UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA"

Transcrição

1 Disciplina: Materiais de Construção Mecânica Assunto: Diagrama de equilíbrio de fases Professor: Jorge Teófilo de Barros Lopes 1) Determine a composição e a quantidade relativa (proporção) de cada fase presente em equilíbrio em uma liga Cu-40%Ni, nas temperaturas de 1300ºC, 1250ºC e 1200ºC. 2) (ASKELAND, 2003) Quantos gramas de níquel devem ser adicionados a 500g de cobre para produzir uma liga que tenha temperatura liquidus de 1350ºC? Qual a razão entre o número de átomos de níquel e o número de átomos de cobre nesta liga? Dados: M Ni = 58,7 g/mol; M Cu = 63,55 g/mol. 3) Considere a liga Pb-15%Sn. Durante a solidificação, determine: a- A composição do primeiro sólido que se forma; b- As temperaturas liquidus, solidus e solvus, bem como o intervalo de solidificação da liga; c- A composição e a quantidade relativa de cada fase em equilíbrio a 260ºC; d- Idem, a 183ºC (imediatamente acima e imediatamente abaixo); e- Idem, a 25ºC. 4) (ASKELAND, 2003) Considere uma liga Al-12%Mg. Durante a solidificação determine: a- A composição do primeiro sólido que se forma; b- As temperaturas liquidus, solidus e solvus, bem como o intervalo de solidificação da liga; c- A composição e quantidade relativa de cada fase em equilíbrio a 525ºC; d- Idem, a 450ºC; e- Idem, a 200ºC. 5) (ASKELAND, 2003) Considere uma liga Pb-70%Sn. Determine: a- Se a liga é hipoeutética ou hipereutética; b- A composição do primeiro sólido que se forma durante a solidificação; c- A composição e quantidade relativa de cada fase em equilíbrio imediatamente acima de 183ºC; d- Idem, imediatamente abaixo de 183ºC; e- A composição e quantidade relativa de cada microconstituinte em equilíbrio imediatamente abaixo de 183ºC; f- A composição e quantidade relativa de cada fase em equilíbrio a 25ºC. 6) (ASKELAND, 2003) Considere uma liga Al-4%Si. Determine: a- Se a liga é hipoeutética ou hipereutética; b- A composição do primeiro sólido que se forma durante a solidificação; c- A composição e quantidade relativa de cada fase em equilíbrio imediatamente acima de 577ºC; d- Idem, imediatamente abaixo de 577ºC; e- A composição e quantidade relativa de cada microconstituinte em equilíbrio imediatamente abaixo 577ºC; f- A composição e quantidade relativa de cada fase em equilíbrio a 25ºC. 7) (ASKELAND, 2003) Considere uma liga Al-25%Si. Determine: a- Se a liga é hipoeutética ou hipereutética; b- A composição do primeiro sólido que se forma durante a solidificação; c- A composição e quantidade relativa de cada fase em equilíbrio imediatamente acima de 577ºC; d- Idem, imediatamente após 577ºC; e- A composição e quantidade relativa de cada microconstituinte em equilíbrio imediatamente abaixo 577ºC; f- A composição e quantidade relativa de cada fase em equilíbrio a 25ºC.

2 8) (ASKELAND, 2003) Uma liga Pb-Sn contém 23% de α primária (α pró-eutética) e 77% de microconstituinte eutético. Determine a composição da liga. 9) (VAN VLACK, 1970) A solubilidade do estanho no chumbo sólido, a 200 C, é de 18%Sn. A solubilidade do chumbo no metal líquido à mesma temperatura é de 44%Pb. Qual é a composição de uma liga contendo 40% de líquido e 60% de sólido α, a 200 C? 10) (VAN VLACK, 1970) Uma grade de chumbo para bateria contém 92% Pb-8%Sb. (a) Qual é a composição da última porção de líquido que se solidifica? (b) Que quantidade de β está presente a 200 C? 11) (VAN VLACK, 1970) Fazendo-se uso do diagrama Prata-Cobre, que fases existem em equilíbrio em uma liga de prata contendo 92,5%Ag e 7,5%Cu, conforme a mesma seja resfriada progressivamente a partir de 1000 C? Se essa liga fosse resfriada com rapidez suficiente de forma a não haver precipitação da fase rica em cobre, a liga seria mais ou menos resistente que a prata 100% pura? Justifique. 12) (VAN VLACK, 1970) Uma liga com 95,5% al e 4,5% Cu é aquecida a 540 C. Se a mesma for resfriada muito rapidamente, que fase estarão presentes? Por quê? Se a mesma for resfriada com lentidão suficiente para se atingir o equilíbrio, que fases estarão presentes? Nesse último caso, onde ocorreria o primeiro precipitado? Por quê? 13) (VAN VLACK, 1970) Uma liga de 95% Al e 5% Si, fundida sob pressão, é resfriada de forma a conter α primário e uma mistura eutética (α + β). Qual a fração de α primário na liga? 14) (CALLISTER, 2002) Cite três variáveis que determinam a microestrutura de uma liga. 15) (CALLISTER, 2002) Qual condição termodinâmica deve ser atendida para que exista um estado de equilíbrio? 16) (CALLISTER, 2002) Uma amostra com 1,5 kg de uma liga com composição de 90% Pb 10% Sn, em peso, é aquecida a 250 C, em cuja temperatura ela se encontra totalmente como uma solução sólida de fase α. A liga deve ser fundida até o estágio em que 50% da amostra ficará líquida, permanecendo o restante como fase α. Isso pode ser realizado ou por aquecimento da liga ou pela alteração da sua composição enquanto se mantém a temperatura constante. A qual temperatura a amostra deve ser aquecida? Quanto estanho deve ser adicionado à amostra com 1,5 kg a 250 C para atingir esse estado? 17) (CALLISTER, 2002). É possível ter uma liga cobre-prata que, em condições de equilíbrio, consista em uma fase β com composição de 92% Ag-8% Cu, em peso, e com uma fase líquida com composição de 76% Ag-24% Cu, em peso? Caso isso seja possível, qual será a temperatura aproximada da liga? Caso isso não seja possível explique por quê. 18) (CALLISTER, 2002) A figura mostra uma região do diagrama de fases para o sistema titânio-cobre, para o qual apenas as regiões monofásicas estão identificadas. Especifique todos os pontos temperatura-composição onde os eutéticos, eutetóides, peritéticos e transformações de fases congruentes ocorrem. Ainda, para cada um, escreva a reação que ocorre com o resfriamento.

3 19) (CALLISTER, 2002) Construa o diagrama de fases hipotético pata os metais A e B entre as temperaturas de 600 C e 1000 C dadas as seguintes informações: a- A temperatura de fusão do metal A é de 940 C. b- A solubilidade de B em A é desprezível ao longo de toda faixa de temperaturas. c- A temperatura de fusão do metal B é de 830 C. d- A solubilidade máxima de A em B é de 12%p A, e ocorre a 700 C. e- A 600 C, a solubilidade de A em B é de 8%p A. f- Um eutético ocorre a 700 C e 75%p B-25%p A. g- Um segundo eutético ocorre a 730 C e 60%p B-40%p A. h- Um terceiro eutético ocorre a 755 C e 40%p B-60%p A. i- Um ponto de fusão congruente ocorre a 780 C e 51%p B-49%p A. j- Um segundo ponto de fusão congruente ocorre a 780 C e 51%p B-49%p A. k- O composto intermetálico AB existe a 51% p B-49%p A. l- O composto intermetálico AB 2 existe a 67%p B-33%p A. 20) (VAN VLACK, 1970) Esquematizar o diagrama de equilíbrio para o sistema A-B, a partir dos seguintes dados: a- Ponto de fusão de A: 700 C b- Ponto de fusão de B: 1000 C c- Temperatura eutética: 500 C d- Composição do líquido em equilíbrio da temperatura eutética: 30% A; 70% B. e- Solubilidades a 500 C: B em A = 15% A em B = 20% f- Solubilidades a 70 C: B em A = 10% A em B = 8% 21) (ASKELAND, 2003) Considere o diagrama de fase ternário mostrado abaixo. Determine a temperatura liquidus, o primeiro sólido que se forma e as fases presentes na temperatura ambiente para as seguintes composições: (a) 30%B-20%C, balanço de A; (b) 10%B-25%C, balanço de A; (c) 60%B-10%C, balanço de A. Temperaturas de fusão A 450ºC B 600ºC C 500ºC Eutético 150ºC

4 22) Fazendo uso do diagrama Fe-C, calcular a quantidade de ferrita e de cementita existente a 700 C em um metal contendo 2% C e 98% Fe. 23) Calcular a porcentagem de ferrita, cementita e perlita a temperatura ambiente, das seguintes ligas ferro-carbono: a- 0,5% C; b- 0,77% C; c- 1,5% C; 24) (VAN VLACK, 1970) Um aço contém 98,5% Fe, 0,5% C e 1,0% Si. a- Qual é a temperatura eutetóide? b- Qual a quantidade de perlita que pode se formar? c- Além da perlita, o que mais se forma? 25) (ASKELAND, 2003) Calcular as quantidades de ferrita, cementita, microconstituintes primários e perlita nos seguintes aços: a b c d ) (ASKELAND, 2003) Estimar os números AISI-SAE para os aços com as seguintes microestruturas: a- 38% perlita 62% ferrita primária b- 93% perlita 7% cementita primária c- 97% ferrita 3% cementita d- 86% ferrita-14% cementita

5 Diagrama Cobre-Níquel Diagrama Chumbo-Estanho Diagrama Alumínio-Magnésio

6 Diagrama Chumbo-Antimônio Diagrama Alumínio-Silício Diagrama Alumínio-Silício (outra fonte)

7 Diagrama Prata-Cobre Diagrama Cobre-Alumínio

Diagramas de Fases. Rui Vilar Professor Catedrático

Diagramas de Fases. Rui Vilar Professor Catedrático Diagramas de Fases Rui Vilar Professor Catedrático 1 Definições Fase: porção de matéria física e quimicamente homogénea, com composição e estrutura cristalina próprias. As diversas fases de um sistema

Leia mais

DIAGRAMAS DE EQUILÍBRIO

DIAGRAMAS DE EQUILÍBRIO DIAGRAMAS DE EQUILÍBRIO Diagramas de equilíbrio 1 DIAGRAMA EUTÉTICO Exemplo 1: Cobre - Prata (Cu-Ag) Principais características: 3 regiões monofásicas (α, β e L) 3 regiões bifásicas (α+l, α+β, L+β) Fase

Leia mais

DIAGRAMA Fe-C. DIAGRAMA Fe-Fe 3 C

DIAGRAMA Fe-C. DIAGRAMA Fe-Fe 3 C 1 DIAGRAMA Fe-C DIAGRAMA Fe-Fe 3 C ALOTROPIA DO FERRO PURO Na temperatura ambiente, o ferro puro apresenta estrutura cristalina cúbica de corpo centrado (CCC), denominada ferrita alfa (α). A estrutura

Leia mais

Faculdade de Ciência e Tecnologia Universidade Fernando Pessoa Exercícios de Ciências dos Materiais

Faculdade de Ciência e Tecnologia Universidade Fernando Pessoa Exercícios de Ciências dos Materiais Faculdade de Ciência e Tecnologia Universidade Fernando Pessoa Exercícios de Ciências dos Materiais Isabel Abreu Maria Alzira Dinis UFP 2005/2006 ESTRUTURA ATÓMICA E LIGAÇÕES 1. Calcule: a. A massa em

Leia mais

ESTA PROVA É FORMADA POR 20 QUESTÕES EM 10 PÁGINAS. CONFIRA ANTES DE COMEÇAR E AVISE AO FISCAL SE NOTAR ALGUM ERRO.

ESTA PROVA É FORMADA POR 20 QUESTÕES EM 10 PÁGINAS. CONFIRA ANTES DE COMEÇAR E AVISE AO FISCAL SE NOTAR ALGUM ERRO. Nome: Assinatura: P2 de CTM 2012.2 Matrícula: Turma: ESTA PROVA É FORMADA POR 20 QUESTÕES EM 10 PÁGINAS. CONFIRA ANTES DE COMEÇAR E AVISE AO FISCAL SE NOTAR ALGUM ERRO. NÃO SERÃO ACEITAS RECLAMAÇÕES POSTERIORES..

