Educação como direito de todos (as)
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- Eliza Pinheiro Vilanova
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1 Educação como direito de todos (as)
2 Política de Assistência Estudantil: desafios e perspectivas Como as IFES darão respostas a estas demandas do novo Plano Nacional de Educação? Meta 12: elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% (cinquenta por cento) e a taxa líquida para 33% (trinta e três por cento) da população de 18 (dezoito) a 24 (vinte e quatro) anos, assegurada a qualidade da oferta e expansão para, pelo menos, 40% (quarenta por cento) das novas matrículas, no segmento público. Estratégia: 12.5) ampliar as políticas de inclusão e de assistência estudantil dirigidas aos estudantes de instituições públicas e bolsistas de instituições privadas de educação superior, de modo a reduzir as desigualdades étnico-raciais e ampliar as taxas de acesso e permanência na educação superior de estudantes egressos da escola pública, afrodescendentes, indígenas e de estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, de forma a apoiar seu sucesso acadêmico
3 Política de Assistência Estudantil: desafios e perspectivas Como as IFES darão respostas a estas demandas do novo Plano Nacional de Educação? Meta 20: ampliar o investimento público em educação pública de forma a atingir, no mínimo, o patamar de 7% (sete por cento) do Produto Interno Bruto - PIB do País no 5º (quinto) ano de vigência desta Lei e, no mínimo, o equivalente a 10% (dez por cento) do PIB ao final do decênio. Estratégia: 20.3) destinar, na forma da lei, 50% (cinquenta por cento) dos recursos da União resultantes do Fundo Social do Pré-Sal, royalties e participações especiais, referentes ao petróleo e à produção mineral, à manutenção e desenvolvimento do ensino público;
4 Atuação do FONAPRACE no processo histórico de construção da legalização da Política de Assistência Estudantil nas IFES 2012/2014 processo de construção coletiva da Proposta de Política Nacional de Assistência Estudantil a ser aprovada em Lei Federal, transformando de fato e de direito em política de Estado. Prazo de 7 anos ( ) o PNAES ainda tem caráter de Programa de Governo (Lula,Dilma), mas ameaçado com vários cortes no orçamento; crise política e financeira no Brasil.
5 O que é a Assistência Estudantil? Reconhecimento da cisão na sociedade; Reconhecimento de que desigualdades implicam oportunidades diferentes na fruição dos direitos; Reconhecimento de que educação é um direito; Reconhecimento do Direito em detrimento da ajuda/favor; Política de combate à evasão e à retenção; um conjunto de princípios e diretrizes que norteiam a implantação de ações para garantir o acesso, a permanência e a conclusão de cursos de graduação dos estudantes das IFES, na perspectiva da inclusão social, formação ampliada, produção do conhecimento, melhoria do desempenho acadêmico e da qualidade de vida (FONAPRACE, 2012, p. 63).
6 Assistência Estudantil - política de articulação entre o ensino, a pesquisa e a extensão. Inclusão Social, Promoção da Igualdade, com valorização e respeito à diversidade, Formação Ampliada, produção de conhecimento, Melhoria do desempenho acadêmico e da qualidade de vida.
7 Natureza da Política de Assistência Estudantil Assistência Social # Política prevista na C.F/88 (Art.203,204) no tripé da Seguridade Social (Assistência- Previdência- Saúde); Ênfase nas necessidades básicas sociais (mínimos sociais) Órgão Responsável: Ministério do Desenvolvimento Social. Regida pela Lei Orgânica de Assistência Social -LOAS Lei 8742/93 Política pública na dimensão dos = direitos sociais. Assistência Estudantil Inscrita na C.F/88 (Art.205,206) na Interface com a Política de Educação; Ênfase nas necessidades estudantis para garantir as condições de igualdade no acesso, permanência e conclusão de curso no Ensino Superior; Órgão Responsável: Ministério da Educação. Regido pelo Decreto 7234/ Programa Nacional de Assistência Estudantil PNAES; Política Pública na dimensão dos direitos sociais.
