Injeção eletrônica de combustíveis
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- Vagner Marinho Garrau
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1 Injeção eletrônica de combustíveis É um sistema de dosagem de combustível nos motores ciclo Otto com o objetivo de controlar a relação estequiométrica (ar/combustível) de forma que a mesma seja sempre a mais conveniente às condições de funcionamento do motor
2 Injeção eletrônica de combustíveis Zízimo Moreira Filho Vinícius Rodrigues Borba
3 ESTEQUIOMETRIA Qualquer combustível convencional requer, de acordo com sua composição, uma quantidade específica e calculável de oxigênio (ar) para atingir teoricamente uma reação completa
4 ESTEQUIOMETRIA Após o processo de combustão, o motor disponibiliza energia mecânica que realiza trabalho ( movimenta o veículo). O gás de combustão liberado pelo escapamento é composto basicamente por H 2 O (água), CO 2 (dióxido de carbono), CO (monóxido de carbono, HC (hidrocarbonetos) e NOX (óxido de nitrogênio)
5 GASES RESULTANTES DE COMBUSTÃO
6 FUNCIONAMENTO DO SISTEMA A borboleta de aceleração controla a quantidade de ar que entra no motor. O sistema monitora e em função da quantidade admitida de ar, injeta uma quantidade de combustível suficiente para que a queima seja ideal e o motor disponibilize a potência necessária requerida pelo motorista.
7 FUNCIONAMENTO DO SISTEMA Para cumprir com tal objetivo, o sistema de dosagem deverá conhecer, a todo momento, a massa de ar admitida nos cilindros, assim como o estado de funcionamento do motor no que diz respeito a rotação e temperatura do motor e posição da borboleta.
8 FUNCIONAMENTO DO SISTEMA E necessária a presença de algum mecanismo ou dispositivo que informe a unidade de comando da injeção, a massa de ar admitida e, a partir dessa informação é calculada a massa de combustível à ser injetada.
9 FUNCIONAMENTO DO SISTEMA O sistema poderá corrigir a massa de combustível calculada, aumentando-a (enriquecendo a mistura) ou diminuindo-a (empobrecendo a mistura), a fim de adaptar-se as diversas condições de funcionamento do motor, atendendo aos requerimentos de economia e dirigibilidade.
10 FUNCIONAMENTO DO SISTEMA Um exemplo de adequação, podemos considerar os diferentes regimes de funcionamento: - Fases de partida - aquecimento - aceleração - desaceleração Nessas condições a mistura se afasta da relação estequiométrica afim de atender às solicitações de dirigibilidade.
11 FUNCIONAMENTO DO SISTEMA O afastamento da condição ideal, no entanto, e controlado pelo sistema com suficiente precisão afim de manter os níveis de economia e emissões.
12 FATOR LAMBDA
13 FATOR LAMBDA
14 EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS SISTEMA ANALÓGICO: denominados mais apropriadamente de sistemas sem microcomputador. No Brasil foi o primeiro sistema utilizado (LE JETRONIC da Bosch). Esses sistemas não possibilitavam grandes evoluções.
15 EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS SISTEMA DIGITAL: os sistemas digitais representam uma evolução dos sistemas analógicos e incorporam, todos eles, um microcomputador que controla as funções de injeção e ignição de forma integrada. Nos sistemas digitais o mesmo controlador ou unidade de comando, gerencia simultaneamente a injeção de combustível e o sistema de ignição, calculando o momento de geração da centelha.
16 COMPOSIÇÃO DO SISTEMA - Sistema de combustível; - Sistema de alimentação do ar; - Sensores; - Atuadores; - Sistema de ignição.
17 COMPOSIÇÃO DO SISTEMA
18 CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE INJEÇÃO ELETRÔNICA Os sistemas de injeção eletrônica podem ser classificados de diversas maneiras. Uma delas é em função do local onde o combustível é injetado para formar a mistura e a outra em função do número de válvulas injetoras. - SEGUNDO O LOCAL ONDE SE EFETUA A INJEÇÃO
19 CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE INJEÇÃO ELETRÔNICA SEGUNDO O NÚMERO DE PONTOS DE INJEÇÃO
20 COMPOSIÇÃO DO SISTEMA SEGUNDO O NÚMERO DE PONTOS DE INJEÇÃO Sistema Monoponto Nestes sistemas existe um único ponto de injeção, logo acima da válvula de aceleração ou borboleta. A injeção pode ser feita através de um único injetor ou em alguns casos (motores V6 ou V8), utilizando dois injetores. Os sistemas monoponto são todos do tipo indireto e o injetor está montado no corpo de borboleta.
21 COMPOSIÇÃO DO SISTEMA SEGUNDO O NÚMERO DE PONTOS DE INJEÇÃO INJEÇÃO MULTIPONTO OU MULTI-POINT OU MULTI- PORT Nestes sistemas existe um ponto de injeção para cada cilindro, logo acima da válvula de admissão, no caso da injeção indireta, ou dentro da câmara de combustão, no caso de injeção direta. Portanto, nos sistemas multiponto há um injetor para dada cilindro e os injetores estão montados em um componente chamado rampa ou tubo distribuidor que recebe através da bomba o combustível do reservatório.
22 SISTEMA DE COMBUSTÍVEL
23 REGULADOR DE PRESSÃO A pressão de combustível na linha é determinada pelo REGULADOR DE PRESSÃO. È um dispositivo (válvula) com uma entrada e uma saída ou retorno de combustível. Quando a pressão do combustível na linha de entrada ultrapassa o valor de ajuste do regulador, uma válvula de alívio interna abre e o combustível escapa pela linha de saída, retornando ao reservatório.
24 TAXA DE RECIRCULAÇÃO DE COMBUSTÍVEL
25 SISTEMAS SINGLE-POINT (MONOPONTO)
26 SISTEMAS MULTI-POINTO Uma característica relevante nestes sistemas é que o combustível é injetado no coletor de admissão. Nesse local a pressão absoluta varia de forma acentuada entre aproximadamente 0,3 bar na marcha lenta e 0,8 a 0,9 bar em plena carga. O circuito de alimentação de combustível nos sistemas multiponto pode ser: a) Com linha de retorno b) Sem linha de retorno
27 SISTEMA MULTI-POINTO
28 SISTEMA MULTI-POINTO
29 CONTROLE DA PRESSÃO DE COMBUSTÍVEL COM USO DE VÁLVULA REGULADORA
30 VÁLVULAS INJETORAS
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