CURSO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA. Responsabilidade Civil no Código de Defesa do Consumidor.
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- Eliza Rosa de Figueiredo
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1 CURSO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA Responsabilidade Civil no Código de Defesa do Consumidor
2 PROTEÇÃO E DEFESA DOS DIREITOS DO CONSUMIDOR RESP. PELO FATO DO PRODUTO E DO SERVIÇO
3 Fato do Produto FATO DEFEITO ACIDENTE DE CONSUMO
4 Responsabilidade pelo Fato do Produto O CDC regula a responsabilidade pelo fato (defeito) do produto nos artigos 12 e 13. A norma determina, no artigo 12, que o fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos. Determina, ainda, no artigo 13, que o comerciante será igualmente responsável quando o fabricante, o construtor, o produtor ou o importador não puderem ser identificados; o produto for fornecido sem identificação clara do seu fabricante, produtor, construtor ou importador; não conservar adequadamente os produtos perecíveis.
5 Responsáveis pela Reparação dos Danos Importante ressaltar que a norma do artigo 12 não se refere aos fornecedores de uma maneira geral. Ao invés de utilizar o termo fornecedor ela determina especificamente os responsáveis pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos do produto: o fabricante, o produtor, o construtor e o importador; excluindo, portanto, em primeira intenção, a figura do comerciante. O comerciante somente será responsabilizado em via secundária: I - quando o fabricante, o construtor, o produtor ou o importador não puderem ser identificados; II - o produto for fornecido sem identificação clara do seu fabricante, produtor, construtor ou importador; III - não conservar adequadamente os produtos perecíveis.
6 Produtos Defeituosos O produto será considerado como sendo defeituoso quando não oferecer a segurança que dele legitimamente se espera, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais a sua apresentação, o uso e os riscos que razoavelmente dele se esperam e a época em que foi colocado em circulação. Como exemplo de acidente de consumo (produto defeituoso), temos: VW FOX, FIAT STILO, CHEVROLET SONIC E TOYOTA COROLLA, MICRO-ONDAS QUE EXPLODE...
7 Responsabilidade do Comerciante A norma do artigo 12 do CDC, expressamente, incumbe a responsabilidade pelo fato do produto a determinados fornecedores (fabricante, produtor, construtor e importador); excluindo, em um primeiro momento, o comerciante, que será responsabilizado em via secundária. Pois bem o comerciante (que é fornecedor aparente) será responsabilizado, de forma objetiva, quando ocorrer alguma das hipóteses previstas no artigo 13. (a responsabilidade do comerciante pelo fato do produto é subsidiária, porém, ainda assim, objetiva). ATENÇÃO: o comerciante que arcar com o pagamento de indenização ao consumidor prejudicado, poderá exercer o direito de regresso contra os demais responsáveis (os coobrigados citados no caput do artigo 12).
8 Causas Excludentes da Resp. pelo Fato do Produto Na responsabilidade civil objetiva inexiste a necessidade de se aferir a existência de dolo ou culpa na conduta, porém a aferição do nexo de causalidade é imprescindível. Se não for possível encontrar uma relação entre o nexo de causalidade e o dano sofrido pelo consumidor, ocorrerá a exoneração da responsabilidade de reparação. O artigo 12, 3º, do CDC, determina que o fabricante, o construtor, o produtor ou importador não será responsabilizado somente quando provar: a) que não colocou o produto no mercado; b) que, embora haja colocado o produto no mercado, o defeito inexiste; c) a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro. Além das excludentes estabelecidas pelo art. 12, 3º, devemos adicionar ao rol, ainda, o caso fortuito e força maior.
9 a) que não colocou o produto no mercado Podemos considerar que o fornecedor colocou o produto no mercado de consumo quando ele efetivamente, de forma consciente e voluntária, o introduzir na cadeia de produção e distribuição, mesmo que o disponibilize de forma gratuita aos consumidores (o fornecedor será responsável pelo produto mesmo que o disponibilize de forma gratuita para fins publicitários, ou mesmo, a título de doação). Mas, como pode um produto estar disposto no mercado se o seu fabricante não disponibilizou a sua venda? Pode ter ocorrido: Furto ou roubo; Falsificação; O produto defeituoso tenha sido apreendido pela administração e, posteriormente, à revelia do fornecedor, tenha sido introduzido no mercado de consumo.