8 Base legal da Assistência Estudantil Constituição Federal (Art.205,206); LDB (Lei 9394/96); Plano Nacional de Educação (2001); SINAES (Lei /2004), REUNI (Decreto 6.096/ 2007); Programa Nacional de Assistência Estudantil- PNAES (Portaria nº 39 do MEC de 12/12/2007 substituída pelo Decreto nº em 19/07/2010) É importante ressaltar que a base legal leva à reflexão e à revisão das práticas institucionais. Cabe as IFES assumirem a Assistência Estudantil como direito e espaço prático de cidadania e de dignidade humana, buscando ações transformadoras no desenvolvimento do trabalho social com seus próprios integrantes, o que irá ter efeito educativo e, consequentemente, multiplicador.
9 Histórico da institucionalização da Assistência Estudantil PNAES: Portaria Normativa nº 39/2007 Articulação com ensino, pesquisa e extensão Público: discentes de cursos de graduação presencial das IFES; Nove áreas: moradia, alimentação, transporte, saúde, inclusão digital, cultura, esporte, creche e apoio pedagógico; IFES com autonomia para fixar os critérios socioeconômicos; Compatibilizar número de beneficiados com recursos disponíveis
10 Histórico da institucionalização da Assistência Estudantil PNAES: Decreto nº 7.234/2010 Exposição de objetivos, o reconhecimento das desigualdades e da necessidade de inclusão; Articulação com ensino, pesquisa e extensão Público: estudantes de graduação presencial das IFES; Dez áreas: moradia estudantil, alimentação, transporte, saúde, inclusão digital, cultura, esporte, creche, apoio pedagógico e acesso, participação e aprendizagem de estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades e superdotação. Corte: prioridade para estudantes com origem em escolas públicas com renda per capta familiar mensal de até 1,5 salário mínimo. Compatibilizar número de beneficiários aos recursos disponíveis
11 Histórico da institucionalização da Assistência Estudantil Programa Bolsa Permanência: Portaria Normativa nº 389/2013 Objetivo: cobertura dos (as) discentes cotistas, especialmente indígenas e quilombolas; Critérios: renda per capta mensal familiar de 1,5 salário mínimo, carga horária dos cursos de no mínimo 5 horas diárias; integralização do curso (no máximo dois semestres de adiamento); Bolsa acumulável com outras acadêmicas e de assistência;
12 Política Nacional de Assistência Estudantil - PNAE Por que uma política nacional? A condição da assistência estudantil como direito dos (as) cidadãos (ãs) e dever do Estado; Cobertura sugerida: Constituem usuários (as) da PNAE, os (as) estudantes regularmente matriculados (as), conforme definido no art. 1º, prioritariamente aqueles (as) em situação de vulnerabilidade socioeconômica com renda familiar per capita de até um salário mínimo e meio, sem prejuízo de demais requisitos fixados pelas instituições.
13 Política Nacional de Assistência Estudantil Princípios: I a afirmação da educação como política de Estado; II a democratização do acesso e permanência no ensino em todos os níveis; III a ênfase nas necessidades sociais e humanas dos (as) estudantes as quais garantam condições de igualdade para permanência e conclusão do ensino em todos os níveis; IV o respeito à dignidade do (a) cidadão (ã) e à sua autonomia; V o compromisso com a qualidade dos serviços prestados; VI a liberdade de aprender, de ensinar, de pesquisar e de divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; VII a orientação humanística e a preparação para o exercício pleno da cidadania; VIII a justiça social e a eliminação de todas as formas de preconceito, discriminação e opressão; IX a transparência na utilização dos recursos públicos e dos critérios para acesso à política de assistência estudantil; X o reconhecimento da liberdade como valor ético central.
14 Política Nacional de Assistência Estudantil Diretrizes: I primazia da responsabilidade do Estado no seu financiamento; II descentralização político-administrativo e financeira, com garantia da autonomia de cada instituição na sua gestão e implementação; III participação dos (as) estudantes, por meio de instâncias próprias de cada instituição na formulação, monitoramento e avaliação das ações desta Política.
