UNIÃO DE MULHERES ALTERNATIVA E RESPOSTA. umarfeminismos.org. Observatório de Mulheres Assassinadas

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1 UNIÃO DE MULHERES ALTERNATIVA E RESPOSTA umarfeminismos.org Observatório de Mulheres Assassinadas OMA Observatório de Mulheres Assassinadas da UMAR Relatório preliminar (0 de Janeiro a 0 de Novembro de 06)

2 O OBSERVATÓRIO DE MULHERES ASSASSINADAS A União de Mulheres Alternativa e Resposta - UMAR, dando continuidade ao trabalho que desenvolve no âmbito do Observatório de Mulheres Assassinadas - OMA apresenta dados sobre femicídio consumado e tentado noticiados entre 0 de Janeiro a 0 de Novembro de 06. INTRODUÇÃO AO ESTUDO INFRA APRESENTADO De de Janeiro a 0 de Novembro de 06, o OMA contabilizou um total de: Femicídios 3 Tentativas Femicídio De notar que 06 anuncia, até à presente data, um menor número de registos de femicídio, se comparado com períodos homólogos anteriores, com excepção do ano de 007, este com igual número de registos. Se é de realçar esta nota positiva em termos da incidência do femicídio consumado e tentado, não nos é possível concluir ainda, uma tendência de diminuição quanto à ocorrência desta tipologia de crimes. Esta constatação advém da inconstância cíclica ao longo dos últimos anos de OMA, em que anos de diminuição de registos são contrastados com anos de aumento. Não obstante a diminuição do número de incidência do femicídio tentado e consumado pelo período de anos consecutivos não pode deixar de ser mencionado como factor muito positivo.

3 DO ESTUDO DE INCIDÊNCIA DO FEMICÍDIO E TENTATIVAS DE FEMICÍDIO NAS RELAÇÕES DE INTIMIDADE E RELAÇÕES FAMILIARES PRIVILEGIADAS/PRÓXIMAS O presente relatório apresenta uma breve caracterização das vítimas directas e dos autores do crime de femicídio e femicídio na forma tentada, bem como a caracterização destes crimes quanto à sua ocorrência em termos geográficos, temporais, local, meio empregue, suposta motivação e contexto em que foram praticados. A idade das vítimas, a sua situação face ao trabalho no momento da ocorrência dos crimes, a existência de vítimas associadas, bem como de pessoas que presenciaram o crime e ainda a existência de descendentes das vítimas, são indicadores de análise valorizados no presente relatório. 3

4 I- OMA FEMICÍDIOS FEMICÍDIOS: RELAÇÃO DA VÍTIMA COM O HOMICIDA Em termos da relação existente entre as mulheres assassinadas e os autores do crime verifica-se que o grupo que surge com maior expressividade é o das mulheres que mantêm ou mantiveram uma relação de intimidade com os homicidas, correspondendo a 64% (n=4) do total de mulheres que foram assassinadas até 0 de Novembro de 06. Femicídio: relação da vítima com o autor do crime Mulher, companheira, namorada, relação intimidade Ex-mulher, excompanheira, exnamorada, exrelação intimidade Ascendente directa Outro familiar Dos dados registados ressalta ainda o facto de 3% (n= 6) das vítimas terem sido assassinadas por descendentes, em.º ou.º grau ou por pessoa com quem não tendo essa relação consanguínea era identificada como figura parental de referência. A categoria Outro familiar perfaz 9% (n=) do total dos femicídios noticiados. FEMICÍDIOS: RELAÇÃO DA VÍTIMA COM O AUTOR DO CRIME AO LONGO DOS ANOS: 004 A 0.NOV.06 Desde o início do Observatório e dos dados recolhidos, verificamos que se mantém a tendência de maior vitimização das mulheres às mãos daqueles com quem ainda mantinham uma relação, fosse ela de casamento, união de facto, namoro ou outro 4

5 tipo relação de intimidade (n total=77), seguido pelo grupo dos ex-maridos, excompanheiros e ex-namorados (n total=0). De facto, em 83% das situações de femicídio registadas pelo OMA a relação entre a vítima e o homicida era uma relação de intimidade presente ou pretérita. 0.Nov. RELAÇÃO COM A VÍTIMA Total Marido, Companheiro, namorado, relação de intimidade Ex-marido, excompanheiro, ex-namorado Descendentes directos Outros Familiares Desconhecida Ascendentes directos Relação não correspondida TOTAIS ANO

6 FEMICÍDIOS: IDADE DAS VÍTIMAS Dos femicídios registados até 0 de Novembro de 06, verificamos uma maior incidência nos escalões etários mais de 65 anos (n=0). De seguida surge a faixa etária dos 5-64 anos com 3% (n=5). Os escalões etários [36-50], [4-35], [8-3] e [menos de 7], registam respectivamente: 5% (n=), 4% (n=3), 9% (n=) e 4% (n=) dos registos do OMA. Femicídio: idade das vítimas Menos de 7 anos 8-3 anos 4-35 anos anos 5-64 anos Mais de 65 anos 4% 9% 4% 45% 5% 3% Dos dados analisados concluímos que a violência contra as mulheres, também na sua forma mais letal, ocorre em todo o ciclo relacional das mulheres, já que constatamos a ocorrência deste crime em todas as faixas etárias. Não obstante, verificamos que o femicídio tem sido praticado em mulheres sobretudo com idades superiores a 36 anos. FEMICÍDIOS: IDADE DAS VÍTIMAS AO LONGO DOS ANOS: 004 a 0.NOV.06 Comparando os diversos anos desde 004, podemos observar que não obstante as variações, o grupo etário mais vitimizado pelo femicídio por violência de género é o das mulheres com idades superiores a 50 anos, contabilizando 66 dos 454 femicídios registados entre 004 e 0 de Novembro de 06, logo seguido das mulheres que se 6

7 encontram no escalão etário 36 e os 50 anos, num total de 33 mulheres assassinadas. 0.Nov. IDADE TOTAL Até 7 anos anos anos anos > 50 anos anos Mais de 65 anos Desconhecido TOTAIS ANO Desagregação do grupo etário mais de 50 anos, desdobrando-se e compreendendo dois escalões etários: 5-64 anos e, mais de 65 anos, encontrando-se contabilizados enquanto total no mais de 50 anos. Efectivamente registamos que no período entre 004 e 0 de Novembro de 06, 36% das mulheres assassinadas tinham idades superiores a 50 anos. FEMICÍDIOS: SITUAÇÃO PROFISSIONAL DAS VÍTIMAS Em 06 a informação relativa à situação das vítimas face ao emprego registou, uma vez mais, um elevado número no campo sem informação, correspondendo a 55% (n= ). Quanto às restantes foi possível perceber que em 7% das situações registadas a vítima encontrava-se empregada (n=6), que em 4% (n=) estava em situação de desemprego e que em 4% (n=3) encontrava-se em situação de reforma. 7

8 Femicídio: situação profissional da vítima 6 3 Empregada Desempregada Reformada Sem Informação FEMICÍDIOS: IDADE DOS HOMICIDAS No que se refere à idade dos autores do crime de femicídio, podemos observar que nos registos até 0 de Novembro de 06, a maioria dos homicidas têm idades entre os 5 e os 64 anos (4%; n=8). Segue-se o grupo etário dos anos, a que correspondem 6% (n=5). Com idades superiores aos 65 anos registamos 3 homicidas (6%) e a faixa etária compreendida no intervalo 4-35 anos registou situação (5%). Das notícias não foi possível identificar este item em situações reportadas a que equivalem % do total. Femicídio: idade do autor do crime 4-35 anos anos 5-64 anos Mais de 65 anos ni 6% % 5% 6% 4% 8

9 FEMICÍDIOS: IDADE DO HOMICIDA AO LONGO DOS ANOS: 004 a 0.NOV.06 Apresentamos, ainda, a tabela comparativa das idades dos homicidas ao longo dos anos em que o Observatório de Mulheres Assassinadas tem trabalhado na denúncia deste tipo extremado de violência de género incluindo a doméstica. Podemos verificar que as idades dos homicidas seguem o mesmo padrão do das vítimas, destacando-se os homicídas com idades superiores aos 50 anos de idade (55 dos 45 homicidas) seguido do escalão etário anos, com 36 do total. IDADES Nov06 Total Até 7 anos anos anos anos > 50 anos anos > 65 anos Desconhecida TOTAIS ANO Desagregação do grupo etário mais de 50 anos, desdobrando-se e compreendendo dois escalões etários: 5-64 anos e, mais de 65 anos, encontrando-se contabilizados enquanto total no mais de 50 anos. Um dos Femicídios do ano 00 foi em co-autoria, justificando-se assim o facto de surgir um número superior de homicidas (45) em relação ao nº de vítimas/femicidios (44). Em 06, dos homicidas assassinaram 5 das mulheres identificadas pelo OMA facto pelo qual o número dos autores do crime ser inferior ao número de vítimas. 9

10 FEMICÍDIOS: SITUAÇÃO PROFISSIONAL DOS HOMICIDAS No que toca à situação profissional dos homicidas foi possível constatar que 4 (%) exerciam actividade profissional identificada, 5 (6%) estavam inactivos e outros 4 (%) foram identificados como reformados. Em 6 situações (3%) não foi possível identificar este item. Femicídio: situação profissional do autor do crime Sem informação Empregado Desempregado Reformado FEMICÍDIOS: MÊS DE OCORRÊNCIA Até 0 de Novembro de 06, o OMA registou a ocorrência do crime de femicídio em 7 (sete) dos meses em análise, sendo que nos meses de Junho, Julho, Outubro e Femicídio: meses do ano Novembro não existiram registos de femicídios. Já os meses de Janeiro, Fevereiro e Agosto foram aqueles em que se registou o maior número de femicídios, os primeiros dois com 5 cada e o último com 6 femicídios. Em Março e Abril o OMA registou (um) femicídio em cada um destes meses sendo que Maio e Setembro registaram, cada um deles, (dois) femicídios. 0

