Ensinar os que não sabem 1º E 2º CICLOS. 2ª feira, dia 09 de maio de 2016 INTRODUÇÃO

Transcrição

1 2ª feira, dia 09 de maio de 2016 Ensinar os que não sabem 1º E 2º CICLOS Bom dia. Tiveram bom fim de semana?! Gostava de começar por vos perguntar quem é que daqui gosta de ensinar ou ajudar alguém a aprender coisas novas? Alguém já tentou ensinar o avô ou a avó, ou alguém de idade, a mexer num telemóvel mais moderno, a ir à internet ou até mesmo a mexer no comando da televisão? [dedos no ar] [convidar alguém para explicar como foi, se foi fácil ou difícil ] É muito interessante, mas também é um verdadeiro desafio, porque às vezes não é fácil. É como a história da águia que pensava que era uma galinha. Vamos escutar. A águia que pensava que era uma galinha Era uma vez uma águia que pensava que era uma galinha. O dono dela tinha encontrado o seu ovo na floresta e decidiu levá-lo a chocar junto das galinhas. Assim que nasceu, a águia começou imitar as galinhas em tudo: cacarejava como as galinhas Cócórócócó!!!! Comia milho como as galinhas [imitar a picar o milho] Esgravatava a terra com as unhas dos pés como as galinhas! [fazer o gesto] Mas não era uma galinha. A pequena águia não se apercebia disso e dia após dia imitava as suas irmãs. Por sua vez, as galinhas gostavam muito dela, achavam-lhe muita graça porque sabiam que a sua irmã era diferente. Elas sabiam que a pequena galinha era uma águia. E começaram a dizer-lhe: - Tu és uma águia! Tens de aprender a ser uma águia, a voar no alto dos céus, a caçar, a piar, a ver mais longe Vamos ensinar-te! As amigas galinhas bem tentavam ensinar, mas elas não conseguiam. Diziam umas para as outras: - Se não sabemos voar como lhe vamos ensinar? - É difícil piar tão alto como uma águia! Só sabemos cacarejar - E nós nem sabemos caçar Por mais boa vontade que existisse das galinhas, a pequena águia continuava a sua vida de galinha. Um dia escutaram um barulho estranho no céu. Um piar forte. Olharam e viram uma grande ave, majestosa, bonita, com asas grandes e brilhantes. Era uma águia. - Olha, olha! Tens de ser assim! diziam as galinhas para a pequena águia. Então a jovem águia, começou a observar a grande águia todos os dias, e a imitá-la: a bater as asas, a piar, a andar como ela Até que um dia conseguiu! A jovem águia juntou-se à grande águia a voar no céu. As galinhas ficaram muito contentes por verem a sua irmã de coração ter conseguido finalmente aprender a ser uma águia. Escutaram o conto? Como é que a águia aprendeu a ser uma águia? [ouvir as respostas] Aprendeu vendo como fazia a grande águia. Ensinar e aprender é muito importante. Quando ensinamos alguém estamos a fazer uma boa ação. Quando ensinamos um amigo ele poderá vir a fazer as coisas sozinho, tal como a águia. Somos DESAFIADOS A ensinar a outros amigos e familiares coisas que eles não sabem! Avé Maria Santa Maria Domingas Mazzarello, rogai por nós. Bom dia a todos!

