PALAVRA DO PRESIDENTE

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1 PALAVRA DO PRESIDENTE A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria CNTI por meio da Secretaria para Assuntos do Trabalho da Mulher, do Idoso e da Juventude, dando seguimento ao nosso trabalho apresentado em 2013, tem a satisfação de entregar mais um informativo sobre Mulher e Trabalho ao conjunto de seus filiados. Das informações disponibilizadas se espera que contribuam para o debate do desenvolvimento econômico e social com a garantia da inserção plena da mulher em todas as categorias de trabalho, mas com igualdade salarial para o mesmo trabalho e função, além, é claro, do amparo social como garantia de dignidade à família. Seguimos em frente no desafio pelo aprofundamento de nossos conhecimentos, na observação atenta e focada no percurso trilhado pelas mulheres, buscando os elementos que nos apoiem e impulsionem rumo a um mundo mais justo, igualitário e fraterno, onde a dignidade humana seja plena entre homens e mulheres. Por fim, esperamos que aproveitem as informações e tenham uma boa leitura! Brasília, 08 de março de José Calixto Ramos Presidente da CNTI

2 APRESENTAÇÃO O aumento da inserção da mulher no mercado de trabalho em busca de uma carreira profissional, aliado às mudanças na organização das famílias e no papel social das mulheres, ao que tudo indica, é um fenômeno irreversível. Motivadas pela necessidade de complementar a renda familiar ou pela busca da autonomia econômica, milhares de mulheres compõem hoje o mercado de trabalho. No entanto, os dados acerca desse mercado indicam sempre que a crescente entrada da mulher na força de trabalho é marcada pela desigualdade de inserção, de remuneração e de oportunidades, formas de discriminação que ainda exigirão um longo tempo para serem superadas. O presente boletim tem o objetivo de apresentar dados e algumas características acerca da situação atual das mulheres no mercado de trabalho brasileiro. Utiliza-se da base de dados da PNAD Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, realizada anualmente pelo IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística como base de dados da analise, que tem abrangência nacional. Esta é uma publicação da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria, por meio da Secretaria para Assuntos do Trabalho da Mulher, do Idoso e da Juventude. A elaboração do estudo teve o apoio da Subseção do DIEESE na CNTI.

3 ÍNDICE A EVOLUÇÃO DA MULHER NA ATIVIDADE ECONÔMICA BRASILEIRA: UM BREVE HISTÓRICO I - II - A EVOLUÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO NO BRASIL INDICADORES DA PARTICIPAÇÃO FEMININA NO MERCADO DE TRABALHO Pág. Pág. III - ANEXO ESTATÍSTICO Pág.. A maior participação da mulher no mercado de trabalho intensificada no Brasil nas últimas décadas, principalmente a partir de 1.970, pode ser explicada por meio de vários fatores, entre eles a necessidade de contribuir com a renda familiar bem como alcançar a autonomia econômica. Ao longo do tempo, desde o início dessa massiva incorporação feminina ao mercado de trabalho, várias mudanças já são observadas, no entanto, essa inserção continua marcada pela desigualdade de inserção, de remuneração e de oportunidades, além de continuar sendo um fator central para a construção de identidade, definição do padrão de sociabilidade e, principalmente para obter recursos que permitam atender suas necessidades básicas com autonomia. Vale destacar que, para as mulheres, a autonomia econômica é um dos principais elementos para alcançar a autonomia plena. Do ponto de vista do gênero e também da cor da pele, a inserção da mulher negra no mercado de trabalho é um pressuposto para enfrentar a realidade da pobreza e privação a que historicamente foi relegada. A maior participação da mulher no mercado de trabalho no Brasil se iniciou no auge de um processo de desenvolvimento que modificou significativamente a economia e a sociedade brasileira.

4 Nesse período a mulher conseguiu romper tradicionais barreiras de entrada na atividade econômica, avançando sua presença em setores onde os postos de trabalho eram reservados à população masculina. Porém, na maioria dos casos, a mulher tende a reproduzir, no mercado de trabalho, as tarefas que realiza no próprio domicílio, cuidando da família e da casa. O contexto econômico do país durante as últimas décadas foi bastante heterogêneo, alternando entre períodos de intenso crescimento e outros em condições bastante adversas. Para o Brasil, os anos da década de foram marcados por um período de expansão econômica, aumento da urbanização e industrialização acelerada. Esse cenário proporcionou uma fase de grande crescimento econômico, momento que foi favorável à incorporação de novos trabalhadores, inclusive as mulheres. Nesse momento, a sociedade brasileira passou por transformações de ordem econômica, social e demográfica que repercutiram significativamente sobre o nível e a composição do mercado de trabalho. Houve aumento nas taxas de crescimento da economia e nos níveis de emprego. O país consolidou no mesmo período seu processo de industrialização, com a modernização do seu parque industrial e se tornou mais urbano. Além das transformações caráter econômico, o país passou por profundas transformações de comportamento e nos valores relativos ao papel social da mulher, que também foram impactados pelos movimentos feministas e pela presença feminina cada vez mais atuante nos espaços públicos. A queda da fecundidade 1, principalmente nas cidades e nas regiões mais desenvolvidas do país, o aumento do nível de escolaridade e o acesso das mulheres às universidades contribuíram significativamente neste processo de transformação. Vale ressaltar que a consolidação de tantas mudanças nos padrões de comportamento representa um dos fatores que explicariam a permanência das mulheres no mercado de trabalho nas décadas seguintes, que diferentemente do observado na década de 70, tiveram como marcas registradas crises econômicas, inflação e desemprego. Durante os anos 80, marcado por forte estagnação econômica, o principal impacto no mercado de trabalho foi observado na retração dos rendimentos reais dos trabalhadores, fortemente corroídos pelas altas taxas de inflação. Em termos ocupacionais, um dos principais problemas da década esteve mais relacionado às questões quanto a qualidade dos postos de trabalho gerados do que com a quantidade, uma vez que a maior parte do ajuste era feito por meio da variação salarial ou do aumento da informalidade. O movimento de inserção feminina na atividade econômica continuou depois de 1980, sob condições econômicas adversas, como a 1 Refere-se a relação de nascidos vivos e mulheres em idade reprodutiva

5 estagnação econômica e de reestruturação da economia com a liberação comercial e financeira da década de 90. Na década de 90, a inserção feminina continuou crescendo, apesar do período ter sido marcado por significativas mudanças na economia do país, que afetaram muito o mercado de trabalho. Esta década foi marcada pela liberalização da economia, introdução de novas tecnologias, novos padrões administrativos e de gestão, com intensa reestruturação produtiva, além de baixo crescimento econômico, resultando em perdas de postos de trabalho, principalmente na indústria e no setor financeiro. Por outro lado, foi intenso o crescimento do emprego em educação e saúde, além da proliferação de trabalhos por conta própria e empregos sem carteira em pequenos negócios do comércio, dos serviços de apoio à atividade econômica e dos serviços pessoais, trabalhos que tradicionalmente são realizados por mulheres. Nesse mesmo período, ocorreu um forte crescimento do emprego feminino no trabalho doméstico remunerado. As diversas crises econômicas dos anos 1990 provocaram uma inversão de tendência no mercado de trabalho brasileiro, especialmente no que se refere ao emprego formal, que diminuiu na década de 90 e, de forma inversa, cresceu durante os anos 20. O melhor desempenho da economia após 23,tanto no mundo como no Brasil, possibilitou que o crescimento do emprego formal se tornasse mais intenso no país dando mais qualidade a participação de homens e mulheres no mercado de trabalho. Porém, apesar do crescimento da inserção da mulher no mercado de trabalho, a desigualdade está presente. Mesmo nesse processo, a mulher é considerada, por muitos, uma força de trabalho secundária, ocupando cargos mais precários mesmo com maior escolaridade e continua com dificuldades de ascensão profissional, o que demonstra que apesar dos avanços, o caminho para a superação destes desafios ainda será longo. Políticas que proporcionem um maior equilíbrio entre trabalho, família e vida pessoal são fundamentais nessa articulação, visando diminuir a sobrecarga que as mulheres sofrem por assumirem quase que exclusivamente as responsabilidades familiares (cuidado), quando esta deveria ser compartilhada com os demais membros da família. A seguir foram selecionados diversos indicadores e outras informações que confirmam o que foi exposto anteriormente, no que diz respeito à evolução da participação das mulheres no mercado de trabalho. Ao mesmo tempo em que dados sobre escolaridade mostram como as mulheres investiram e investem em suas carreiras e autonomia, como dados sobre ocupação e remuneração mostram que ainda há um longo caminho a percorrer rumo a equidade no mercado de trabalho entre homens e mulheres.

6 II INDICADORES DA PARTICIPAÇÃO FEMININA NO MERCADO DE TRABALHO NO BRASIL FECUNDIDADE No período de a população brasileira registrou as mais elevadas taxas de crescimento, aproximadamente 3,0% ao ano. A partir daí essas taxas passaram a apresentar um forte declínio em conseqüência de uma forte redução nos níveis de fecundidade. Em 2013, a taxa de crescimento populacional no Brasil foi inferior a 1%, segundo informações da PNAD-IBGE. Em 1960 a taxa de fecundidade era de 6,3 filhos por mulher. A partir de 1970 esta taxa passa a decrescer e em 25 atinge 2,1 filhos por mulher, que segundo especialistas, é a taxa de reposição da população. A taxa continuou em queda nos anos seguintes e em 2013, chegou a 1,8 filho por mulher, ou seja, abaixo da taxa de reposição, o que levará a redução do contingente populacional nos próximos anos. Vale destacar que a taxa de fecundidade vem caindo tanto entre as mulheres com nível de renda mais alto, quanto nos níveis mais baixos. A taxa de fecundidade é mais baixa entre as mulheres de renda mais alta e de maior escolaridade. Em 2013, entre as mulheres de 15 a 49 anos de idade com mais de 8 anos de estudo, 44,2% não tiveram filhos em 2013, enquanto entre aquelas com até 7 anos de estudo essa proporção foi de 21,6%. A escolaridade entre as mulheres na faixa de 25 a 29 anos apresentou uma desproporção ainda maior, porque entre as menos escolarizadas, 16,3% não tinham filhos, enquanto entre as mais escolarizadas essa proporção era de 45,5%. Entre as mulheres na faixa de 45 a 49 anos sem filhos, a proporção entre as menos escolarizadas foi de 8,2% e entre aquelas com mais anos de estudo 15,1%. Diversas são as causas estruturais que explicam a queda da fecundidade no Brasil, dentre elas: A urbanização e transição urbana; Inserção da mulher no mercado de trabalho; Aumento dos níveis de educação formal e maiores exigências do mercado de trabalho. Ou aumento dos níveis de educação e maior acesso a mecanismo de controle de natalidade. Entre os determinantes institucionais, a diversificação dos arranjos familiares e as mudanças nas relações de gênero e empoderamento das mulheres figuram, entre as principais causas para a redução da fecundidade no país nas últimas décadas.

7 TAXA DE PARTICIPAÇÃO Embaladas pela necessidade de contribuir para a manutenção da família e ou pelo desejo de realização profissional, as mulheres estão cada vez mais presentes no mercado de trabalho. O crescimento dessa inserção vem aumentando continuamente ao longo das últimas décadas e os fatores que ajudam a explicar essa transformação estão relacionados à própria expansão do mercado de trabalho; as transformações culturais que, mesmo ocorrendo lentamente, redirecionam as mulheres a outros espaços, além do âmbito privado; o aumento da escolarização das mulheres; a redução da taxa de fecundidade, entre outros. Diante do exposto, a taxa de participação ou taxa de atividade, indicador que reflete a parcela do total da população com 15 anos ou mais que está trabalhando ou procurando emprego, mostra o potencial da força de trabalho para o mercado. No período em análise, os dados apontam a predominância da participação masculina em todas as regiões, que manteve-se estável ou decresceu ao longo do período. Em 2013, a taxa de participação total foi de 65,5%, porém, no recorte por gênero, os homens registraram taxa de 77,3%, enquanto as mulheres 54,6%. Ou seja, a cada 1 mulheres acima de 15 anos, 54,6 estavam no mercado de trabalho, empregadas ou desempregadas. As outras 45,4 estavam na inatividade (donas de casa, estudantes, entre outras). Na comparação com 25, os dados revelam um recuo de 5,1% na taxa de participação feminina, esse decréscimo pode ser explicado em parte pelo maior tempo dedicado aos estudos, na busca por uma melhor qualificação. (Tabela 1 ). Por região, os dados indicam decréscimo tanto na participação masculina quanto na feminina, no período em análise. Entre os homens, a maior retração foi registrada na região Nordeste (-10,1%). Com relação à participação feminina, observa-se a maior retração na região Norte (-7,3%). TABELA 1 Taxa de Participação por sexo Brasil e Regiões 25 e 2013 Em % Variação 2013/25 Brasil e Grandes Mulheres Homens total Mulheres Homens total Homens Mulheres Norte 57,7 84,7 71,1 52,5 78,5 65,4-9,0-7,3 Nordeste 56,4 81,1 68,2 50,7 75,7 62,6-10,1-6,6 Sudeste 57,5 79,9 68,2 55,4 77,0 65,7-3,6-3,6 Sul 62,9 83,7 72,9 59,8 78,8 68,9-4,9-5,8 Centro-Oeste 60,0 83,9 71,6 56,4 79,9 67,8-5,9-4,7 Brasil 58,2 81,4 69,3 54,6 77,3 65,5-6,1-5,1 Em 2013 havia milhões de pessoas no Brasil, sendo 85% da população em área urbana e 15% na rural, deste contingente, as mulheres representaram 51% do total, 52% da população urbana e 48% dos que vivem na área rural.

8 A população brasileira em idade ativa, considerada neste estudo, aquela com quinze anos ou mais, alcançou em 2013 o contingente de 156,6 milhões de pessoas, segundo dados do IBGE. Deste total, 65,5% estão no mercado de trabalho na condição de ocupados ou desempregados. Em outras palavras, 102,5 milhões de pessoas compunham, de acordo com a PNAD, a população economicamente ativa brasileira. Os homens correspondiam a 56,4% da PEA, enquanto as mulheres eram cerca 43,6%. Na comparação com o ano de 25, os percentuais apurados por gênero na PEA indicavam que os homens representavam 56,3% e as mulheres 43,7% (Gráfico 1).O avanço desse indicador no período em questão foi de 8,1% entre as mulheres e 8,6% entre os homens GRÁFICO 1 Distribuição da População Economicamente Ativa segundo o Sexo Brasil e Regiões 25 e ,0 57,1 55,7 55,2 56,8 56,3 41,0 42,9 44,3 44,8 43,2 43,7 Fonte: PNAD-IBGE Mulheres Homens Entre as regiões, o destaque em termos de crescimento da PEA feminina foi observado na região Centro-oeste, que avançou 14,7% na comparação com 25.Vale destacar que foi também na região Centro- Oeste, que se observou o maior avanço da PEA geral 15,6%. OCUPAÇÃO Quando se analisa a ocupação, observa-se que em 2013 do total de pessoas em idade ativa-pia (156,69 milhões), cerca de 96 milhões (61%) estavam classificadas como ocupadas. O contingente feminino classificado como ocupado representou 43% desse total. A maioria das mulheres encontrava-se no setor de Educação, Saúde e Serviços Sociais (18,5% milhões), seguido pelo Comércio e reparação (17,4% milhões) e pelos Serviços Domésticos (14,6% milhões). Nos últimos anos, segmentos distintos dos Serviços domésticos têm

9 despontado como o maior empregador de mão-de-obra feminina. Para especialistas, parte da explicação para a redução do emprego doméstico remunerado, está relacionada á precarização da ocupação que leva a busca de melhores condições, em setores como serviços e comércio. O aumento da escolaridade das mulheres no geral acaba reforçando a migração para outras ocupações, além do desejo de ascensão profissional em carreiras mais promissoras. A Indústria por sua vez, deteve 11,3% das mulheres ocupadas em seus quadros. (Tabela 2). No que se refere à ocupação segundo anos de estudo, observa-se que as mulheres estão melhores. Em 2013, os dados do IBGE revelaram que 49,4% dos ocupados tinham 11 anos ou mais de estudo, sendo que as mulheres estavam acima da média nacional, com 57,3% das ocupadas nessa faixa de anos de estudo. Regionalmente, a análise segue o mesmo resultado verificado nacionalmente. Os destaques ficaram para as regiões Sudeste, Centro- Oeste e Sul, onde do total de mulheres ocupadas, 62,1%, 60,7% e 56,1%, respectivamente, tinham mais de 11 anos de estudo A região TABELA 2 Distribuição dos Ocupados por sexo, segundo os Ramos de Atividades Brasil Em % Nordeste registrou a maior participação, seja de mulheres ou de homens, na faixa com menos anos de estudo -- sem instrução e menos de 1 ano, 9,6% e 16,2% respectivamente (Tabela 3). Agrícola 17,3 9,9 14,2 Indústria 15,1 11,3 13,5 Indústria de transformação 13,9 11,1 12,7 Construção 15,4 0,7 9,1 Comércio e reparação 18,2 17,4 17,9 Alojamento e alimentação 3,4 6,1 4,6 Transporte, armazenagem e comunicação 8,5 1,7 5,6 Administração pública 5,9 5,3 5,6 Educação, saúde e serviços sociais 4,2 18,5 10,3 Serviços domésticos 0,8 14,6 6,7 Outros serviços coletivos, sociais e pessoais 2,5 5,8 3,9 Outras atividades 8,6 8,5 8,5 Atividades mal definidas 0,1 0,0 0,1 Total 1,0 1,0 1,0 Setores de Atividades Econômicas Homens Mulheres Total