11 Em 06, a média de incidência do femicídio registado até ao momento é de (dois) femicídios por mês. FEMICÍDIOS: MÊS DE OCORRÊNCIA AO LONGO DOS ANOS: 004 a 0.NOV.06 Em termos globais, da análise dos registos ao longo dos anos conclui-se que a ocorrência do femicídio das mulheres deixou de incidir, em particular, nos meses de verão, pese embora seja ainda nestes meses que, em termos absolutos e pela análise do conjunto dos anos do OMA, se registe o maior número de femicídios. Não obstante, e em termos relativos, verifica-se uma dispersão da ocorrência do crime por quase todos os meses do ano, num total de 454 mulheres assassinadas entre 004 e 0.nov.06. MESES Nov.06 TOTAL MÊS Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro _ 6 TOTAL ANO

12 Açores Aveiro Beja Braga Bragança Castelo Branco Coimbra Évora Faro Guarda Leiria Lisboa Madeira Portalegre Porto Santarém Setúbal Viana do Castelo Vila Real Viseu FEMICÍDIOS: DISTRITOS Quanto aos distritos, verificamos que Lisboa, Porto e Coimbra foram os distritos com maior número de registos de femicídio: Lisboa com 4 e os demais com 3, cada. Com dois femicídios no seu distrito surgem: Braga, Santarém e a região autónoma da Madeira e com (um) registo, os distritos de Aveiro, Beja, Faro, Leiria, Setúbal e Vila Femicídio: distritos de ocorrência Real. Nos outros distritos não foi identificada pelo OMA a ocorrência de femicídios. Fazendo uma análise mais detalhada no que concerne à distribuição geográfica do femicídio por concelhos verificamos que 3 dos femicídios ocorreu no concelho de Cascais e no de Montemor-o-Velho. Nos restantes concelhos infra identificados 3 Femicídio: Concelhos registou-se femicídio em cada um deles.

13 FEMICÍDIOS: DISTRITOS AO LONGO DOS ANOS: 004 A 0.NOV.06 Partindo da análise dos dados dos femicídios recolhidos pelo OMA entre os anos 004 e 0 de Novembro de 06 verificamos que os distritos de Lisboa (98), Porto (64) e Setúbal (46) continuam a assumir taxas de incidência preocupantes perfazendo um total de 08 (45,8%) dos 454 femicídios praticados nesse período. DISTRITOS Nov. 06 TOTAL DISTRITO Desconhecido Aveiro Beja Braga Bragança Ctl. Branco Coimbra Évora Faro Guarda Leiria Lisboa Portalegre Porto Santarém Setúbal Vila Real Viana Castelo Viseu Madeira Açores TOTAL ANO Por outro lado, de salientar que o distrito de Évora é aquele que apresenta a taxa mais baixa de ocorrência de femicídio equivalendo a 0,88% do total dos femicídios 3

14 registados entre 004 e 06. Os distritos da Guarda, Portalegre e Viana são também distritos com taxas de incidência baixas:,%,,3% e,5%, respectivamente. Podemos ainda verificar que de 0 de Janeiro a 0 de Novembro de 06 não se registaram notícias de femicídios nos distritos de Bragança, Castelo Branco, Évora, Portalegre, Viana do Castelo, Viseu e também na Região Autónoma dos Açores. De notar que atendendo-se à fonte de recolha do OMA, a ausência de tais informações não deve ser interpretada como garantia da inexistência de femicídio nos distritos identificados, mas sim que não foram identificadas notícias de femicídios. FEMICÍDIOS: MOTIVAÇÃO OU SUPOSTA JUSTIFICAÇÃO PARA A PRÁTICA DO CRIME Atendendo-se à suposta motivação/justificação verificamos que a maioria dos femicídios praticados e registados pelo OMA até 0 de Novembro de 06 ocorreu num contexto de violência doméstica (4%; n=9). Já o facto de não aceitar a separação, os ciúmes e o evitar que testemunhasse contra o homicida são apontadas como as motivações em 6 situações, identificando-se em cada uma destas motivações perfazendo 7%. A compaixão pelo sofrimento da vítima é identificada como a motivação para o cometimento de um dos femicídios (4%) e a psicopatologia do homicida foi identificada nas notícias em 3 dos femicídios (4%). Quanto à motivação ou suposta justificação que terá estado na base do cometimento do crime, não foi possível apurá-la em das situações registadas pelo OMA. 4

15 Femicídio: suposta justificação/motivação Evitar que testemunhassem contra ele Para esconder uma traição Psicopatologia do agressor 3 Compaixão pelo sofrimento da vítima Sem informação Não aceita a separação Contexto VD 9 Ciúmes Em 06, tal como em anos anteriores, continua a ser evidente que a maioria dos crimes de femicídio ocorre em contextos de relações de intimidade abusivas incluindo aqui: o contexto de violência doméstica, os ciúmes, o não aceitar a separação e mesmo o femicídio por compaixão. Efectivamente 4 dos femicídios praticados em 06 foram praticados neste contexto, o que equivale a uma percentagem superior a 63% do total das situações registadas. Da análise dos dados recolhidos não podemos deixar de concluir que os contextos de vitimação prévios são identificados na maioria das situações, surgindo o femicídio enquadrado no contínuo da violência, logo como escalada da mesma. FEMICÍDIOS: ARMA CRIME / MEIO EMPREGUE Analisando-se agora a arma do crime ou o meio empregue para a sua prática, verificamos que 3% (n=7) dos femicídios foram praticados com arma de fogo. 5

