Cartografia e Ideologia

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Cartografia e Ideologia"

Transcrição

1 Cartografia e Ideologia

2 Qual é o parasita mais poderoso? Um vírus, uma bactéria, um verme intestinal? Uma ideia! Quando uma ideia domina o cérebro é quase impossível erradicá-la.

3 Signo Semiologia com base na obra Mitologias, de Barthes

4 Formação do Signo amor botânica decoração artes Significante Significado Signo Signo: união indissolúvel de significante e significado

5 Signo de 20 ordem Membro das Forças Armadas dos EUA Significante Significado Signo significante o d a fic i n sig Igualdade de gênero racial Orgulho Signo de 20 ordem Sociedade americana: caracterizada por: Igualdade Liberdade Dificuldade de tratamento racional e contestação

6

7 Signo e ideologia Goebbels Superexposição dos signos de segunda ordem gera tendência de aceitação Sociedade americana Superexposição de Característicos Valores Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade =

8

9 Podemos perceber inúmeros outros recursos cuja utilização predominante em algum gênero televisivo leva à identificação da imagem com o gênero e, o que é mais importante, com o conteúdo dessa imagem. E que, assim, dão forma em estética visual ao significado da imagem. O uso constante de determinado recurso em programas produzidos dentro de certo gênero faz com que sentimentos, idéias, "realidades" passem a ter em seu conteúdo essa forma de expressão visual e a fazer parte desses conteúdos, como expressão verdadeira de sentimentos e crenças sobre ele. A massificação de idéias, sentimentos, opiniões, julgamentos de valor, etc. é produzida pela repetição constante do assunto dentro de um gênero ao mesmo tempo em que se repetem recursos visuais e tipo de edição de imagens. Desta forma, qualquer que seja aquilo que chamamos de conteúdo identifica-se com o conteúdo dessas formas já massificadas e é entendido, pensado, julgado segundo o hábito visual e mental gerado pela convivência constante com a reprodução estética e técnica das imagens. Milton José de Almeida Livre Docente UNICAMP

10

11 E no Brasil...

12 Boni admitiu [Em entrevista ao jornalista Geneton Moraes Neto] que a emissora assumiu o lado de Fernando Collor de Mello. Segundo ele, após ser procurado pela assessoria do ex-presidente, o superintendente executivo da Globo, Miguel Pires Gonçalves, pediu que ele palpitasse no evento. Eu achei que a briga do Collor com o Lula nos debates estava desigual, porque o Lula era o povo e o Collor era a autoridade, contou. Então nós conseguimos tirar a gravata do Collor, botar um pouco de suor com uma glicerinazinha e colocamos as pastas todas que estavam ali com supostas denúncias contra o Lula mas as pastas estavam inteiramente vazias ou com papéis em branco, disse Boni. Todo aquele debate foi [produzido] não o conteúdo, o conteúdo era do Collor mesmo -, mas a parte formal nós é que fizemos. Site: pragmatismopolitico.com.br

13

14 Voltando a cartografia

15 Contexto Histórico Valores Religião Costumes Gótico Formas ideológicas dominantes Impressionismo Representações reforçadoras da ideologia dominante Cartografia Contribuição para aceitação de noções de superioridade

16 Modernidade Tardia Idade Média Visão cristã da realidade Grandes Navegações Novas necessidades em localização Mercator Mapa T-O Google Mapas

17 Cartografia e Ideologia Mercator Peters

18 Cartografia e Ideologia Símbolo da ONU Centro: países desenvolvidos Periferia: países subdesenvolvidos

19 Projeções e ideologia Novo centro do mapa: Japão Únicos personagens humanos: americano e japonês

20 Objetividade possível em Ciências Humanas

21 Weber, relação a valores e nexo causal

22 Weber Não existe qualquer análise científica puramente "objetiva" da vida cultural, ou [...] dos "fenômenos sociais", que seja independente de determinadas perspectivas especiais e parciais, graças às quais estas manifestações possam ser, explícita ou implicitamente, consciente ou inconscientemente, selecionadas, analisadas e organizadas na exposição, enquanto objeto de pesquisa. Deve-se isso ao caráter particular do alvo do conhecimento de qualquer trabalho das ciências sociais que se proponha ir além de um estudo meramente formal das normas legais ou convencionais da convivência social. (Weber, A Objetividade do Conhecimento nas Ciências Sociais) Cientista social: influências: Condições de renda Contexto religioso Nacionalidade... Economia

23 Weber Enquanto que no campo da Astronomia os corpos celestes apenas despertam o nosso interesse pelas suas relações quantitativas, suscetíveis de medições exatas, no campo das ciências sociais, pelo contrário, o que nos interessa é o aspecto qualitativo dos fatos. Devemos ainda acrescentar que, nas ciências sociais, se trata da intervenção de fenômenos espirituais, cuja "compreensão" por revivência constitui uma tarefa especificamente diferente da que poderiam, ou quereriam, resolver as fórmulas do conhecimento exato da natureza. (Weber, A Objetividade do Conhecimento nas Ciências Sociais) Compreensão: ciências da natureza ciências humanas Ciências da natureza: conhecimento sob mediação Ciências humanas: conhecimento imediato Ligado aos valores vividos

24 Weber (...) as ciências históricas e sociais pretendem explicar causalmente, além de interpretar de maneira compreensiva. A análise das determinações causais é um dos procedimentos que garantem a validade universal dos resultados científicos. (Aron, Etapas do Pensamento Sociológico) Etapas necessárias: Construção de uma individualidade histórico-sociológica; Decomposição desta individualidade; Estabelecimento das relações causais com: Dados históricos e recursos estatísticos e esforço de comparação.

25 Goldmann, a Ideologia e a possibilidade de validação das teorias

26 Ideologia 1) a ideologia é resultado da divisão social do trabalho e, em particular, da separação entre trabalho material/manual e trabalho espiritual/intelectual; (...) 4) essa autonomia dos produtores do trabalho intelectual aparece como autonomia dos produtos desse trabalho, isto é, das idéias; 5) essas idéias autonomizadas são as idéias da classe dominante de uma época e tal autonomia é produzida no momento em que se faz uma separação entre os indivíduos que dominam e as idéias que dominam, de tal modo que a dominação de homens sobre homens não seja percebida porque aparece como dominação das idéias sobre todos os homens [universalização da ideologia]; (...) 11) a ideologia é uma ilusão, necessária à dominação de classe. Por ilusão não devemos entender ficção, fantasia, invenção gratuita e arbitrária, erro, falsidade, pois com isto suporíamos que há ideologias falsas ou erradas e outras que seriam verdadeiras e corretas. Por ilusão devemos entender: abstração e inversão. (Chauí, O que é Ideologia)

27 Ideologia: abstração e inversão Abstração: Conhecimento imediato e acrítico da realidade Fetichismo da mercadoria Inversão: Tomada das consequências como causas Teoria eco-malthusiana

28 Goldmann abrangência e estabilidade Do ponto de vista da ação sobre o pensamento científico, as diferentes perspectivas e ideologias não se situam no mesmo plano. Certos juízos de valor permitem maior compreensão da realidade do que outros. Entre duas sociologias antagônicas, o primeiro passo para saber qual das duas possui valor científico maior é indagar qual delas permite compreender a outra como fenômeno social e humano, isolar sua infra-estrutura e iluminar, graças a uma crítica imanente, suas inconseqüências e seus limites. (Goldmann, Filosofia e Ciências Humanas) Economia liberal Física Newtoniana Teoria marxiana Física Einsteiniana

Elementos do mapas. Orientação ONO SSE

Elementos do mapas. Orientação ONO SSE Cartografia Elementos do mapas Orientação N NE ONO O L SO S SSE Elementos dos mapas: escalas Pequena Grande Elementos dos mapas: escalas Numérica Proporção Gráfica 1:100.000.000 1:10.000.000 1:1.000.000

Leia mais

1º Anos IFRO. Aula: Conceitos e Objetos de Estudos

1º Anos IFRO. Aula: Conceitos e Objetos de Estudos 1º Anos IFRO Aula: Conceitos e Objetos de Estudos Contextualização Os clássicos da sociologia: 1. Émile Durkhiem 2. Max Weber 3. Karl Marx Objeto de estudo de cada teórico Principais conceitos de cada

Leia mais

FACULDADE JOAQUIM NABUCO. Prof. Deyglis Fragoso

FACULDADE JOAQUIM NABUCO. Prof. Deyglis Fragoso FACULDADE JOAQUIM NABUCO Prof. Deyglis Fragoso (Alemanha, 21 de abril de 1864 14 de junho de 1920) É considerado um dos fundadores do estudo moderno da sociologia, mas sua influência também pode ser sentida

Leia mais

Escritos de Max Weber

Escritos de Max Weber Escritos de Max Weber i) 1903-1906 - A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo (1ª parte, em 1904; 2ª parte em 1905; introdução redigida em 1920); - A objetividade do conhecimento nas Ciências Sociais

Leia mais

CAPITULO 4 SOCIOLOGIA ALEMÃ: KARL MARX E MAX WEBER

CAPITULO 4 SOCIOLOGIA ALEMÃ: KARL MARX E MAX WEBER CAPITULO 4 SOCIOLOGIA ALEMÃ: KARL MARX E MAX WEBER Karl Marx (1818-1883) Mercadoria como base das relações sociais Mercantilização: tudo vira mercadoria. Materialismo Histórico Dialético Toda e qualquer

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA FACULDADE DE ENGENHARIA DE ILHA SOLTEIRA DISCIPLINA SOCIOLOGIA E ÉTICA NATUREZA, CULTURA E SOCIEDADE

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA FACULDADE DE ENGENHARIA DE ILHA SOLTEIRA DISCIPLINA SOCIOLOGIA E ÉTICA NATUREZA, CULTURA E SOCIEDADE UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA FACULDADE DE ENGENHARIA DE ILHA SOLTEIRA DISCIPLINA SOCIOLOGIA E ÉTICA NATUREZA, CULTURA E SOCIEDADE Prof. Antonio Lázaro Sant Ana ILHA SOLTEIRA SP SETEMBRO - 2017 OS SIGNIFICADOS

Leia mais

Produção de conhecimento: uma característica das sociedades humanas

Produção de conhecimento: uma característica das sociedades humanas 1 Produção de conhecimento: uma característica das sociedades humanas Os seres humanos sempre buscaram formas de compreender os fenômenos que ocorrem em seu dia a dia, de modo a procurar soluções para

Leia mais

Os Sociólogos Clássicos Pt.2

Os Sociólogos Clássicos Pt.2 Os Sociólogos Clássicos Pt.2 Max Weber O conceito de ação social em Weber Karl Marx O materialismo histórico de Marx Teoria Exercícios Max Weber Maximilian Carl Emil Weber (1864 1920) foi um intelectual

Leia mais

Max Weber

Max Weber Max Weber - 1864-1920. Considerado o sistematizador da Sociologia na Alemanha Criador da metodologia compreensiva na Sociologia. Desenvolveu estudos no campo do direito, filosofia, história com ênfase

Leia mais

Roteiro para a leitura do texto

Roteiro para a leitura do texto WEBER, Max - A "objetividade" do conhecimento nas Ciências Sociais In: Max Weber: A objetividade do conhecimento nas ciências sociais São Paulo: Ática, 2006 (: 13-107) Roteiro para a leitura do texto Data

Leia mais

ECO, Umberto. A estrutura ausente

ECO, Umberto. A estrutura ausente FONTE COMPLEMENTAR: SANTAELLA, Lúcia. Comunicação e Semiótica ECO, Umberto. A estrutura ausente Influência: filosofia, estética, teorias da informação, da comunicação e da cibernética Crítica ao estruturalismo

Leia mais

Durkheim SOCIEDADE HOMEM. Anos 70 ROCOCÓ DETERMINA OPERÁRIOS

Durkheim SOCIEDADE HOMEM. Anos 70 ROCOCÓ DETERMINA OPERÁRIOS Durkheim Durkheim SOCIEDADE Anos 70 OPERÁRIOS ROCOCÓ DETERMINA HOMEM Sociologia Ciências naturais Sociologia Objetividade Relações causais Bases estatísticas Tipologia Social Sociedades de: Solidariedade