10 TABELA 3 Distribuição dos Ocupados por sexo, segundo os Anos de Estudo Brasil 2013 Em % Anos de estudo 2013 Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Total Mulheres Sem instrução e menos de 1 ano 7,1 9,6 3,5 3,3 4,0 5,2 1 a 3 anos 7,0 8,6 3,8 4,5 3,9 5,3 4 a 7 anos 17,5 17,4 14,9 18,1 15,2 16,3 8 a 10 anos 14,8 14,2 15,5 17,5 15,9 15,5 11 anos ou mais 52,9 49,8 62,1 56,1 60,7 57,3 Total 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 Homens Sem instrução e menos de 1 ano 11,4 16,2 4,9 4,6 7,0 8,5 1 a 3 anos 11,5 12,0 5,5 5,3 7,4 7,8 4 a 7 anos 23,4 22,9 20,0 24,2 21,2 21,8 8 a 10 anos 17,7 15,8 18,6 20,6 19,0 18,1 11 anos ou mais 35,7 32,7 51,0 44,9 45,2 43,6 Total 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 Total Sem instrução e menos de 1 ano 9,7 13,5 4,3 4,0 5,8 7,1 1 a 3 anos 9,7 10,6 4,7 5,0 5,9 6,7 4 a 7 anos 21,1 20,7 17,8 21,5 18,7 19,4 8 a 10 anos 16,6 15,1 17,2 15,5 17,7 13,6 11 anos ou mais 42,4 39,7 55,8 49,9 51,7 49,4 Total 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 Obs: Os totais incluem as pessoas com escolaridade não determinada DESEMPREGO O fato de a mulher estar mais presente no mercado de trabalho não garante sua ocupação. Apesar da expansão da taxa de participação ao longo dos anos, as taxas de desemprego feminino são maiores que a masculina. Em 2013 a taxa de desemprego total foi de 6,5%, sendo de 4,9% para os homens e de 8,5% para as mulheres, ou seja, uma diferença de 3,6 pontos percentuais entre a taxa de desemprego das mulheres em relação a taxa de desemprego dos homens. Na comparação com 25 percebe-se uma redução em ambas as taxas, porém a masculina apresentou maior redução 30,9% ao passar de 7,1% para 4,9%. A taxa de desemprego feminina passou de 12,2% para 8,5%, ou seja, registrou decréscimo de 30,3%. A taxa de desemprego significativamente maior entre as mulheres em relação aos homens indica que, além de enfrentar diversas barreiras para se inserir no mercado de trabalho, precisa também superar obstáculos para conseguir uma colocação. Nesse sentido estudos apontam que a maior taxa de desemprego entre as mulheres pode refletir, entre outras questões: a defasagem entre o ritmo de criação de novos postos e o de aumento da participação das mulheres; as possibilidades mais restritas oferecidas às mulheres no que diz respeito a jornadas de trabalho; distância do local de residência, em função das responsabilidades familiares que ficam quase que exclusivamente assumidas por elas; ou ainda a discriminação relacionada à existência do chamado sexismo institucional. Por região 2, os dados confirmam o resultado da taxa total onde o desemprego é maior entre as mulheres. A região Norte foi a que apresentou a maior taxa de desemprego em 2013, entre as mulheres, ao 2 Ver tabela 6.1 do anexo estatístico.

11 registrar 10,8%, entre os homens, a maior taxa de desemprego foi observada no Nordeste: 6,0%.. Considerando a variável cor da pele, nota-se que em relação ao desemprego, as taxas femininas de desocupação são geralmente superiores as masculinas, especialmente entre as negras e pardas. Explicitando a dupla discriminação no mercado de trabalho. Em 2013 a taxa de desemprego das mulheres negras e pardas foi de 10,8% e 10,0%, respectivamente. Por outro lado a taxa de desemprego dos homens negros foi de 5,7%, enquanto que a dos homens brancos foi de 4,2% TABELA 4 Taxa de Desemprego segundo o sexo e cor/raça Brasil e Regiões 25 e 2013 Em % Indígena 13,4 6,7 9,7 9,5 4,1 6,3 Branca 10,6 6,2 8,2 6,8 4,2 5,4 Preta 15,3 9,7 12,1 10,8 5,7 7,8 Amarela 7,4 5,2 6,2 6,0 4,3 5,1 Parda 13,7 7,6 10,2 10,0 5,5 7,4 Total 12,2 7,1 9,3 8,5 4,9 6,5 Obs: Os totais incluem as pessoas sem declaração de cor/raça Cor/Raça Mulheres Homens Total Mulheres Homens Total A CHEFIA FEMININA NOS DOMICÍLIOS BRASILEIROS Sem dúvida, uma das maiores mudanças nas relações de gênero é o significativo aumento da proporção de domicílios chefiados por mulheres. De acordo com a PNAD, em 25, cerca de 31,0% dos domicílios brasileiros eram chefiados por mulheres. Em 2013 essa proporção passou para 38,8%. Ainda de acordo com o IBGE, em 25 17,6 milhões de mulheres eram chefes de família, em 2013 este contingente passou para 26,6 milhões, um aumento de 50,5%. Por região, há a predominância da chefia masculina, porém o aumento da participação da chefia feminina foi significativa em todas as regiões, com exceção da região Nordeste, conforme mostra a tabela 5. Apesar do avanço observado no número de famílias chefiadas por mulheres, a análise do fenômeno deve ser feita com muito cuidado, uma vez que a chefia feminina é marcada por grande heterogeneidade, sendo observada em diversos arranjos familiares. Os significados assumidos podem ser múltiplos, porque é muito diferente ser chefe de família em lares onde há a presença de um cônjuge, e ser chefe em lares onde moram apenas as mães com seus filhos, por exemplo.