Leia mais

Aula 2: O estudo da matéria

Aula 2: O estudo da matéria KROTON S.A. UNIC EDUCACIONAL LTDA. ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 2015/1 Aula 2: O estudo da matéria A Matéria Conceitos; Tudo que tem massa e ocupa lugar no espaço. - O que é massa? - Como se afere a massa de

Leia mais

DIAGRAMA DE FASES Clique para editar o estilo do título mestre

DIAGRAMA DE FASES Clique para editar o estilo do título mestre Introdução São diagramas que mostram regiões de estabilidade das fases, através de gráficos que representam as relações entre temperatura, pressão e composição química. Para que serve: Investigar reações

Leia mais

Ciência e engenharia de materiais: Uma introdução Ciências dos Materiais

Ciência e engenharia de materiais: Uma introdução Ciências dos Materiais Diagrama de Fases Bibliografia Callister Jr., W. D. Ciência e engenharia de materiais: Uma introdução. LTC, 5ed., cap 9, 2002. Shackelford, J.F. Ciências dos Materiais, Pearson Prentice Hall, 6ed., cap

Leia mais

Disciplina CIÊNCIA DOS MATERIAIS A. Marinho Jr. Materiais polifásicos - Processamentos térmicos

Disciplina CIÊNCIA DOS MATERIAIS A. Marinho Jr. Materiais polifásicos - Processamentos térmicos Tópico 7E Materiais polifásicos - Processamentos térmicos Introdução Já vimos que a deformação plástica de um metal decorre da movimentação interna de discordâncias, fazendo com que planos cristalinos

Leia mais

Materiais / Materiais I

Materiais / Materiais I Materiais / Materiais I Guia para o Trabalho Laboratorial n.º 4 CORROSÃO GALVÂNICA E PROTECÇÃO 1. Introdução A corrosão de um material corresponde à sua destruição ou deterioração por ataque químico em

Leia mais

Questão 1. Questão 2. Resposta

Questão 1. Questão 2. Resposta Questão 1 Os componentes principais dos óleos vegetais são os triglicerídeos, que possuem a fórmula genérica ao lado: Nessa fórmula, os grupos R, R e R representam longas cadeias de carbono, com ou sem

Leia mais

Lista de exercícios de Química Correção da Revisão para a 2ª Avaliação de Química: Pilhas

Lista de exercícios de Química Correção da Revisão para a 2ª Avaliação de Química: Pilhas Nome: Bimestre: 3º Ano / série: 2ª série Ensino: Médio Componente Curricular: Química Professor: Ricardo Honda Data: / / 2011 1. Considere o esquema a seguir e responda: Lista de exercícios de Química

Leia mais

PROF. KELTON WADSON OLIMPÍADA 8º SÉRIE ASSUNTO: TRANSFORMAÇÕES DE ESTADOS DA MATÉRIA.

PROF. KELTON WADSON OLIMPÍADA 8º SÉRIE ASSUNTO: TRANSFORMAÇÕES DE ESTADOS DA MATÉRIA. PROF. KELTON WADSON OLIMPÍADA 8º SÉRIE ASSUNTO: TRANSFORMAÇÕES DE ESTADOS DA MATÉRIA. 1)Considere os seguintes dados obtidos sobre propriedades de amostras de alguns materiais. Com respeito a estes materiais,

Leia mais

O irmão do aço. Obtendo o ferro fundido

O irmão do aço. Obtendo o ferro fundido O irmão do aço Na segunda aula deste módulo, quando nós estudamos a classificação dos materiais, você aprendeu que eles são divididos em dois grupos: os materiais ferrosos e os materiais não-ferrosos.

Leia mais

Tratamentos Térmicos 032905

Tratamentos Térmicos 032905 Tratamentos Térmicos 032905 Prof. José Eduardo Spinelli Técnico: Rover Belo Instável Transformação Normal + Fe 3 C TÊMPERA Transição REVENIDO Programa Analítico 1) Fornos e atmosferas, medidas e controle

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA - ITEC FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA - FEM CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA - ITEC FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA - FEM CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA 1 IDENTIFICAÇÃO Nome e código: Materiais de Construção Mecânica TE04031 Nome do professor: Prof. Dr. Jorge Teófilo de Barros Lopes Caráter: Obrigatória Bloco: III Período: 2º Ano letivo: 2014 Carga horária

Leia mais

GT Micronutrientes Resíduos de Zinco

GT Micronutrientes Resíduos de Zinco GT Micronutrientes Resíduos de Zinco Produto Fonte geradora (processo) Exemplos de empresas geradoras no Brasil Cinza de Zn SHG Fusão de placa catódica Votorantim Metais Zinco Fusão de Zn SHG para anodos

Leia mais

Capítulo 9 Diagramas de equilíbrio de fases

Capítulo 9 Diagramas de equilíbrio de fases Capítulo 9 Diagramas de equilíbrio de fases 1*. Considere o diagrama de equilíbrio de fases magnésio - estanho (Mg-Sn) representado na figura. (a) Este diagrama apresenta: 1 2 transformações alotrópicas

Leia mais

QUÍMICA TAISSA LUKJANENKO

QUÍMICA TAISSA LUKJANENKO QUÍMICA TAISSA LUKJANENKO SUBSTÂNCIA PURA MISTURA ESTUDO DAS SUBSTÂNCIAS E MISTURAS SUBSTÂNCIA: material formado por moléculas quimicamente iguais. Substância simples: é constituída de uma molécula formada

Leia mais

Substâncias puras e misturas; análise imediata

Substâncias puras e misturas; análise imediata Segmento: Pré-vestibular Resoluções Coleção: Alfa, Beta e Gama Disciplina: Química Volume: 1 Série: 5 Substâncias puras e misturas; análise imediata 1. C Considerando as ilustrações, temos: I. Mistura

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA - ITEC FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA - FEM CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA - ITEC FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA - FEM CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA 1 IDENTIFICAÇÃO Nome e código: Materiais de Construção Mecânica TE04031 Nome do professor: Prof. Dr. Jorge Teófilo de Barros Lopes Período: 2º Ano letivo: 2013 Carga horária total: 68 horas Carga horária

Leia mais

LOGÍSTICA REVERSA DE SUCATAS

LOGÍSTICA REVERSA DE SUCATAS E S C O L A P O L I T É C N I C A DA U N I V E R S I D A D E DE S ÃO P A U L O - D E P A R T A M E N T O DE E N G E N H A R I A M E T A L Ú R G I C A E DE M A T E R I A I S - - L A B O R A T Ó R I O DE

Leia mais

LIGAS METÁLICAS IMPUREZAS NOS METAIS

LIGAS METÁLICAS IMPUREZAS NOS METAIS LIGAS METÁLICAS 1 Os metais são geralmente utilizados na forma de ligas, ou seja; consistem em misturas de dois ou mais elementos químicos. Nas ligas metálicas, pelo menos um dos elementos é metal e a

Leia mais

FORMAÇÃO DA MICROESTRUTURA DOS FERROS FUNDIDOS. diagrama de fases sequência de transformações

FORMAÇÃO DA MICROESTRUTURA DOS FERROS FUNDIDOS. diagrama de fases sequência de transformações FORMAÇÃO DA MICROESTRUTURA DOS FERROS FUNDIDOS diagrama de fases sequência de transformações Composições Químicas Básicas % carbono : 2,7 a 3,8% % silício : 1,5 a 2,6 % carbono equivalente: %Si=1/3 %C

Leia mais

QUÍMICA - 1 Ano Processos de separação de misturas PROCESSOS DE SEPARAÇÃO DE MISTURAS

QUÍMICA - 1 Ano Processos de separação de misturas PROCESSOS DE SEPARAÇÃO DE MISTURAS PROCESSOS DE SEPARAÇÃO DE MISTURAS Conceitos iniciais Na natureza, raramente encontramos substâncias puras. Em função disso, é necessário usarmos métodos de separação para obtermos determinada substância.

Leia mais

Centro Educacional Juscelino Kubitschek. LISTA DE RECUPERAÇÃO 1º SEMESTRE (2,0 pontos)

Centro Educacional Juscelino Kubitschek. LISTA DE RECUPERAÇÃO 1º SEMESTRE (2,0 pontos) Centro Educacional Juscelino Kubitschek ALUNO: N.º: DATA: / / ENSINO: ( x ) Fundamental ( ) Médio SÉRIE: _8 _ TURMA: TURNO: DISCIPLINA: Química PROFESSOR(A): Equipe de Química LISTA DE RECUPERAÇÃO 1º SEMESTRE

Leia mais

ESTRUTURA CRISTALINA DOS METAIS

ESTRUTURA CRISTALINA DOS METAIS ESTRUTURA CRISTALINA DOS METAIS Estrutura cristalina dos metais 1 DEFINIÇÃO DE CRISTAL - Sólidos cristalinos: Uma substância pode ser considerada cristalina quando os átomos (ou moléculas) que a constitui

Leia mais

Principais elementos de liga. Cr Ni V Mo W Co B Cu Mn, Si, P e S (residuais)

Principais elementos de liga. Cr Ni V Mo W Co B Cu Mn, Si, P e S (residuais) Aços Ligas Aços ligas A introdução de outros elementos de liga nos aços-carbono é feita quando se deseja um ou diversos dos seguintes efeitos: Aumentar a resistência mecânica e dureza. Conferir resistência

Leia mais

Considerando-se as propriedades da matéria e a partir da analise das curvas de aquecimento I e II, é correto afirmar:

Considerando-se as propriedades da matéria e a partir da analise das curvas de aquecimento I e II, é correto afirmar: 2 EXERCÍCIOS Fala Gás Nobre, está na hora de reagir! Essa é uma lista complementar, os exercícios aqui contidos irão ajudá-lo a treinar um pouco mais e aprofundar nos temas. Ao contrário a lista L1, essa

Leia mais

Química Geral I. Experimento 3 Tendências Periódicas

Química Geral I. Experimento 3 Tendências Periódicas Universidade Estadual do Norte Fluminense Centro de Ciência e Tecnologia Laboratório de Ciências Químicas Química Geral I Experimento 3 Tendências Periódicas 1 - OBJETIVOS Relacionar a reatividade química

Leia mais

ESTRUTURA E PROPRIEDADES DOS MATERIAIS IMPERFEIÇÕES CRISTALINAS

ESTRUTURA E PROPRIEDADES DOS MATERIAIS IMPERFEIÇÕES CRISTALINAS ESTRUTURA E PROPRIEDADES DOS MATERIAIS IMPERFEIÇÕES CRISTALINAS Prof. Rubens Caram 1 IMPERFEIÇÕES CRISTALINAS TODO CRISTAL EXIBE DEFEITOS QUANTIDADE E TIPO DE IMPERFEIÇÕES DEPENDE DA FORMA QUE O CRISTAL

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL - MATEMÁTICA PROJETO FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA ELEMENTAR

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL - MATEMÁTICA PROJETO FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA ELEMENTAR UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL - MATEMÁTICA PROJETO FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA ELEMENTAR Assuntos: Produtos Notáveis; Equações; Inequações; Função; Função Afim; Paridade;

Leia mais

Diagrama de fase unitário para o magnésio. Fonte: Donald R. Askeland; Pradeep P. Phulé - The Science and Engineering of Materials, 4th ed.

Diagrama de fase unitário para o magnésio. Fonte: Donald R. Askeland; Pradeep P. Phulé - The Science and Engineering of Materials, 4th ed. Diagrama de Fases Diagrama de Fase Diagramas de fases são mapas que permitem prever a microestrutura de um material em função da temperatura e composição de cada componente Fase é uma porção homogênea

Leia mais

Recozimento recuperação) Tratamento Térmico (Amolecimento, Normalização (Resfriamento ao ar) Tempera (Endurecimento) homogeneização, Revenido (alívio

Recozimento recuperação) Tratamento Térmico (Amolecimento, Normalização (Resfriamento ao ar) Tempera (Endurecimento) homogeneização, Revenido (alívio É o conjunto de operações de aquecimento e resfriamento que são submetidos os aços sob condições controladas de temperatura, tempo, atmosfera e velocidade de esfriamento. Objetivos dos tratamentos térmicos.

Leia mais

Sólidos, líquidos e gases

Sólidos, líquidos e gases Mudanças de fase Sólidos, líquidos e gases Estado sólido Neste estado, os átomos da substâncias se encontram muito próximos uns dos outros e ligados por forças eletromagnéticas relativamente grandes. Eles

Leia mais

Propriedades dos Precipitados

Propriedades dos Precipitados ANÁLISE GRAVIMÉTRICA ANÁLISE GRAVIMÉTRICA A análise gravimétrica ou gravimetria, é um método analítico quantitativo cujo processo envolve a separação e pesagem de um elemento ou um composto do elemento

Leia mais

INSPETOR DE SOLDAGEM NÍVEL 1

INSPETOR DE SOLDAGEM NÍVEL 1 INSPETOR DE SOLDAGEM NÍVEL 1 (APOSTILA 3) PARTE 1 METALURGIA PARTE 2 ENSAIOS MECÂNICOS Connection Brasil Ltda. Todos os direitos reservados atendimento@connectionbrasil.com APOSTILA DEMONSTRATIVA CONTENDO

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» CONTROLE E PROCESSOS INDUSTRIAIS (Perfil 08) «

