TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS
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- Eugénio Fábio Sacramento Carreiro
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1 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS JUNHO DE 2017 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas publicações e projeções. Todos os dados ou opiniões dos informativos aqui presentes são rigorosamente apurados e elaborados por profissionais plenamente qualificados, mas não devem ser tomados, em nenhuma hipótese, como base, balizamento, guia ou norma para qualquer documento, avaliações, julgamentos ou tomadas de decisões, sejam de natureza formal ou informal. Desse modo, ressaltamos que todas as consequências ou responsabilidades pelo uso de quaisquer dados ou análises desta publicação são assumidas exclusivamente pelo usuário, eximindo o BRADESCO de todas as ações decorrentes do uso deste material. Lembramos ainda que o acesso a essas informações implica a total aceitação deste termo de responsabilidade e uso.
2 PRODUTOS
3 PIB (composição 2013) Administração, saúde e educação públicas 17.4% Outros Serviços 38.0% Comércio 12.8% Produção e Distribuição de Eletricidade, gás e água 2.7% Fonte: IBGE, Bradesco Extrativa Mineral 2.0% Transportes, armazenagem e correio 4.5% Agropecuária Total 5.0% Indústria de Transformação 11.8% Construção Civil 5.9%
4 O TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS OPERA EM REGIME DE LIVRE MERCADO, SEM EXIGÊNCIA DE AUTORIZAÇÃO, PERMISSÃO OU CONCESSÃO DOS SERVIÇOS.
5 TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS O transporte rodoviário de cargas se divide nas seguintes categorias: Carga comum; Carga líquida; Carga de produtos perecíveis; Carga sob temperatura controlada; Carga aquecida; Carga de concreto em execução (betoneira); Carga de veículos automotores (cegonheira); Carga de valores (unidades blindadas); Carga de produtos perigosos e inflamáveis (produtos químicos, combustíveis).
6 MATRIZ NACIONAL DE TRANSPORTES (carga transportada) Aquaviário 13,9% Dutoviário 4,5% Aéreo 0,3% Fonte: Geipot 1996 Aquaviário 11,5% Dutoviário 3,8% Aéreo 0,3% Ferroviário 20,9% Rodoviário 60,5% 2000 Ferroviário 20,7% Rodoviário 63,7% Aéreo 0,4% Dutoviário 4,2% Aquaviário 13,6% 2014 Ferroviário 20,7% Rodoviário 61,1% Fonte: CNT, Bradesco
7 Receita Operacional Líquida SEGMENTAÇÃO DE TRANSPORTES (2013) Transporte Aquaviário Transporte 3,7% Ferroviário e Metroviário 3,9% Correio e outras atividades de entrega 5,9% Transporte Aéreo 9,0% Serviços Auxiliares de Transporte 20,7% Transporte Dutoviário 4,1% Transporte Rodoviário 52,8% Part. % na Receita Operacional Líquida Número de Empresas (total) Part. % no Pessoal Ocupado Transporte Ferroviário e Metroviário 2,10% Transporte Aéreo 3,00% Correio e outras atividades de entrega 8,71% Serviços Auxiliares de Transporte 18,92% Pessoal Ocupado Transporte Aquaviário 1,52% Transporte Dutoviário 0,24% Transporte Rodoviário 65,50% Correio e outras atividades de entrega 6% Serviços Auxiliares de Transporte 16% Transporte Rodoviário 78% Part. % no Número de Empresas Fonte: IBGE, Bradesco
8 PAS SEGMENTAÇÃO DE TRANSPORTE RODIVIÁRIO (2013) Transporte Rodoviário de Passageiros 31,4% Transporte Rodoviário de Cargas 68,6% