Manuel Bandeira para o amigo Mario Quintana.

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1 QUINTANARES Meu Quintana, os teus cantares Não são Quintana, cantares: São, Quintana, quintanares. Quinta-essência de cantares... Insólitos, singulares... Cantares? Não! Quintanares! Quer livres, quer regulares, Abrem sempre os teus cantares Como flor de quintanares. São cantigas sem esgares. Onde as lágrimas são mares De amor, os teus quintanares. São feitos esses cantares De um tudo-nada: ao falares, Luzem estrelas e luares. São para dizer em bares Como em mansões seculares, Quintana, os teus quintanares. Sim, em bares, onde os pares Se beijam sem que repares Que são casais exemplares. E quer no pudor dos lares, Quer no horror dos lupanares, Cheiram sempre os teus cantares. Ao ar dos melhores ares Pois são simples, invulgares, Quintana, os teus cantares. Por isso peço não pares Quintana, nos teus cantares... Perdão! Digo quintanares. Manuel Bandeira para o amigo Mario Quintana. 2

2 2. QUINTANA, A VIDA E O SONHO Octavio Paz, em O arco e a lira, diz que poesia é conhecimento, salvação, poder; operação capaz de revelar e transformar o mundo, criar outro. Reflete e recria os sentimentos, a emoção, a vida. Dá asas à imaginação e aos sonhos. É obediência às regras; criação de outras. É a voz do povo, língua dos escolhidos, palavra do solitário concretizada através de palavras, rimas, ritmo, métrica. Sob este prisma far-se-á a análise de alguns poemas da obra de Mario Quintana, poeta gaúcho, que usa todas as formas e distribui as palavras no espaço do poema. A disposição gráfica alia-se à melodia. Em atmosferas várias deixa à vista os seus temas preferenciais. Mario Quintana ao declarar em obra sua Lili inventa o mundo que a vida não basta apenas ser vivida: também precisa ser sonhada, não faz referência a uma faixa etária; traz esta possibilidade para todos: crianças, jovens, adultos, idosos. Segundo Tânia Carvalhal, esta afirmação parece resumir a sua obra: constante mudança da experiência vivida para o domínio do sonho. A poesia de Quintana é lirismo que anda no ar, o poético está disperso no mais prosaico e no mais onírico. Na rotina e no sonho, no riso e na lágrima, seus quintanares nos vão dizendo sobre tudo aquilo que paira na superfície. A poesia de Quintana reconstrói no poema a dualidade de uma experiência simples para disfarçar sua real complexidade. Um exemplo é a frase: Amar é mudar a alma de casa. Henri Bergson explica os mecanismos que provocam o riso quando uma atitude trivial nos incita a rir diante do mais trágico. Quintana ilustra, em sua poesia, esses procedimentos ao explorar a trágico no quotidiano, aquele ângulo que parecia não poder mais ser aproveitado pela poesia. No poema Envelhecer expõe a intimidade dos fatos: 3

3 Antes, todos os caminhos iam. Agora, todos os caminhos vêm. A casa é acolhedora, os livros poucos. E eu mesmo preparo o chá para os fantasmas. O poeta procura explicações cômicas para fatos reais que, talvez, jamais alguém tenha se preocupado em explicar. Faz uma brincadeira para dizer que as pulgas saltam tanto porque também têm pulgas. A poesia de Quintana transforma o cotidiano, o humano, em verso. O seu humor apresenta a visão que o homem comum, sem preocupações intelectuais, teria sem apresentar o traço racional. Seus poemas são temperados com pitadas de bom humor. Com a frase Nobre animal, o poeta expressa que está consciente de como fez sua poesia. Desde o início de sua obra já procura uma expressão própria, comprometido apenas com ele mesmo. Deixa clara a sua idéia, o seu conceito, sobre a importância do livro (talvez da literatura) na vida das pessoas quando escreve que o livro traz a vantagem de a gente poder estar só e ao mesmo tempo acompanhado. Através do texto do livro, o leitor acompanha as personagens, vive aventuras, sente emoções, experimenta a felicidade ou a decepção, tem a impressão que há muitas pessoas ao seu redor. Ele não se refere a um faz-de-conta quando diz que sonhar é acordar-se para dentro porque a possibilidade de sonhar, viajar, através da poesia, é uma verdade, é uma realidade, experimentada por quem lê poemas. O sonho permite ao leitor transportar-se para uma outra era, para dentro de si mesmo, para dentro de seu íntimo. 4

