1 PROTOCOLO DOS SERVIÇOS DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL E FAMILIAR DO MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE RESOLUÇÃO CONJUNTA N 01/2009 CONANDA/CNAS
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- Maria do Carmo Antas Domingos
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1 1 PROTOCOLO DOS SERVIÇOS DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL E FAMILIAR DO MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE 26 de abril de 2017 Acolher implica escutar, diagnosticar a situação, ampliar o campo da queixa, buscando a implicação do sujeito, e em tomar responsavelmente a si o encargo da condução do caso. Esse modelo rompe com uma prática desimplicada[...] (GUERRA, 2005, p.142)
2 RESOLUÇÃO CONJUNTA N 01/2009 CONANDA/CNAS Os fluxos e responsabilidades referentes à realização do estudo diagnóstico Deverão ser definidos a partir de acordos formais firmados entre os Órgãos envolvidos, considerando a realidade, os recursos existentes e o respeito Às competências legais de cada órgão da rede de atendimento e do SISTEMA DE GARANTIA DE DIREITOS.
3 PLANO DE ACOLHIMENTO DA REDE DE SERVIÇOS DE ACOLHIMENTO PARA CRIANÇAS, ADOLESCENTES E JOVENS DO MUNICIPIO DE BELO HORIZONTE MG DELIBERAÇÃO DO CMAS: RESOLUÇÃO 050/2014 Bloco I Gestão da Rede: Instituir/ formalizar protocolos e fluxos, contemplando o trabalho sistêmico do SUAS, Inclusive referenciamento e contrarreferenciamento. Prazo até junho de 2016
4 ESTUDO DE CASO O estudo de caso deve conter informações sobre toda a rede relacional da criança ou do adolescente, incluindo dados sobre os aspectos de sua vida pessoal familiar e comunitária. PLANO NACIONAL DE PROMOÇÃO, PROTEÇÃO E DEFESA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES À CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA
5 ESTUDO DE CASO RESOLUÇÃO CMDA /BH N 120/2015 Art. 22 Compete ao Poder Executivo Municipal. IX Garantir a articulação da rede em torno do caso, no trabalho com as famílias de forma a não fragmentar o atendimento às mesmas.
6 ESTUDO DE CASO Visitas institucionais Histórico socioeconômic o e processual Estudo Familiar - GENOGRAMA Visitas domiciliares Reunião com diversos atores SGD Relações comunitárias ECOMAPA COMPOSIÇÃO DO ESTUDO DE CASO Atendimento individual e grupos Vínculo estabelecido ECOMAPA Condições de saúde física e mental Histórico e desempenho escolar Informações sobre habilidades, interesses e competências Dados acompanha mento diário na unidade Adaptado de Cadernos IASP Curitiba, Pensando e Praticando a socioeducação
7 ESTUDO DE CASO O estudo de caso, portanto, é mais que o diagnóstico fotográfico de uma situação congelada no tempo. Ele é a imagem em movimento, que traz luz à compreensão da pessoas sobre seus relacionamentos e as relações sociais complexas das quais participam. BERNARDI, Dayse Cesar Franco. Cada caso é um caso. A voz das crianças e adolescentes em situação de abrigamento. São Paulo: Associação Fazendo História: NECA Associação dos pesquisadores de núcleos de estudos e pesquisas sobre a criança e o adolescente, 2010.)
8 PLANO INDIVIDUAL DE ATENDIMENTO PIA Lei 8.069/90 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Art º Imediatamente após o acolhimento da criança ou do adolescente, a entidade responsável pelo programa de acolhimento institucional ou familiar, elaborará um plano individual de atendimento, visando à reintegração familiar, ressalvada a existência de ordem escrita e fundamentada em contrário de autoridade judiciária competente, caso em que também deverá contemplar sua colocação em família substituta, observadas as regras e princípios desta Lei.
9 PLANO INDIVIDUAL DE ATENDIMENTO PIA Lei 8.069/90 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE 5º O plano individual será elaborado sob a responsabilidade da equipe técnica do respectivo programa de atendimento e levará em consideração a opinião da criança ou do adolescente e a oitiva dos pais ou do responsável.
10 PLANO INDIVIDUAL DE ATENDIMENTO PIA Resolução Conjunta nº 01/2009 CONANDA/CNAS... O PIA deverá ser encaminhado para conhecimento do Sistema de Justiça e do Conselho Tutelar, em prazo previamente acordado. BH > Pactuado o prazo de 15 dias de acordo com a Instrução n 003/2011 do Juízo de Direito da Vara Cível da Infância e da Juventude, divulgado em evento do dia 11/08/2011, podendo ser prorrogado por mais 15 DIAS.
11 PLANO INDIVIDUAL DE ATENDIMENTO PIA Resolução Conjunta nº 01/2009 CONANDA/CNAS O desenvolvimento das ações do PIA deve ser realizado de modo articulado com os demais órgãos e serviços que estejam acompanhando a família, a criança ou o adolescente (Escola, Unidade Básica de Saúdem CAPS, CREAS, CRAS, Programas de geração de trabalho e renda, etc...) a fim de que o trabalho conduza, no menor tempo necessário, a uma resposta definitiva para a criança e o adolescente, que não seja re-vitimizadora ou precipitada. Para tanto, deverão ser realizadas reuniões periódicas para estudo de caso pelos profissionais envolvidos, pra acompanhamento da evolução do atendimento, verificação do alcance dos objetivos acordados, avaliação da necessidade de revisão do PIA e elaboração de estratégias de ação que possam responder às novas situações surgidas durante o atendimento.
12 PLANO INDIVIDUAL DE ATENDIMENTO PIA A participação desses serviços se justifica na medida em que será sempre necessário encaminhamento das crianças/adolescentes e respectivas famílias para superar a situação de fragilidade porventura encontrada, sem olvidar que, provavelmente, muito desses serviços já devem ter atendido e já conheçam ou estejam acompanhando a situação da família há meses ou até mesmo anos, permitindo a efetividade de trabalho multi e transdisciplinar. O Direito Fundamental à Convivência Familiar e Comunitária à luz da Lei Federal /09 Brasília 2014 CNMP
13 PLANO INDIVIDUAL DE ATENDIMENTO PIA Resolução nº 120/ CMDCA/BH Art. 15 As entidades/unidades de acolhimento devem elaborar, imediatamente, após o acolhimento da criança e/ou adolescente, o Plano Individual de Atendimento do acolhido e de sua família (PIA) em conformidade com o disposto no 4 e 5 do artigo 101 da Lei Federal n 8.069/ O Plano Individual de Atendimento PIA deverá ser construído e pactuado com o acolhido e seus pais ou responsáveis, bem como ser articulado com toda a rede de atendimento do SISTEMA DE GARANTIA DE DIREITOS...
14 PLANO INDIVIDUAL DE ATENDIMENTO PIA Resolução nº 120/ CMDCA/BH Art.16 IV Promover e/ou participar de estudos de casos das famílias em articulação com a rede de atendimento do SISTEMA DE GARANTIA DE DIREITOS.
15 PLANO INDIVIDUAL DE ATENDIMENTO PIA
16 PLANO INDIVIDUAL DE ATENDIMENTO PIA PIA de orientação para instrumento da LEI. As parcerias são concretizadas no PIA, caminho construído e consensuado entre diferentes instituições visando garantir um percurso unificado da criança e do adolescente.
17 RELATÓRIO CIRCUNSTANCIADO Lei 8.069/90 com alterações trazidas pela Lei /09 Art. 19 1º Toda criança ou adolescente que estiver inserido em programa de acolhimento familiar ou institucional terá sua situação reavaliada, no máximo, a cada 6 (seis) meses, devendo a autoridade judiciária competente, com base em relatório elaborado por equipe interprofissional ou multidisciplinar, decidir de forma fundamentada a possibilidade de reintegração familiar ou colocação em família substituta, em quaisquer das modalidades previstas no Art. 28 desta Lei.