Leia mais

Método e Metodologia Conceitos de método e seus princípios

Método e Metodologia Conceitos de método e seus princípios Conceitos de método e seus princípios Caminho pelo qual se chega a determinado resultado... É fator de segurança. Seleção de técnicas para uma ação científica... Forma de proceder ao longo de um caminho

Leia mais

FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA PROFESSOR: REINALDO SOUZA

FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA PROFESSOR: REINALDO SOUZA FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA PROFESSOR: REINALDO SOUZA Nada de grande se realizou no mundo sem paixão. G. W. F. HEGEL (1770-1831) Século XIX Revolução Industrial (meados do século XVIII) Capitalismo; Inovações

Leia mais

FILOSOFIA E SOCIEDADE: O TRABALHO NA SOCIEDADE MODERNA

FILOSOFIA E SOCIEDADE: O TRABALHO NA SOCIEDADE MODERNA FILOSOFIA E SOCIEDADE: O TRABALHO NA SOCIEDADE MODERNA FILOSOFIA E SOCIEDADE: O TRABALHO NA SOCIEDADE MODERNA O ser humano ao longo de sua existência foi construindo um sistema de relação com os demais

Leia mais

Ação Social e as instituições:

Ação Social e as instituições: Ação social: conduta humana (ato, omissão ou permissão) dotada de um significado subjetivo dado por quem executa, o qual orienta seu próprio comportamento, tendo em vista a ação passada, presente ou futura

Leia mais

DISCIPLINA. Requisitos do pesquisador

DISCIPLINA. Requisitos do pesquisador DISCIPLINA Requisitos do pesquisador PAPEL DA UNIVERSIDADE Extensão Serviço à comunidade local Ensino Transmissão do conhecimento científico UNIVERSIDADE Pesquisa Revisão e produção do conhecimento dito

Leia mais

Comparação entre as abordagens de classe marxiana e weberiana

Comparação entre as abordagens de classe marxiana e weberiana Comparação entre as abordagens de classe marxiana e weberiana 1. Semelhanças: 1a. classes são categorias historicamente determinadas (sociedades divididas em classe x sociedades de classe); 1b. propriedade

Leia mais

INFLUÊNCIAS TEÓRICAS PRIMEIRAMENTE, É PRECISO DESTACAR A INFLUÊNCIA DO PENSAMENTO ALEMÃO NA SUA

INFLUÊNCIAS TEÓRICAS PRIMEIRAMENTE, É PRECISO DESTACAR A INFLUÊNCIA DO PENSAMENTO ALEMÃO NA SUA MAX WEBER 1864-1920 A SOCIOLOGIA WEBERIANA TEM NO INDIVÍDUO O SEU PONTO PRINCIPAL DE ANÁLISE. ASSIM, O AUTOR SEMPRE PROCURA COMPREENDER O SENTIDO DA AÇÃO INDIVIDUAL NO CONTEXTO EM QUE ELA SE INSERE. O

Leia mais

CLÁSSICOS DA SOCIOLOGIA. Profº Ney Jansen Sociologia

CLÁSSICOS DA SOCIOLOGIA. Profº Ney Jansen Sociologia CLÁSSICOS DA SOCIOLOGIA Profº Ney Jansen Sociologia Ao problematizar a relação entre indivíduo e sociedade, no final do século XIX a sociologia deu três matrizes de respostas a essa questão: I-A sociedade

Leia mais

O CONHECIMENTO E SEUS NÍVEIS

O CONHECIMENTO E SEUS NÍVEIS O CONHECIMENTO E SEUS NÍVEIS 1. O CONHECIMENTO é uma relação que se estabelece entre o sujeito que conhece e o objeto conhecido. O sujeito que conhece se apropria, de certo modo, do objeto conhecido. Através

Leia mais

Profª Drª Gisele Masson Departamento de Educação Universidade Estadual de Ponta Grossa

Profª Drª Gisele Masson Departamento de Educação Universidade Estadual de Ponta Grossa SOCIOLOGIA: ORIGEM E DESENVOLVIMENTO Profª Drª Gisele Masson Departamento de Educação Universidade Estadual de Ponta Grossa ORIGEM DA SOCIOLOGIA A Sociologia germina no século XVIII, com as grandes Revoluções

Leia mais

Durkheim. Durkheim. Tipologia Social. Sociologia. Consciência Coletiva. Divisão Social do Trabalho SOCIEDADE HOMEM

Durkheim. Durkheim. Tipologia Social. Sociologia. Consciência Coletiva. Divisão Social do Trabalho SOCIEDADE HOMEM Durkheim Durkheim SOCIEDADE Anos 70 OPERÁRIOS ROCOCÓ DETERMINA HOMEM Ciências naturais Tipologia Social Sociedades de: Solidariedade Mecânica (SSM): arcaicas Solidariedade Orgânica (SSO): avançadas Objetividade

Leia mais

Direito Educacional e Ética. Aula 4

Direito Educacional e Ética. Aula 4 Direito Educacional e Ética Aula 4 Revisando: o pensamento de Piaget Em relação à moral: dupla perspectiva - Pesquisando a experiência moral e estudando o pensamento moral teórico; Por ser psicólogo, alertou

Leia mais

Metodologia Científica

Metodologia Científica Metodologia Científica Aula 4 - Prof. Bruno Moreno 08/06/11 Da aula passada... Métodos científicos Lógica, linguagem, pensamento e realidade Senso crítico Tipos de lógica Estrutura de um texto científico

Leia mais

O construtivismo estruturalista de Pierre Bourdieu. Adriano Araújo; Roberta Mazer

O construtivismo estruturalista de Pierre Bourdieu. Adriano Araújo; Roberta Mazer O construtivismo estruturalista de Pierre Bourdieu Adriano Araújo; Roberta Mazer Obras base: A Distinção: crítica social do julgamento (Introdução, Capítulos 1, 3 e conclusão); Razões Práticas: (Prefácio

Leia mais

EMOÇÕES HUMANAS: UMA INTRODUÇÃO

EMOÇÕES HUMANAS: UMA INTRODUÇÃO EMOÇÕES HUMANAS: UMA INTRODUÇÃO Prof. Julian Dutra 7ª série Ensino Fundamental II Filosofia Colégio João Paulo I Unidade Sul 7 EMOÇÕES PRIMÁRIAS MEDO RAIVA NOJO DESPREZO SURPRESA TRISTEZA ALEGRIA Estas