4 O poeta apresenta a esperança como a solução para muitas das incertezas, frustrações, decepções da vida do ser humano. Chega a afirmar que a esperança é um urubu pintado de verde. Segundo Tânia Carvalhal, como poeta urbano movimenta-se nas pequenas ruas da cidade, surpreendendo-as na inquietação do dia ou no silêncio da noite. Como um habitat natural, as ruas são um cenário freqüente e privilegiado em seus versos. Ele a chama de ruazinha, empregando o diminutivo para expressar afetividade. É A MESMA RUAZINHA SOSSEGADA É a mesma ruazinha sossegada, Com as velhas rondas e as canções de outrora... E os meus lindos pregões da madrugada Passam cantando ruazinha em fora! Mas parece que a luz está cansada... E, não sei como, tudo tem, agora, Essa tonalidade amarelada Dos cartazes que o tempo descolora... Sim, desses cartazes ante os quais Nós às vezes paramos, indecisos... Mas para quê?... Se não adiantam mais!... Pobres cartazes por aí afora Que inda anunciam: - ALEGRIA RISOS Depois do Circo já ter ido embora!... Os diminutivos fortemente usados em sua obra indicam a inclinação do poeta para reproduzir um universo particular, em íntima sintonia com o seu interior. A descrição de uma cidade minúscula manifesta o desejo de circunscrever um espaço reduzido de um vago país, o lugar sonhado. 5

5 CIDADEZINHA CHEIA DE GRAÇA Cidadezinha cheia de graça... Tão pequenina que até causa dó! Com seus burricos a pastar na praça... Sua igrejinha de uma torre só... Nuvens que venham, nuvens e asas, Não param nunca nem um segundo... E fica a torre, sobre as velhas casas, Fica cismando com é vasto o mundo!... Eu que de longe venho perdido, Sem pouso fixo (a triste sina!) Ah, quem me dera lá ter nascido! Lá toda a vida poder morar! Cidadezinha... Tão pequenina Que toda cabe num só olhar... O poeta não expressa o desejo de ensinar, mas a realidade social também encontra eco e expõe as questões fundamentais. Constrói a temática social às vezes sob um ponto de vista intimista e outras de forma geral. Conquista seu lugar na História. O aparente esquecimento de uma proposta crítica da realidade se converte, em sua poesia, num gesto de denúncia, pois não há uma preocupação explícita de analisar o real, mas deixa que o leitor adulto ou não perceba a denúncia através de uma interpretação, de uma leitura pessoal possível e lúcida. Nessa perspectiva temos um sintético poema. A CONSTRUÇÃO Eles ergueram a Torre de Babel Para escalar o Céu. Mas Deus não estava lá! Estava ali mesmo, entre eles, Ajudando a construir a torre.. 6

6 Portanto, a reflexão crítica não está no poema: ela é o poema. A denúncia forma uma imagem do contexto social, do momento histórico. O próprio poeta diz: eu não entendo da questão social, eu faço parte dela simplesmente. Mario Quintana também buscou em outros autores fonte de inspiração e a forma de construção de poemas. Faz uma paródia do poema Tríade de Adelayde Grapsey, traduzido por Manuel Bandeira. MARIA Há três coisas neste mundo Cujo gosto não sacia... É o gosto do pão, da água E do nome de Maria. TRÍADE São três Coisas silenciosas: A neve que cai... a hora Antes da alva... a boca de alguém Que acabou de morrer. O poeta dá a entender que, por mais que se experimente e coma o pão, por mais que se beba da água e por mais que se pronuncie o nome de Maria, jamais se terá em excesso. Por trás do nome esconde-se um ser especial: a mulher com o nome Maria. O pão é um alimento que garante a sobrevivência do corpo; a água o líquido que garante a vida e a saúde, e a mulher(maria) geradora de mais gosto pela vida. É uma paródia porque o poema traduzido por Manuel Bandeira supõe a falta de movimento, a ausência de som, apresenta a morte, o silêncio total, o fim. O poema Maria, ao contrário, contém todos os elementos necessários para gerar e garantir a vida: o pão, a água e Maria. Por ter uma sintonia interior com o impressionismo, onde expressa de maneira vaga, fluida e delicada as impressões subjetivas e/ou sensoriais, é que o poeta adota freqüentemente as sinestesias, os jogos de aliterações e assonâncias, traços que caracterizam os sonetos como formulações que querem captar cor e musicalidade. 7