2 2ª feira, dia 09 de maio de 2016 Ensinar os que não sabem 3º CICLO E ENS. SECUND. Bom dia. Não sei quantos de nós já tiveram a experiência de tentar ensinar o avô ou a avó, ou alguém de idade, a mexer num telemóvel mais moderno, a ir à internet ou até mesmo a mexer no comando da televisão. É muito interessante, mas também é um verdadeiro desafio. Muitas vezes é uma boa ação. O conto de hoje fala da difícil tarefa duma mãe em educar os seus filhos, mas faz-nos pensar que também nós somos convidados a ensinar e ajudar aqueles que menos sabem a seguir bons caminhos. Reencontrar o bom caminho Era uma vez uma mãe que tinha dois filhos. Estes, na adolescência, desviaram-se do caminho em que tinham sido educados. Por isso interrogava-se: - Que hei de fazer? Retirá-los da escola seria pior, porque, sem aulas, gastariam o tempo todo no ócio e talvez com más companhias, e ficariam pior. O pior para essa mãe era o sofrimento que lhe causava este afastamento dos filhos, e juntava a dúvida, se os teria educado bem. Por isso, foi ter com um homem sábio e contou-lhes a situação. O eremita manteve-se em silêncio, escutando a pobre mulher. No final, o sábio convidou-a a olhar para fora da janela e perguntou-lhe: - Que vê? Ela respondeu: - Vejo uma égua atada a um tronco e os seus dois potros que, à solta, pastam perto dela. De vez em quando afastam-se e parecem andar perdidos. Depois, regressam para junto da mãe. O sábio, em seguida, explicou: - Viste bem. Ela permanece atada e tranquila. Deixa que os seus filhos se afastem. Mas a sua presença ali é um contínuo ponto de referência. Permanentemente voltam para junto da mãe. Se ela fosse desatada para os poder seguir, provavelmente perder-se-iam os três. O sábio concluiu: - A tua fidelidade aos bons princípios, que ensinaste aos teus filhos, são uma referência permanente para eles. Quando se derem conta que andam perdidos, lembrar-se-ão de ti, e encontrarão o bom caminho. É muito difícil querermos fazer as coisas sozinhos e não termos o rumo certo. Ao presenciar a cena da égua e dos dois potros, a mulher viu que ela não se perturbava e que se mantinha em paz. Quando ensinamos alguém, estamos a fazer uma obra de misericórdia, porque, além da pessoa poder conhecer mais coisas, estamos a torná-la independente. É preciso também ter paciência e saber fazê-lo com calma. Não temos todos o mesmo ritmo de aprendizagem. Para o 9º ano e Ens. Secundário: prolongamos a inscrição para a Peregrinação a Fátima, do dia 12 de maio, até amanhã. Apressa-te a entregar a tua inscrição na pastoral ou ao diretor de ciclo. DESAFIA-TE A ensinar os que não sabem, para serem mais autónomos e felizes. Avé Maria Santa Maria Domingas Mazzarello, rogai por nós. Bom dia a todos!

3 3ª feira, 10 de maio de 2016 Corrigir os que erram 1º E 2º CICLOS Bom dia. É muito importante corrigir os erros! Quem é que daqui nunca cometeu um erro ou nunca se enganou? [dedos no ar] Todos nós já nos enganámos!! Gostamos de nos enganar?! Quando cometemos erros, ficamos aborrecidos, tristes e, às vezes, até envergonhados, como aconteceu com a rapariga do conto que vamos escutar. Muita atenção, agora! O pacote das bolachas Certo dia uma rapariga estava na sala de espera de um aeroporto. O avião estava atrasado e ela decidiu ir comprar um livro para passar o tempo. Na loja comprou também um pacote de bolachas. Voltou à sala e sentou-se perto de um senhor que lia um jornal. Começou a ler o seu livro. Quando a rapariga tirou a primeira bolacha, o senhor também tirou uma. Ela ficou admirada e aborrecida com o atrevimento do senhor. Que grande lata! pensou ela. Se eu tivesse coragem dizia-lhe já umas quantas coisas. E continuou a ler o livro e a comer as bolachas. Mas sempre que ela tirava uma bolacha, o senhor também tirava. Até que ficou apenas uma bolacha no pacote. Ah! Ah! Agora quero ver o que dirá quando tirar a última bolacha! pensava a rapariga. Entretanto, o senhor tirou a última bolacha, partiu-a ao meio, comeu uma metade e deixou a outra no pacote. A rapariga, aborrecida, levantou-se e foi para a sala de embarque, sem nada dizer. Chamaram-na para entrar no avião. Quando ia a tirar o bilhete da carteira, reparou que afinal tinha dentro da sua mala o pacote de bolachas que tinha comprado, ainda por abrir. Ficou envergonhada! Afinal ela tinha comido do pacote de bolachas do senhor sentado na sala de espera. E disse para consigo: Que má eu fui! Aquele senhor foi um cavalheiro. Partilhou as suas bolachas comigo sem se queixar, sem se irritar, e eu, pelo contrário, fiquei aborrecida, injustamente. Aquela rapariga tinha razão para pensar mal do senhor? Porquê? [ouvir] Não, porque ela estava a comer do pacote que não era dela. Às vezes nós pensamos coisas erradas sem razão. Devemos olhar com mais atenção. Se conhecemos alguém que está errado, devemos ajudá-lo a mudar e a ser correto. É uma boa ação emendar quem está errado. O nosso DESAFIO de hoje é corrigir os que erram. Bom dia a todos!