Leia mais

Gabarito Simulado Enem 3 a série (2 o dia) 2015

Gabarito Simulado Enem 3 a série (2 o dia) 2015 Gabarito Simulado Enem 3 a série (2 o dia) 2015 834732215 Linguagens, códigos e suas tecnologias Questões 91 a 135 OPÇão língua inglesa (questões 91 a 95) 91 E 92 C 93 E 94 A 95 B estrangeiras modernas

Leia mais

Capítulo 10- Cultura: Nossa Herança Social

Capítulo 10- Cultura: Nossa Herança Social Capítulo 10- Cultura: Nossa Herança Social Cultura material - consiste em todo tipo de utensílios produzidos em uma sociedade- ferramentas, instrumentos, máquinas, hábitos alimentares, habitação, etc.-

Leia mais

EAD Fundamentos das Ciências Sociais

EAD Fundamentos das Ciências Sociais EAD - 620 AUTORES E TEORIAS CLÁSSICAS DA SOCIOLOGIA II MAX WEBER BUROCRACIA E A QUESTÃO DO PODER RETROSPECTIVA O que vimos até aqui 1. Contribuição da Ciências Sociais para o Administrador 2. Surgimento

Leia mais

EMENTAS DAS DISCIPLINAS

EMENTAS DAS DISCIPLINAS EMENTAS DAS DISCIPLINAS CURSO DE GRADUAÇÃO DE CIÊNCIA POLÍTICA Planejamento de Campanha Eleitoral Estudo dos conteúdos teóricos introdutórios ao marketing político, abordando prioritariamente os aspectos

Leia mais

Disciplina de Sociologia. Prof. Renan Borges

Disciplina de Sociologia. Prof. Renan Borges Disciplina de Sociologia Prof. Renan Borges O que é cultura? Tudo aquilo que o homem cria, consciente ou inconscientemente, para se relacionar com outros homens (idiomas, instituições, normas), com o meio

Leia mais

SOCIOLOGIA PRINCIPAIS CORRENTES.

SOCIOLOGIA PRINCIPAIS CORRENTES. SOCIOLOGIA PRINCIPAIS CORRENTES Augusto Comte 1798-1 857 Lei dos três estados: 1ª) Explicação dos fenômenos através de forças comparáveis aos homens. 2ª) Invocação de entidades abstratas (natureza). 3ª)

Leia mais

Literatura, Poética e Crítica

Literatura, Poética e Crítica Literatura, Poética e Crítica Literatura Arte Literatura Arte verbal Texto artístico Texto artístico Finalidade estética Obras de arte Texto não artístico Finalidade utilitária Ciência Filosofia Informação

Leia mais

COPYRIGHT TODOS OS DIREITOS RESERVADOS - SABER E FÉ

COPYRIGHT TODOS OS DIREITOS RESERVADOS - SABER E FÉ Aviso importante! Esta disciplina é uma propriedade intelectual de uso exclusivo e particular do aluno da Saber e Fé, sendo proibida a reprodução total ou parcial deste conteúdo, exceto em breves citações

Leia mais

AUTORES Aldo Vannucchi (Brasil) Ismar Capistrano Costa Filho (Brasil) Theodor Adorno (Alemanha) Max Horkheimer (Alemanha) Roberto DaMatta (Brasil)

AUTORES Aldo Vannucchi (Brasil) Ismar Capistrano Costa Filho (Brasil) Theodor Adorno (Alemanha) Max Horkheimer (Alemanha) Roberto DaMatta (Brasil) CULTURA POPULAR CULTURA ERUDITA E CULTURA INDUSTRIAL AUTORES Aldo Vannucchi (Brasil) Ismar Capistrano Costa Filho (Brasil) Theodor Adorno (Alemanha) Max Horkheimer (Alemanha) Roberto DaMatta (Brasil) Antonio

Leia mais

Fil. Monitor: Leidiane Oliveira

Fil. Monitor: Leidiane Oliveira Fil. Professor: Larissa Rocha Monitor: Leidiane Oliveira Moral e ética 03 nov EXERCÍCIOS DE AULA 1. Quanto à deliberação, deliberam as pessoas sobre tudo? São todas as coisas objetos de possíveis deliberações?

Leia mais

1. A dialética de Hegel a) envolve duas etapas, formadas por opostos encontrados na natureza (dia-noite, claro-escuro, friocalor).

1. A dialética de Hegel a) envolve duas etapas, formadas por opostos encontrados na natureza (dia-noite, claro-escuro, friocalor). Exercícios sobre Hegel e a dialética EXERCÍCIOS 1. A dialética de Hegel a) envolve duas etapas, formadas por opostos encontrados na natureza (dia-noite, claro-escuro, friocalor). b) é incapaz de explicar

Leia mais

Professor Ricardo da Cruz Assis Sociologia - Ensino Médio. Positivismo

Professor Ricardo da Cruz Assis Sociologia - Ensino Médio. Positivismo Professor Ricardo da Cruz Assis Sociologia - Ensino Médio Positivismo 1 Contexto histórico: O cientificismo do século XVIII Séc XVIII Revolução Industrial; Nova mentalidade; A ciência é considerada o único

Leia mais

2. PROCEDIMENTOS E AVALIAÇÃO

2. PROCEDIMENTOS E AVALIAÇÃO 1 UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA DISCIPLINA: TEORIA SOCIOLÓGICA I CÓDIGO: 134473 2º SEMESTRE/ 2016 TURMA A PROFESSORA: MARIA FRANCISCA PINHEIRO COELHO coelhofrancisca@gmail.com PROGRAMA

Leia mais

... Cultura. Em busca de conceitos

... Cultura. Em busca de conceitos Cultura Em busca de conceitos Cultura Clifford Geertz Ernst Cassirer. EUA, 1926 2006 Texto: 1973 Polônia, 1874 EUA, 1945 Texto: 1944 A ciência na busca da definição do Homem Ciência na busca de leis gerais

Leia mais

b. julgamento negativo, elaborado previamente em relação a outras pessoas. c. conduta de alguém que viola os direitos de outras pessoas.

b. julgamento negativo, elaborado previamente em relação a outras pessoas. c. conduta de alguém que viola os direitos de outras pessoas. Atividade extra Questão 1 Em uma sociedade democrática, as diferenças culturais devem ser respeitadas. O respeito às diferenças culturais é importante sendo fundamental que se aprenda a conviver com elas.