16 Femicídio: arma do crime/meio empregue S/ informação Violação Agressão com objecto Estrangulamento 3 Espancamento 4 Arma branca 4 Arma de fogo 7 A arma branca foi o meio utilizado para cometer 8% (n=4) dos femicídios registados. De salientar ainda que 0 mulheres foram barbaramente assassinadas por espancamento, estrangulamento, agressão com objecto e violação a que correspondem, em conjunto 5% do total das situações registadas. Em uma () das situações registadas pelo OMA não foi identificado o meio empregue para o cometimento do femicídio. FEMICÍDIOS: HISTÓRIA DE VIOLÊNCIA NA RELAÇÃO SIM 73% Não 8% S/ Informação 9% História de Violência na Relação Cruzando a incidência do femicídio com a presença de violência doméstica nas relações de intimidade, presente ou passadas, e relações familiares privilegiadas 6

17 verificamos que 73% (n=6) das mulheres assassinadas foi vítima de violência nessa relação. Em 4 situações (8%) não era conhecida história de violência doméstica e em (9%) das situações reportadas não existia informação quanto a este item. FEMICÍDIOS: DENÚNCIAS/PROCESSOS EM CURSO Pretende-se neste capítulo analisar, das situações de violência doméstica identificadas, aquelas em que foi referenciada a existência de participação criminal, às autoridades competentes. Foi assim possível identificar que em 7% (n=6) das situações a situação de violência no casal ou relação era oficialmente conhecida. Continuamos porém, a identificar ainda um grande número de situações noticiadas em que era inexistente a informação relativa à existência prévia ou não de processos por violência doméstica ou da posição da vítima face à história de vitimação, num total de 64% (n=4) dos femicídios noticiados. De referir que em 9% das situações (n=) não existia conhecimento oficial da existência de violência na relação. Femicídio: denúncias/processos em curso Denúncia durante/vítima 4 Denúncia anterior/vítima Processo por VD em curso Inexistência de denúncia Várias denúncias Sem informação 7

18 FEMICÍDIOS: LOCAL DE OCORRÊNCIA Tal como o Observatório tem vindo a registar desde 004, a residência continua a ser o local onde a maioria dos femicídios foram praticados, a que corresponde em 06 a uma taxa de incidência de 73% (n= 9). Femicídio: local do crime 9 Residência Via pública Local Isolado FEMICÍDIOS: MEDIDAS DE COACÇÃO APLICADAS Da informação recolhida nas notícias publicadas, foi possível identificar que em 8 dos femicídios consumados (4%), a medida de coacção aplicada foi a de prisão preventiva. De relembrar que aos femicídios correspondem 9 autores do crime, uma vez que um dos homicidas assassinou duas () mulheres e outro assassinou 3 das mulheres identificadas pelo OMA. 8

19 Femicídio: medidas de coacção ao autor do crime Prisão preventiva nsa Internamento Hospitalar Desconhecida Em 7 situações (37%) não é devida qualquer medida de coacção uma vez que após o femicídio o autor do crime suicidou-se. Numa () das situações a medida foi de internamento hospitalar (5%). Não foi possível identificar qual a medida de coacção aplicada em 3 (6%) das situações registadas. 9

20 II- OMA TENTATIVAS DE FEMICÍDIO 0 de Janeiro a 0 de Novembro de 06 TENTATIVAS DE FEMICÍDIO: RELAÇÃO Da VÍTIMA COM O AGRESSOR Analisando-se a relação entre vítima e agressor verificamos que, no período em análise, a maioria (96%, n=) das vítimas mantinha (65%) ou manteve (3%) uma relação de intimidade com o autor do crime. Foi ainda reportado situação de crime de tentativa de femicídio perpetrado pelo filho da vítima (ascendente directo, 4%). Ex-mulher, excompanheira, ex-namorada, ex-relação intimidade 3% Tentativas de Femicídio: Relação da Vítima com o Agressor Ascendente Directo 4% Mulher, companheira, namorada, relação intimidade 65% TENTATIVAS DE FEMICÍDIO: IDADE DAS VÍTIMAS No que concerne à idade das vítimas de femicídio na forma tentada, verificamos que a maioria apresentava idades acima dos 4 anos (n=3), com especial incidência nos Tentativas de Femicidio: Idade da Vítima 8 grupos etários anos e mais de 65 anos, ambos com 4 vítimas cada. Em 8 dos femicídios noticiados não foi possível obter informação relativa à idade da vítima. Menos de 7 anos 8-3 anos 4-35 anos anos 5-64 anos Mais de 65 anos ni 0

21 TENTATIVAS DE FEMICÍDIO: SITUAÇÃO PROFISSIONAL DAS VÍTIMAS Analisando-se agora a situação profissional em que se encontravam as vítimas, à data da prática do crime, 6% (n=6) das vítimas encontrava-se inserida no mercado de trabalho e, 4% (n=) encontrava-se em situação de desemprego. Tal como no ano transacto, nas tentativas de femicídio deparamo-nos com a ausência de informação relativa a este parâmetro na maioria das notícias analisadas (70%, n=6). Tentativas de Femicídio: Situação Profissional Vítima 6% 70% 4% Empregada Desempregada Sem Informação TENTATIVAS DE FEMICÍDIO: IDADE DO AGRESSOR Direccionando o olhar para a caracterização dos autores do crime de Tentativa de Femicídio constatamos que é o grupo etário 5-64 anos aquele que assume maior 0 Tentativas de Femicídio: Idade do Agressor representatividade (35%, n=8), seguido dos grupos etários (6%, n=6) e mais de 65 anos (7%, n=4). Menos de 7 anos 8-3 anos 4-35 anos anos 5-64 anos Mais de 65 anos ni