10 b) que, embora haja colocado o produto no mercado, o defeito inexiste Se não existir defeito no produto, não existirá, da mesma forma, responsabilidade de reparação. Neste tipo de situação inexiste o nexo de causalidade. O evento danoso não guarda qualquer tipo de relação com um defeito decorrente de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento, bem como por informações insuficientes ou inadequadas do produto.
11 c) a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro -> culpa exclusiva do consumidor: o comportamento do consumidor foi a única causa ensejadora do evento danoso, inexistindo, nessa situação, qualquer tipo de defeito do produto. Neste tipo de caso não existe nexo de causalidade entre a conduta do fornecedor e o dano sofrido pelo consumidor, assim, não há a possibilidade de responsabilização do fornecedor. É o caso do motorista que provoca acidente automobilístico por sua exclusiva imprudência ou negligência; ou do consumidor que faz uso do medicamento em doses inadequadas e contrariando prescrição médica e assim por diante.
12 c) a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro -> culpa exclusiva de terceiro: o terceiro, mencionado pelo Código, se refere a uma pessoa totalmente estranha à relação de consumo. Essa pessoa não pode ser identificada como pertencente ao ciclo produtivo-distributivo do produto. Assim, um empregado, preposto ou, até mesmo, um representante autônomo não poderá ser considerado como terceiro pois ele não é estranho à relação de consumo. Exemplo: Se a enfermeira, por descuido ou intencionalmente, aplica medicamento errado no paciente ou em dose excessiva causando-lhe a morte, não haverá nenhuma responsabilidade do fornecedor do medicamento. O acidente não decorreu de defeito do produto, mas da exclusiva conduta da enfermeira, caso em que deverá responder o hospital por defeito do serviço.
13 Caso fortuito e força maior A quarta hipótese excludente de responsabilidade não está elencada pelo Código do Consumidor. Caso fortuito e força maior estão estampados no artigo 393 do Código Civil brasileiro, que assim o dispõe: O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior, se expressamente não se houver por eles responsabilizado. Parágrafo único. O caso fortuito ou de força maior verifica-se no fato necessário, cujos efeitos não era possível evitar ou impedir. A doutrina minoritária entende que não cabe a exclusão de responsabilidade do fornecedor por caso fortuito e força maior. A doutrina majoritária, corroborada pela atual jurisprudência admite tal possibilidade de exclusão da responsabilidade, quando esta decorrer de fortuito externo.
14 Caso fortuito e força maior O fortuito interno, assim entendido o fato imprevisível e, por isso, inevitável ocorrido no momento da fabricação do produto ou da realização do serviço, não exclui a responsabilidade do fornecedor porque faz parte da sua atividade, liga-se aos riscos do empreendimento, submetendo-se à noção geral de defeito de concepção do produto ou de formulação do serviço. O mesmo já não ocorre com o fortuito externo, assim entendido aquele fato que não guarda nenhuma relação com a atividade do fornecedor, absolutamente estranho ao produto ou serviço, via de regra ocorrido em momento posterior ao da sua fabricação ou formulação. Em caso tal, nem se pode falar em defeito do produto ou do serviço, o que, a rigor, já estaria abrangido pela primeira excludente examinada inexistência de defeito (art. 14, 3º, I).
15 Caso fortuito externo EXEMPLOS: PROCESSO CIVIL. RECURSO ESPECIAL. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS, ESTÉTICOS E MATERIAL. ASSALTO À MÃO ARMADA NO INTERIOR DE ÔNIBUS COLETIVO. CASO FORTUITO EXTERNO. EXCLUSÃO DE RESPONSABILIDADE DA TRANSPORTADORA.1. A Segunda Seção desta Corte já proclamou o entendimento de que o fato inteiramente estranho ao transporte em si (assalto à mão armada no interior de ônibus coletivo) constitui caso fortuito, excludente de responsabilidade da empresa transportadora. 2. Recurso conhecido e provido. (STJ, REsp /RJ, Rel. Ministro Hélio Quaglia Barbosa, DJ 05/02/2007) CDC. INDENIZAÇÃO. AGÊNCIA DE VIAGENS. FENÔMENO METEOROLÓGICO IMPREVISÍVEL. IMPOSSIBILIDADE DE DESEMBARQUE DE PASSAGEIROS. FORÇA MAIOR. CASO FORTUITO EXTERNO. TEORIA DA CAUSALIDADE DIRETA. DANOS MORAIS INDEVIDOS. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. (...) (TJ-DF - Ação Cível do Juizado Especial ACJ DF (TJ-DF))
16 Fato do Serviço O serviço defeituoso oferece riscos que ocasionam danos materiais e/ou morais ao consumidor. FATO DO SERVIÇO DEFEITO DO SERVIÇO ACIDENTE DE CONSUMO
17 Responsabilidade pelo Fato do Serviço A responsabilidade pelos danos causados aos consumidores em decorrência da prestação de serviços defeituosos está estabelecida no artigo 14 do CDC. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos. Podemos considerar o serviço como sendo defeituoso quando não proporcionar a segurança que o consumidor dele legitimamente espera; devendo ser levado em consideração que o serviço não poderá ser considerado como sendo defeituoso pela adoção de novas técnicas.