4 3ª feira, 10 de maio de 2016 Corrigir os que erram 3º CICLO E ENS. SECUND. Bom dia. No nosso dia a dia, queremos fazer as coisas bem e, outras vezes, nem por isso. Não gostamos de fazer as coisas mal. Os erros que cometemos levam-nos a ficar tristes, aborrecidos e mesmo envergonhados. O conto de hoje é um conto caricato, mas faz-nos pensar quantas vezes agimos de forma semelhante. Vamos escutar. O pacote de bolachas Na sala de embarque de um aeroporto estava sentada uma rapariga que esperava o avião. Tinha chegado cedo, mas o voo estava atrasado. Por isso resolveu comprar um livro para passar o tempo. Na loja comprou também um pacote de bolachas. Foi para a sala de espera e sentou-se a ler. Num banco ao lado, estava sentado um senhor que lia um jornal. Quando a rapariga tirou a primeira bolacha do pacote, o senhor também tirou uma. Ela ficou admirada e aborrecida com o descaramento do homem, mas não disse nada. Continuou a ler o livro, só que não conseguia estar atenta à leitura. Só pensava: Caramba, o homem tem cá uma lata!!! Se eu tivesse coragem, dizia-lhe já umas quantas coisas. E assim continuou a ler o livro e a tirar bolachas. Mas sempre que ela tirava uma bolacha, o senhor tirava outra. Até que ficou apenas uma bolacha no pacote. Ah! Ah! Agora vamos ver o que dirá quando as bolachas tiverem acabado! O senhor pegou na bolacha e partiu-a ao meio. Ah! Não! Isto é demais! - pensou a rapariga. A bufar, furiosa, pegou nas suas coisas: mala, livro e foi para a sala de embarque. Quando se sentou, já estava um pouco melhor e a raiva tinha passado. Quando chamaram para embarcar, a rapariga fechou o livro e colocou-o na mala. De repente, vê lá dentro o pacote de bolachas que tinha comprado, ainda por abrir. Ficou envergonhadíssima! Percebeu que o pacote do qual tinha tirado as bolachas era do senhor sentado ao seu lado. O senhor tinha sido um cavalheiro tinha partilhado o pacote de bolachas com ela, sem se queixar, sem se irritar, sem se enervar, e ela, pelo contrário, tinha sentido raiva. Quantas vezes julgamos as pessoas sem razão? Antes de chegar a uma conclusão errada ou antes de pensar mal de alguém, é melhor olhar para nós e pensar quantas vezes também cometemos erros. Devemos corrigir os erros, tanto os nossos como os dos outros. Mas tenhamos atenção na forma como o fazemos. Podemos magoar mais do que ajudar. Corrigir os que erram é uma obra de misericórdia, é uma boa ação. Deve ser feita com amor. DESAFIA-TE A corrigir os que erram. Bom dia a todos!

5 4ª feira, dia 11 de maio de 2016 Perdoar as ofensas 1º E 2º CICLOS Bom dia. Estão bem dispostos?! Alegres?! De verdade?!!! Ouvi dizer que há uns meninos e meninas que estão zangados com os amigos Ahhhhhh! Mas não é aqui na nossa escola! Peço desculpa!! É numa terra em que não sabiam o que é o perdão. Aqui na nossa escola todos somos amigos e perdoamo-nos uns aos outros, não é?! Muito bem! Então agora vamos saber o que se passava naquela aldeia! O povo que não sabia perdoar Conta uma antiga história que havia uma terra em que ninguém se dava bem: eram todos muito mal humorados, magoavam-se, eram vaidosos, falavam mal entre si, e não sabiam pedir desculpa. E vivam assim, zangados uns com os outros. Certo dia, foi para lá viver uma senhora de outra cidade. Todos os dias ela ia ao café, pela tarde, e quando voltava, vinha pela praça. Se atravessasse a praça seria bem mais rápido, mas ela não queria atrapalhar uns rapazes que jogavam futebol, todos os dias no centro. Passados alguns meses, a senhora vinha distraída do café e, sem dar conta, atravessou a praça no exato momento em que um dos jovens ia marcar um golo. - Viu o que fez?! disse um dos rapazes irritado. - Ah! Peço desculpa vinha distraída com os meus pensamentos e nem reparei. Peço perdão por isso! Os rapazes ficaram boquiabertos, sem