Parte I. Álgebra Linear. Sistemas Dinâmicos Lineares. Autovalores, autovetores. Autovalores, autovetores. Autovalores e Autovetores.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Parte I. Álgebra Linear. Sistemas Dinâmicos Lineares. Autovalores, autovetores. Autovalores, autovetores. Autovalores e Autovetores."

Transcrição

1 Sistemas Dinâmicos Lineares Romeu Reginatto Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Sistemas Dinâmicos e Energéticos Universidade Estadual do Oeste do Paraná Parte I Álgebra Linear Adaptado das notas de aula de Sistemas Dinâmicos Lineares de Edson Roberto de Pieri e Eugênio de Bona Castelan Neto, PPGEAS/UFSC, com autorização Março de 211 Romeu Reginatto (UNIOESTE) Sistemas Dinâmicos Lineares Março de / 47 Romeu Reginatto (UNIOESTE) Sistemas Dinâmicos Lineares Março de / 47 Autovalores, autovetores Autovalores, autovetores Autovalores e Autovetores Seja A R n n uma matriz quadrada Um escalar λ C é um autovalor (valor próprio) de A se existe um vetor x C n não nulo tal que Ax = λx Qualquer vetor x C n que satisfaça Ax = λx é chamado de autovetor (vetor próprio) de A associado ao autovalor λ Note que: Ax = λx pode ser visto como (A λi)x = x C n,x : (A λi)x = det(a λi) = Logo, A λi é singular sempre que, e somente quando, λ é um autovalor de A Se x é um autovetor de A, a transformação linear A aplicada sobre x produz apenas um escalonamento de x, de tamanho λ, sem modificar a direção de x Romeu Reginatto (UNIOESTE) Sistemas Dinâmicos Lineares Março de / 47 Romeu Reginatto (UNIOESTE) Sistemas Dinâmicos Lineares Março de / 47

2 Autovalores, autovetores Polinômio e Equação característica Para a matriz A R n n : (λ) det(λi A) é o polinômio característico de A O polinômio característico é sempre mônico (λ) = é a equação característica Autovalores, autovetores Exemplo: Considere a matriz A [ ] a11 a A = 12 a 21 a 22 [ ] a11 λ a ; A λi = 12 a 21 a 22 λ Note que: Grau de (λ) é n O polinômio característico possui n raízes Toda raíz de (λ) é autovalor de A, pois anula o determinante de A λi Todo autovalor de A é tal que det(a λi) =, logo é raíz do polinômio característico Toda matriz A R n n possui n autovalores, correspondentes às raízes de seu polinômio característico Romeu Reginatto (UNIOESTE) Sistemas Dinâmicos Lineares Março de / 47 det(a λi) = (λ a 11 )(λ a 22 ) a 12 a 21 det(a λi) = λ 2 Tr(A)λ+det(A) n det(a) = a ij Co ij ; Co ij : cofator de a ij j=1 Co ij = ( 1) i+j M ij ; M ij : det de A sem a linha i e a coluna j Romeu Reginatto (UNIOESTE) Sistemas Dinâmicos Lineares Março de / 47 Autovalores, autovetores Autovalores, autovetores Autovetores à esquerda Note que λ C é um autovalor de A R n n se (λ) = det(λi A) = Essa condição é equivalente à existência de y C tal que y A = λy = y (λi A) = e qualquer y que satisfaça a relação acima é chamado de autovetor à esquerda de A (associado ao autovalor λ) Algumas propriedades: Se v C n é um autovetor associado a λ C, então αv também é, para qualquer α R, α Se v C n é um autovetor associado a λ C, então v (complexo conjugado de v) é um autovetor associado a λ Como det(a) = det(a ), A e A possuem o mesmo polinômio característico e os mesmos autovalores Se A é simétrica, então todos os autovalores são reais Romeu Reginatto (UNIOESTE) Sistemas Dinâmicos Lineares Março de / 47 Romeu Reginatto (UNIOESTE) Sistemas Dinâmicos Lineares Março de / 47

3 Autovalores, autovetores Polinômio característico e forma companheira As matrizes na forma companheira α 1 α 1 1 α 2 ; 1 α 3 α 3 α 2 α 1 α e suas transpostas têm o seguinte polinômio característico: (λ) = λ 4 +α 3 λ 3 +α 2 λ 2 +α 1 λ+α A forma companheira evidencia os coeficientes do polinômio característo da matriz Como construir a base para chegar nesta representação? Forma companheira - relembrando Seja A R n n Se existir um vetor b R n 1 tal que o conjunto de n vetores {b,ab,a 2 b,,a n 1 b} seja linearmente independente e se A n +α n 1 A n 1 + +α 2 A+α I = então a representação de A na base {b,ab,a 2 b,,a n 1 b} é dada por (forma companheira) α 1 α 1 1 α 2 Ā = α n 2 1 α n 1 Romeu Reginatto (UNIOESTE) Sistemas Dinâmicos Lineares Março de / 47 Romeu Reginatto (UNIOESTE) Sistemas Dinâmicos Lineares Março de / 47 Matrizes com Autovalores Distintos Teorema Sejam λ 1,λ 2,,λ n autovalores distintos de A e v i, i = 1,2,,n, os autovetores de A associados a cada autovalor λ i, respectivamente Então, o conjunto de autovetores {v 1,v 2,,v n } é LI Matrizes com Autovalores Distintos Prova: Primeiramente, note que { (λi λ (A λ j I)v i = j )v i, j i =, j = i Supondo (por absurdo) que {v 1,v 2,,v n } é LD, existem escalares α 1,α 2,,α n não todos nulos tais que n α i v i = i=1 Romeu Reginatto (UNIOESTE) Sistemas Dinâmicos Lineares Março de / 47 Romeu Reginatto (UNIOESTE) Sistemas Dinâmicos Lineares Março de / 47

4 Matrizes com Autovalores Distintos Sem perda de generalidade, assuma α 1 Então, (A λ n I) (A λ n 1 I)(A λ n I) n n 1 α i v i = α i (λ i λ n )v i i=1 i=1 n n 2 α i v i = α i (λ i λ n )(λ i λ n 1 )v i i=1 i=1 α 1 (λ 1 λ 2 )(λ 1 λ 3 ) (λ 1 λ n )v 1 = Como λ i λ j, j = 2,3,,n, α 1 =, o que contradiz a hipótese inicial Como conclusão, {v 1,v 2,,v n } LI Base do C n Romeu Reginatto (UNIOESTE) Sistemas Dinâmicos Lineares Março de / 47 Diagonalização de Operadores - Formas de Jordan Forma diagonal Seja A R n n com autovalores todos distintos Logo o conjunto dos autovetores {v 1,v 2,,v n } de A é LI e forma uma base Seja Ā a representação de A na base formada pelos autovetores Então Ā é uma matriz diagonal e os elementos da diagonal são os autovalores de A Seja Q = [ ] v 1 v 2 v n Então AQ = QĀ e a i-ésima coluna de Ā é a representação de Av i = λ i v i na base {v 1,v 2,,v n }, ou seja, Av i = λ i v i = [ ] v 1 v 2 v i v n }{{} Q Romeu Reginatto (UNIOESTE) Sistemas Dinâmicos Lineares Março de / 47 λ i Diagonalização de Operadores λ 1 λ 2 Ā = = Q 1 AQ λ n Q = [ ] v 1 v 2 v n Diagonalização de Operadores Exemplo Seja a matriz A com os autovalores abaixo: 1 1 A = 2, λ 1 = 1,λ 2 = 2,λ 3 = 3 3 Existe uma representação diagonal da matriz se todos os autovalores de A são distintos Q, a matriz dos autovetores de A, define uma transformação de similaridade que diagonaliza a matriz A Por outro lado, se Q = [ v 1 v 2 v n ] é tal que Ā = Q 1 AQ é uma matriz diagonal, então AQ = QĀ = Av i = λ i v i, i = 1 n e {v 1,v 2,v n } são autovetores LI de A Autovetor associado a λ 1 = 1: (A λ 1 I)v 1 = v 11 v 21 = v 31 v 31 = v 21 = 2v 31 = 1 v 1 = Romeu Reginatto (UNIOESTE) Sistemas Dinâmicos Lineares Março de / 47 Romeu Reginatto (UNIOESTE) Sistemas Dinâmicos Lineares Março de / 47

5 Diagonalização de Operadores Autovetor associado a λ 2 = 2: (A λ 2 I)v 2 = v 12 v 22 = v 32 v 12 v 32 = v 32 = Autovetor associado a λ 3 = 3: (A λ 3 I)v 3 = v 13 v 23 = v 33 v 2 = 1 2v 13 v 33 = v 23 = ; v 3 = 1 {v 1,v 2,v 3 } são LI Ā = 2, Q = [ ] v 1 v 2 v Diagonalização de Operadores Autovalores complexos Considere a matriz A = Polinômio característico: (λ) = (λ+1)(λ 2 4λ+13) Autovalores: λ 1 = 1, λ 2 = 2+j3 e λ 3 = 2 j3 Note que autovalores complexos sempre aparecem em pares complexos conjugados para matrizes com coeficientes reais Romeu Reginatto (UNIOESTE) Sistemas Dinâmicos Lineares Março de / 47 Romeu Reginatto (UNIOESTE) Sistemas Dinâmicos Lineares Março de / 47 Diagonalização de Operadores Neste caso os autovetores são: 1 j v 1 = ; v 2 = 3+j2 ; v 3 = j j 3 j2 j Note que v 2 e v 3 são complexos e, ainda, v 3 = v 2 A matriz Ā, na base dos autovetores, continua sendo diagonal No caso, Matriz com autovalores nem todos distintos 1 j j Q = 3+j2 3 j2 ; Ā = j j 1 2+j3 2 j3 A matriz mudança de base Q, neste caso, precisa ser entendida no C b Romeu Reginatto (UNIOESTE) Sistemas Dinâmicos Lineares Março de / 47 Romeu Reginatto (UNIOESTE) Sistemas Dinâmicos Lineares Março de / 47

6 Diagonalização de Operadores - Forma de Jordan Considere a matriz 1 1 A = 1 2, λ 1 = λ 2 = 1,λ 3 = 2 Autovalor 1 tem multiplicidade algébrica (MA) 2 Calculando os autovetores: (A λ 1 I)v 1 = = Soluções LI: v 1 = 1 1 1, v 2 = 1 v 11 v 21 = v 31 Romeu Reginatto (UNIOESTE) Sistemas Dinâmicos Lineares Março de / 47 Diagonalização de Operadores - Formas de Jordan Associado a λ 3 (A λ 3 I)v 3 = = = v 3 = No caso, foi possível contruir 3 autovetores LI Q = [ v 1 v 2 v 3 ] é não-singular Ā é diagonal Ā = v 13 v 23 = v 33 Romeu Reginatto (UNIOESTE) Sistemas Dinâmicos Lineares Março de / 47 Diagonalização de Operadores - Formas de Jordan Diagonalização de Operadores - Forma de Jordan O autovalor λ 1 = 1 tinha MA = 2 Multiplicidade Geométrica (MG) de λ 1 = nulidade de (A λ 1 I) = 2 (número de autovetores LI associadas ao autovalor) No caso geral, tem-se: Multiplicidade Geométrica (MG) Multiplicidade Algébrica (MA) (Prova Ver (LIPSCHUTZ, exercício 127)), Se MG < MA, então não é possível determinar autovetores {v 1,v 2,v 3 } LI Nestes casos será possível obter uma forma bloco-diagonal (forma de Jordan) Exemplo [ Considere ] a matriz com autovalores não distintos 5 1 A =, λ 5 1 = λ 2 = 5, MA = 2 (A λ 1 I)v 1 = MG = 1 [ ][ ] [ ] 1 v11 1 = v v 1 = 21 Como MG < MA, não se consegue obter n = 2 autovetores LI Logo a matriz não é diagonizável Romeu Reginatto (UNIOESTE) Sistemas Dinâmicos Lineares Março de / 47 Romeu Reginatto (UNIOESTE) Sistemas Dinâmicos Lineares Março de / 47

7 Características da forma canônica de Jordan: Constituída por uma matriz bloco-diagonal Cada bloco é conhecido como bloco de Jordan Cada bloco de Jordan é associado a um único autovalor de A Qualquer matriz A quadrada pode ser reduzida à forma canônica de Jordan por transformação de similaridade A matriz de transformação de similaridade é contruída a partir dos autovetores generalizados da matriz A A forma canônica de Jordan reduz-se a forma diagonal quando todos autovalores de A são distintos Bloco de Jordan Define-se como J k (λ) o bloco de Jordan de dimensão k k associado ao autovalor λ, dado por λ 1 λ 1 J k (λ) = C k k 1 λ Romeu Reginatto (UNIOESTE) Sistemas Dinâmicos Lineares Março de / 47 Romeu Reginatto (UNIOESTE) Sistemas Dinâmicos Lineares Março de / 47 Para qualquer matriz A R n n existe uma matriz não singular Q tal que J k1 (λ 1 ) Ā = Q 1 J k2 (λ 2 ) AQ = Jkr (λr) com k 1 + +k r = n A forma de Jordan é única para uma dada matriz A (salvo eventuais permutações entre os blocos) Pode haver múltiplos blocos associados ao mesmo autovalor Ā é diagonal no caso de n blocos de Jordan de dimensão k = 1 Note que os autovetores associados ao bloco de Jordan J k (λ) verificam: λ 1 A [ ] [ ] λ 1 v 1 v 2 v k = v1 v 2 v k 1 λ }{{} Ā Definindo v 1 v (autovetor associado ao autovalor λ) tem-se Av 1 = λv 1 = (A λi)v 1 = Av 2 = v 1 +λv 2 = (A λi)v 2 = v 1 Av k = v k 1 +λv k = (A λi)v k = v k 1 Romeu Reginatto (UNIOESTE) Sistemas Dinâmicos Lineares Março de / 47 Romeu Reginatto (UNIOESTE) Sistemas Dinâmicos Lineares Março de / 47

8 Exemplo 6 5 A = (λ) = λ 3 4λ 2 +5λ 2 = ; λ 1 = 2, λ 2 = λ 3 = 1 Autovetor associado ao autovalor λ 1 = 2: v 1a (A 2I)v 1 = v 1b v 1c = ; v 1 = Para o autovalor λ 2 = 1: (A 1I)v 2 = v 2 = Note que a 3 a linha é igual à 1 a mais (4 )2 a = ν(a 1I) = 1 Portanto, existe 1 bloco de Jordan associado ao autovalor λ = 1; com isso, sabe-se que a forma de Jordan é dada por 2 Ā = Q 1 AQ = Romeu Reginatto (UNIOESTE) Sistemas Dinâmicos Lineares Março de / 47 Romeu Reginatto (UNIOESTE) Sistemas Dinâmicos Lineares Março de / 47 Um autovetor v 2 pode ser obtido da expressão acima: 1 v 2 = 3/7 5/7 A partir de v 21 v 2 pode-se determinar o autovetor generalizado v 22 1 (A 1I)v 22 = v 21 ; v 22 = 22/49 46/49 Com isso tem-se 3 autovetores LI e pode-se construir Q = [ v 1 v 21 v 22 ] Autovetores generalizados v é um autovetor generalizado de grau l de A associado ao autovalor λ se (A λi) l v = (A λi) l 1 v Um autovetor genaralizado de grau 1 é tal que (A λi)v = v logo corresponde ao autovetor (simples) Ajuda do Matlab é importante Romeu Reginatto (UNIOESTE) Sistemas Dinâmicos Lineares Março de / 47 Romeu Reginatto (UNIOESTE) Sistemas Dinâmicos Lineares Março de / 47

9 Considere A R 4 4 com um autovalor λ de multiplicidade algébrica igual a 4 Assuma que ν(a λi) = 1 Assim, (A λi)v = possui apenas uma solução linearmente independente Para formar uma base do R 4, três outros vetores LI são necessários Os três vetores (autovetores generalizados) v 2, v 3 e v 4 serão construídos de maneira que: v 1 = v ; (A λi)v 1 = (A λi)v 2 ; (A λi) 2 v 2 = (A λi) 2 v 3 ; (A λi) 3 v 3 = (A λi) 3 v 4 ; (A λi) 4 v 4 = {v 1,v 2,v 3,v 4 } forma uma cadeia de autovetores generalizados (de grau 4) Romeu Reginatto (UNIOESTE) Sistemas Dinâmicos Lineares Março de / 47 A partir do autovetor v 1, a cadeia de autovetores generalizados de grau 4 pode ser gerada da seguinte forma: Av 1 = λv 1 Av 2 = v 1 +λv 2 Av 3 = v 2 +λv 3 Av 4 = v 3 +λv 4 Os vetores gerados dessa maneira são LI Forma de Jordan (representação na base {v 1,v 2,v 3,v 4 }): Ā = λ 1 λ 1 λ 1 λ Se a ordem dos vetores da base for invertida, a representação passa a ser bidiagonal inferior Romeu Reginatto (UNIOESTE) Sistemas Dinâmicos Lineares Março de / 47 Considere agora A R 4 4 com um autovalor λ de multiplicidade algébrica igual a 4 mas ν(a λi) = 2 Assim, Note que: v 3 (A λi)v 4 v 2 (A λi)v 3 = (A λi) 2 v 4 v 1 (A λi)v 2 = (A λi) 3 v 4 Como pode ser verificado, valem as propriedades: (A λi)v 1 =, (A λi) 2 v 2 =, (A λi) 3 v 3 = e (A λi) 4 v 4 = (A λi)v = possui 2 soluções LI Dois autovetores podem ser obtidos e n 2 = 4 2 = 2 autovetores generalizados são necessários A partir de cada um dos autovetores, gera-se uma cadeia de autovetores generalizados As possíveis formas de Jordan neste caso são: Ā 1 = λ 1 λ 1 λ λ ; Ā 2 = λ 1 λ λ 1 λ Romeu Reginatto (UNIOESTE) Sistemas Dinâmicos Lineares Março de / 47 Romeu Reginatto (UNIOESTE) Sistemas Dinâmicos Lineares Março de / 47

10 Exemplo A = Propriedade (A e C matrizes quadradas) [ A B det C ] = detadetc (λ) = det(a λi) = [(3 λ)(1 λ)+1](2 λ) 2[ (1 λ) 2 1 ] = (2 λ) 2 (2 λ) 2 (2 λ)λ = (2 λ) 5 λ Autovalores: λ 1 = 2, MA= 5 ; λ 2 =, MA= (A 2I) = ρ(a 2I) = 4 ν 1 = ν(a 2I) = 6 4 = 2 MG = 2 Romeu Reginatto (UNIOESTE) Sistemas Dinâmicos Lineares Março de / 47 Romeu Reginatto (UNIOESTE) Sistemas Dinâmicos Lineares Março de / 47 A forma de Jordan apresenta dois blocos (MG=2) associados ao autovalor λ 1 = A = Q = = [ ] x v 1 v 2 v 3 u 1 u 2 Romeu Reginatto (UNIOESTE) Sistemas Dinâmicos Lineares Março de / 47 Romeu Reginatto (UNIOESTE) Sistemas Dinâmicos Lineares Março de / 47

11 x, v 1 e u 1 são autovetores 2 1 Ā = Q 1 AQ = Nem sempre é fácil determinar a cadeia de autovetores generalizados Por exemplo, se v é autovetor, v também é, mas os autovetores generalizados podem ser diferentes Ax = v +λx ; Ay = v +λy Determinante e Seja Q a matriz de autovetores generalizados de A, então está na forma de Jordan Ā = Q 1 AQ Como det(ab) = det(a) det(b), então det(ā) = det(q 1 )det(a)det(q) = det(a) Como Ā é triangular superior, o determinante é o produto dos elementos da diagonal Logo Determinante Autovalores det(a) = produto dos autovalores de A A é singular A possui ao menos 1 autovalor nulo Romeu Reginatto (UNIOESTE) Sistemas Dinâmicos Lineares Março de / 47 Romeu Reginatto (UNIOESTE) Sistemas Dinâmicos Lineares Março de / 47 Autovalores, autovetores - Matrizes Simétricas Autovalores, autovetores - Matrizes Simétricas Esta parte é opcional Sejam λ 1, λ 2,, λ n autovalores de uma matriz simétrica A R n n λ i R, i = 1,,n Autovetores v i, v j associados a autovalores distintos λ i λ j são ortogonais, isto é v i,v j = v i v j = Para mostrar que os autovalores são reais, note que se λ C é um autovalor e v C n é um autovetor genérico de A Av = λv ; v = v Av = λv v Romeu Reginatto (UNIOESTE) Sistemas Dinâmicos Lineares Março de / 47 Romeu Reginatto (UNIOESTE) Sistemas Dinâmicos Lineares Março de / 47

12 Autovalores, autovetores - Matrizes Simétricas Tomando o conjugado transposto da expressão (escalar) acima e lembrando que A = A (matriz simétrica) Subtraindo (v Av) = (v Av) = λv v = (λ λ)v v = λ = λ = λ R Para mostrar a ortogonalidade de autovetores associados a autovalores distintos: Av i = λ i v i = v jav i = λ i v jv i Av j = λ j v j = v i Av j = λ j v i v j Como o lado esquerdo das expressões acima é igual (A = A ), subtraindo = (λ i λ j ) v i,v j = v i v j se λ i λ j A forma de Jordan de uma matriz simétrica A R n n é diagonal Romeu Reginatto (UNIOESTE) Sistemas Dinâmicos Lineares Março de / 47 Autovalores, autovetores - Matrizes Simétricas Para provar, mostra-se que não existem autovetores generalizados de grau k 2 Suponha, por absurdo, que para algum λ i Entretanto, (A λ i I) k v = e (A λ i I) k 1 v (k 2) (A λ i I) k 2 v,(a λ i I) k v = Usando a simetria de A (A λ i I) k 1 v,(a λ i I) k 1 v = (A λ i I) k 1 v = (A λ i I) k 1 v = o que contradiz a hipótese inicial Portanto, não existe nenhum bloco de Jordan cuja ordem seja maior do que 1 Romeu Reginatto (UNIOESTE) Sistemas Dinâmicos Lineares Março de / 47 Autovalores, autovetores - Matrizes Simétricas Q : Ā = Q 1 AQ diagonal Se A = A, Ā = Ā é uma matriz diagonal (com os autovalores reais na diagonal) e a base formada pelos autovetores é tal que Q Q = I (base ortonormal) (Q 1 AQ) = Q AQ 1 = Q 1 AQ = Q 1 = Q Romeu Reginatto (UNIOESTE) Sistemas Dinâmicos Lineares Março de / 47

Exercícios e questões de Álgebra Linear

Exercícios e questões de Álgebra Linear CEFET/MG Exercícios e questões de Álgebra Linear Versão 1.2 Prof. J. G. Peixoto de Faria Departamento de Física e Matemática 25 de outubro de 2012 Digitado em L A TEX (estilo RevTEX). 2 I. À GUISA DE NOTAÇÃO

Leia mais

Álgebra Linear AL. Luiza Amalia Pinto Cantão. Depto. de Engenharia Ambiental Universidade Estadual Paulista UNESP luiza@sorocaba.unesp.

Álgebra Linear AL. Luiza Amalia Pinto Cantão. Depto. de Engenharia Ambiental Universidade Estadual Paulista UNESP luiza@sorocaba.unesp. Álgebra Linear AL Luiza Amalia Pinto Cantão Depto. de Engenharia Ambiental Universidade Estadual Paulista UNESP luiza@sorocaba.unesp.br Autovalores e Autovetores Definição e Exemplos 2 Polinômio Característico

Leia mais

Módulo de Equações do Segundo Grau. Equações do Segundo Grau: Resultados Básicos. Nono Ano

Módulo de Equações do Segundo Grau. Equações do Segundo Grau: Resultados Básicos. Nono Ano Módulo de Equações do Segundo Grau Equações do Segundo Grau: Resultados Básicos. Nono Ano Equações do o grau: Resultados Básicos. 1 Exercícios Introdutórios Exercício 1. A equação ax + bx + c = 0, com

Leia mais

Álgebra Linear I - Aula 20

Álgebra Linear I - Aula 20 Álgebra Linear I - Aula 0 1 Matriz de Mudança de Base Bases Ortonormais 3 Matrizes Ortogonais 1 Matriz de Mudança de Base Os próximos problemas que estudaremos são os seguintes (na verdade são o mesmo

Leia mais

Universidade Federal de Goiás Campus Catalão Departamento de Matemática

Universidade Federal de Goiás Campus Catalão Departamento de Matemática Universidade Federal de Goiás Campus Catalão Departamento de Matemática Disciplina: Álgebra Linear Professor: André Luiz Galdino Aluno(a): 4 a Lista de Exercícios 1. Podemos entender transformações lineares

Leia mais

Matrizes e Sistemas Lineares. Professor: Juliano de Bem Francisco. Departamento de Matemática Universidade Federal de Santa Catarina.