Leia mais

Fil. Soc. Monitor: Debora Andrade

Fil. Soc. Monitor: Debora Andrade Soc. Professor: Larissa Rocha Monitor: Debora Andrade Ideologia 25 ago RESUMO Definição geral de ideologia O conceito geral de ideologia diz respeito a um conjunto de ideias, crenças e opiniões que um

Leia mais

Objetividade do conhecimento nas ciências sociais. - primeiro passo: evitar confusões entre juízos de fato e juízos de valor.

Objetividade do conhecimento nas ciências sociais. - primeiro passo: evitar confusões entre juízos de fato e juízos de valor. Objetividade do conhecimento nas ciências sociais Objetividade +> rejeição à posição positivista no que se refere à neutralidade valorativa: rígida separação entre fatos e valores; => demarcação entre

Leia mais

A SOCIOLOGIA E A RELAÇÃO ENTRE O INDIVÍDUO E A SOCIEDADE

A SOCIOLOGIA E A RELAÇÃO ENTRE O INDIVÍDUO E A SOCIEDADE A SOCIOLOGIA E A RELAÇÃO ENTRE O INDIVÍDUO E A SOCIEDADE A vida em sociedade exige que os indivíduos se conformem aos comportamentos e valores socialmente instituídos em cada cultura e momento histórico.

Leia mais

POSITIVISMO - Uma primeira forma de pensamento social - século XVIII

POSITIVISMO - Uma primeira forma de pensamento social - século XVIII POSITIVISMO - Uma primeira forma de pensamento social - século XVIII Primeira corrente teórica sistematizada de pensamento sociológico, seu representante Auguste Comte. Tentativa de derivar as ciências

Leia mais

O Uso do Método Científico para a Avaliação de Evidências

O Uso do Método Científico para a Avaliação de Evidências V Seminário - A Filosofia das Origens Rio de Janeiro, Agosto de 2008 O Uso do Método Científico para a Avaliação de Evidências Prof. Eduardo F. Lütz O Uso do Método Científico para a Avaliação de Evidências

Leia mais

Se a Terra é esférica, como meu mapa é plano?

Se a Terra é esférica, como meu mapa é plano? Se a Terra é esférica, como meu mapa é plano? Dificuldade elementar da Cartografia : representar a Terra : transpor 3D para 2D : desprezar a curvatura da superfície real para representação Operação matemática

Leia mais

"A verdade jamais é pura e raramente é simples." (Oscar Wilde)

A verdade jamais é pura e raramente é simples. (Oscar Wilde) "A verdade jamais é pura e raramente é simples." (Oscar Wilde) Qual é a verdade? São possíveis várias realidades? É possível que haja mais verdades na realidade do que podemos perceber? As sensações podem

Leia mais

Sumário. Apresentação A SOCIOLOGIA DOS PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS

Sumário. Apresentação A SOCIOLOGIA DOS PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS Sumário Apresentação... 11 A SOCIOLOGIA DOS PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS 1. Razões de nosso interesse por este assunto. Por que usamos a imagem do vale de lágrimas... 21 2. A geologia do vale de lágrimas e

Leia mais

Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE PARECER DOS RECURSOS

Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE PARECER DOS RECURSOS 12) Segundo Marx,as relações de produção ou a natureza da produção e a organização do trabalho, determinam a organização de uma sociedade em um específico momento histórico. Em relação ao pensamento de

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE - FURG SECRETARIA EXECUTIVA DOS CONSELHOS

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE - FURG SECRETARIA EXECUTIVA DOS CONSELHOS SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE - FURG SECRETARIA EXECUTIVA DOS CONSELHOS DELIBERAÇÃO Nº 014/2017 CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO E ADMINISTRAÇÃO

Leia mais

PARADIGMAS SOCIOLÓGICOS DECORREM DA FORMA DE VER A RELAÇÃO ENTRE O INDIVÍDUO E A SOCIEDADE.

PARADIGMAS SOCIOLÓGICOS DECORREM DA FORMA DE VER A RELAÇÃO ENTRE O INDIVÍDUO E A SOCIEDADE. PARADIGMAS SOCIOLÓGICOS DECORREM DA FORMA DE VER A RELAÇÃO ENTRE O INDIVÍDUO E A SOCIEDADE. 1. Teorias que consideram que a sociedade é uma instância que se impõe aos indivíduos sendo estes produto dessa

Leia mais

O pensamento sociológico no séc. XIX. Sociologia Profa. Ms. Maria Thereza Rímoli

O pensamento sociológico no séc. XIX. Sociologia Profa. Ms. Maria Thereza Rímoli O pensamento sociológico no séc. XIX Sociologia Profa. Ms. Maria Thereza Rímoli Avisos Horário de Bate Papo: sextas-feiras, 17hs às 17hs:30 Atenção com o prazo de envio das respostas das atividades eletrônicas.

Leia mais

Tema-problema 2.2. A construção do social

Tema-problema 2.2. A construção do social Tema-problema 2.2. A construção do social O que é a sociologia? A sociologia é a parte das ciências humanas que estuda o comportamento humano em função do meio e os processos que interligam os indivíduos

Leia mais

Sociologia 23/11/2015 PRODUÇÃO & MODELOS ECONÔMICOS TIPOS DE MODOS DE PRODUÇÃO

Sociologia 23/11/2015 PRODUÇÃO & MODELOS ECONÔMICOS TIPOS DE MODOS DE PRODUÇÃO Sociologia Professor Scherr PRODUÇÃO & MODELOS ECONÔMICOS TIPOS DE MODOS DE PRODUÇÃO Comunismo primitivo os homens se unem para enfrentar os desafios da natureza. Patriarcal domesticação de animais, uso

Leia mais

A Teoria Crítica e as Teorias Críticas

A Teoria Crítica e as Teorias Críticas A Teoria Crítica e as Teorias Críticas As Teorias Críticas Clássicas apresentam uma contestação aos métodos utilizados pelas pesquisas administrativas Têm o marxismo como base filosófica e ideológica Teoria

Leia mais

Aula 4 Cultura e Sociedade

Aula 4 Cultura e Sociedade Sociologia e Antropologia em Administraçã ção Aula 4 Cultura e Sociedade Profa. Ms. Daniela Cartoni Leitura para a aula DIAS, Reinaldo. Sociologia Geral. Campinas: Alinea, 2008. PLT 254 Capítulo 2 CONCEITO

Leia mais

ATIVIDADES ONLINE 8º ANO. 1) As figuras a seguir mostram o mundo representado em projeções cartográficas diferentes.