22 TENTATIVAS DE FEMICÍDIO: SITUAÇÃO PROFISSIONAL DOS AGRESSORES Tal como nos anos anteriores, as notícias veiculadas pela comunicação social continuam a ser omissas quanto à situação profissional quer das vítimas quer dos autores do crime. Assim, no período em análise, verificou-se que em 4 situações (a Tentativas de Femicídio: Situação Profissional do Agressor 6% 3% 6% Sem informação Empregado Desempregado que corresponde uma taxa percentual de 6%) não foi feita menção relativa à (des)inserção profissional do agressor. Registamos ainda que 6 dos agressores (6%) encontravam-se inseridos no mercado de trabalho e 3 estavam desempregados (3%). TENTATIVAS DE FEMICÍDIO: MÊS DE OCORRÊNCIA No período em análise, o OMA verificou a ocorrência de pelo menos um crime de femicídio na forma tentada em todos os meses do ano, destacando-se o mês de Março Tentativas de Femicídio: Distribuição por Meses do Ano como o mais fatídico, já que apresenta um maior número de notícias reportadas - 5 tentativas. Nos meses de Junho e Julho registou-se a ocorrência de 3 tentativas de femicídio, cada. Assim sendo e, partindo-se da análise estatística dos dados aferidos através da imprensa escrita, o OMA regista uma média de tentativas de femicídio por mês em Portugal.

23 TENTATIVAS DE FEMICÍDIO: MÊS DE OCORRÊNCIA AO LONGO DOS ANOS 004 A 0.NOV.06 Tal como nos anteriores propomo-nos mais uma vez fazer uma análise comparativa da distribuição dos crimes de femícidio na forma tentada pelos meses ao longo dos diferentes anos. Como mencionado anteriormente, verificamos que de 0 de Janeiro a 0 de Novembro de 06, o mês de Março foi aquele que registou o maior número de femicídios na forma tentada (n=5). No entanto, se tivermos por base a análise dos anos 004 a 0.Nov.06, verificamos que continua a ser o mês de Setembro, aquele que apresenta maior taxa de incidência de femicídios na forma tentada. Da análise comparativa por anos, verificamos ainda que o ano de 06 foi aquele que registou menor número de tentativas de femícidio, perfazendo uma média de crimes de femicídio na forma tentado por mês em Portugal (médias registadas em anos anteriores 3 crimes/mês). MÊS Nov. 06 TOTAL MÊS Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez TOTAL ANO

24 No total, podemos observar que, desde o início deste Observatório, i.e., entre os anos 004 e 0 de Novembro de 06, 56 mulheres foram alvo desta forma extremada de violência. Ainda que os actos não tenham sido fatais, a severidade registada nestas agressões permite-nos antecipar as sequelas a nível psíquico e físico que poderão perpetuar-se por toda a sua vida e bem como a de todos/as aqueles/as que com elas vivem ou viveram na altura da perpetração do crime. TENTATIVAS DE FEMICÍDIO: DISTRITO Relativamente aos distritos de ocorrência das tentativas de femicídio, destacamos negativamente o distrito do Porto (n=5), seguido dos distritos de Lisboa (n=4), Braga (n=3), Leiria, Setúbal, Vila Real e Viseu, com tentativas de femicídio cada. Tentativas de Femicídio: Distritos de Ocorrência Registou-se ainda a ocorrência de crime de femicídio na forma tentada nos distritos de Aveiro, Bragança e Viana do Castelo. 4

25 TENTATIVAS DE FEMICÍDIO: DISTRITOS AO LONGO DOS ANOS 004 A 0.NOV.06 DISTRITO Nov.6 Desconhecido Aveiro Beja Braga Bragança Castelo Branco Coimbra Évora Faro Guarda Leiria Lisboa Portalegre Porto Santarém Setúbal Vila Real Viana Viseu Madeira Açores TOTAL ANO TOTAL Tendo por base a análise da tabela acima identificada, podemos aferir que os distritos com maior taxa de incidência de tentativas de femicídio continuam a ser Lisboa e Porto, com um total de 9 dos 56 crimes praticados e noticiados (0 e 8, respectivamente). 5

26 Albergaria-a-Velha Cascais Castanheira de Famalicão Felgueiras Guimarães Lisboa Maia Moimenta da Oeiras Penafiel Peso da Régua Pombal Porto Santo Tirso Seixal Setúbal Torre de Viana do Castelo Vieira do Minho Vila Real Vizela Fazendo-se agora uma análise mais específica relativa aos concelhos verificamos que Lisboa foi o concelho que registou maior número de mulheres vítimas de tentativa de femicidío, contabilizando um total de tentativas. Tentativa de Femicídio: Concelhos TENTATIVAS DE FEMICÍDIO: SUPOSTA JUSTIFICAÇÃO/MOTIVAÇÃO Atendendo-se agora aos motivos que estiveram subjacentes à prática do crime de femicídio na forma tentada, verificamos que, a maioria das tentativas é identificada como decorrente de um contexto de violência doméstica, estando presente em 5% das situações reportadas (n=). 35% (n=8) dos crimes ocorreu na sequência da vítima ter terminado, tentado terminar ou ter manifestado intenção em romper com a relação, decisão não aceite pelo agressor. Em 3% das situações reportadas (n=3), foram ainda elencados os Tentativa de Femicídio: Suposta Justificação/Motivação Não aceita a separação 35% Pacto Suicida 4% Ciúmes 4% Contexto VD 5% Pretensão não correspondida 5% ciúmes, a pretensão em manter uma relação de intimidade não correspondida e o 6