Matrizes e Sistemas Lineares. Professor: Juliano de Bem Francisco. Departamento de Matemática Universidade Federal de Santa Catarina. e Aula Zero - Álgebra Linear Professor: Juliano de Bem Francisco Departamento de Matemática Universidade Federal de Santa Catarina agosto de 2011 Outline e e Part I - Definição: e Consideremos o conjunto

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE. Aula 03 Inversão de matrizes

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE. Aula 03 Inversão de matrizes UNIVERSIDDE FEDERL DO RIO GRNDE DO NORTE Prof. Hector Carrion S. Álgebra Linear ula Inversão de matrizes Resumo Matriz inversa Inversa de matriz elementar Matriz adjunta Inversão de matrizes Uma matriz

Leia mais

Introdução ao determinante

Introdução ao determinante ao determinante O que é? Quais são suas propriedades? Como se calcula (Qual é a fórmula ou algoritmo para o cálculo)? Para que serve? Álgebra Linear II 2008/2 Prof. Marco Cabral & Prof. Paulo Goldfeld

Leia mais

Inversão de Matrizes

Inversão de Matrizes Inversão de Matrizes Prof. Márcio Nascimento Universidade Estadual Vale do Acaraú Centro de Ciências Exatas e Tecnologia Curso de Licenciatura em Matemática Disciplina: Álgebra Matricial - 2014.2 13 de

Leia mais

Determinantes. Vamos associar a cada matriz quadrada A um número a que chamaremos determinante. a11 a Uma matriz de ordem 2, A =

Determinantes. Vamos associar a cada matriz quadrada A um número a que chamaremos determinante. a11 a Uma matriz de ordem 2, A = Determinantes Vamos associar a cada matriz quadrada A um número a que chamaremos determinante de A. [ ] a11 a Uma matriz de ordem 2, A 12, é invertível se e só se a 21 a 22 a 11 a 22 a 21 a 12 0, como

Leia mais

Álgebra Linear AL. Luiza Amalia Pinto Cantão. Depto. de Engenharia Ambiental Universidade Estadual Paulista UNESP

Álgebra Linear AL. Luiza Amalia Pinto Cantão. Depto. de Engenharia Ambiental Universidade Estadual Paulista UNESP Álgebra Linear AL Luiza Amalia Pinto Cantão Depto. de Engenharia Ambiental Universidade Estadual Paulista UNESP luiza@sorocaba.unesp.br Determinantes 1 Permutação e Inversão 2 Determinantes de matriz de

Leia mais

Recordamos que Q M n n (R) diz-se ortogonal se Q T Q = I.

Recordamos que Q M n n (R) diz-se ortogonal se Q T Q = I. Diagonalização ortogonal de matrizes simétricas Detalhes sobre a Secção.3 dos Apontamentos das Aulas teóricas de Álgebra Linear Cursos: LMAC, MEBiom e MEFT (semestre, 0/0, Prof. Paulo Pinto) Recordamos

Leia mais

Álgebra Linear. Mauri C. Nascimento Departamento de Matemática UNESP/Bauru. 19 de fevereiro de 2013

Álgebra Linear. Mauri C. Nascimento Departamento de Matemática UNESP/Bauru. 19 de fevereiro de 2013 Álgebra Linear Mauri C. Nascimento Departamento de Matemática UNESP/Bauru 19 de fevereiro de 2013 Sumário 1 Matrizes e Determinantes 3 1.1 Matrizes............................................ 3 1.2 Determinante

Leia mais

Álgebra Linear Aplicada à Compressão de Imagens. Universidade de Lisboa Instituto Superior Técnico. Mestrado em Engenharia Aeroespacial

Álgebra Linear Aplicada à Compressão de Imagens. Universidade de Lisboa Instituto Superior Técnico. Mestrado em Engenharia Aeroespacial Álgebra Linear Aplicada à Compressão de Imagens Universidade de Lisboa Instituto Superior Técnico Uma Breve Introdução Mestrado em Engenharia Aeroespacial Marília Matos Nº 80889 2014/2015 - Professor Paulo

Leia mais

Disciplina: Álgebra Linear - Engenharias ], C = Basta adicionar elemento a elemento de A e B que ocupam a mesma posição na matriz.

Disciplina: Álgebra Linear - Engenharias ], C = Basta adicionar elemento a elemento de A e B que ocupam a mesma posição na matriz. Universidade Federal de Goiás Campus Catalão Departamento de Matemática Disciplina: Álgebra Linear - Engenharias Professor: André Luiz Galdino Gabarito da 1 a Lista de Exercícios 1. Sejam Encontre: [ 1

Leia mais

Capítulo 4 - Valores e Vectores Próprios

Capítulo 4 - Valores e Vectores Próprios Capítulo 4 - Valores e Vectores Próprios Carlos Balsa balsa@ipb.pt Departamento de Matemática Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Bragança Matemática I - 1 o Semestre 2011/2012 Matemática I 1/ 15

Leia mais

Definição de determinantes de primeira e segunda ordens. Seja A uma matriz quadrada. Representa-se o determinante de A por det(a) ou A.

Definição de determinantes de primeira e segunda ordens. Seja A uma matriz quadrada. Representa-se o determinante de A por det(a) ou A. Determinantes A cada matriz quadrada de números reais, pode associar-se um número real, que se designa por determinante da matriz Definição de determinantes de primeira e segunda ordens Seja A uma matriz

Leia mais

Determinantes. ALGA 2008/2009 Mest. Int. Eng. Electrotécnica Determinantes 1 / 17

Determinantes. ALGA 2008/2009 Mest. Int. Eng. Electrotécnica Determinantes 1 / 17 Capítulo 4 Determinantes ALGA 2008/2009 Mest Int Eng Electrotécnica Determinantes 1 / 17 Definições Seja M n n o conjunto das matrizes quadradas reais (ou complexas) de ordem n Chama-se determinante de

Leia mais

a 21 a 22... a 2n... a n1 a n2... a nn

a 21 a 22... a 2n... a n1 a n2... a nn Projeto TEIA DO SABER 2006 UNESP Campus de Guaratinguetá Secretaria de Estado da Educação, SP. Diretoria de Ensino da Região de Guaratinguetá Coordenador Prof. Dr. José Ricardo Zeni Metodologias de Ensino

Leia mais

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE VISEU

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE VISEU INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE VISEU Departamento Matemática Disciplina Matemática I Curso Gestão de Empresas Ano 1 o Ano Lectivo 2007/2008 Semestre 1 o Apontamentos Teóricos:

Leia mais

Matrizes. matriz de 2 linhas e 2 colunas. matriz de 3 linhas e 3 colunas. matriz de 3 linhas e 1 coluna. matriz de 1 linha e 4 colunas.

Matrizes. matriz de 2 linhas e 2 colunas. matriz de 3 linhas e 3 colunas. matriz de 3 linhas e 1 coluna. matriz de 1 linha e 4 colunas. Definição Uma matriz do tipo m n (lê-se m por n), com m e n, sendo m e n números inteiros, é uma tabela formada por m n elementos dispostos em m linhas e n colunas. Estes elementos podem estar entre parênteses

Leia mais

Álgebra Linear e Geometria Analítica

Álgebra Linear e Geometria Analítica Álgebra Linear e Geometria Analítica Engenharia Electrotécnica Escola Superior de Tecnologia de Viseu www.estv.ipv.pt/paginaspessoais/lucas lucas@mat.estv.ipv.pt 7/8 Álgebra Linear e Geometria Analítica

Leia mais

Álgebra Linear. André Arbex Hallack Frederico Sercio Feitosa

Álgebra Linear. André Arbex Hallack Frederico Sercio Feitosa Álgebra Linear André Arbex Hallack Frederico Sercio Feitosa Janeiro/2006 Índice 1 Sistemas Lineares 1 11 Corpos 1 12 Sistemas de Equações Lineares 3 13 Sistemas equivalentes 4 14 Operações elementares

Leia mais

Matriz de Sensibilidade Modal

Matriz de Sensibilidade Modal Introdução ao Controle Automático de Aeronaves Matriz de Sensibilidade Modal Leonardo Tôrres torres@cpdeeufmgbr Escola de Engenharia Universidade Federal de Minas Gerais/EEUFMG Dep Eng Eletrônica EEUFMG

Leia mais

Álgebra Linear AL. Luiza Amalia Pinto Cantão. Depto. de Engenharia Ambiental Universidade Estadual Paulista UNESP luiza@sorocaba.unesp.