7 A CIRANDA RODAVA... A ciranda rodava no meio do mundo, No meio do mundo a ciranda rodava. E quando a ciranda parava um segundo, Um grilo, sozinho no mundo, cantava... Dali a três quadras o mundo acabava. Dali a três quadras, num valo profundo... Bem junto com a rua o mundo acabava. Rodava a ciranda no meio do mundo... E Nosso Senhor era ali que morava, Por trás das estrelas, cuidando o seu mundo... E quando a ciranda por fim terminava E o silêncio, em tudo, era mais profundo, Nosso Senhor esperava... esperava... Cofiando as suas barbas de Pedro Segundo. A redução do mundo, da cidadezinha, da ruazinha, se exprime ainda pelo movimento em círculo, representado pela ciranda, cuja reiteração na obra, repercute no ritmo obtido também pelo efeito das repetições, simples ou anafóricas, e o emprego do tempo verbal, segundo Tânia Carvalhal. Através de sua obra transparece uma personalidade marcante. Entre outras qualidades essenciais, ele tem o dom de dosar, naturalmente, certas coisas que escreve de um misto de humorismo e ironia, sempre ativado pela sensibilidade de uma inteligência vivaz, acorde com suas intuições e equilíbrio de expressão. Ele brinca muito a sério, diz Heitor Saldanha em seu depoimento sobre o poeta. Todos esses que aí vão atravancando meu caminho eles passarão, eu passarinho. 8

8 Neste poema, Quintana zomba dos desafetos, daqueles que o classificam como um poeta alienado da realidade social e política, alguém que não faz uma literatura engajada. O lirismo perene e a ironia de Mario Quintana são riquíssimos pelas muitas conotações que tornam sua poesia clara, simples e palpitante como deve ser toda autêntica obra de arte. Nos textos em prosa ou verso, encontramos um humor sagaz, com nuances de deboche, sarcasmo e ironia capazes de demolir convenções e rituais religiosos e políticos. Em muitos deles encontramos uma facilidade de expressão, imagens limpas e agradáveis, um som musical leve que agrada e descansa até mesmo um ouvido exigente. Mário Quintana confirma, através de sua obra - em prosa e em verso -, que a existência de todo ser humano (criança, jovem, adulto, velho), inclusive a do poeta, é feita de vida e sonhos. 9

9 CONCLUSÃO A literatura em geral, especialmente a poesia, atinge o seu objetivo quando a meta torna o exercício com a palavra, quando o texto para a infância atinge seu sentido autêntico, qual seja, a expansão da dimensão de entendimento da criança e de todo o ser humano. O ato de ler, o exercício da literatura, permite descobrir que a literatura pode ser uma aventura, um lazer, uma via, para chegar ao autoconhecimento do ser humano e do complexo mundo em que vive; mundo formado por realidade, vida, riso, jogo, imaginação, fantasia e sonho. 10

10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AGUIAR, Vera Teixeira de & BORDINI, Maria da Glória. Literatura: a formação do leitor. 2 a ed. Mercado Aberto, BACHELARD, Gaston. A poética do devaneio. Tradução de Antônio de Pádua Danesi. São Paulo: Martins Fontes, BACHELARD, Gaston. A poética do espaço. Tradução de Antônio de Pádua Danesi. São Paulo: Martins Fontes, BOSI, Alfredo. O ser e o tempo da poesia. São Paulo: Cultrix, CARVALHAL, Tânia. Autores Gaúchos. Porto Alegre: IEL, CASTRO, Néa. Mário Quintana. Coleção esses gaúchos. Porto Alegre: Tchê/RBS, PAES, José Paulo. Infância e poesia. Jornal Folha de São Paulo. São Paulo PAZ, Octavio. O arco e a lira. Tradução de Olga Savary. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, QUINTANA, Mario. Prosa e Verso. São Paulo: Globo, l997.. A cor do invisível. São Paulo: Globo, Lili inventa o mundo. 12 a ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, SANT ANNA, Affonso Romano de. Paródia, Paráfrase & Cia. São Paulo: Ática,

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