27 pacto suicida como estando na base para o cometimento do crime. De salientar que o OMA mantém-se fiel às causas/motivação citadas nas notícias. No ano em curso foi assim noticiado um crime de femicidio na forma tentada decorrente de um pacto suicida entre um casal já idoso. Se atendermos à conjugação destas variáveis, verificamos que, à excepção do pacto suicida, todas as tentativas de femicidio registadas no período em análise ocorreram num contexto de violência doméstica, por se entender que os ciúmes e o facto dos agressores atentarem contra a vida daquelas com quem mantinham ou mantiveram uma relação de intimidade quando estas ousaram manifestar intenção em romper ou tentaram romper com a relação são também elas tradutoras de dinâmicas relacionais abusivas. TENTATIVAS DE FEMICÍDIO: ARMA DO CRIME/MEIO EMPREGUE Tal como verificado em anos anteriores, as armas brancas e de fogo continuam a ser os meios mais empregues/utilizados para a consumação da prática do femicídio na forma tentada, a que corresponde 74% (n=7) das situações reportadas. Duas das vítimas foram ainda alvo de tentativa de femicídio por arremesso de uma ravina e de uma escada, tendo o OMA adoptado a designação de Queda. Tentativa de Femicídio: Arma do Crime/Meio Empregue Agressão com objecto Queda Espancamento Fogo Asfixia Arma branca Arma de fogo 7 0 7

28 TENTATIVAS DE FEMICÍDIO: HISTÓRIA DE VIOLÊNCIA NA RELAÇÃO Dos dados aferidos foi possível identificar que em 65% dos crimes de tentativa de femicídio noticiados foi reportada história de violência doméstica na relação, sendo omissa esta informação em % das situações analisadas. Sim 65% História de Violência na Relação Em 3% das situações analisadas (n=3) foi mencionado não se conhecerem episódios de violência anterior. Estes dados vêm mais uma vez corroborar a ideia de que os crimes de femicídio, consumado ou tentado, surgem na maioria das vezes como resultantes de uma escalada da violência perpetrada numa relação de intimidade ou no seio familiar. 8

29 TENTATIVA DE FEMICÍDIO: DENÚNCIAS/PROCESSOS EM CURSO Pretende-se neste item buscar informação relativa à existência ou inexistência prévia de denúncias ou processos em curso pelo crime de violência doméstica. Mais uma vez e, tal como registado em anos anteriores, no que se refere ao femicídio na forma tentada, a maioria das notícias não disponibiliza essa informação. Verificamos assim que, em 3 das 3 tentativas de femicídio noticiadas não havia informação relativa à participação criminal do crime violência doméstica junto das entidades judiciais. Tentativas de Femícidio: Denúncias/processo em curso Sem informação 3 Cumprir pena Denúncia anterior/vítima Denúncia durante/vítima Várias denúncias Das situações em que foi feita menção à existência prévia de denúncias por violência doméstica (total de 6 situações), foram referenciadas por terem denunciado por várias vezes uma dinâmica relacional violenta junto das entidades judiciais. dos autores do crime encontrava-se a cumprir pena por crime praticado contra a vítima. 9

30 TENTATIVAS DE FEMICÍDIO: LOCAL DO CRIME A residência, tal como registado nos femicídios, continua a surgir como o local onde a 5% Tentativas de Femicidio: Local do Crime 9% 4% 4% Residência Local de Trabalho Espaço público 78% Via pública Local Isolado maioria dos crimes é praticada (78%, a que correspondem 8 situações). Salienta-se ainda que 9% (n=) dos crimes de tentativa de femicídio foram cometidos no local de trabalho da vítima. TENTATIVAS DE FEMICÍDIO: MEDIDAS DE COACÇÃO APLICADAS Relativamente a este item mencionamos o facto de não ser possível pelo relato jornalístico perceber qual a medida de coacção aplicada em das tentativas de femicídio. A 6 dos agressores foi aplicada a medida prisão preventiva, sendo ainda de referir que dos agressores viram ser-lhes aplicada a medida de prisão domiciliária e, a agressor foi promovida medida de imposição de conduta sob a forma de afastamento e proibição de contacto com a vítima. Duas das situações assinaladas como não se aplica (nsa), são respeitantes a dois agressores que após terem atentado contra as vidas das suas esposas acabaram por consumar o suicídio. Tentativa de Femicidio: Medidas de coacção aplicadas Desconhecida nsa Prisão preventiva 6 Prisão domiciliária Medida de afastamento ou proibição de contacto 30