15 Política Nacional de Assistência Estudantil Objetivos: garantir e ampliar as condições de permanência dos (as) estudantes de que trata o art. 1º, no sentido de contribuir para a conclusão dos cursos na perspectiva da inclusão social, das ações afirmativas e da democratização do ensino; contribuir para o enfrentamento dos efeitos das desigualdades sociais e regionais na permanência e conclusão dos cursos; contribuir para a redução das taxas de retenção e evasão; articular programas e projetos de assistência estudantil às atividades de ensino, pesquisa e extensão; contribuir para a construção dos meios necessários ao pleno desempenho escolar e acadêmico dos (as) estudantes; estimular a formação integral dos (as) estudantes mediante ações que possibilitem reflexões crítico-criativas nos aspectos acadêmico, cultural, esportivo, artístico, político, científico e tecnológico; fortalecer o diálogo com a representação estudantil, a área acadêmica e a sociedade civil.
16 Política Nacional de Assistência Estudantil Quatro eixos: I Assistência Prioritária; II Promoção e prevenção; III Apoio e acompanhamento; IV - Inclusão e cidadania;
17 Política Nacional de Assistência Estudantil Eixos: I Assistência Prioritária: conjunto de ações e serviços que visam à redução das desigualdades sociais e à inclusão social na educação superior, oferecendo ao (à) estudante condições adequadas de alimentação, moradia e transporte para garantir o desenvolvimento de atividades acadêmicas, a permanência no curso e a conclusão deste;
18 Política Nacional de Assistência Estudantil Objetivos: garantir e ampliar as condições de permanência dos (as) estudantes de que trata o art. 1º, no sentido de contribuir para a conclusão dos cursos na perspectiva da inclusão social, das ações afirmativas e da democratização do ensino; contribuir para o enfrentamento dos efeitos das desigualdades sociais e regionais na permanência e conclusão dos cursos; contribuir para a redução das taxas de retenção e evasão; articular programas e projetos de assistência estudantil às atividades de ensino, pesquisa e extensão; contribuir para a construção dos meios necessários ao pleno desempenho escolar e acadêmico dos (as) estudantes; estimular a formação integral dos (as) estudantes mediante ações que possibilitem reflexões crítico-criativas nos aspectos acadêmico, cultural, esportivo, artístico, político, científico e tecnológico; fortalecer o diálogo com a representação estudantil, a área acadêmica e a sociedade civil.
19 Política Nacional de Assistência Estudantil Eixos: IV Inclusão e Cidadania: conjunto de ações e serviços que promovam acessibilidade e inclusão dos (as) estudantes com deficiência, dificuldades de aprendizagem, transtornos globais do desenvolvimento ou altas habilidades e superdotação, contribuindo para o desenvolvimento de suas atividades acadêmicas, bem como para a promoção da igualdade étnico-racial e de gênero; da diversidade sexual; das ações afirmativas e da formação para a cidadania.
20 PLS 214 /2010 Versão aprovada na CE do Senado Federal: Ausência de diretrizes e princípios que marcam e consolidam a Assistência Relato do Estudantil; senador Randolfe ausência da participação estudantil; Escopo: IFES Ausência Áreas: do 10 corte do PNAES de um + salário ações afirmativas mínimo e meio; ausência de Corte: a critério diálogos do MEC com e das Fonaprace; IFES Prioridade: vulneráveis, indígenas, quilombolas e Presença de brechas para as contrapartidas e o campesinos comprometimento do direito; Ausência da dimensão do lazer; Exige acompanhamento e permite cumulatividade Avanços: Contrapartida: reconhece Os a ausência benefícios, de a lei critério federal; do acompanha MEC e das a lógica IFES, poderão do PNAES; ter Exige contrapartida posicionamento de desenvolvimento da ANDIFES; de RRatividades de natureza acadêmica.
21 PL 3474/2015 Origem: Senador Reginaldo Lopes PT /MG Incorporou a proposta de Política Nacional de Assistência Estudantil aprovada pelo FONAPRACE Instituições: IFES, CEFET (RJ e MG); IFs Usuários: estudantes do ensino tecnológico federal; ensino superior Ampliação da abrangência: ensino federal tecnológico, superior (graduação e pós-graduação), nas modalidades presencial e EAD; Status atual: 10/11/2015 -Apense-se à(ao) PL-1270/2015. Proposição Sujeita à Apreciação do Plenário. Regime de Tramitação: Prioridade
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