Álgebra Linear AL. Luiza Amalia Pinto Cantão. Depto. de Engenharia Ambiental Universidade Estadual Paulista UNESP luiza@sorocaba.unesp. Álgebra Linear AL Luiza Amalia Pinto Cantão Depto. de Engenharia Ambiental Universidade Estadual Paulista UNESP luiza@sorocaba.unesp.br Sistemas Lienares 1 Sistemas e Matrizes 2 Operações Elementares e

Leia mais

2 Conceitos Básicos. onde essa matriz expressa a aproximação linear local do campo. Definição 2.2 O campo vetorial v gera um fluxo φ : U R 2 R

2 Conceitos Básicos. onde essa matriz expressa a aproximação linear local do campo. Definição 2.2 O campo vetorial v gera um fluxo φ : U R 2 R 2 Conceitos Básicos Neste capítulo são apresentados alguns conceitos importantes e necessários para o desenvolvimento do trabalho. São apresentadas as definições de campo vetorial, fluxo e linhas de fluxo.

Leia mais

MATEMÁTICA II. Aula 12. 3º Bimestre. Determinantes Professor Luciano Nóbrega

MATEMÁTICA II. Aula 12. 3º Bimestre. Determinantes Professor Luciano Nóbrega 1 MATEMÁTICA II Aula 12 Determinantes Professor Luciano Nóbrega º Bimestre 2 DETERMINANTES DEFINIÇÃO A toda matriz quadrada está associado um número real ao qual damos o nome de determinante. O determinante

Leia mais

Ondas EM no Espaço Livre (Vácuo)

Ondas EM no Espaço Livre (Vácuo) Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal de Santa Catarina Campus São José Área de Telecomunicações ELM20704 Eletromagnetismo Professor: Bruno Fontana da Silva 2014-1 Ondas EM

Leia mais

Prof a Dr a Ana Paula Marins Chiaradia MATRIZ INVERSA. Menores: O menor de um elemento a ij de uma matriz A de ordem n é definido como sendo o

Prof a Dr a Ana Paula Marins Chiaradia MATRIZ INVERSA. Menores: O menor de um elemento a ij de uma matriz A de ordem n é definido como sendo o Projeto TEIA DO SABER 006 UNESP Campus de Guaratinguetá Secretaria de Estado da Educação, SP Diretoria de Ensino da Região de Guaratinguetá Coordenador Prof Dr José Ricardo Zeni Metodologias de Ensino

Leia mais

Exercícios de Aprofundamento Mat Polinômios e Matrizes

Exercícios de Aprofundamento Mat Polinômios e Matrizes . (Unicamp 05) Considere a matriz A A e A é invertível, então a) a e b. b) a e b 0. c) a 0 e b 0. d) a 0 e b. a 0 A, b onde a e b são números reais. Se. (Espcex (Aman) 05) O polinômio q(x) x x deixa resto

Leia mais

Determinantes. Matemática Prof. Mauricio José

Determinantes. Matemática Prof. Mauricio José Determinantes Matemática Prof. Mauricio José Determinantes Definição e Conceito Matriz de ordem 1 Dizemos que um determinante é um resultado (numérico) de operações que são realizadas em uma matriz quadrada.

Leia mais

Universidade Estadual de Campinas Departamento de Matemática. Teorema de Jacobson. Adriana Wagner(RA: 144768) Gustavo Terra Bastos(RA: 143800)

Universidade Estadual de Campinas Departamento de Matemática. Teorema de Jacobson. Adriana Wagner(RA: 144768) Gustavo Terra Bastos(RA: 143800) Universidade Estadual de Campinas Departamento de Matemática Teorema de Jacobson Adriana Wagner(RA: 144768) Gustavo Terra Bastos(RA: 143800) Campinas - SP 2013 1 Resumo Nesta monografia apresentamos a

Leia mais

Ficha de Exercícios nº 2

Ficha de Exercícios nº 2 Nova School of Business and Economics Álgebra Linear Ficha de Exercícios nº 2 Matrizes, Determinantes e Sistemas de Equações Lineares 1 O produto de duas matrizes, A e B, é a matriz nula (mxn). O que pode

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL - MATEMÁTICA PROJETO FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA ELEMENTAR

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL - MATEMÁTICA PROJETO FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA ELEMENTAR UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL - MATEMÁTICA PROJETO FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA ELEMENTAR Assuntos: Matrizes; Matrizes Especiais; Operações com Matrizes; Operações Elementares

Leia mais

Matemática 2 aula 11 COMENTÁRIOS ATIVIDADES PARA SALA COMENTÁRIOS ATIVIDADES PROPOSTAS POLINÔMIOS I. P(x) = 4x (x 1) + (x 1)

Matemática 2 aula 11 COMENTÁRIOS ATIVIDADES PARA SALA COMENTÁRIOS ATIVIDADES PROPOSTAS POLINÔMIOS I. P(x) = 4x (x 1) + (x 1) Matemática aula POLINÔMIOS I. COMENTÁRIOS ATIVIDADES PARA SALA b a P() b P() + + Calculando P (), temos: b a P() b b + b + a ab b a P () b + ( ab) + b + a b Se P () P (), podemos observar que: b + ( ab)

Leia mais

3.1. TRANSFORMAÇÕES LINEARES 79

3.1. TRANSFORMAÇÕES LINEARES 79 31 TRANSFORMAÇÕES LINEARES 79 Exemplo 317 Mostre que existe uma função T : R R satisfazendo à condição aditiva T (x + y) =T (x)+t (y), x, y R, mas não é uma transformação linear, isto é, T (x) 6= ax, paraalgumx

Leia mais

Capítulo 4. Retas e Planos. 4.1 A reta

Capítulo 4. Retas e Planos. 4.1 A reta Capítulo 4 Retas e Planos Neste capítulo veremos como utilizar a teoria dos vetores para caracterizar retas e planos, a saber, suas equações, posições relativas, ângulos e distâncias. 4.1 A reta Sejam

Leia mais

Matrizes. Sumário. 1 pré-requisitos. 2 Tipos de matrizes. Sadao Massago 2011-05-05 a 2014-03-14. 1 pré-requisitos 1. 2 Tipos de matrizes.

Matrizes. Sumário. 1 pré-requisitos. 2 Tipos de matrizes. Sadao Massago 2011-05-05 a 2014-03-14. 1 pré-requisitos 1. 2 Tipos de matrizes. Matrizes Sadao Massago 20-05-05 a 204-03-4 Sumário pré-requisitos 2 Tipos de matrizes 3 Operações com matrizes 3 4 Matriz inversa e transposta 4 5 Determinante e traço 5 Neste texto, faremos uma breve

Leia mais

Optimização e Algoritmos (2004/2005)

Optimização e Algoritmos (2004/2005) Optimização e Algoritmos (2004/2005) Instituto Superior Técnico Engenharia Electrotécnica e de Computadores Série de Problemas 3 Regras de Armijo e Wolfe, Introdução às funções convexas Problema 1.[Regras

Leia mais

UNIVERSITÁRIO DE SINOP CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

UNIVERSITÁRIO DE SINOP CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Exercícios propostos: aulas 01 e 02 GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO GA - LISTA DE EXERCÍCIOS 001 1. Calcular o perímetro do triângulo ABC, sendo dado A = (2, 1), B = (-1, 3) e C = (4, -2). 2. Provar que

Leia mais

EXERCÍCIOS DE ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA (sistemas de equações lineares e outros exercícios)

EXERCÍCIOS DE ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA (sistemas de equações lineares e outros exercícios) UNIVERSIDADE DO ALGARVE ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA EXERCÍCIOS DE ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA (sistemas de equações lineares e outros eercícios) ÁREA DEPARTAMENTAL DE ENGENHARIA CIVIL Eercícios

Leia mais

Mudança de Coordenadas

Mudança de Coordenadas Mudança de Coordenadas Reginaldo J. Santos Departamento de Matemática-ICE Universidade Federal de Minas Gerais http://www.mat.ufmg.br/~regi regi@mat.ufmg.br 13 de deembro de 2001 1 Rotação e Translação