31 III - OMA FEMICÍDIOS E TENTATIVAS DE FEMICÍDIO: INFORMAÇÃO DAS VÍTIMAS ASSOCIADAS 0 de Janeiro a 0 de Novembro de 06 O OMA procura ainda aferir se, na decorrência dos crimes praticados e anteriormente analisados, existiram ainda outras vítimas, mortais ou atingidas. A estas o OMA designa por vítimas directas, mortais e não mortais. Às pessoas que presenciaram o crime mas que não sofreram consequências físicas do mesmo, o OMA designa-as por vítimas indirectas. No presente relatório propomo-nos apresentar uma breve informação relativa às vítimas associadas, remetendo-se uma caracterização mais detalhada para relatório final. Femicídios e Tentativas de Femicídio: Vítimas Associadas Femicídios Tentativas de Femicídio Vítimas Mortais Vítimas Não Mortais Vítimas Indirectas SubTotal 3

32 Assim sendo, no período em análise, o OMA contabilizou um total de 0 vítimas associadas (9 vítimas associadas nos femicídios consumados e nos femicídios tentados). IV - OMA FEMICÍDIOS E TENTATIVAS DE FEMICÍDIO: CARACTERIZAÇÃO DAS/OS FILHAS/OS 0 de Janeiro a 0 de Novembro de 06 O OMA da UMAR propõe-se agora apresentar os dados relativos às filhas/os das vítimas de femicídio tentado e consumado. Entre 0 de Janeiro e 0 de Novembro de 06, o OMA contabilizou um total de 46 filhas/os das vítimas de femicídio consumado (3 filhas/os) e na forma tentada (4 filhas/os). Concluímos ainda que, destes (46 filhas/os), 8 eram filhas/os das vítimas (de femicídio tentado (5) e consumado (3)), 7 eram filhas/os comuns (da vítima e do homicida/agressor) e das filhas/os eram somente do agressor/homicida. 3 Femicídios e Tentativas de Femicídio: Caracterização das/os Filhas/os Filhas/os da Vítima Filhas/os Comuns Filhas/os do Agressor/Homicida Femicídio Tentativas de Femicídio 3

33 Femicídios: Caracterização das/os Filhas/os - Escalão Etário 3 Filhas/os da Vítima Filhas/os em Comum Filhas/os do Agressor Atendendo-se agora à sua distribuição por faixas etárias verificamos que 7 das/os 3 filhas/os das vítimas de femicídio apresentavam idades superiores a 8 anos, sendo que em 3 das/os filhas/os identificadas/os nas notícias não foi possível obter informação relativa às suas idades. No que concerne às filhas/os das vítimas de tentativa de femicídio constatamos uma maior dispersão no que se refere à sua distribuição por escalão etário; 9 das filhas/os Tentativas de Femicídio: Caracterização das/os Filhas/os - Escalão Etário 9 Filhas/os da Vítima Filhas/os em Comum 5 Filhas/os do Agressor

34 das vítimas de tentativa de femicídio apresentavam idades entre os 04 e os 8 anos de idade e eram de maioridade. Não foi possível recolher informação relativamente às idades de 3 das/os filhas/os identificados reportados aquando da notícia dos crimes. SÍNTESE DE RESULTADOS - OMA 0 de Janeiro a 0 Novembro 06: SÍNTESE Nº VÍTIMAS Femicídios Tentativas de Femicídio 3 Homicídio Rel. Homossexuais 0 Tentativas Hom. Rel. Homossexuais 0 Vítimas Associadas 0 Filhos/as 46 34

35 - SÍNTESE - DADOS REGISTADOS E ANALISADOS PELO OMA Fazendo uma leitura transversal dos dados registados pelo Observatório de Mulheres Assassinadas até 0 de Novembro de 06, podemos concluir, em síntese, o seguinte: Regista-se um total de femicídios 45 femicídios: consumados e 3 na forma tentada, numa média de 4 mulheres vitimadas por mês ( femicídios e tentativas de femicídio). Os registos do OMA identificam no período de (doze) anos um total de 454 femicídios e 56 tentativas de femicídio. FEMICÍDIO: 64% das mulheres assassinadas foram-no numa relação de intimidade presente ou passada (4% por maridos, companheiros, namorados) e 3% por ex-maridos, ex-companheiros e ex-namorados). 68% das mulheres assassinadas tinham idades superiores a 50 anos (45% tinha mais de 65 anos de idade e 3% tinha entre 5 e 64 anos de idade). 4% das vítimas encontrava-se ou a trabalhar ou em situação de reforma (7% encontrava-se empregada e 4% estava em situação de reforma). Os distritos de maior ocorrência de femicídios foram Lisboa, Coimbra e Porto. Em termos de concelhos, Cascais e Montemor-o-Velho registam maior número de femicídios. 63% dos femicídios ocorrereu num contexto de violência doméstica (4% violência doméstica, não aceita a separação (9%), ciúmes (9%) e a compaixão pelo sofrimento da vítima continua (4%). 3% dos femicídios foi praticado com arma de fogo. 73% das mulheres assassinadas foi vítima de violência na relação. 35