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» CONTROLE E PROCESSOS INDUSTRIAIS (Perfil 08) « CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» CONTROLE E PROCESSOS INDUSTRIAIS (Perfil 08) «21. A grafia incorreta do resultado da medição propicia problemas de legibilidade, informações desnecessárias e sem sentido. Considerando

Leia mais

CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO E GRADUAÇÃO QUÍMICA CADERNO DE QUESTÕES 2014/2015

CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO E GRADUAÇÃO QUÍMICA CADERNO DE QUESTÕES 2014/2015 Informações de Tabela Periódica CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO E GRADUAÇÃO QUÍMICA CADERNO DE QUESTÕES 2014/2015 Folha de Dados Elemento H C N O F Al Cl Zn Sn I Massa atômica (u) 1,00 12,0 14,0

Leia mais

CIÊNCIA DE MATERIAIS I

CIÊNCIA DE MATERIAIS I CIÊNCIA DE MATERIAIS I ENUNCIADOS DE PROBLEMAS PARA AS LICENCIATURAS EM ENGENHARIA MECÂNICA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO INDUSTRIAL ENGENHARIA QUÍMICA Compilação efectuada por Alexandre Velhinho, Lucelinda Cunha,

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO PERIÓDICA DOS ELEMENTOS

CLASSIFICAÇÃO PERIÓDICA DOS ELEMENTOS CLASSIFICAÇÃO PERIÓDICA DOS ELEMENTOS EXERCÍCIOS Questão 01) O correto uso da tabela periódica permite determinar os elementos químicos a partir de algumas de suas características. Recorra a tabela periódica

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO QUÍMICA APLICADA - MESTRADO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO QUÍMICA APLICADA - MESTRADO strado em Química Aplicada Seleção 2007 1/6 1 a etapa do Processo de Seleção 2007 - Parte 1 Questão 01: (A) Arranje, em ordem crescente de comprimento de onda, os seguintes tipos de fótons de radiação

Leia mais

Leis Históricas da Estequiometria

Leis Históricas da Estequiometria Estequiometria A proporção correta da mistura ar-combustível para o motor de uma carro de corrida pode ser tão importante quanto a habilidade do piloto para ganhar a corrida. As substâncias químicas, como

Leia mais

TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

TECNOLOGIA DOS MATERIAIS TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Aula 7: Tratamentos em Metais Térmicos Termoquímicos CEPEP - Escola Técnica Prof.: Transformações - Curva C Curva TTT Tempo Temperatura Transformação Bainita Quando um aço carbono

Leia mais

Alterações microestruturais e de microdureza causadas por tratamento térmico e deformação plástica em aço para tubos API 5CT

Alterações microestruturais e de microdureza causadas por tratamento térmico e deformação plástica em aço para tubos API 5CT Alterações microestruturais e de microdureza causadas por tratamento térmico e deformação plástica em aço para tubos API 5CT Mayara de Oliveira Alves Graduando em Arquitetura e Urbanismo FATEA Marcelo

Leia mais

Conteúdo Programático da Aula

Conteúdo Programático da Aula Conteúdo Programático da Aula 5. Tratamentos Térmicos e Termoquímicos 5.1 Fundamentos; 5.2 Taxas de resfriamento; 5.3 Têmpera e endurecimentos dos aços; 5.4 Temperabilidade; 5.5 Martensita versus martensita

Leia mais

Resolução Comentada Unesp - 2013-1

Resolução Comentada Unesp - 2013-1 Resolução Comentada Unesp - 2013-1 01 - Em um dia de calmaria, um garoto sobre uma ponte deixa cair, verticalmente e a partir do repouso, uma bola no instante t0 = 0 s. A bola atinge, no instante t4, um

Leia mais

Separação de misturas

Separação de misturas Separação de misturas Misturas Heterogêneas Sólido + Sólido Catação A catação é um tipo de separação manual de sistemas do tipo "sólidosólido". As substâncias são separadas manualmente e pode utilizar

Leia mais

Tratamentos Térmicos [7]

Tratamentos Térmicos [7] [7] Finalidade dos tratamentos térmicos: ajuste das propriedades mecânicas através de alterações da microestrutura do material. alívio de tensões controle da dureza e resistência mecânica usinabilidade

Leia mais

FERROS FUNDIDOS. Usados em geral para: Resistência ao desgaste Isolamento de vibrações Componentes de grandes dimensões

FERROS FUNDIDOS. Usados em geral para: Resistência ao desgaste Isolamento de vibrações Componentes de grandes dimensões FERROS FUNDIDOS Usados em geral para: Resistência ao desgaste Isolamento de vibrações Componentes de grandes dimensões Peças de geometria complicada Peças onde a deformação plástica é inadmissível FERROS

Leia mais

Tratamentos térmicos dos aços

Tratamentos térmicos dos aços Tratamentos térmicos dos aços Recozimento Aquecimento a Trec., seguido de arrefecimento lento Rec. relaxação de tensões Rec. esferoizidação Rec. completo Normalização Rec. após deformação plástica Têmpera

Leia mais

FÍSICO-QUÍMICA PROF. ALEXANDRE LIMA

FÍSICO-QUÍMICA PROF. ALEXANDRE LIMA FÍSICO-QUÍMICA PROF. ALEXANDRE LIMA 1. Uma solução contendo 14g de cloreto de sódio dissolvidos em 200mL de água foi deixada em um frasco aberto, a 30 C. Após algum tempo, começou a cristalizar o soluto.

Leia mais

Aula 04-a: Fundamentos da Solidificação dos Metais Parte 2

Aula 04-a: Fundamentos da Solidificação dos Metais Parte 2 Professor: Guilherme O. Verran Dr. Eng. Metalúrgica Aula 04-a: Fundamentos da Solidificação dos Metais Parte 2 1. Crescimento da fase sólida - Introdução - Mecanismos (modelos) de crescimento - Crescimento

Leia mais

INSTITUTO POLITÉCNICO DE TOMAR ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA. Licenciatura em Engenharia Química. TERMODINÂMICA QUÍMICA II 3ª Série de Exercícios

INSTITUTO POLITÉCNICO DE TOMAR ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA. Licenciatura em Engenharia Química. TERMODINÂMICA QUÍMICA II 3ª Série de Exercícios INSTITUTO POLITÉCNICO DE TOMAR ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA Licenciatura em Engenharia Química TERMODINÂMICA QUÍMICA II 3ª Série de Exercícios 1. Considere o seguinte diagrama de uma mistura binária dos