perceber o que ela tinha dito. - Perdão?!... mas o que quer dizer com isso? A senhora ficou muito admirada, mas generosamente respondeu: - Perdão bem eu sei que vos estraguei o jogo. Vocês ficaram aborrecidos e eu também fiquei aborrecida porque vos fiz mal. Para esquecermos tudo isto, usamos a palavra perdão. Ela serve para apagarmos os maus sentimentos que guardamos quando fazemos coisas erradas. Os rapazes aceitaram o pedido de perdão da senhora e foram para casa contar aos pais. Começaram a fazer a experiência com os vizinhos: cada vez que faziam algo errado, ou se magoavam, pediam perdão e reparavam que ficavam muito mais alegres e sem guardar rancor no coração. Conta-se que aquela aldeia nunca mais foi a mesma, e que se tornou uma aldeia feliz, com pessoas que se entreajudam e mais amigas. (adaptado Escutaram o conto?! E vocês, porque acham que devemos perdoar? [ouvir algumas respostas] Devemos perdoar porque todos nós fazemos coisas boas e menos boas, e gostamos de emendar o que fazemos de mal. Quando perdoamos de verdade, esquecemos as coisas más que nos fizeram. Mas tem de ser mesmo de verdade, do coração, e não falar apenas eu desculpo-te, da boca para fora. Ao perdoar imitamos Jesus, que perdoou aqueles que o ofenderam. Vamos rezar e pedir a Deus que nos ajude a ter um coração bom para sermos amigos de todos. Bom dia a todos!

6 4ª feira, dia 11 de maio de 2016 Perdoar as ofensas 3º CICLO E ENS. SECUND. Bom dia. Perdoar é uma capacidade humana. Ter capacidade de reconhecer o mal e pedir desculpa. O perdão é pacificador, ajuda-nos a reconciliar, a fazer as pazes. Quem perdoa com o coração, inicia uma nova etapa na relação. O povo que não sabia perdoar Conta uma antiga história que havia uma terra em que ninguém se dava bem: eram todos muito mal humorados, magoavam-se, eram vaidosos, falavam mal entre si, e não sabiam pedir desculpa. E vivam assim, zangados uns com os outros. Certo dia, foi para lá viver uma senhora de outra cidade. Todos os dias ela ia ao café, pela tarde, e quando voltava, vinha pela praça. Se atravessasse a praça seria bem mais rápido, mas ela não queria atrapalhar uns rapazes que jogavam futebol, todos os dias no centro. Passado alguns meses, a senhora vinha distraída do café e, sem dar conta, atravessou a praça no exato momento em que um dos jovens ia marcar um golo. - Viu o que fez?! disse um dos rapazes irritado. - Ah! Peço desculpa vinha distraída com os meus pensamentos e nem reparei. Peço perdão por isso! Os rapazes ficaram boquiabertos, sem perceber o que ela tinha dito. - Perdão?!... mas o que quer dizer com isso? A senhora ficou muito admirada, mas generosamente respondeu: - Perdão bem eu sei que vos estraguei o jogo. Vocês ficaram aborrecidos e eu também fiquei aborrecida porque vos fiz mal. Para esquecermos tudo isto, usamos a palavra perdão. Ela serve para apagarmos os maus sentimentos que guardamos quando fazemos coisas erradas. Os rapazes aceitaram o pedido de perdão da senhora e foram para casa contar aos pais. Começaram a fazer a experiência com os vizinhos: cada vez que faziam algo errado, ou se magoavam, pediam perdão e reparavam que ficavam muito mais alegres e sem guardar rancor no coração. Conta-se que aquela aldeia nunca mais foi a mesma, e que se tornou uma aldeia feliz, com pessoas que se entreajudam e mais amigas. (adaptado Errar, cometer injustiças, ofender, pode prejudicar e magoar outras pessoas e até nós mesmos. Não é fácil pedir perdão, mas é muito importante, porque o perdão elimina qualquer ressentimento, raiva, rancor ou outro sentimento negativo sobre determinada pessoa ou si próprio. Faz a experiência: quando estiveres zangado com alguma situação, pede perdão ou aceita o perdão, e verás como te sentirás mais feliz, mais leve e sem maus sentimentos. DESAFIA-TE A perdoar. Bom dia a todos!

