Análise sistematizada da imagem radiográfica
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1 1ª Aula Prática
2 Análise sistematizada da imagem radiográfica Radiodensidade e radiotransparência Tipos de opacidades naturais Análise imagem radiológica Efeito tangencial e efeito adição/subtracção Nível hidro-aéreo Outras modalidades de imagem médica
3 Absorção do Raio X Varia com nº atómico, densidade e a espessura QT > mais absorção Comprimento de onda da radiação Qt > a energia da radiação (< o comprimento de onda), > capacidade de atravessar as estruturas absorventes
4 Contraste Radiográfico
5 Opacidades Básicas em Radiologia > Absorção raios x
6 Opacidades Básicas em Radiologia
7 Análise imagem radiológica Dimensão Efeito ampliação > Qt > distância objecto à película Qt < distância foco ao objecto Efeito ampliação < Forma Qt > distância foco à película Imagem radiológica é projecção plana do objecto necessário outra projecção perpendicular para determinar morfologia Contorno Bem / Mal definido Densidade Espessura Estrutura Homogénea / Heterogénea
8 Análise imagem radiológica > Efeito de ampliação > Distância Objecto-Filme (DOF) < distância entre o foco e o filme
9 Análise imagem radiológica Dimensão Efeito ampliação > Qt > distância objecto à película Qt < distância foco ao objecto Efeito ampliação < Forma Qt > distância foco à película Imagem radiológica é projecção plana do objecto necessário outra projecção perpendicular para determinar morfologia Contorno Bem / Mal definido Densidade Espessura Estrutura Homogénea / Heterogénea
10 Noção Tridimensional dos objectos radiografados - A imagem final resulta da sobreposição de objectos: a radiografia é uma representação bidimensional de uma realidade tridimensional - Incidências ortogonais ou complementares (a 90º)
11 Noção Tridimensional dos objectos radiografados
12 Análise imagem radiológica Dimensão Efeito ampliação > Qt > distância objecto à película Qt < distância foco ao objecto Efeito ampliação < Forma Qt > distância foco à película Imagem radiológica é projecção plana do objecto necessário outra projecção perpendicular para determinar morfologia Contorno Bem / Mal definido Densidade Espessura Estrutura Homogénea / Heterogénea
13 Análise imagem radiológica Rosas: forma, contorno Garrafas - Diferenças de densidade radiológica ( concentrações de contraste)
14 Efeito Adição / Subtracção - A opacidade final resulta da soma da absorção de Rx pelos objectos individuais - Efeito de adição: na zona de intersecção dos objectos, a opacidade será >, pois corresponde à soma da absorção da radiação x individual por cada 1 dos objectos atravessados - Efeito de subtracção: zonas onde a atenuação de radiação x é < porque há estruturas para atravessar ( falta de adição )
15 Efeito Adição / Subtracção
16 Efeito Tangencial A Radiação x atravessa > espessura nas zonas q são tangencial/ abordadas pelo feixe; zonas + periféricas (parede) opacidade final >
17 Nível Hidro-aéreo posição do doente
18 Outras modalidades de imagem Mamografia Ecografia Ecografia Doppler Tomografia Computorizada Ressonância Magnética
19 Fluoroscopia Avaliação dinâmica
20 Mamografia Incidência crânio-caudal Incidência oblíqua Baixa Kv Detecção de microcalcificações
21 Ecografia Vantagens: Acessível e económico Amovível Rápido de execução Método seccional DG feito em tp real Inócuo DD sólido vs líquido Transdutor US Reflexão parcial dos US = eco Desvantagens: Dependente do operador Sectorial Não permite o estudo ar e osso
22 Ecografia US Velocidade tecidos moles 1540 m/s Estruturas: Hiperecogénicas total reflecção dos US / transmissão ecos osso BRANCO Hipoecogénicas reflecção US / transmissão de ecos variável sólidos Escala de CINZAS Anecogénicas não transmitem eco líquidos PRETOS
23 Ecografia Doppler Cor Analise espectral - Velocidade - Sentido fluxo vaso
24 Tomografia Computorizada (TC)
25 TC Multidetectores Aquisição helicoidal Várias filas de detectores Multiplicação do nº cortes por rotação (N)
26 TC Escala de Unidades Hounsfield Hiperdensas Sólidas: ~35-60 UH Calcificadas: > 300 UH Hipodensas Líquidas: ~ 0 UH Adiposas: - 20 UH Aéreas: UH - Sr Hounsfield - Água - 0 UH
27 TC Manipulação electrónica da imagem janelas Variar centro e largura Centro da escala de cinzentos que permite determinar quais as estruturas anatómicas que queremos ver representadas nos tons médios de cinzento Largura da escala de cinzentos relativa/ ao centro da janela seleccionado Pulmão C: / L: 1500 Tecidos moles C: 30 / L: 350
28 Manipulação electrónica da imagem em TC TC - Janelas
29 TC Orientação correcta dos cortes de TC Densidades em TC
30 TC Pós-processamento da imagem Reformatações multiplanares Planos coronal, sagital, oblíquo Reconstruções tridimensionais Maximum Intensity Projection (MIP) Surface Shaded Display Angio - TC com MIP Volume Rendering Visão endoluminal (endoscopia virtual)
31 TC Pós-processamento da imagem
32 TC Pós-processamento da imagem
33 TC Pós-processamento da imagem