Leia mais

Coeficientes de distribuição de metais pesados em solos de São Paulo. Luís Reynaldo F. Alleoni ESALQ/USP Dep. de Ciência do Solo

Coeficientes de distribuição de metais pesados em solos de São Paulo. Luís Reynaldo F. Alleoni ESALQ/USP Dep. de Ciência do Solo Coeficientes de distribuição de metais pesados em solos de São Paulo Luís Reynaldo F. Alleoni ESALQ/USP Dep. de Ciência do Solo Definição de metais pesados Química - grande grupo de elementos com: densidade

Leia mais

(g) + H 2 Hb(aq) + 4 O 2. O(l) O 2 (aq) (aq)

(g) + H 2 Hb(aq) + 4 O 2. O(l) O 2 (aq) (aq) 1 transporte adequado de oxigênio para os tecidos de nosso corpo é essencial para seu bom funcionamento. Esse transporte é feito através de uma substância chamada oxi-hemoglobina, formada pela combinação

Leia mais

BOLETIM TÉCNICO PROCESSO MIG BRAZING

BOLETIM TÉCNICO PROCESSO MIG BRAZING O PROCESSO Consiste na união de aços comuns, galvanizados e aluminizados, utilizando um processo de aquecimento à arco elétrico (MIG), adicionando um metal de adição a base de cobre, não ocorrendo a fusão

Leia mais

Relatório Parcial Expedição Rio Doce Pontos de Coleta Previamente Fixados pelos colaboradores da UFscar

Relatório Parcial Expedição Rio Doce Pontos de Coleta Previamente Fixados pelos colaboradores da UFscar Relatório Parcial Expedição Rio Doce Pontos de Coleta Previamente Fixados pelos colaboradores da UFscar Pontos em que a expedição da UnB participou do processo de coleta de água e sedimento entre os dias

Leia mais

PROBLEMAS DE TERMOLOGIA

PROBLEMAS DE TERMOLOGIA PROBLEMAS DE TERMOLOGIA 1 - Numa estação meteorológica, foi registrada uma temperatura máxima de 25ºC. Qual é a indicação da máxima na escala Fahrenheit? 2 - Numa escala termométrica X, marca-se -10ºX

Leia mais

Tecnologia Dos Materiais

Tecnologia Dos Materiais Tecnologia Dos Materiais Aula 2: Estrutura Cristalina Conceitos Fundamentais Célula Unitária Estrutura Cristalina Por que estudar? As propriedades de alguns materiais estão diretamente associadas à sua

Leia mais

Capítulo 10 Ferro e aço

Capítulo 10 Ferro e aço Capítulo 10 Ferro e aço 1. Considere o diagrama de equilíbrio (metaestável) de fases Fe-Fe 3 C. (a) Qual a composição do aço que apresenta na sua microestrutura de equilíbrio, à temperatura ambiente, uma

Leia mais

M A S S A S E M E D I D A S

M A S S A S E M E D I D A S M A S S A S E M E D I D A S PROF. AGAMENON ROBERTO < 2010 > Prof. Agamenon Roberto ATOMÍSTICA www.agamenonquimica.com 2 MASSAS E MEDIDAS UNIDADE DE MASSA ATÔMICA (u.m.a.) Para pesar ou medir algo se torna

Leia mais

CALORIMETRIA, MUDANÇA DE FASE E TROCA DE CALOR Lista de Exercícios com Gabarito e Soluções Comentadas

CALORIMETRIA, MUDANÇA DE FASE E TROCA DE CALOR Lista de Exercícios com Gabarito e Soluções Comentadas COLÉGIO PEDRO II PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO, PESQUISA, EXTENSÃO E CULTURA PROGRAMA DE RESIDÊNCIA DOCENTE RESIDENTE DOCENTE: Marcia Cristina de Souza Meneguite Lopes MATRÍCULA: P4112515 INSCRIÇÃO: PRD.FIS.0006/15

Leia mais

Lista de Exercícios 4 Indústrias Químicas Resolução pelo Monitor: Rodrigo Papai de Souza

Lista de Exercícios 4 Indústrias Químicas Resolução pelo Monitor: Rodrigo Papai de Souza Lista de Exercícios 4 Indústrias Químicas Resolução pelo Monitor: Rodrigo Papai de Souza 1) a-) Calcular a solubilidade do BaSO 4 em uma solução 0,01 M de Na 2 SO 4 Dissolução do Na 2 SO 4 : Dado: BaSO

Leia mais

3. Calorimetria. 3.1. Conceito de calor

3. Calorimetria. 3.1. Conceito de calor 3. Calorimetria 3.1. Conceito de calor As partículas que constituem um corpo estão em constante movimento. A energia associada ao estado de movimento das partículas faz parte da denominada energia intera

Leia mais

Técnicas de Contagem I II III IV V VI

Técnicas de Contagem I II III IV V VI Técnicas de Contagem Exemplo Para a Copa do Mundo 24 países são divididos em seis grupos, com 4 países cada um. Supondo que a escolha do grupo de cada país é feita ao acaso, calcular a probabilidade de

Leia mais

A Lei de Ohm estabelece uma relação entre as grandezas elétricas: tensão ( V ), corrente ( I ) e resistência ( R ) em um circuito.

A Lei de Ohm estabelece uma relação entre as grandezas elétricas: tensão ( V ), corrente ( I ) e resistência ( R ) em um circuito. Página 1 de 25 1ª Lei de Ohm Embora os conhecimentos sobre eletricidade tenham sido ampliados, a Lei de Ohm continua sendo uma lei básica da eletricidade e eletrônica, por isso conhecê-la é fundamental

Leia mais

Lista I de exercícios de estequiometria e balanceamento de equações Química Geral e Experimental I Prof. Hamilton Viana

Lista I de exercícios de estequiometria e balanceamento de equações Química Geral e Experimental I Prof. Hamilton Viana 1. O iso-octano é um combustível automotivo. A combustão desse material ocorre na fase gasosa. Dados a massa molar do iso-octano igual a 114g/mol, o volume molar de gás nas "condições ambiente" igual a

Leia mais

CAPÍTULO 3 TRATAMENTOS TÉRMICOS EM LIGAS DE ALUMÍNIO. Os tratamentos térmicos têm como finalidade causar modificações nas

CAPÍTULO 3 TRATAMENTOS TÉRMICOS EM LIGAS DE ALUMÍNIO. Os tratamentos térmicos têm como finalidade causar modificações nas CAPÍTULO 3 TRATAMENTOS TÉRMICOS EM LIGAS DE ALUMÍNIO Os tratamentos térmicos têm como finalidade causar modificações nas propriedades dos materiais pela alteração do tipo e proporção das fases presentes,