12 Outro dado relevante é que estudos apontam que mesmo assumindo a chefia familiar, essas mulheres ainda respondem pela maior parte das responsabilidades familiares, o que por conseqüência reflete na sua inserção no mercado de trabalho, impactando na qualidade do posto de trabalho assumido, nos rendimentos e na ascensão profissional. TABELA 5 Distribuição dos Chefes de Família segundo o Sexo Brasil e Regiões 25 e 2013 Brasil e Grandes regiões Em % Norte 29,0 71,0 1,0 38,6 61,4 1,0 Nordeste 31,3 68,7 1,0 24,5 59,9 1,0 Sudeste 31,4 68,6 1,0 38,6 61,4 1,0 Sul 27,6 72,4 1,0 37,5 62,5 1,0 Centro-Oeste 30,2 69,8 1,0 38,6 61,4 1,0 Brasil 30,5 69,5 1,0 38,8 61,2 1,0 Nota: (1) A amostra não comporta desagregação para esta categoria Obs: Os totais incluem as pessoas sem declaração de cor/raça Mulheres Homens Total Mulheres Homens Total RENDIMENTOS Além de todas as dificuldades enfrentadas pela mulher no discriminatório mercado de trabalho brasileiro, ainda há a desigualdade de remuneração em relação ao homem. Em 25 a remuneração média da mão-de-obra feminina correspondia a 70,9% da masculina, sendo que em 2013 passou para 73,2%. Embora a diferença nos rendimentos seja verificada em quase todos os setores de atividades, foram observados alguns ramos onde o rendimento das mulheres supera o dos homens, sendo este um evento raro, que pode ser explicado em parte pelo quantitativo menor de mulheres na atividade, porém, em ocupações com melhores remunerações. Por outro lado, existem outros casos, onde mesmo as mulheres assumindo postos com melhores remunerações, os rendimentos ainda são bem menores que o dos homens, evidenciando a discriminação de gênero existente no mercado de trabalho brasileiro e evidenciado a desvalorização dos postos de trabalho ocupados pelas mulheres. (Tabela 6). Em 25 o rendimento médio feminino era de R$ 936, em 2013 este valor passou para R$ 1.319, um incremento de 41,0%. No mesmo período, a remuneração masculina avançou 37,0%. O que se observa com isso, é que a aproximação dos rendimentos é muito lenta e que os

13 diferenciais permanecem elevados ao longo do tempo, o que sugere que apenas os movimentos do próprio mercado não são suficientes para reduzir essa desigualdade, medidas que busquem uma maior e melhor inserção das mulheres no mercado de trabalho são absolutamente necessárias para o alcance da equidade de gênero. Os fatores que explicam em grande parte os significativos diferenciais salariais entre homens e mulheres, estão relacionados ao fato de serem as mulheres as responsáveis quase que exclusivas pelo trabalho reprodutivo. Isso é reflexo da convencional divisão sexual do trabalho que destina aos homens o trabalho produtivo (remunerado) e, as mulheres as tarefas reprodutivas e do cuidado. E o reflexo desse movimento faz com que as ocupações realizadas predominantemente pelas mulheres tenham condições inferiores a dos homens. TABELA 6 Proporção do Rendimento Médio Feminino em Relação ao Masculino, segundo os Ramos de Atividades Econômicas Brasil Em % Rendimento médio Grupamentos de atividade feminino em relação Agrícola 59,1 67,1 Outras atividades industriais 95,8 114,6 Indústria de transformação 55,5 60,6 Construção 157,0 144,2 Comércio e reparação 67,5 69,5 Alojamento e alimentação 66,6 70,2 Transporte, armazenagem e comunicação 86,9 82,0 Administração pública 84,7 81,6 Educação, saúde e serviços sociais 55,6 60,0 Serviços domésticos 73,8 72,4 Outros serviços coletivos, sociais e pessoais 67,8 62,4 Outras atividades 76,2 68,0 Atividades maldefinidas 175,4 (3) Total 70,9 73,2 Nota: (1) Corresponde à razão entre o rendimento médio das mulheres e dos homens no trabalho principal da semana de referência. Valores superiores a 1 sugerem que o rendimento das mulheres é superior ao dos homens. (2) Não há registro dos casos (3) A amostra não comporta desagregação para esta categoria

14 JORNADA DE TRABALHO Em relação à jornada de trabalho feminina, dados da PNAD relativos a 2013 mostram que em média, a mulheres trabalharam 56 horas semanais, divididas entre trabalho fora de casa e os afazeres domésticos. Entre as que apenas trabalham a média de horas semanais totalizou 38,8. Os homens tinham uma jornada média de 42 horas semanais para aqueles que só trabalhavam e cerca de 51 horas para aqueles que se dedicavam também aos afazeres domésticos. Em 25 3, a jornada semanal das mulheres era de 41,5 horas para aquelas que só trabalhavam. Dentre as que trabalhavam fora de casa e dedicavam também horas aos afazeres domésticos a jornada semanal total registrada foi de 56,3 horas, ou seja, reduziu 2,7 horas da jornada daquelas que apenas trabalhavam, porém, a quantidade de horas daquelas que trabalhavam e realizavam afazeres domésticos praticamente permaneceu inalterado. Quanto aos homens, observa-se redução tanto nas horas dedicadas somente ao mercado de trabalho, quanto na jornada daqueles que também dividiam horas com os afazeres domésticos. Regionalmente, os dados mostram que é na região Sudeste que as mulheres registraram a maior carga horária semanal, 57,5 horas, 3 Ver tabela no anexo estatístico. considerando as horas dedicadas ao mercado e aos afazeres domésticos. (tabela 7). O Brasil não ratificou a Convenção 156 4,adotada pela OIT em 1981, a qual foi ratificada por 34 países. Além disso, diferentemente do que ocorre na Europa e na América do Norte, o reconhecimento explícito de que a articulação entre trabalho e responsabilidades familiares constitui um problema social ainda é incipiente no país 5. Neste sentido, políticas que visem conciliar trabalho, vida pessoal e familiar são absolutamente necessárias. Iniciativas sejam elas governamentais ou privadas no sentido de aumentar a oferta de creches, transporte público de qualidade, jornadas flexíveis, entre outros, são extremamente importantes para amenizar a atual situação das mulheres, na difícil tarefa de conciliar trabalho, vida pessoal e familiar, além disso, um maior compartilhamento dos afazeres domésticos, além de necessário, é justo. De acordo com a OIT, A massiva incorporação das mulheres no mercado de trabalho não vem sendo acompanhada de um processo satisfatório de redefinição das relações de gênero com relação à divisão sexual do trabalho, seja no âmbito da vida privada, seja no processo de formulação de políticas públicas e de ações por parte de empresas e sindicatos, especialmente no concernente às responsabilidades 4 Relativa à Igualdade de Oportunidades e de Tratamento para os Trabalhadores dos dois sexos: Trabalhadores com Responsabilidades Familiares. 5 Trabalho e responsabilidades familiares: Um estudo sobre o Brasil. UFRJ 24.