ATIVIDADES ONLINE 8º ANO. 1) As figuras a seguir mostram o mundo representado em projeções cartográficas diferentes. ATIVIDADES ONLINE 8º ANO 1) As figuras a seguir mostram o mundo representado em projeções cartográficas diferentes. Analisadas as figuras acima, é CORRETO afirmar que a) ambas as projeções são cilíndricas,

Leia mais

Ciência, Tecnologia e sociedade

Ciência, Tecnologia e sociedade Ciência, Tecnologia e sociedade [Aula 2] Qual conhecimento? profa. Maria Caramez Carlotto SCB 2 quadrimestre de 2016 Qual conhecimento? [Aula 2] Quinta-feira, 09 de junho de 2016 Qual conhecimento? Texto

Leia mais

DACEX CTCOM Disciplina: Análise do Discurso. Profa. Dr. Carolina Mandaji

DACEX CTCOM Disciplina: Análise do Discurso. Profa. Dr. Carolina Mandaji DACEX CTCOM Disciplina: Análise do Discurso cfernandes@utfpr.edu.br Profa. Dr. Carolina Mandaji Análise do Discurso Fernanda Mussalim Objetivos da aula DISCURSO IDEOLOGIA SUJEITO SENTIDO Teoria da Análise

Leia mais

IDEALISMO ESPECULATIVO, FELICIDADE E ESPÍRITO LIVRE CURSO DE EXTENSÃO 24/10/ Prof. Ricardo Pereira Tassinari

IDEALISMO ESPECULATIVO, FELICIDADE E ESPÍRITO LIVRE CURSO DE EXTENSÃO 24/10/ Prof. Ricardo Pereira Tassinari IDEALISMO ESPECULATIVO, FELICIDADE E ESPÍRITO LIVRE CURSO DE EXTENSÃO 24/10/2011 - Prof. Ricardo Pereira Tassinari TEXTO BASE 1 PSICOLOGIA: O ESPÍRITO 440 ( ) O Espírito começa, pois, só a partir do seu

Leia mais

IDEALISMO ESPECULATIVO E A FENOMENOLOGIA DO ESPÍRITO CURSO DE EXTENSÃO 22/10/ Prof. Ricardo Pereira Tassinari

IDEALISMO ESPECULATIVO E A FENOMENOLOGIA DO ESPÍRITO CURSO DE EXTENSÃO 22/10/ Prof. Ricardo Pereira Tassinari IDEALISMO ESPECULATIVO E A FENOMENOLOGIA DO ESPÍRITO CURSO DE EXTENSÃO 22/10/2011 - Prof. Ricardo Pereira Tassinari TEXTO BASE 1 20 Se tomarmos o pensar na sua representação mais próxima, aparece, α) antes

Leia mais

Ordem Internacional e a Escola Inglesa das RI

Ordem Internacional e a Escola Inglesa das RI BRI 009 Teorias Clássicas das RI Ordem Internacional e a Escola Inglesa das RI Janina Onuki IRI/USP janonuki@usp.br 23 e 24 de setembro de 2015 ESCOLA INGLESA Abordagem que busca se diferenciar do debate

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO. PLANO DE ENSINO Ano Semestre letivo º. 1. Identificação Código

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO. PLANO DE ENSINO Ano Semestre letivo º. 1. Identificação Código MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO PLANO DE ENSINO Ano Semestre letivo 2015 1º 1. Identificação Código 1.1. Disciplina: SOCIOLOGIA I 0560055 1.2. Unidade:

Leia mais

DACEX CTCOM Disciplina: Análise do Discurso. Profa. Dr. Carolina Mandaji

DACEX CTCOM Disciplina: Análise do Discurso. Profa. Dr. Carolina Mandaji DACEX CTCOM Disciplina: Análise do Discurso cfernandes@utfpr.edu.br Profa. Dr. Carolina Mandaji Análise do Discurso Fernanda Mussalim Condições de produção do discurso Formação discursiva, formação ideológica

Leia mais

CENTRO DE EDUCAÇÃO INTEGRADA MAIS ROTEIRO DE AVALIAÇÕES 1º TRIMESTRE ATIVIDADE AVALIATIVA AV2 1º ANO ENSINO MÉDIO

CENTRO DE EDUCAÇÃO INTEGRADA MAIS ROTEIRO DE AVALIAÇÕES 1º TRIMESTRE ATIVIDADE AVALIATIVA AV2 1º ANO ENSINO MÉDIO CENTRO DE EDUCAÇÃO INTEGRADA MAIS ROTEIRO DE AVALIAÇÕES 1º TRIMESTRE ATIVIDADE AVALIATIVA AV2 1º ANO ENSINO MÉDIO ARTE PROFESSORA KARINA Capítulo 1 - Arte na Pré-História Capítulo 2 - A arte no Egito Capítulo

Leia mais

TÍTULO: INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA: CONCEITOS PRINCIPAIS DE MAX WEBER

TÍTULO: INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA: CONCEITOS PRINCIPAIS DE MAX WEBER 1 TÍTULO: INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA: CONCEITOS PRINCIPAIS DE MAX WEBER AUTORA: TATIANE BRITO DOS SANTOS CONTATO: tatianebritosantos@hotmail.com OBJETIVO GERAL: Explicar para os estudantes conceitos básicos

Leia mais

BENS CULTURAIS E SIMBÓLICOS E A EDUCAÇÃO EM PIERRE BOURDIEU

BENS CULTURAIS E SIMBÓLICOS E A EDUCAÇÃO EM PIERRE BOURDIEU BENS CULTURAIS E SIMBÓLICOS E A EDUCAÇÃO EM PIERRE BOURDIEU SOUZA, Erisvaldo¹ Universidade Federal de Goiás Programa de Pós Graduação em Sociologia ¹erisvaldosouza@yahoo.com.br RESUMO Um forte elemento