Leia mais

Módulo de Princípios Básicos de Contagem. Segundo ano

Módulo de Princípios Básicos de Contagem. Segundo ano Módulo de Princípios Básicos de Contagem Combinação Segundo ano Combinação 1 Exercícios Introdutórios Exercício 1. Numa sala há 6 pessoas e cada uma cumprimenta todas as outras pessoas com um único aperto

Leia mais

Álgebra linear algorítmica

Álgebra linear algorítmica Álgebra linear algorítmica S. C. Coutinho Este arquivo reúne as provas do curso álgebra linear algorítmica (MAB 5) oferecido pelo Departamento de Ciência da Computação da UFRJ. Primeira Prova200/. Seja

Leia mais

Seu pé direito nas melhores Faculdades

Seu pé direito nas melhores Faculdades 10 Insper 01/11/009 Seu pé direito nas melhores Faculdades análise quantitativa 40. No campeonato brasileiro de futebol, cada equipe realiza 38 jogos, recebendo, em cada partida, 3 pontos em caso de vitória,

Leia mais

Álgebra Linear. Giuliano Boava

Álgebra Linear. Giuliano Boava Álgebra Linear Giuliano Boava Introdução Nos problemas olímpicos, principalmente nos de nível universitário, é comum encontrarmos espaços e subespaços vetoriais, transformações lineares, matrizes, autovalores,

Leia mais

Capítulo 2 - Determinantes

Capítulo 2 - Determinantes Capítulo 2 - Determinantes Carlos Balsa balsa@ipb.pt Departamento de Matemática Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Bragança Matemática I - 1 o Semestre 2011/2012 Matemática I 1/ 19 DeMat-ESTiG Sumário

Leia mais

Inteligência Artificial

Inteligência Artificial Inteligência Artificial Aula 7 Programação Genética M.e Guylerme Velasco Programação Genética De que modo computadores podem resolver problemas, sem que tenham que ser explicitamente programados para isso?

Leia mais

Aula 8 Variações da Eliminação de Gauss/Fatoração LU.

Aula 8 Variações da Eliminação de Gauss/Fatoração LU. Aula 8 Variações da Eliminação de Gauss/Fatoração LU. MS211 - Cálculo Numérico Marcos Eduardo Valle Departamento de Matemática Aplicada Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica Universidade

Leia mais

1 - POLÍGONOS REGULARES E CIRCUNFERÊNCIAS

1 - POLÍGONOS REGULARES E CIRCUNFERÊNCIAS Matemática 2 Pedro Paulo GEOMETRIA PLANA X 1 - POLÍGONOS REGULARES E CIRCUNFERÊNCIAS 1.2 Triângulo equilátero circunscrito A seguir, nós vamos analisar a relação entre alguns polígonos regulares e as circunferências.

Leia mais

Teste de hipótese em modelos normais lineares: ANOVA

Teste de hipótese em modelos normais lineares: ANOVA Teste de hipótese em modelos normais lineares: ANOVA Prof Caio Azevedo Prof Caio Azevedo Exemplo 1 No primeiro modelo, o interesse primário, de certa forma, é testar se a carga não contribui para explicar

Leia mais

. (A verificação é imediata.)

. (A verificação é imediata.) 1 Universidade de São Paulo/Faculdade de Educação Seminários de Ensino de Matemática (SEMA-FEUSP) Coordenador: Nílson José Machado novembro/2010 Instabilidade em Sistemas de Equações Lineares Marisa Ortegoza

Leia mais

ALGA - Eng.Civil - ISE - 2009/2010 - Matrizes 1. Matrizes

ALGA - Eng.Civil - ISE - 2009/2010 - Matrizes 1. Matrizes ALGA - Eng.Civil - ISE - 00/010 - Matrizes 1 Matrizes Introdução Se m e n são números naturais, chama-se matriz real de tipo m n (m vezes n ou m por n) a uma aplicação A : f1; ; :::; mg f1; ; :::; ng R:

Leia mais

(1, 6) é também uma solução da equação, pois 3 1 + 2 6 = 15, isto é, 15 = 15. ( 23,

(1, 6) é também uma solução da equação, pois 3 1 + 2 6 = 15, isto é, 15 = 15. ( 23, Sistemas de equações lineares generalidades e notação matricial Definição Designa-se por equação linear sobre R a uma expressão do tipo com a 1, a 2,... a n, b R. a 1 x 1 + a 2 x 2 +... + a n x n = b (1)

Leia mais

NOTA SOBRE A TEORIA DA ESTABILIDADE DO EQUILÍBRIO EM MERCADOS MÚLTIPLOS: JOHN HICKS

NOTA SOBRE A TEORIA DA ESTABILIDADE DO EQUILÍBRIO EM MERCADOS MÚLTIPLOS: JOHN HICKS NOTA SOBRE A TEORIA DA ESTABILIDADE DO EQUILÍBRIO EM MERCADOS MÚLTIPLOS: JOHN HICKS Tácito Augusto Farias* RESUMO Esta nota trata das principais contribuições conceituais de um importante economista do

Leia mais

Disciplina: Álgebra Linear e Geometria Analítica

Disciplina: Álgebra Linear e Geometria Analítica Disciplina: Álgebra Linear e Geometria Analítica Vigência: a partir de 2002/1 Período letivo: 1 semestre Carga horária Total: 60 h Código: S7221 Ementa: Geometria Analítica: O Ponto, Vetores, A Reta, O

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA Centro de Ciências Exatas Departamento de Matemática

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA Centro de Ciências Exatas Departamento de Matemática UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA Centro de Ciências Exatas Departamento de Matemática 1 a Lista - MAT 17 - Introdução à Álgebra Linear II/2004 1 Considere as matrizes A, B, C, D e E com respectivas ordens,

Leia mais

R é o conjunto dos reais; f : A B, significa que f é definida no conjunto A (domínio - domain) e assume valores em B (contradomínio range).

R é o conjunto dos reais; f : A B, significa que f é definida no conjunto A (domínio - domain) e assume valores em B (contradomínio range). f : A B, significa que f é definida no conjunto A (domínio - domain) e assume valores em B (contradomínio range). R é o conjunto dos reais; R n é o conjunto dos vetores n-dimensionais reais; Os vetores

Leia mais

1. Verifique se são operadores lineares no espaço P n (R): (a) F: P n (R) P n (R) tal que F(f(t)) = tf (t), f(t) P n (R).

1. Verifique se são operadores lineares no espaço P n (R): (a) F: P n (R) P n (R) tal que F(f(t)) = tf (t), f(t) P n (R). UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ - UESC DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS - DCET ÁLGEBRA LINEAR ASSUNTO: TRANSFORMAÇÕES LINEARES EXERCÍCIOS RESOLVIDOS 1. Verifique se são operadores lineares

Leia mais

O Plano. Equação Geral do Plano:

O Plano. Equação Geral do Plano: O Plano Equação Geral do Plano: Seja A(x 1, y 1, z 1 ) um ponto pertencente a um plano π e n = (a, b, c), n 0, um vetor normal (ortogonal) ao plano (figura ao lado). Como n π, n é ortogonal a todo vetor

Leia mais

Álgebra Linear. Bacharelado em Sistemas de Informação. Período 2016.1. Prof. da Disciplina Luiz Gonzaga Damasceno, M. Sc

Álgebra Linear. Bacharelado em Sistemas de Informação. Período 2016.1. Prof. da Disciplina Luiz Gonzaga Damasceno, M. Sc Bacharelado em Sistemas de Informação Período 26. Prof. da Disciplina Luiz Gonzaga Damasceno, M. Sc E-mails: damasceno2@hotmail.com damasceno2@uol.com.br damasceno24@yahoo.com.br Site: www.damasceno.info

Leia mais

Fórmulas do Traço e o Cálculo de Matrizes Inversas

Fórmulas do Traço e o Cálculo de Matrizes Inversas 2013: Trabalho de Conclusão de Curso do Mestrado Profissional em Matemática - PROFMAT Universidade Federal de São João del-rei - UFSJ Sociedade Brasileira de Matemática - SBM Fórmulas do Traço e o Cálculo

Leia mais

Matemática. Resolução das atividades complementares. M2 Matrizes [ ] 1 Construa a matriz linha A 5 (a ij

Matemática. Resolução das atividades complementares. M2 Matrizes [ ] 1 Construa a matriz linha A 5 (a ij Resolução das atividades complementares Matemática M Matrizes p. 6 Construa a matriz linha (a ij ) tal que cada elemento obedeça à lei a ij i j. (a ij ) ; a ij i j a a 6 a 9 7 a 0 a [ 7 0 ] [ ] 7 0 Determine

Leia mais

Duas aplicações da Topologia à Álgebra Linear. 1 Quando são duas matrizes semelhantes?