Leia mais

Reações a altas temperaturas. Diagrama de Equilíbrio

Reações a altas temperaturas. Diagrama de Equilíbrio Reações a altas temperaturas Diagrama de Equilíbrio Propriedades de um corpo cerâmico Determinadas pelas propriedades de cada fase presente e pelo modo com que essas fases (incluindo a porosidade) estão

Leia mais

Exercícios Sobre MudanÇas de estados físicos e diagramas

Exercícios Sobre MudanÇas de estados físicos e diagramas Exercícios Sobre MudanÇas de estados físicos e diagramas 01. (Uepg) Quanto às características das substâncias puras e das misturas, assinale o que for correto. 01) Misturas sólidas homogêneas não podem

Leia mais

Departamento de Física - ICE/UFJF Laboratório de Física II

Departamento de Física - ICE/UFJF Laboratório de Física II CALORIMETRIA 1 Objetivos Gerais: Determinação da capacidade térmica C c de um calorímetro; Determinação do calor específico de um corpo de prova; *Anote a incerteza dos instrumentos de medida utilizados:

Leia mais

HOMOGÊNEO HETEROGÊNEO

HOMOGÊNEO HETEROGÊNEO Sistemas materiais HOMOGÊNEO SUBSTÂNCIA PURA? SIMPLES MISTURA HOMOGÊNEA? COMPOSTA SISTEMA? HETEROGÊNEO SUBSTÂNCIA PURA MISTURA HETEROGÊNEA Sistema É parte do universo físico f que contenha ou não matéria,

Leia mais

CAPÍTULO 3 ESTRUTURAS CRISTALINAS E GEOMETRIA DOS CRISTAIS

CAPÍTULO 3 ESTRUTURAS CRISTALINAS E GEOMETRIA DOS CRISTAIS 58 CAPÍTULO ESTRUTURAS CRISTALINAS E GEOMETRIA DOS CRISTAIS Sumário Objetivos deste capítulo...59.1 Introdução...59.2 Rede espacial e células unitárias...59. Sistemas cristalográficos e redes de bravais...60.4

Leia mais

www.professormazzei.com - PROPRIEDADES COLIGATIVAS 01 Folha 01 João Roberto Mazzei

www.professormazzei.com - PROPRIEDADES COLIGATIVAS 01 Folha 01 João Roberto Mazzei 01. (UFRS 2008) O sal é utilizado para provocar o derretimento de neve e gelo nas estradas dos países frios e também para conservar a carne, como no processamento do charque. A utilização de sal nessas

Leia mais

Probabilidade e Estatística 2008/2. Regras de adicão, probabilidade condicional, multiplicação e probabilidade total.

Probabilidade e Estatística 2008/2. Regras de adicão, probabilidade condicional, multiplicação e probabilidade total. Probabilidade e Estatística 2008/2 Prof. Fernando Deeke Sasse Problemas Resolvidos Regras de adicão, probabilidade condicional, multiplicação e probabilidade total. 1. Um fabricante de lâmpadas para faróis

Leia mais

Ciência dos Materiais CM2

Ciência dos Materiais CM2 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA CAMPUS JOINVILLE CURSO DE TÉCNICO EM MECÂNICA INTEGRADO AO

Leia mais

QUÍMICA (2ºBimestre 1ºano)

QUÍMICA (2ºBimestre 1ºano) QUÍMICA (2ºBimestre 1ºano) TABELA PERIÓDICA ATUAL Exemplo: Se o K (potássio) encontra-se no 4º período ele possui 4 camadas. Nº atômico = Z 19 K-2; L-8, M-8; N-1 Propriedades gerais dos elementos Metais:

Leia mais

Especificações Técnicas

Especificações Técnicas Especificações Técnicas TABELA DE ESCOLHA DO TIPO DE FRESA TIPO DE FRESA MATERIAL A SER CORTADO Com geometria de corte N aço com resistência até 80 kg/mm² aço beneficiado até 100 kg/mm² ferro fundido até

Leia mais

Importante. Desligar os celulares ou colocar no modo silencioso

Importante. Desligar os celulares ou colocar no modo silencioso Importante Desligar os celulares ou colocar no modo silencioso ENG101 MATERIAIS ELÉTRICOS E MAGNÉTICOS Prof. Dr. Vitaly F. Rodríguez-Esquerre 1989-1994 Eng. Eletrônico - Peru 1996-1999 Mestre em Eng. Elétrica

Leia mais

Matriz - Prova de recuperação modular- Cursos profissionais Física e Química- Módulo Q3- Reações Químicas Duração da Prova: 90 min (prova escrita)

Matriz - Prova de recuperação modular- Cursos profissionais Física e Química- Módulo Q3- Reações Químicas Duração da Prova: 90 min (prova escrita) Matriz - Prova de recuperação modular- Cursos profissionais Física e Química- Módulo Q3- Reações Químicas Duração da Prova: 90 min (prova escrita) O presente documento divulga informação relativa à prova

Leia mais

ENSAIOS DOS MATERIAIS EM-641

ENSAIOS DOS MATERIAIS EM-641 Apresentação e Introdução do Curso ENSAIOS DOS MATERIAIS Apresentação e Introdução do Curso Programa Analítico 1) Introdução 2) Ensaio de Tração 3) Ensaio de Compressão 4) Ensaio de Dureza 5) Ensaio de

Leia mais

Abril Educação Fontes de energia, calor e temperatura Aluno(a): Número: Ano: Professor(a): Data: Nota:

Abril Educação Fontes de energia, calor e temperatura Aluno(a): Número: Ano: Professor(a): Data: Nota: Abril Educação Fontes de energia, calor e temperatura Aluno(a): Número: Ano: Professor(a): Data: Nota: Questão 1 Como podemos relacionar o calor, a agitação térmica e o equilíbrio térmico? Questão 2 O

Leia mais

21814. (Ufg) Observando a tira, responda:

21814. (Ufg) Observando a tira, responda: 17054. (Unesp) As baterias dos automóveis são cheias com solução aquosa de ácido sulfúrico. Sabendo-se que essa solução contém 38% de ácido sulfúrico em massa e densidade igual a 1,29g/cm, pergunta-se:

Leia mais

a) Qual a configuração eletrônica do cátion do alumínio isoeletrônico ao gás nobre neônio?