15 domésticas e familiares, uma vez que o aumento da inserção das mulheres no mercado de trabalho seja por uma questão de autonomia, seja por necessidade de complementação de renda, além de outras causas, vem ocorrendo sem que haja uma nova formulação quanto a responsabilidade pelo trabalho reprodutivo, que continua sendo realizado quase que exclusivamente pelas mulheres. TABELA 7 Jornada média semanal dos ocupados no trabalho principal de 15 anos ou mais de idade segundo a natureza do trabalho e realização de afazeres domésticos por sexo Brasil e regiões. Natureza 2013 Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Total Apenas trabalha Mulheres Trabalho remunerado 38,8 38,2 39,5 39,6 38,6 39,1 Trabalho não remunerado 20,3 26,2 25,4 31,9 (1) 26,0 Total 38,0 37,8 39,3 39,5 38,4 38,8 Homens Trabalho remunerado 41,3 40,8 43,4 44,0 43,4 42,6 Trabalho não remunerado 31,6 31,4 30,2 30,6 33,4 31,3 Total 40,6 39,9 43,3 43,6 43,3 42,1 Total Trabalho remunerado 41,0 40,5 42,8 43,3 42,7 42,1 Trabalho não remunerado 30,8 31,1 29,7 30,8 32,1 30,9 Total 40,3 39,6 42,6 43,0 42,6 41,6 Trabalha e realiza afazeres domésticos Mulheres Trabalho remunerado 54,5 55,7 57,9 56,2 55,7 56,7 Trabalho não remunerado 45,6 49,2 48,9 52,0 48,1 49,1 Total 53,0 54,6 57,5 55,7 55,3 56,0 Homens Trabalho remunerado 51,1 49,4 53,3 52,0 51,2 51,9 Trabalho não remunerado 38,5 41,0 38,2 35,3 40,0 39,1 Total 50,1 48,5 53,0 51,2 50,9 51,2 Total Trabalho remunerado 52,9 53,1 56,0 54,3 53,8 54,7 Trabalho não remunerado 43,8 46,9 46,5 47,5 45,9 46,5 Total 51,7 52,2 55,6 53,7 53,5 54,0 Nota: (1) A amostra não comporta desagregação para esta categoria TRABALHO DOMÉSTICO O Trabalho doméstico entendido como aquele realizado por uma/um trabalhador no âmbito de um domicilio que não seja o de sua unidade familiar alcançou em 2013 o quantitativo de 6,4 milhões de trabalhadores, sendo 93% deste contingente, formado por mulheres. Segundo a PNAD 2013, 6,7% do total de ocupados estavam nos Serviços Domésticos, o que representou uma redução em relação a 25, quando o trabalho doméstico representava 7,7% do total. O trabalho doméstico sempre foi considerado a principal porta de acesso das mulheres ao mercado de trabalho, porém, nos últimos anos essa situação tem mudado e em 2013, por exemplo, o segmento de Educação, saúde e serviços sociais foi o principal empregador de mãode-obra feminina, os Serviços domésticos por sua vez, ficaram como o terceiro maior contratante de mão-de-obra feminina. Em 25, cerca de 17% das mulheres ocupadas estavam no trabalho doméstico, em 2013 esse percentual caiu para 14,6%. Também é uma ocupação onde a questão de raça é muito presente, sendo que mais de 60% dessas trabalhadoras são negras ou pardas. Conforme comentado anteriormente, nos últimos anos segmentos diferentes dos Serviços domésticos absorveram um maior quantitativo de mulheres, mostrando

16 uma tendência de mudança no perfil do emprego feminino, que em um mercado de trabalho aquecido, parte em busca de ocupações mais compatíveis com sua escolaridade, maior formalização, com perspectivas de ascensão profissional, entre outros motivos. A informalidade é uma das principais características do emprego doméstico no Brasil. Enquanto o índice de formalização do total de mulheres ocupadas no conjunto de todas as atividades econômicas é de aproximadamente 40%, o que já é considerado baixo, o mesmo indicador para as trabalhadoras domésticas foi de 32,1% em Mesmo baixo, demostrou um aumento na formalização pois em 25, esse indicador para as trabalhadoras domésticas era de apenas 25,5%. Os rendimentos também são altamente influenciados pela formalização e pela desvalizaração desse tipo de ocupação. Em 2013, enquanto a remuneração média mensal para uma trabalhadora doméstica com carteira de trabalho assinada era de R$ 856,, para àquelas sem o registro em carteira o valor médio era de R$ 524,. A situação ainda fica mais dramática para as trabalhadoras negras, que recebem uma remuneração inferior aos das não negras (Tabela 8). TABELA 8 Rendimento médio mensal das mulheres trabalhadoras domésticas, por cor/raça Brasil e Regiões Cor ou raça 2013 Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Total Trabalhadoras domésticas com carteira Indígena (3) (3) (3) (3) (3) (3) Branca Preta Amarela (3) (3) (3) (3) (3) (3) Parda Total Trabalhadoras domésticas sem carteira Indígena 497 (3) (3) (3) (3) 440 Branca Preta Amarela (2) (3) (3) (3) (3) (3) Parda Total Total Indígena 556 (3) (3) (3) (3) 541 Branca Preta Amarela (3) (3) (3) (3) (3) 644 Parda Total Nota: (1) Refere-se à remuneração média real em setembro de cada ano, a preços do INPC/IBGE em set/2013. Para seu cálculo são excluídos os ocupados sem rendimento ou com remuneração não declarada (2) Não há registro dos casos (3) A amostra não comporta desagregação para esta categoria Por fim, deve-se ressaltar que o trabalho doméstico remunerado no Brasil foi uma das principais portas de acesso das mulheres ao mercado de trabalho. No entanto, trata-se de uma ocupação revestida de preconceitos e estigmas, marcada pela precarização, caracterizada pelos