18 Causas Excludentes da Resp. pelo Fato do Serviço O artigo 14, 3º, do Código, determina que o fornecedor não será responsabilizado somente quando provar: a) que, tendo prestado o serviço, o defeito inexiste; b) a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro. Além das excludentes estabelecidas pelo art. 14, 3º, devemos adicionar ao rol, ainda, o caso fortuito e força maior. OBSERVAÇÃO: As causas excludentes de responsabilidade pelo fato do serviço são as mesmas previstas no artigo 12, 3º (causas excludentes da responsabilidade pelo fato do produto).
19 Responsabilidade dos Profissionais Liberais O CDC traz como regra às relações de consumo, a responsabilidade objetiva, exceto em dois casos: a) na seção que trata da responsabilidade dos profissionais liberais, no artigo 14 4 : A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa, b) e na seção que versa sobre a desconsideração da personalidade jurídica, no artigo 28 4º: As sociedades coligadas só responderão por culpa.
20 Responsabilidade dos Profissionais Liberais Justificação: a) No intuitu personae, ou seja, a contratação é baseada na confiança que o profissional liberal inspira. b) No tipo de atividade exercida pelo profissional liberal: quando o profissional liberal exercer atividade meio. Atividade meio é aquela em que o profissional liberal deve se obrigar a empenhar todos os esforços para prestar os serviços adequadamente, porém, não existe e não pode existir compromisso com nenhum resultado específico. Em tais casos o profissional liberal não pode garantir que irá alcançar determinado resultado, ele só pode garantir que empregará todos os meios cabíveis para prestar o serviço com esmero. Por exemplo: o advogado pode garantir ao cliente que empregará todos os meios possíveis na execução dos serviços advocatícios, porém, não pode garantir que o constituinte sairá vitorioso.
21 Responsabilidade dos Profissionais Liberais Assim, em se tratando de fornecimento de serviços por um profissional liberal, caso ele cause um dano ao consumidor, poderá ser responsabilizado por imperícia, negligência ou imprudência. Caso o profissional liberal esteja exercendo uma atividade de resultado, ou seja, uma atividade fim, a responsabilidade será objetiva. Por exemplo: um médico que faz cirurgia plástica e deixa alguma sequela no seu paciente ou o advogado que faz um contrato de locação e prejudica seu cliente por algum erro contido no contrato.
22 Responsabilidade dos Profissionais Liberais ATENÇÃO: Se o profissional liberal estiver prestando atendimento como funcionário de uma empresa, a responsabilidade do dano será sempre objetiva, pois quem irá responder pelo dano será a empresa.
23 PROTEÇÃO E DEFESA DOS DIREITOS DO CONSUMIDOR RESP. POR VÍCIO DO PRODUTO E DO SERVIÇO
24 Vício do Produto Vício é a imperfeição de qualidade ou quantidade que torne os produtos impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor. São, também, vícios aqueles decorrentes da desigualdade existente nas indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza.
25 Responsabilidade pelo Vício Vício do Produto - Artigos 18 e 19 - Vício do Serviço - Artigos 20, 21 e 19 - Qualidade - Artigo 18 - Quantidade - Artigo 19 - Informação Qualidade - Artigos 20 - Quantidade - Art. 19, por analogia - Informação Aparente Oculto Aparente Oculto
26 Vício de qualidade O vício do produto será de qualidade quando apresentar as seguintes características: a) torne o produto durável ou não durável impróprio ao consumo; a1) São impróprios ao uso e consumo: I - os produtos cujos prazos de validade estejam vencidos; II - os produtos deteriorados, alterados, adulterados, avariados, falsificados, corrompidos, fraudados, nocivos à vida ou à saúde, perigosos ou, ainda, aqueles em desacordo com as normas regulamentares de fabricação, distribuição ou apresentação; III - os produtos que, por qualquer motivo, se revelem inadequados ao fim a que se destinam. b) torne o produto durável ou não durável inadequado ao consumo; c) diminua o valor do produto durável ou não durável; d) apresente diferença entre o produto durável ou não durável e as indicações constantes no(a): recipiente; embalagem; rótulo; ou oferta.