Duas aplicações da Topologia à Álgebra Linear. 1 Quando são duas matrizes semelhantes? Duas aplicações da Topologia à Álgebra Linear José Carlos Santos Departamento de Matemática Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e-mail: jcsantos@fc.up.pt Resumo: Este artigo contém duas aplicações

Leia mais

Semana 7 Resolução de Sistemas Lineares

Semana 7 Resolução de Sistemas Lineares 1 CÁLCULO NUMÉRICO Semana 7 Resolução de Sistemas Lineares Professor Luciano Nóbrega UNIDADE 1 2 INTRODUÇÃO Considere o problema de determinar as componentes horizontais e verticais das forças que atuam

Leia mais

2) Escreva um algoritmo que leia um conjunto de 10 notas, armazene-as em uma variável composta chamada NOTA e calcule e imprima a sua média.

2) Escreva um algoritmo que leia um conjunto de 10 notas, armazene-as em uma variável composta chamada NOTA e calcule e imprima a sua média. 1) Inicializar um vetor de inteiros com números de 0 a 99 2) Escreva um algoritmo que leia um conjunto de 10 notas, armazene-as em uma variável composta chamada NOTA e calcule e imprima a sua média 3)

Leia mais

ÁLGEBRA LINEAR. Transformações Lineares. Prof. Susie C. Keller

ÁLGEBRA LINEAR. Transformações Lineares. Prof. Susie C. Keller ÁLGEBRA LINEAR Transformações Lineares Prof. Susie C. Keller É um tipo especial de função (aplicação), onde o domínio e o contradomínio são espaços vetoriais. Tanto a variável independente quanto a variável

Leia mais

Projecto Delfos: Escola de Matemática Para Jovens 1 TEORIA DOS NÚMEROS

Projecto Delfos: Escola de Matemática Para Jovens 1 TEORIA DOS NÚMEROS Projecto Delfos: Escola de Matemática Para Jovens 1 A Teoria dos Números tem como objecto de estudo o conjunto Z dos números inteiros (a letra Z vem da palavra alemã Zahl que significa número). 1. DIVISIBILIDADE

Leia mais

Adriana da Silva Santi Coord. Pedagógica de Matemática SMED - Abril/2015

Adriana da Silva Santi Coord. Pedagógica de Matemática SMED - Abril/2015 GEOMETRIA Adriana da Silva Santi Coord. Pedagógica de Matemática SMED - Abril/2015 O MATERIAL COMO SUPORTE DO PENSAMENTO Muita gente usa o material na sala de aula como se a Geometria estivesse no material.

Leia mais

SOLUÇÕES N2 2015. item a) O maior dos quatro retângulos tem lados de medida 30 4 = 26 cm e 20 7 = 13 cm. Logo, sua área é 26 x 13= 338 cm 2.

SOLUÇÕES N2 2015. item a) O maior dos quatro retângulos tem lados de medida 30 4 = 26 cm e 20 7 = 13 cm. Logo, sua área é 26 x 13= 338 cm 2. Solução da prova da 1 a fase OBMEP 2015 Nível 1 1 SOLUÇÕES N2 2015 N2Q1 Solução O maior dos quatro retângulos tem lados de medida 30 4 = 26 cm e 20 7 = 13 cm. Logo, sua área é 26 x 13= 338 cm 2. Com um

Leia mais

AULA 1 EQUAÇÕES E SISTEMAS DO 1º GRAU

AULA 1 EQUAÇÕES E SISTEMAS DO 1º GRAU AULA EQUAÇÕES E SISTEMAS DO º GRAU EQUAÇÕES DO º GRAU Uma equação é classificada como sendo do º grau quando puder ser escrita na forma ax + b 0 onde a e b são reais com a 0. Uma equação do º grau admite

Leia mais

Análise de Sistemas de Controle no Espaço de Estados

Análise de Sistemas de Controle no Espaço de Estados Análise de Sistemas de Controle no Espaço de Estados 9.1 INTRODUÇÃO* (Capítulo 11 do Ogata) Um sistema moderno complexo pode ter muitas entradas e muitas saídas e elas podem ser interrelacionadas de maneira

Leia mais

Modelo Entidade Relacionamento (MER) Professor : Esp. Hiarly Alves

Modelo Entidade Relacionamento (MER) Professor : Esp. Hiarly Alves Tópicos Apresentação Entidade, Atributo e Relacionamento Cardinalidade Representação simbólica Generalizações / Especializações Agregações Apresentação O Modelo Entidade-Relacionamento tem o objetivo de

Leia mais

1 CLASSIFICAÇÃO 2 SOMA DOS ÂNGULOS INTERNOS. Matemática 2 Pedro Paulo

1 CLASSIFICAÇÃO 2 SOMA DOS ÂNGULOS INTERNOS. Matemática 2 Pedro Paulo Matemática 2 Pedro Paulo GEOMETRIA PLANA IV 1 CLASSIFICAÇÃO De acordo com o gênero (número de lados), os polígonos podem receber as seguintes denominações: Na figura 2, o quadrilátero foi dividido em triângulos.

Leia mais

Controlabilidade e Observabilidade

Controlabilidade e Observabilidade IA536 - Teoria de Sistemas Lineares - FEEC/UNICAMP contr 1/18 Controlabilidade e Observabilidade Sfrag replacements R 1 R 2 + u C 1 C 2 R 3 y A tensão no capacitor C 2 não pode ser controlada pela entrada

Leia mais

Códigos de bloco. Instituto Federal de Santa Catarina Curso superior de tecnologia em sistemas de telecomunicação Comunicações móveis 2

Códigos de bloco. Instituto Federal de Santa Catarina Curso superior de tecnologia em sistemas de telecomunicação Comunicações móveis 2 Instituto Federal de Santa Catarina Curso superior de tecnologia em sistemas de telecomunicação Comunicações móveis 2 Códigos de bloco Prof. Diego da Silva de Medeiros São José, maio de 2012 Codificação

Leia mais

Notas de Aula. Álgebra Linear I

Notas de Aula. Álgebra Linear I Notas de Aula Álgebra Linear I Rodney Josué Biezuner 1 Departamento de Matemática Instituto de Ciências Exatas (ICEx) Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Notas de aula da disciplina Álgebra Linear

Leia mais

Álgebra Linear - Exercícios (Determinantes)

Álgebra Linear - Exercícios (Determinantes) Álgebra Linear - Exercícios (Determinantes) Índice 1 Teoria dos Determinantes 3 11 Propriedades 3 12 CálculodeDeterminantes 6 13 DeterminanteseRegularidade 8 14 TeoremadeLaplace 11 15 Miscelânea 16 2 1

Leia mais

Matrizes Reais conceitos básicos

Matrizes Reais conceitos básicos Cálculo Numérico Matrizes Reais conceitos básicos Wagner de Souza Borges FCBEE, Universidade Presbiteriana Mackenzie wborges@mackenzie.com.br Resumo O conceito de matriz tem origem no estudo de sistemas

Leia mais

Programação Linear - Parte 4

Programação Linear - Parte 4 Mestrado em Modelagem e Otimização - CAC/UFG Programação Linear - Parte 4 Profs. Thiago Alves de Queiroz Muris Lage Júnior 1/2014 Thiago Queiroz (DM) Parte 4 1/2014 1 / 18 Solução Inicial O método simplex

Leia mais

Alguns Problemas e Exames Resolvidos de LEAmb, LEAN, LEMat, LQ, MEBiol, MEQ 1 o Semestre 2008/2009

Alguns Problemas e Exames Resolvidos de LEAmb, LEAN, LEMat, LQ, MEBiol, MEQ 1 o Semestre 2008/2009 Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Secção de Álgebra e Análise Alguns Problemas e Exames Resolvidos de LEAmb, LEAN, LEMat, LQ, MEBiol, MEQ 1 o Semestre 2008/2009 Prof. Paulo Pinto http://www.math.ist.utl.pt/

Leia mais

= 1 1 1 1 1 1. Pontuação: A questão vale dez pontos, tem dois itens, sendo que o item A vale até três pontos, e o B vale até sete pontos.