17 baixos níveis de salários e formalização. neste sentido, o trabalho doméstico no país se constituiu histórica e persistentemente como uma ocupação feminina (em 2013, apenas 0,5% dos homens estavam empregados neste setor, sendo que a maioria estava empregada em atividades como jardinagem e, outras diferentes do trabalho de cuidado propriamente dito) e negra. com estas características, essa atividade termina por se revelar como uma das ocupações contemporâneas de exposição implacável do legado histórico patriarcalista e escravocrata, que perpetuam as desigualdades de gênero e raça no país. CONSIDERAÇÕES FINAIS O aumento da inserção da mulher no mercado de trabalho em busca de uma carreira profissional, aliado às mudanças na organização das famílias e no papel social das mulheres, ao que tudo indica, é um fenômeno irreversível. Motivadas pela necessidade de complementar a renda familiar ou pela busca da autonomia econômica, milhares de mulheres compõem hoje o mercado de trabalho. No entanto, velhas formas de discriminação ainda coabitam com as tentativas de superação dos velhos modelos de preconceitos que ainda são reproduzidos em nossa sociedade e que insistem em classificar a força de trabalho feminina como secundária, além de continuar reservando a elas à atribuição quase que exclusiva pelas tarefas reprodutivas e de cuidados. Essas velhas e persistentes formas de discriminação de gênero afetam sobremaneira a trajetória laboral das mulheres, empurrando-as, não raras as vezes, para ocupações precárias, com baixa remuneração e sem proteção social, principalmente as mulheres mais pobres, que residem em regiões carentes de prestação de serviços públicos de qualidade, como uma rede de transporte eficiente e creches com estruturas adequadas para receber suas crianças, por exemplo. Os indicadores do mercado de trabalho apresentados anteriormente confirmam esse quadro de discriminação. A taxa de desemprego mais alta entre as mulheres e, os grandes diferenciais de rendimentos ao longo do tempo, indicam que as barreiras existentes dificilmente serão superadas sem políticas específicas. Diante disso, vale ressaltar que iniciativas do Estado, via políticas econômicas são um dos caminhos para a promoção do desenvolvimento social mais igualitário. No entanto, são necessárias políticas de cunho especifico para as mulheres, voltadas, por exemplo, para os cuidados com a reprodução social, que são políticas que facilitarão o acesso ao mercado de trabalho com mais qualidade e equidade.

18 III - ANEXO ESTATÍSTICO TABELA 1 População Total Brasil e Unidades da Federação 25 e 2013 Brasil e UF's Mulheres Homens Total Mulheres Homens Total Acre Amapá Amazonas Pará Rondônia Roraima Tocantins Alagoas Bahia Ceará Maranhão Paraíba Pernambuco Piauí Rio Grande do Norte Sergipe Espírito Santo Minas Gerais Rio de Janeiro São Paulo Paraná Rio Grande do Sul Santa Catarina Distrito Federal Goiás Mato Grosso Mato Grosso do Sul Total TABELA 2 População em Idade Ativa Brasil e Unidades da Federação 25 e 2013 Brasil e UF's Mulheres Homens Total Mulheres Homens Total Acre Amapá Amazonas Pará Rondônia Roraima Tocantins Alagoas Bahia Ceará Maranhão Paraíba Pernambuco Piauí Rio Grande do Norte Sergipe Espírito Santo Minas Gerais Rio de Janeiro São Paulo Paraná Rio Grande do Sul Santa Catarina Distrito Federal Goiás Mato Grosso Mato Grosso do Sul Total Nota: Para fins deste trabalho, foram considerados todos os maiores de 15 anos.

19 TABELA 3 População Economicamente Ativa Brasil e Unidades da Federação 25 e 2013 Brasil e UF's Mulheres Homens Total Mulheres Homens Total Acre Amapá Amazonas Pará Rondônia Roraima Tocantins Alagoas Bahia Ceará Maranhão Paraíba Pernambuco Piauí Rio Grande do Norte Sergipe Espírito Santo Minas Gerais Rio de Janeiro São Paulo Paraná Rio Grande do Sul Santa Catarina Distrito Federal Goiás Mato Grosso Mato Grosso do Sul Total TABELA 4 População Ocupada, segundo o Sexo Brasil e Unidades da Federação 25 e 2013 Brasil e UF's Mulheres Homens Total Mulheres Homens Total Acre Amapá Amazonas Pará Rondônia Roraima Tocantins Alagoas Bahia Ceará Maranhão Paraíba Pernambuco Piauí Rio Grande do Norte Sergipe Espírito Santo Minas Gerais Rio de Janeiro São Paulo Paraná Rio Grande do Sul Santa Catarina Distrito Federal Goiás Mato Grosso Mato Grosso do Sul Total

