efeito da redução na alíquota dos impostos Y A c( t) = t=0,25 c=0,8 α=2,5 Y = A c( t ) t=0 c=0,8 α=5 t =0,20 c=0,8 α=2,77 Multiplicador, considerando os impostos t é um redutor de c e, portanto, reduz o multiplicador Efeito dos gastos do governo G = A = α A c( t) G = α A G = α G A = ctr + I + G c=0,8 t=0,25 Aumento de G = R$,00 = G c( t) = 0,8( 0,25) = R$2,50 4

15 Efeito das transferências TR = A = α A c( t) TR = α A TR = αc TR A = ctr + I + G c=0,8 t=0,25 Aumento de TR = R$,00 Por que o efeito de TR<G? = c TR c( t) = 0,8. 0,8( 0,25) = R$2,00 Introduzindo o setor externo X = X M = my X = exportação M = importação m = propensão a importar 5

16 Introduzindo o setor externo DA = C+ I + G + X M DA = ctr + c( t) Y+ I + G + X (my) Y = DA = ctr + c( t) Y+ I + G + X my [ c( t) + m] Y = A Y = A c( t) + m A = ctr + I + G + X Multiplicador, considerando impostos e impacto das importações m reduz o multiplicador Examine o efeito de: X, m A taxa de juros e os investimentos privados I = I bi b > 0 i = taxa de juros b = mede a resposta do investimento à taxa de juros I = investimento autônomo i I 6

17 A taxa de juros e a demanda agregada DA = Y = C+ I+ G + X M DA = Y = C + I bi + G + X M A taxa de juros e a renda de equilíbrio bi Y = A c( t) + m c( t) + m A = + ctr + I + G + X 7

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