7 5ª feira, dia 12 de maio de 2016 Nossa Senhora de Fátima 1º CICLO Bom dia. Com certeza têm visto na televisão muitas pessoas a caminho de Fátima. Há muitos anos atrás a Mãe de Jesus apareceu no céu a uns pastorinhos que eram mais ou menos da vossa idade. Foi cá em Portugal e aconteceu mesmo. Alguns de nós já sabemos a história, mas é sempre bom recordar. Os pastorinhos de Fátima Em 1916, Aljustrel, na Serra d Aire, era uma aldeia muito pequenina. Aí viviam Francisco e a sua irmã Jacinta, e também a prima deles, Lúcia. Nessa época, a maioria das crianças, depois de aprenderem a ler e a escrever, deixavam a escola para ajudarem os pais a guardar os rebanhos. Foi o que aconteceu com os três pastorinhos. As mães deles pediam-lhes que, enquanto guardavam as ovelhas, rezassem o terço, mas eles queriam brincar, por isso, diziam apenas: Avé Maria, Santa Maria, Avé Maria, Santa Maria, e iam logo brincar. No dia 13 de maio do ano de 1917, os pastorinhos levaram o rebanho para a Cova da Iria. Nesse dia, apareceu-lhes uma senhora mais brilhante que o sol, que lhes disse para não terem medo. A Senhora contou-lhes que vinha do céu e pediu-lhes que voltassem à Cova da Iria nos cinco meses seguintes, sempre no dia 13. Quando Nossa Senhora desapareceu, os pastorinhos combinaram não contar nada a ninguém. Mas, quando chegaram a casa, a Jacinta estava tão emocionada que não foi capaz de guardar segredo e contou tudo aos pais. A notícia espalhou-se pela aldeia, mas ninguém acreditava nos pastorinhos. A mãe da Lúcia, pensando que a filha, por ser a mais velha, era a culpada daquela mentira, ralhou muito com ela. Também as autoridades daquele lugar pensaram que os pastorinhos tinham inventado aquela história e o administrador chegou mesmo a mandá-los prender para os assustar e levá-los a dizer a verdade. Entretanto, como tinha prometido, Nossa Senhora continuava a aparecer nos dias 13, na Cova da Iria. Eram cada vez mais as pessoas que ali iam nesses dias, para rezar. No dia 13 de outubro, ao aparecer, Nossa Senhora pediu às pessoas que rezassem o terço todos os dias, e disse que era a Senhora do Rosário. Depois, fez um milagre para que as pessoas acreditassem nela. Passado pouco tempo, o Francisco e a Jacinta ficaram muito doentes, e Nossa Senhora veio buscá-los para o céu. A Lúcia viveu ainda muitos anos. Ela tornou-se irmã carmelita, para poder passar todo o tempo a rezar, como lhe tinha pedido Nossa Senhora. E viveu quase 100 anos. (Os Pastorinhos de Fátima. Para colorir. Hoje somos DESAFIADOS A rezar a Nossa Senhora pela paz no mundo, como ela pediu aos pastorinhos. - Vamos fechar os nossos olhos, pôr as mãos em posição de oração e pedir no nosso coração por aquelas pessoas que vivem em guerra. Vamos fazer silêncio e rezar. Bom dia a todos!

8 5ª feira, dia 12 de maio de 2016 Consolar os aflitos 2º CICLO 3º CICLO E ENS. SECUND. Bom dia. Uma das obras de misericórdia a que nos desafia a igreja é Consolar os aflitos. À primeira vista, associamos a aflição a alguma situação extrema de vida, como guerra, fome, desastres, etc. Pouco paramos para pensar que a aflição atinge mais gente do que podemos imaginar. A aflição pode ser gerada por tristeza, angústia, desgosto e excesso de preocupação. Daí, podemos perceber que, ao nosso lado, há muitos aflitos, pessoas que precisam de consolação, alento e até mesmo de atenção. O texto vencedor dos Jogos Florais, do nosso colega Guilherme Coelho, do 6ºD, pode ajudar-nos a descobrir a solução para este desafio. Vamos escutar. O amor pode ser uma coisa que muda o mundo. É aquilo que vira do avesso tudo aquilo que é cruel e transforma-o em beleza, felicidade e sorriso. Por muito profunda que seja a maldade, o amor tem a capacidade de vencê-la. É também um sentimento contagiante, uma felicidade que se espalha por todos os seres, por muito maus que eles sejam. O amor faz o mundo ficar mais claro, brilhante e feliz. Mas será que há algum local do espaço cósmico que seja, não sei bem, inamável? Que resista a qualquer tipo de bondade e amor? Que não deixe ajudar os outros, mas