34 TC Vantagens Método seccional Aquisição rápida com elevada resolução espacial e em contraste Alterar janelas para o estudo dirigido de determinadas estruturas Quantificação da densidade Pos processamento da imagem Desvantagens Raios X Contraste iodado
35 RM B 0 Alinhamento no plano longitudinal
36 Pulso RF Excitação dos protões Alinhamento plano longitudinal Plano transversal Fim do pulso de RF Re-alinhamento no plano longitudinal voltando ao estado de equilíbrio inicial Sinal/eco Formação da imagem
37 RM Tempo de relaxamento: Tempo requerido pelos protões para voltarem ao seu estado de equilíbrio. 2 tempos de relaxamento: Longitudinal T1 Transversal T2 Dependem de 2 parâmetros: TR tp de repetição do pulso de RF TE tp de eco
38 RM Contraste em Eco de Spin Ponderado em T1 TR curto ( ms) TE curto (< 45ms) Ponderado em T2 TR longo (> 2000ms ) TE (> 60ms) Contraste da Imagem T1 curto (hiperintenso): gordura T1 longo (hipointenso): líquidos (ex.: LCR) T2 longo (hiperintenso): líquidos (ex.: LCR)
39 RM
40 RM Vantagens Sem efeitos deletérios Método seccional Boa resolução espacial e em contraste Imagens multiplanares Sem necessidade de contraste para o estudo vascular Desvantagens Contraste (gadolínio) caro + caro e acessível CI total: pacemaker; clips intracraneanos; material ferro magnético CI relativa: obesidade e claustrofobia Duração da aquisição da imagem + lenta TC
41 Semiologia Radiológica do Tórax Incidências Radiológicas Avaliação Técnica Identificação Inspiração correcta Critérios de centragem Exposição Divisão dos campos pulmonares
42 Incidências Radiológicas (Frente) (perfil e oblíqua) Básicas inspiração Postero-Anterior Perfil Esquerdo Complementares Lordótica Decúbito Lateral Expiração Oblíquas
43 Radiografia do Tórax PA Incidência PA Ortostatismo (câmara ar gástrica nível HA) Rotação interna braços Omoplatas projectadas fora dos campos pulmonares Grande distância foco - objecto (180 cm) < efeito ampliação do coração Alta Kv esbater estruturas calcificadas melhor avaliação parênquima pulmonar
44 Radiografia do Tórax PA vs AP
45 Radiografia do Tórax AP / PA AP > efeito de ampliação da sombra cardíaca Omoplatas projectadas sobre os campos pulmonares Diafragma mais elevado Volume pulmonar inferior Horizontalização e maior nitidez do contorno dos arcos costais
46 Tórax - Perfil Esquerdo Se não estiver especificado o perfil, é efectuado o perfil esquerdo (coluna à direita) < efeito ampliação coração Levantar os braços e dirigi-los para frente Opacidade corpos vertebrais de baixo para cima Espaços claros retro-esternal e retro-cardíaco
47 Incidência Lordótica Radiografia AP efectuada em pé Clavículas projectadas acima dos campos pulmonares
48 Tórax Outras incidências Decúbito lateral com raios horizontais Detecção derrame pleural decúbito para o mesmo lado da suspeita de derrame Em expiração Demonstração de encarceramento áereo (inalação de corpo estranho), mobilidade do diafragma e pneumotórax Detecção de pneumotórax decúbito para o lado oposto da suspeita de pneumotórax
49
50 Avaliação Técnica Identificação Data, nome, tipo de radiografia e incidência Apneia inspiratória profunda Critérios de centragem Correcta exposição
51 Inspiração Correcta Em inspiração o diafragma visível abaixo do 8º - 10º arcos costais posteriores (6º anterior) Na expiração sobe para o 8º e a densidade pulmonar aumenta
52 Critérios de centragem Ausência de rotação Equidistância da extremidade interna das clavículas relativamente a uma linha imaginária que une as apófises espinhosas das vértebras dorsais Clavículas simétricas Boa centragem Visualização dos limites da caixa torácica e de todo o seu conteúdo Desprojecção das omoplatas relativamente aos campos pulmonares Posição mediana da traqueia
53 Critérios de centragem Boa centragem Equidistância da extremidade interna das clavículas relativamente a uma linha imaginária que une as apófises espinhosas das vértebras dorsais Clavículas simétricas
54 Critérios de centragem Má centragem As extremidades internas das clavículas não são equidistantes das apófises espinhosas das vértebras Clavículas assimétricas
55 Exposição Dosagem correcta (alta Kv) Visualização do retículo pulmonar até 1-2cm da margem pleural Identificação das vértebras acima do manúbrio esternal Adivinham-se as vértebras sobrepostas ao coração Visualização dos vasos lobares inferiores através da sombra cardíaca
56 Exposição
57
58 Sombras Acessórias
59 Contar costelas
60 Divisão dos campos pulmonares Clavículas: vértices e campos frenoclaviculares 3 andares: superior, médio e inferior 2 linhas horizontais, a superior passa pela extremidade anterior do 2º arco costal, a inferior pela extremidade anterior do 4º arco costal Porção interna e externa
61 Intercleido -hilar Costo-clavicular Hilar Para-hilar Ângulo cardio-frénico Ângulo costo-frénico
62 Hilos Pulmonares (Forma) (< mediastino) assoc++ dimensões Perfil Hilo esquerdo: atrás da traqueia Hilo direito: à frente da traqueia
63 Hilos Pulmonares HILO ESQ HILO DT Espaço claro inter-mediastino-hilar
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