Leia mais

FILOSOFIA. Professor Ivan Moraes, filósofo e teólogo

FILOSOFIA. Professor Ivan Moraes, filósofo e teólogo FILOSOFIA Professor Ivan Moraes, filósofo e teólogo Finalidade da vida política para Platão: Os seres humanos e a pólis têm a mesma estrutura: alma concupiscente ou desejante; alma irascível ou colérica;

Leia mais

UFU. Sugestões para o trabalho com Artes Plásticas Manual Provas 18 e 19/04 09 e 10/05

UFU. Sugestões para o trabalho com Artes Plásticas Manual Provas 18 e 19/04 09 e 10/05 UFU Sugestões para o trabalho com Artes Plásticas Manual 2015-2 Provas 18 e 19/04 09 e 10/05 HISTÓRIA Eixo Temático 1 O Processo Histórico (p. 36) Conhecer e interpretar fontes de informações sobre o passado,

Leia mais

Sociedade como fonte do pensamento lógico

Sociedade como fonte do pensamento lógico Sociedade como fonte do pensamento lógico E. Durkheim Antropologia I Prof. Vagner Gonçalves da Silva Grupo: Nara G. R. Castillo - NºUSP 7131083 Milena C. Gomes - NºUSP 9765938 Paula R. Jorge - NºUSP 9825177

Leia mais

Sociologia. Industria cultural e ideologia no Brasil. Professor Gílson Carlos Azevedo.

Sociologia. Industria cultural e ideologia no Brasil. Professor Gílson Carlos Azevedo. Sociologia. Industria cultural e ideologia no Brasil. Professor Gílson Carlos Azevedo. 1.UEL 2006) O misterioso da forma da mercadoria reside no fato de que ela reflete aos homens as características sociais

Leia mais

Émile Durkheim ( ): suicídio e cidadania

Émile Durkheim ( ): suicídio e cidadania Émile Durkheim (1858 1917): suicídio e cidadania Sérgio Praça srpraca@uol.com.br edspraca.wordpress.com (I) Sociedades, Códigos Jurídicos e Tipos de Solidariedade Características Sociedade Antiga *População

Leia mais

CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO E OBJETIVIDADE NAS CS

CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO E OBJETIVIDADE NAS CS MÉTODOS E TÉCNICAS DE PESQUISA I - 1º sem/ 2017 CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO E OBJETIVIDADE NAS CS Prof. Gustavo Venturi Pressupostos da disciplina de Métodos e Técnicas de Pesquisa num curso de Ciências

Leia mais

(PM-BA SOLDADO 2009 FCC) PORTUGUÊS

(PM-BA SOLDADO 2009 FCC) PORTUGUÊS PORTUGUÊS O GOSTO DO MAL E O MAU GOSTO Na sociedade tecnológica se desfaz a noção de espaço, pois, graças à rapidez das informações, o tempo real exerce tirania sobre o espaço real: o mundo está em cada

Leia mais

1ª Fase PROVA OBJETIVA TEORIA DO ESTADO

1ª Fase PROVA OBJETIVA TEORIA DO ESTADO 1ª Fase PROVA OBJETIVA TEORIA DO ESTADO P á g i n a 1 QUESTÃO 1 - Em O Federalista, artigos assinados por Publius (Alexander Hamilton, James Madison e John Jay; várias edições), os autores defendem a nova

Leia mais

ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL MÓDULO 2

ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL MÓDULO 2 ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL MÓDULO 2 Índice 1. Ética Geral...3 1.1 Conceito de ética... 3 1.2 O conceito de ética e sua relação com a moral... 4 2 1. ÉTICA GERAL 1.1 CONCEITO DE ÉTICA Etimologicamente,

Leia mais

Sociologia Jurídica. Apresentação 1.2 -No Brasil - Finalidades -Métodos

Sociologia Jurídica. Apresentação 1.2 -No Brasil - Finalidades -Métodos Sociologia Jurídica Apresentação 1.2 -No Brasil - Finalidades -Métodos No Brasil SOUTO, Cláudio e SOUTO, Solange. Sociologia do Direito. Porto Alegre: Sérgio Fabris, 1997. Até final de 1970, dificuldade

Leia mais

Revisão: Duas primeiras seções de O Capital. A mercadoria a) Os dois fatores: valor de uso e valor b) Duplo caráter do trabalho

Revisão: Duas primeiras seções de O Capital. A mercadoria a) Os dois fatores: valor de uso e valor b) Duplo caráter do trabalho Revisão: Duas primeiras seções de O Capital A mercadoria a) Os dois fatores: valor de uso e valor b) Duplo caráter do trabalho 1 Seção 1: Os dois fatores da mercadoria: valor de uso e valor 2 A riqueza

Leia mais

A Computação e as Classificações da Ciência

A Computação e as Classificações da Ciência A Computação e as Classificações da Ciência Ricardo de Almeida Falbo Metodologia de Pesquisa Departamento de Informática Universidade Federal do Espírito Santo Agenda Classificações da Ciência A Computação

Leia mais

Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil. Centro Sergio Vieira de Mello

Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil. Centro Sergio Vieira de Mello Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil Centro Sergio Vieira de Mello Unidade 4 Parte 3 Respeito pela Diversidade Valores Organizacionais Essenciais da ONU Integridade Profissionalismo Respeito pela

Leia mais

Burocracia segundo Weber. A Sociedade da Hierarquia Burocrática

Burocracia segundo Weber. A Sociedade da Hierarquia Burocrática Burocracia segundo Weber A Sociedade da Hierarquia Burocrática Problematização l O que há em comum entre a administração pública e a privada, que garante estabilidade política para a primeira e estabilidade

Leia mais

Para uma análise do livro didático de química proposto pela SEED, por meio de processos cognitivistas, primeiro faremos um pequeno exercício.