20 TABELA 5 Taxa de Participação segundo o sexo Brasil e Unidades da Federação 25 e 2013 Brasil e UF's Mulheres Homens Total Mulheres Homens Total Acre 59,6 83,5 71,2 48,8 76,0 62,3 Amapá 56,6 77,7 66,7 51,5 75,8 63,7 Amazonas 57,1 83,3 70,3 54,2 78,4 66,2 Pará 55,8 85,6 70,4 51,1 78,4 64,7 Rondônia 60,4 86,0 72,9 52,8 80,2 66,6 Roraima 64,9 85,0 75,3 50,8 78,3 64,6 Tocantins 63,2 84,9 74,3 58,2 79,4 68,6 Alagoas 49,3 77,1 62,5 44,8 73,6 58,4 Bahia 58,4 82,8 70,2 53,8 77,5 65,1 Ceará 58,2 81,2 69,2 50,9 73,8 61,8 Maranhão 58,2 82,6 70,1 54,2 78,6 66,1 Paraíba 52,2 78,7 64,9 46,7 75,0 59,9 Pernambuco 53,5 79,6 65,8 45,8 72,5 58,2 Piauí 63,3 84,3 73,3 54,7 78,8 66,2 Rio Grande do Norte 50,7 77,2 63,4 51,0 74,9 62,7 Sergipe 58,8 81,5 69,7 49,7 77,3 63,0 Espírito Santo 61,9 82,9 72,0 54,2 78,3 65,8 Minas Gerais 59,9 81,8 70,5 58,5 78,3 68,0 Rio de Janeiro 52,0 75,6 63,0 50,5 73,1 60,9 São Paulo 58,3 80,4 68,8 56,1 77,7 66,4 Paraná 61,9 83,4 72,3 59,6 79,2 69,1 Rio Grande do Sul 63,5 83,6 73,2 60,3 78,4 68,9 Santa Catarina 63,5 84,1 73,4 59,2 78,9 68,7 Distrito Federal 64,2 80,7 71,9 61,8 79,7 70,0 Goiás 58,1 84,2 70,7 55,3 80,5 67,7 Mato Grosso 59,5 86,9 73,3 51,6 78,5 65,0 Mato Grosso do Sul 60,6 82,4 71,2 58,6 80,3 69,2 Total 58,2 81,4 69,3 54,6 77,3 65,5 TABELA 6 Taxa de Desemprego, segundo o Sexo Brasil e Unidades da Federação 25 e 2013 Em % Brasil e UF's Mulheres Homens Total Mulheres Homens Total Acre 12,2 5,6 8,5 12,5 4,4 7,6 Amapá 16,0 6,0 10,4 17,1 8,7 12,1 Amazonas 16,4 6,3 10,4 11,2 6,6 8,5 Pará 10,2 4,8 7,0 11,4 4,6 7,3 Rondônia 7,5 4,2 5,6 7,3 2,8 4,6 Roraima 14,0 10,3 11,9 10,9 4,5 7,0 Tocantins 7,6 4,2 5,6 8,0 3,8 5,6 Alagoas 11,3 6,8 8,7 13,7 9,1 11,0 Bahia 14,3 7,0 10,1 11,4 6,3 8,5 Ceará 9,8 6,7 8,0 7,3 4,8 5,9 Maranhão 8,2 5,1 6,4 7,9 4,6 6,0 Paraíba 8,8 7,0 7,7 10,3 6,9 8,3 Pernambuco 14,3 9,1 11,3 12,0 6,1 8,6 Piauí 8,3 3,8 5,8 6,8 4,6 5,6 Rio Grande do Norte 14,2 8,0 10,6 14,8 8,2 11,0 Sergipe 16,0 10,0 12,6 11,6 6,3 8,4 Espírito Santo 12,7 6,8 9,4 7,5 4,9 6,0 Minas Gerais 11,0 6,3 8,4 7,6 4,5 5,9 Rio de Janeiro 16,3 9,5 12,5 9,9 5,6 7,5 São Paulo 14,7 8,7 11,4 8,2 5,2 6,5 Paraná 7,9 5,7 6,7 5,4 3,2 4,2 Rio Grande do Sul 8,0 5,1 6,4 5,5 3,2 4,2 Santa Catarina 6,5 2,8 4,5 3,6 2,8 3,1 Distrito Federal 15,4 11,2 13,2 12,2 6,4 9,2 Goiás 12,5 6,7 9,2 7,5 4,0 5,5 Mato Grosso 10,3 6,0 7,7 6,8 3,1 4,6 Mato Grosso do Sul 11,0 6,1 8,3 4,7 2,6 3,5 Total 12,2 7,1 9,3 8,5 4,9 6,5

21 TABELA 6.1 Taxa de Desemprego, segundo o Sexo e a Cor/Raça Brasil e regiões 25 e 2013 TABELA 7 Chefes de Família segundo o sexo Brasil e Unidades da Federação 25 e 2013 Cor ou raça 2013 Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Total Mulheres Indígena 7,9 9,8 10,7 12,0 7,1 9,5 Branca 9,2 9,3 7,0 4,5 7,0 6,8 Preta 13,5 12,3 10,4 6,5 8,1 10,8 Amarela 9,9 6,5 5,8 5,4 5,3 6,0 Parda 11,1 10,6 10,0 7,0 8,7 10,0 Total 10,8 10,4 8,3 5,0 7,9 8,5 Homens Indígena 2,6 3,1 7,1 3,9 7,2 4,1 Branca 4,6 5,6 4,5 2,9 4,1 4,2 Preta 5,0 7,3 5,4 3,7 3,4 5,7 Amarela 0,0 10,4 3,0 6,0 1,8 4,3 Parda 5,1 6,0 5,9 3,6 4,1 5,5 Total 4,9 6,0 5,1 3,1 4,0 4,9 Total Indígena 4,6 6,0 8,7 7,6 7,2 6,3 Branca 6,6 7,2 5,6 3,6 5,4 5,4 Preta 8,0 9,4 7,6 4,9 5,3 7,8 Amarela 5,8 8,5 4,4 5,7 3,3 5,1 Parda 7,5 7,9 7,6 5,0 6,0 7,4 Total 7,3 7,9 6,5 4,0 5,7 6,5 Obs: Os totais incluem as pessoas sem declaração de cor/raça Brasil e UF's Mulheres Homens Total Mulheres Homens Total Acre Amapá Amazonas Pará Rondônia Roraima Tocantins Alagoas Bahia Ceará Maranhão Paraíba Pernambuco Piauí Rio Grande do Norte Sergipe Espírito Santo Minas Gerais Rio de Janeiro São Paulo Paraná Rio Grande do Sul Santa Catarina Distrito Federal Goiás Mato Grosso Mato Grosso do Sul Total

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