27 Vício aparente ou de fácil constatação e vício oculto O vício de qualidade pode ser aparente ou de fácil constatação ou pode ser oculto. Vício aparente ou de fácil constatação: São vícios facilmente perceptíveis pelo consumidor. Geralmente não há necessidade de conhecimentos técnicos para se aferir a existência desse tipo de vício. Vício oculto: São ocultos os vícios que não resultam do desgaste natural do produto pela sua utilização, são, em verdade, vícios que acompanham o produto desde a sua fabricação e não são facilmente perceptíveis, o consumidor comum não consegue aferir a existência do vício através de um mero exame. Os vícios ocultos, por vezes, se manifestam muito tempo após a compra do produto.
28 Vício de quantidade O vício do produto será de quantidade quando apresentar a seguinte característica: a) a quantidade do produto for inferior ao informado no recipiente, embalagem, rotulagem ou oferta.
29 Vício de informação O vício de informação pode ser entendido como sendo uma falha na disponibilização de informações corretas, claras, precisas, ostensivas e em língua portuguesa, sobre as características, qualidades, quantidades, composição, preço, garantia, prazos de validade, origem, utilização e demais dados sobre os seus produtos e serviços.
30 Responsabilidade pelo Vício do Produto A responsabilidade pelos vícios de qualidade e quantidade de produtos duráveis e não duráveis está estabelecida nos artigos 18 e 19 do CDC. A responsabilidade recai em todos os fornecedores. Além disso, é solidária entre eles, ou seja, o consumidor poderá reclamar o ressarcimento a qualquer fornecedor, seja ele real, presumido ou aparente. (pode reclamar a apenas um, a alguns ou a todos eles) Portanto, a responsabilidade é objetiva e solidária.
31 Sanções (Vícios de Qualidade) Se o produto apresentar um vício de qualidade, e se esse vício não for sanado em um prazo máximo de trinta dias (ATENÇÃO:18, 3º), o consumidor poderá exigir, alternativamente e a sua livre escolha: I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso; II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos; III - o abatimento proporcional do preço. As partes poderão combinar (caso queiram) a redução ou ampliação do prazo de trinta dias, não podendo ser inferior a sete nem superior a cento e oitenta dias. Nos contratos de adesão, a cláusula de prazo deverá ser convencionada em separado, por meio de manifestação expressa do consumidor.
32 Sanções (Vícios de Quantidade) Se o produto apresentar vício de quantidade, o consumidor poderá exigir alternativamente e à sua escolha: I - o abatimento proporcional do preço; II - a complementação do peso ou medida; III - a substituição do produto por outro da mesma espécie, marca ou modelo, sem os aludidos vícios; IV - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos. Ressalte-se que no vício de quantidade do produto, o Código não estabelece prazos para o fornecedor cumprir com a sua obrigação, assim sendo, ele deve cumprir de forma imediata.
33 Vício do Serviço O vício do serviço será de qualidade quando apresentar as seguintes características: a) torne o serviço impróprio ao consumo; b) diminua o valor do serviço; c) apresente diferença entre o serviço e as informações constantes na oferta.
34 Vício do Serviço Público Ocorrerá vício do serviço público quando os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias, permissionárias ou sob qualquer outra forma de empreendimento, não fornecerem serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos. Ocorrendo o vício do serviço público, as pessoas jurídicas supramencionadas serão compelidas a cumprir com as obrigações estipuladas pelo artigo 22 do CDC, além de reparar os danos causados.
35 Responsabilidade e Sanções A responsabilidade dos fornecedores pelos vícios dos serviços é objetiva. Se o serviço apresentar vício, o consumidor poderá exigir alternativamente e à sua escolha: a) a reexecução dos serviços, sem custo adicional e quando cabível (Importantíssimo se faz ressaltar que a reexecução dos serviços poderá ser feita por uma terceira pessoa, desde que seja devidamente capacitada, por conta e risco do fornecedor); b) a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos; c) o abatimento proporcional do preço.
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