a) Qual a configuração eletrônica do cátion do alumínio isoeletrônico ao gás nobre neônio? Questão 1: O Brasil é o campeão mundial da reciclagem de alumínio, colaborando com a preservação do meio ambiente. Por outro lado, a obtenção industrial do alumínio sempre foi um processo caro, consumindo

Leia mais

Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente

Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente - O que são os FUNDOS DE DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE? São recursos públicos mantidos em contas bancárias específicas. Essas contas têm a finalidade de receber repasses orçamentários e depósitos

Leia mais

Influência da Moagem de Alta Energia na porosidade de produtos da metalurgia do pó

Influência da Moagem de Alta Energia na porosidade de produtos da metalurgia do pó Influência da Moagem de Alta Energia na porosidade de produtos da metalurgia do pó Kahl Zilnyk (UEPG) E-mail: 061040724@uepg.com Osvaldo Mitsuyuki Cintho (UEPG) E-mail: omcintho@uepg.com Resumo: Neste

Leia mais

ELETROQUÍMICA: PILHAS ELETRÓLISE

ELETROQUÍMICA: PILHAS ELETRÓLISE ELETROQUÍMICA: PILHAS ELETRÓLISE Profa. Adélia Química Aplicada HISTÓRICO 1800 ALESSANDRO VOLTA Ele empilhou pequenos discos de zinco e cobre, separando-os com pedaços de um material poroso (feltro) embebidos

Leia mais

Fundamentos de Bancos de Dados 3 a Prova Caderno de Questões

Fundamentos de Bancos de Dados 3 a Prova Caderno de Questões Fundamentos de Bancos de Dados 3 a Prova Caderno de Questões Prof. Carlos A. Heuser Dezembro de 2009 Duração: 2 horas Prova com consulta Questão 1 (Construção de modelo ER) Deseja-se projetar a base de

Leia mais

Professores: Alinne Borges Tiago Albuquerque Sandro Sobreira Josiane. Exercícios Substâncias puras e misturas. Métodos de separação. Vídeos.

Professores: Alinne Borges Tiago Albuquerque Sandro Sobreira Josiane. Exercícios Substâncias puras e misturas. Métodos de separação. Vídeos. Professores: Alinne Borges Tiago Albuquerque Sandro Sobreira Josiane Exercícios Substâncias puras e misturas Métodos de separação Vídeos Gabaritos Pesquise Momento Sheldon Substância pura Substância pura

Leia mais

Pág. 1. COMISSÃO PERMANENTE DE SELEÇÃO - COPESE PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO - PROGRAD CONCURSO VESTIBULAR 2009 2ª Fase PROVA DE QUÍMICA

Pág. 1. COMISSÃO PERMANENTE DE SELEÇÃO - COPESE PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO - PROGRAD CONCURSO VESTIBULAR 2009 2ª Fase PROVA DE QUÍMICA Questão 1: As bebidas alcoólicas contêm etanol e podem ser obtidas pela destilação do álcool (ex. whiskey e vodka) ou pela fermentação de uma variedade de produtos como frutas e outros vegetais (ex. vinho

Leia mais

REGRESSÃO LINEAR ENTRE TEMPERATURA E DENSIDADE DA GASOLINA RESUMO

REGRESSÃO LINEAR ENTRE TEMPERATURA E DENSIDADE DA GASOLINA RESUMO REGRESSÃO LINEAR ENTRE TEMPERATURA E DENSIDADE DA GASOLINA Maderson Alves Ferreira Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR madersonalvesferreira@hotmail.com Rosangela A. B. Assumpção Universidade

Leia mais

Química. Energia de formação (KJ mol -1 )

Química. Energia de formação (KJ mol -1 ) Química 01. A formação dos compostos iônicos é geralmente um processo exotérmico cuja energia liberada será tanto maior quanto maior for a força de interação entre o cátion e o ânion. gráfico abaixo apresenta

Leia mais

Lista de Exercícios Química Geral Entropia e energia livre

Lista de Exercícios Química Geral Entropia e energia livre Lista de Exercícios Química Geral Entropia e energia livre 1. Se a reação A + B C tiver uma constante de equilíbrio maior do que 1, qual das seguintes indicações está correta? a) A reação não é espontânea.

Leia mais

ELETROQUÍMICA EXERCÍCIOS

ELETROQUÍMICA EXERCÍCIOS 95 ELETROQUÍMICA EXERCÍCIOS Questão 01) Uma maneira de proteger estruturas metálicas da corrosão em ambientes úmidos é ligá-las eletricamente a metais com potenciais de oxidação maiores do que o do metal

Leia mais

REGULAMENTO DE PROVA OFICIAL VOLEIBOL XXI TNG

REGULAMENTO DE PROVA OFICIAL VOLEIBOL XXI TNG REGULAMENTO DE PROVA OFICIAL Voleibol Misto I. DISPOSIÇÕES INICIAIS Artigo 1º Âmbito O estipulado neste Regulamento define como se rege a modalidade de Voleibol Misto no XXI Torneio Internacional Prof.

Leia mais

INFORMAÇÕES IMPORTANTES PARA OS TIMES E TENISTAS!

INFORMAÇÕES IMPORTANTES PARA OS TIMES E TENISTAS! INFORMAÇÕES IMPORTANTES PARA OS TIMES E TENISTAS! Qualifying Dia 8 de Novembro ATENÇÃO! Os times inscritos no Futebol Masculino categoria livre e os tenistas inscritos no Tênis categoria A disputarão o

Leia mais

Constituintes estruturais de equilíbrio dos aços

Constituintes estruturais de equilíbrio dos aços Constituintes estruturais de equilíbrio dos aços Austenita: É uma solução sólida de carbono em ferro gama. Somente é estável as temperaturas superiores a 723 ºC, desdobrando-se por reação eutetóide, a

Leia mais

metais não ferrosos aluminio-cobre-latão - aço inoxidável

metais não ferrosos aluminio-cobre-latão - aço inoxidável metais não ferrosos aluminio-cobre-latão - aço inoxidável Arames Barras chatas Bobinas Cantoneiras Chapas Discos Perfis Buchas Tubos Tubos de cobre para refrigeração Vergalhões, redondos, sextavados e

Leia mais

Graphing Basic no Excel 2007

Graphing Basic no Excel 2007 Graphing Basic no Excel 2007 Tabela de Conteúdos 1. Inserindo e formatando os dados no Excel 2. Criando o gráfico de dispersão inicial 3. Criando um gráfico de dispersão de dados de titulação 4. Adicionando

Leia mais