sim, estragar, destruir ou matar? Sim. Na minha opinião, acho que existem espaços e seres inamáveis. Não propriamente seres, mas coisas, objetos ou sentimentos. A maldade, o erro, a ambição, os vários sentimentos negativos que tem cada alma podem destruir tudo o que encontra de bom à sua volta. Aí, não há qualquer tipo de amor que a transforme, pois já está contaminada. Tu, que estás a ler esta composição, tenta ver o lado positivo da minha história ou poema narrativo fantástico, como lhe queiras chamar, em vez de olhares para os erros ortográficos ou para o único parágrafo que fiz. Tenta que o amor vença a dureza que permanece na tua alma. Tenta amar ao infinito e toda a gente que te rodeia e não te deixes contagiar pelo terror, mas sim pela bondade. Tenta ver o lado positivo de tudo e de todos à tua volta, quer seja de outra raça, cor de pele, origem ou religião diferentes. Por isso, tenta amar ao infinito, pois essa vontade vai contagiar-te. Guilherme Coelho (6ºD) Como nos diz este texto: Deixemo-nos contagiar pelo amor. Ele apaga todo o mal e tristeza dos nossos corações. Hoje, partem para Fátima alguns colegas e educadores nossos. No santuário rezarão por todos nós, pelos nossos familiares e amigos, e também pela nossa escola, para que seja um local de encontro com Deus, que é amor. DESAFIA-TE A consolar os que andam mais tristes. Bom dia a todos!

9 6ª feira, dia 13 de maio de 2016 Nossa Senhora de Fátima 2º CICLO 3º CICLO E ENS. SECUND. Bom dia. Hoje é dia 13 de maio. Em Portugal e em todo o mundo são lembradas as aparições em Fátima. Muitas vezes surpreende-nos e questiona-nos estas revelações privadas de Nossa Senhora: Será que são verdade? Nossa Senhora apareceu mesmo? Não terá sido invenção ou algo psicológico? Vamos escutar o texto. Nossa Senhora quis manifestar-se a três pastorinhos portugueses em Não se trata de uma verdade inquestionável, nem obrigatória para um católico. Sobrepõe-se a qualquer dúvida a importância da mensagem que Nossa Senhora nos transmitiu: conversão e oração. Nesta chamada à conversão, Nossa Senhora apela a uma mudança de coração. Num mundo em constantes crises e disputas de poder político, territorial e económico, a mensagem de Nossa Senhora dá continuidade ao anúncio de Cristo: a proclamação do amor do Pai que pede aos homens a sua transformação e o perdão mútuo. Como escreveu o Papa Bento XVI quando ainda era cardeal: O coração aberto a Deus é mais forte do que qualquer tipo de arma. O sim de Maria mudou a história do mundo, porque Ela trouxe ao mundo o Salvador, o Filho de Deus que ficou para sempre connosco. Esta conversão, ou seja, esta mudança de coração está unida à oração. Por isso, Nossa Senhora dizia aos pastorinhos: rezai, rezai muito, para que acabe a guerra. E diz-nos hoje: rezai muito para que estejamos em paz no mundo e principalmente no nosso coração. Fátima é um convite à esperança. (Adaptado Guillermo Juan Morado, 31 dias com Maria, pp.45-48) Talvez, gostássemos de ter a certeza para passarmos a acreditar mais um pouquinho. Mas não se trata de ver com os próprios olhos, mas de acolher a mensagem de amor que está por detrás de todo este fenómeno. Como dissemos no início, podemos questionar se as aparições aconteceram mesmo ou não; podemos questionar todo o envolvente aos fenómenos de Fátima, mas não podemos questionar o bem que Fátima tem feito a milhares de pessoas no mundo inteiro. Muitas pessoas pedem ajuda a Nossa Senhora, para que Deus venha em seu auxílio e encontram nela um refúgio, um colo materno, que as conforta nos momentos que mais precisam. Encontram em Nossa Senhora de Fátima o amor e a paz de que Jesus nos fala nos seus evangelhos. DESAFIA-TE A confiar em Nossa Senhora, que é a nossa mãe eterna. - Aconselha-nos o Papa Francisco: Neste dia de Nossa Senhora de Fátima, convido-vos a multiplicar os gestos diários de veneração e imitação da Mãe de Deus. Confiai-Lhe tudo o que sois, tudo o que tendes; e assim conseguireis ser um instrumento da misericórdia e ternura de Deus para os vossos familiares, vizinhos e amigos Bom dia a todos!