= 1 1 1 1 1 1. Pontuação: A questão vale dez pontos, tem dois itens, sendo que o item A vale até três pontos, e o B vale até sete pontos. VTB 008 ª ETAPA Solução Comentada da Prova de Matemática 0 Em uma turma de alunos que estudam Geometria, há 00 alunos Dentre estes, 30% foram aprovados por média e os demais ficaram em recuperação Dentre

Leia mais

1. O conjunto dos polinômios de grau m, com 2 m 5, acrescido do polinômio nulo, é um subespaço do espaço P 5.

1. O conjunto dos polinômios de grau m, com 2 m 5, acrescido do polinômio nulo, é um subespaço do espaço P 5. UFPB/PRAI/CCT/DME - CAMPUS II DISCIPLINA: Álgebra Linear ALUNO (A): 2 a LISTA DE EXERCÍCIOS 1 a PARTE: QUESTÕES TIPO VERDADEIRO OU FALSO COM JUSTI- FICATIVA. 1. O conjunto dos polinômios de grau m com

Leia mais

Os eixo x e y dividem a circunferência em quatro partes congruentes chamadas quadrantes, numeradas de 1 a 4 conforme figura abaixo:

Os eixo x e y dividem a circunferência em quatro partes congruentes chamadas quadrantes, numeradas de 1 a 4 conforme figura abaixo: Circunferência Trigonométrica É uma circunferência de raio unitário orientada de tal forma que o sentido positivo é o sentido anti-horário. Associamos a circunferência (ou ciclo) trigonométrico um sistema

Leia mais

Unidade III- Determinantes

Unidade III- Determinantes Unidade III- Determinantes - Situando a Temática A teoria dos determinantes tem origem em meados do século XVII, quando eram estudados processos para resolução de sistemas lineares Hoje em dia, embora

Leia mais

Função. Adição e subtração de arcos Duplicação de arcos

Função. Adição e subtração de arcos Duplicação de arcos Função Trigonométrica II Adição e subtração de arcos Duplicação de arcos Resumo das Principais Relações I sen cos II tg sen cos III cotg tg IV sec cos V csc sen VI sec tg VII csc cotg cos sen Arcos e subtração

Leia mais

TRANSFORMAÇÕES LINEARES. Álgebra Linear e Geometria Analítica Prof. Aline Paliga

TRANSFORMAÇÕES LINEARES. Álgebra Linear e Geometria Analítica Prof. Aline Paliga TRANSFORMAÇÕES LINEARES Álgebra Linear e Geometria Analítica Prof. Aline Paliga INTRODUÇÃO Estudaremos um tipo especial de função, onde o domínio e o contradomínio são espaços vetoriais reais. Assim, tanto

Leia mais

GLOSSÁRIO: UM DICIONÁRIO PARA ÁLGEBRA LINEAR

GLOSSÁRIO: UM DICIONÁRIO PARA ÁLGEBRA LINEAR GLOSSÁRIO: UM DICIONÁRIO PARA ÁLGEBRA LINEAR Matriz de adjacência de um grafo. Matriz quadrada com a ij = 1 quando existe uma arestado nodo i para o nodo j; caso contrário a ij = 0. A = A T para um grafo

Leia mais

Matemática Discreta - 08

Matemática Discreta - 08 Universidade Federal do Vale do São Francisco urso de Engenharia da omputação Matemática Discreta - 08 Prof. Jorge avalcanti jorge.cavalcanti@univasf.edu.br www.univasf.edu.br/~jorge.cavalcanti www.twitter.com/jorgecav

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL - MATEMÁTICA PROJETO FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA ELEMENTAR

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL - MATEMÁTICA PROJETO FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA ELEMENTAR UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL - MATEMÁTICA PROJETO FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA ELEMENTAR Assuntos: Produtos Notáveis; Equações; Inequações; Função; Função Afim; Paridade;

Leia mais

Departamento de Matemática da Universidade de Coimbra Álgebra Linear e Geometria Analítica Engenharia Civil Ano lectivo 2005/2006 Folha 1.

Departamento de Matemática da Universidade de Coimbra Álgebra Linear e Geometria Analítica Engenharia Civil Ano lectivo 2005/2006 Folha 1. Departamento de Matemática da Universidade de Coimbra Álgebra Linear e Geometria Analítica Engenharia Civil Ano lectivo 2005/2006 Folha 1 Matrizes 1 Considere as matrizes A = 1 2 3 2 3 1 3 1 2 Calcule

Leia mais

Notas de aula de Lógica para Ciência da Computação. Aula 11, 2012/2

Notas de aula de Lógica para Ciência da Computação. Aula 11, 2012/2 Notas de aula de Lógica para Ciência da Computação Aula 11, 2012/2 Renata de Freitas e Petrucio Viana Departamento de Análise, IME UFF 21 de fevereiro de 2013 Sumário 1 Ineficiência das tabelas de verdade

Leia mais

SISTEMAS OPERACIONAIS. 3ª. Lista de Exercícios

SISTEMAS OPERACIONAIS. 3ª. Lista de Exercícios SISTEMAS OPERACIONAIS INF09344 - Sistemas Operacionais / INF02780 - Sistemas Operacionais / INF02828 - Sistemas de Programação II Prof a. Roberta Lima Gomes (soufes@gmail.com) 3ª. Lista de Exercícios Data

Leia mais

Resolução de sistemas de equações lineares: Método de eliminação de Gauss

Resolução de sistemas de equações lineares: Método de eliminação de Gauss Resolução de sistemas de equações lineares: Método de eliminação de Gauss Marina Andretta ICMC-USP 21 de março de 2012 Baseado no livro Análise Numérica, de R L Burden e J D Faires Marina Andretta (ICMC-USP)

Leia mais

Cap. II EVENTOS MUTUAMENTE EXCLUSIVOS E EVENTOS NÃO- EXCLUSIVOS

Cap. II EVENTOS MUTUAMENTE EXCLUSIVOS E EVENTOS NÃO- EXCLUSIVOS Cap. II EVENTOS MUTUAMENTE EXCLUSIVOS E EVENTOS NÃO- EXCLUSIVOS Dois ou mais eventos são mutuamente exclusivos, ou disjuntos, se os mesmos não podem ocorrer simultaneamente. Isto é, a ocorrência de um

Leia mais

DISTRIBUIÇÕES ESPECIAIS DE PROBABILIDADE DISCRETAS

DISTRIBUIÇÕES ESPECIAIS DE PROBABILIDADE DISCRETAS VARIÁVEIS ALEATÓRIAS E DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADES 1 1. VARIÁVEIS ALEATÓRIAS Muitas situações cotidianas podem ser usadas como experimento que dão resultados correspondentes a algum valor, e tais situações

Leia mais

. B(x 2, y 2 ). A(x 1, y 1 )

. B(x 2, y 2 ). A(x 1, y 1 ) Estudo da Reta no R 2 Condição de alinhamento de três pontos: Sabemos que por dois pontos distintos passa uma única reta, ou seja, dados A(x 1, y 1 ) e B(x 2, y 2 ), eles estão sempre alinhados. y. B(x

Leia mais

Se inicialmente, o tanque estava com 100 litros, pode-se afirmar que ao final do dia o mesmo conterá.

Se inicialmente, o tanque estava com 100 litros, pode-se afirmar que ao final do dia o mesmo conterá. ANÁLISE GRÁFICA QUANDO y. CORRESPONDE A ÁREA DA FIGURA Resposta: Sempre quando o eio y corresponde a uma taa de variação, então a área compreendida entre a curva e o eio do será o produto y. Isto é y =

Leia mais

GEOMETRIA. sólidos geométricos, regiões planas e contornos PRISMAS SÓLIDOS GEOMÉTRICOS REGIÕES PLANAS CONTORNOS

GEOMETRIA. sólidos geométricos, regiões planas e contornos PRISMAS SÓLIDOS GEOMÉTRICOS REGIÕES PLANAS CONTORNOS PRISMAS Os prismas são sólidos geométricos muito utilizados na construção civil e indústria. PRISMAS base Os poliedros representados a seguir são denominados prismas. face lateral base Nesses prismas,

Leia mais