Para uma análise do livro didático de química proposto pela SEED, por meio de processos cognitivistas, primeiro faremos um pequeno exercício. Para uma análise do livro didático de química proposto pela SEED, por meio de processos cognitivistas, primeiro faremos um pequeno exercício. A CLASSIFICAÇÃO DOS OBJETIVOS EDUCACIONAIS Seu estudo é de

Leia mais

Comte, Marx, Durkheim e Weber

Comte, Marx, Durkheim e Weber Comte, Marx, Durkheim e Weber Texto e atividade extraída no blog Sociologia aplicada ao aluno Mestres das Ciências Sociais MESTRES DAS CIÊNCIAS SOCIAIS A Sociologia e as demais ciências sociais têm sido

Leia mais

CONCEPÇÕES ÉTICAS Mito, Tragédia e Filosofia

CONCEPÇÕES ÉTICAS Mito, Tragédia e Filosofia CONCEPÇÕES ÉTICAS Mito, Tragédia e Filosofia O que caracteriza a consciência mítica é a aceitação do destino: Os costumes dos ancestrais têm raízes no sobrenatural; As ações humanas são determinadas pelos

Leia mais

ENTREGAR ESSE ROTEIRO DIRETAMENTE AO PROFESSOR DA DISCIPLINA. DATA DA ENTREGA: até 26/09/18 (QUARTA-FEIRA)

ENTREGAR ESSE ROTEIRO DIRETAMENTE AO PROFESSOR DA DISCIPLINA. DATA DA ENTREGA: até 26/09/18 (QUARTA-FEIRA) Disciplina: SOCIOLOGIA Segmento: Ensino Médio Série: 1º ano Turma: Assunto: Roteiro de Estudos Para Recuperação da 2ª Etapa/2018 Aluno (a): Nº: Nota: Professor (a): Oldair Glatson Valor: 10,0 Pontos Querido(a)

Leia mais

Walter Benjamin: uma análise filosófica do cinema

Walter Benjamin: uma análise filosófica do cinema Walter Benjamin: uma análise filosófica do cinema Uma das principais tarefas da arte sempre foi criar um interesse que ainda não conseguiu satisfazer totalmente (Walter Benjamin, A obra de arte na época

Leia mais

O FUNCIONALISMO DE ÉMILE DURKHEIM. Prof. Cesar Alberto Ranquetat Júnior

O FUNCIONALISMO DE ÉMILE DURKHEIM. Prof. Cesar Alberto Ranquetat Júnior O FUNCIONALISMO DE ÉMILE DURKHEIM Prof. Cesar Alberto Ranquetat Júnior INTRODUÇÃO Émile Durkheim (1858-1917) Principais obras: Da divisão do trabalho (1893); Regras do Método Sociológico (1895); O Suicídio

Leia mais

Seminário: Textos - O Desafio do Conhecimento: Pesquisa Qualitativa em Saúde (Minayo,2008)

Seminário: Textos - O Desafio do Conhecimento: Pesquisa Qualitativa em Saúde (Minayo,2008) UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA LABORATÓRIO NACIONAL DE COMPUTAÇÃO CIENTÍFICA/MCT UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC INSTITUTO FEDERAL DE

Leia mais

RELAÇÕES RACIAIS NA PERSPECITIVA CURRICULAR E EDUCACIONAL

RELAÇÕES RACIAIS NA PERSPECITIVA CURRICULAR E EDUCACIONAL RELAÇÕES RACIAIS NA PERSPECITIVA CURRICULAR E EDUCACIONAL "Que a água seja refrescante. Que o caminho seja suave. Que a casa seja hospitaleira. Que o Mensageiro conduza em paz nossa Palavra." Benção Yoruba

Leia mais

Fundamentação da ética

Fundamentação da ética Fundamentação da ética Objeto da ética Problemas: O que é a ética? Que tipo de problemas ela tenta resolver? Por que o ser humano deve ser guiado pela ética e não pelos instintos? Que elemento nos distingue

Leia mais

AULA 02 PLANEJAMENTO ESTATÍSTICO

AULA 02 PLANEJAMENTO ESTATÍSTICO AULA 02 PLANEJAMENTO ESTATÍSTICO DOCENTE : Cátia Cândida de Almeida DISCIPLINA: Estatística aplicada à Educação CURSO DE PEDAGOGIA UNESP MARÍLIA 2017 1 Índice 1) Introdução: Pesquisa científica 2) Planejamento

Leia mais

Projeções Cartográficas. Disciplina: Cartografia Profª. Agnes Silva de Araujo

Projeções Cartográficas. Disciplina: Cartografia Profª. Agnes Silva de Araujo Projeções Cartográficas Disciplina: Cartografia Profª. Agnes Silva de Araujo Conteúdo programático e Objetivos Conceito Sistemas de Projeções Deformações advindas das projeções Projeções: cônicas, cilíndricas

Leia mais

Objetivos 05/09/2017. Ao nascermos... Psicologia aplicada à nutrição

Objetivos 05/09/2017. Ao nascermos... Psicologia aplicada à nutrição Psicologia aplicada à nutrição O indivíduo como sujeito social e sua relação com o seu ambiente Uma condição sócio-histórica Compreender a relação indissociável entre indivíduo e sociedade na subjetividade

Leia mais

SOCIOLOGIA 1 ANO PROF. DARIO PINHEIRO PROF. JOSINO MALAGUETA ENSINO MÉDIO

SOCIOLOGIA 1 ANO PROF. DARIO PINHEIRO PROF. JOSINO MALAGUETA ENSINO MÉDIO SOCIOLOGIA 1 ANO PROF. DARIO PINHEIRO PROF. JOSINO MALAGUETA ENSINO MÉDIO CONTEÚDOS E HABILIDADES Unidade II Os clássicos da Sociologia 2 CONTEÚDOS E HABILIDADES Aula 3.2 Conteúdo Max Weber 3 CONTEÚDOS

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO. PLANO DE ENSINO Ano Semestre letivo º. 1. Identificação Código

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO. PLANO DE ENSINO Ano Semestre letivo º. 1. Identificação Código MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO PLANO DE ENSINO Ano Semestre letivo 2016 1º 1. Identificação Código 1.1. Disciplina: FUNDAMENTOS DE SOCIOLOGIA 0560076 1.2.

Leia mais

2014/2015 PLANIFICAÇÃO ANUAL

2014/2015 PLANIFICAÇÃO ANUAL GRUPO DE ECONOMIA E CONTABILIDADE Cursos Científico-Humanísticos Ano Letivo 2014/2015 PLANIFICAÇÃO ANUAL SOCIOLOGIA (12º ano) Página 1 de 6 Competências Gerais Desenvolver a consciência dos direitos e

Leia mais