36 7% dos femicídios, era do conhecimento oficial a situação de violência doméstica prévia à ocorrência do crime. A residência foi o local onde 73% das mulheres foram assassinadas. NO FEMICÍDIO NA FORMA TENTADA: 96% das vítimas mantinha ou tinha mantido uma relação de intimidade com o autor do crime (65% marido, companheiro, namorado e 3% ex-marido, excompanheiro, ex-namorado). A maioria apresentava idade superior a 4 anos (57%). 6% das vítimas encontrava-se inserida no mercado de trabalho. Porto, Lisboa e Braga foram os distritos que se destacaram pela negativa, registando um maior número de femicídios na forma tentada ( dos 3). Lisboa foi o concelho que registou o maior número de mulheres vítimas de tentativa de femicídio. 96% das tentativas ocorreu num contexto de violência doméstica (violência doméstica 5%, não aceita a separação 35%, ciúmes 4% e a relação não correspondida 5%). A maioria das tentativas foi praticada com arma branca (43%). Em 65% dos crimes de femicídio na forma tentada foi identificada história de violência doméstica na relação. 6% das situações era já do conhecimento oficial, existindo denúncia prévia. A maioria dos crimes de tentativa de femicídio foi praticada na residência (78%). VÍTIMAS ASSOCIADAS Contabilizou-se um total de 0 vítimas associadas: 9 nos femicídios consumados e no femicídio na forma tentada. Nenhuma destas vítimas foi mortal. 36

37 Das vítimas associadas 0 foram vítimas directas dos crimes ( no femicídio e 8 nas tentativas), ou seja, 0 pessoas foram também alvo de agressões por parte dos autores dos crimes. Outras 0 presenciaram a prática do crime (vítimas associadas indirectas): 7 nos femicídios e 3 nas tentativas. FILHAS/OS DAS VÍTIMAS DE FEMICÍDIO CONSUMADO E TENTADO Identificou-se um total de 46 filhas/os das vítimas de femicídio consumado e tentado: 3 e 4 respectivamente. Das/os 3 filhas/os identificadas/os nos crimes de femicídio, 7 eram maiores de idade, eram menores de idade e em 3 situações a idade não se encontrava identificada. Das/os 4 filhas/os identificadas/os nas tentativa de femicídio, eram maiores de idade e 9 eram menores de idade. Não foi possível identificar a idade de 3 das/os filhas/os. 37

38 OMA - LISTAGEM 0 de Janeiro a 0 Novembro 06 Mês Nome da Vítima Idade Relação c/ homicida Data de Ocorrência Local da prática do Crime Área geográfica Arma do crime/meio empregue Janeiro M. ª Augusta Ribeiro 57 Companheira 06/0/06 Residência Sta. Mª do Zêzere - Porto Agressão com objecto Janeiro Janeiro Jordana Dias Mª Madalena S. Teixeira 3 6 Namorada Ex-namorada 06/0/06 Residência 08/0/06 Residência Salvaterra de Magos Santarém Porto Santo Madeira Espancamento Arma branca Janeiro Mª Isabel Ribeiro 57 Ex-mulher 8/0/06 Via pública Barreiro Setúbal Arma de fogo Janeiro ni 88 Ascendente directo 3/0/06 Residência Funchal - Madeira Violação Fevereiro Michelle Santana Ferreira 8 Namorada 0/0/06 Residência Cascais - Lisboa Espancamento Fevereiro Liliana Neves Santana 6 Outro familiar 0/0/06 Residência Cascais - Lisboa Espancamento Fevereiro Thayane Mendes Dias Outro familiar 0/0/06 Residência Cascais - Lisboa Espancamento Fevereiro Emilia Alves 87 Ascendente directo 8/0/06 Residência Póvoa do Lanhoso Braga Agressão c/ objecto Fevereiro Rita Pascoal 73 Mulher 4/0/06 Residência Mealhada - Coimbra Arma de fogo Março Poliana A. Ribeiro 34 Namorada 05/03/06 Residência Guimarães Porto Estrangulamento Abril Alice Cordeiro 78 Ascendente directo 0/04/06 Residência Porto - Porto Arma branca Maio Marília Cruz 65 Ascendente directo 6/05/06 Residência Montemor-o- Velho - Coimbra Arma de fogo Maio Maria Cruz 9 Ascendente directo 6/05/06 Residência Montemor-o- Velho - Coimbra Arma de fogo Agosto Eglantina Borges 78 Agosto Madalena Guedes 59 Agosto Isaura Alves 59 Mulher Residência Benavente - 0/08/06 Santarém Arma de fogo Separada Figueiró dos 08/08/06 Via Pública Vinhos - Leiria Arma de fogo Excompanheira /08/06 Local isolado Ílhavo - Aveiro Arma branca Agosto ni 67 Mulher 5/08/06 Residência Odivelas Lisboa S/ informação Agosto Mª de Lurdes Arinto 65 Agosto Eduarda Silva 49 Mulher Separada 8/08/06 9/08/06 Residência Residência Chaves Vila Real Aljustrel Beja Arma branca Arma de fogo 38

39 Setembro Mª Fernanda Monteiro 77 Ascendente directo 05/09/06 Residência Maia - Porto Estrangulamento Setembro Regina Nunes Namorada 7/09/06 Residência Faro - Faro Estrangulamento O Observatório de Mulheres Assassinadas - União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR) Elisabete Brasil, Fátima Alves e Sónia Soares. Caparica, 0 de Novembro de 06 39

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