18 RELATÓRIO CIRCUNSTANCIADO Lei 8.069/90 com alterações trazidas pela Lei /09 Art. 92 2º Os dirigentes de entidades que desenvolvem programas de acolhimento familiar ou institucional remeterão à autoridade judiciária, no máximo a cada 6(seis) meses, relatório circunstanciado acerca da situação de cada criança ou adolescente acolhido e sua família, para fins da reavaliação prevista no 1º do Art. 19 desta Lei.
19 RELATÓRIO CIRCUNSTANCIADO Resolução nº 120/ CMDCA/BH Art. 18, Parágrafo único: O relatório circunstanciado deverá ser elaborado de forma articulada com a rede de atendimento do SISTEMA DE GARANTIA DE DIREITOS.
20 Especificamente no caso de um parecer referente à medida protetiva os caminhos possíveis são: Reintegração à família de origem; Integração em família extensa; Colocação em família substituta (legalizada mediante guarda, tutela, adoção nacional ou internacional); Transferência para outra unidade devido a faixa etária; Desligados por terem completado a maioridade; Evasão; Falecimento. RELATÓRIO CIRCUNSTANCIADO
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28 PRÓXIMAS ETAPAS Considerando a complexidade da temática e os diversos desdobramentos que surgiram durante a construção deste protocolo, os seguintes eixos ficaram pendentes e serão trabalhados no primeiro semestre de 2017: Qualificação da demanda (anterior ao acolhimento); Crianças e Adolescentes ameaçados de morte; Crianças, Adolescentes e adultos de necessidades especiais; Crianças e Adolescentes em trajetória de vida nas ruas; Crianças e Adolescentes oriundos de outros municípios/recambiamento; Crianças e Adolescentes que demandam atendimento da Saúde Mental; Evasão: qualificação do fenômeno e discussão de procedimentos das UAIs com o SGD; Acompanhamento pós-reintegração e na integração; Desta forma o GT formado para esta primeira etapa deverá permanecer para 2017, sendo ainda convidados para fazerem parte das próximas discussões outros órgãos como, por exemplo, CMDCA e CMAS; A revisão deste Protocolo deve se dar de forma anual, ou quando se fizer necessário.
29 ANEXOS Relação dos Serviços de Acolhimento Institucional e familiar em Belo Horizonte; Relação dos CRAS e CREAS Belo Horizonte; Relação das Gerências Regionais de Assistência Social /GERASC; Relação das Escolas Municipais de Belo Horizonte; Relação das Regionais de Educação/GERED; Relação das Referências das Regionais Estaduais no atendimento do Fluxo de Encaminhamento / Matrícula RME de Crianças e Adolescentes em Situação de Acolhimento Institucional; Relação das Escolas Estaduais de Belo Horizonte; Relação das Superintendências Regionais de Ensino/SRE Metropolitana; Relação dos Conselheiros Tutelares de Belo Horizonte; Relação das Gerências Regionais de Saúde/ GERASA; Relação das Unidades Básicas de Saúde; Protocolo de Atenção à Saúde do Adolescente; Agenda de Compromissos com a saúde integral da criança e redução da mortalidade infantil; Guia de Atendimento da Criança e do Adolescente Vítima de Violência Doméstica, Sexual e outras violências na atenção primária à saúde.
30 ANEXOS Obs.: Devido a extensão dos documentos e mudança de endereços de equipamentos/órgãos os Anexos estarão disponíveis em formato eletrônico no Blog do Fórum de Abrigos BH:
31 1 PROTOCOLO DOS SERVIÇOS DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL E FAMILIAR DO MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE 26 de abril de 2017 Acolher implica escutar, diagnosticar a situação, ampliar o campo da queixa, buscando a implicação do sujeito, e em tomar responsavelmente a si o encargo da condução do caso. Esse modelo rompe com uma prática desimplicada[...] (GUERRA, 2005, p.142)
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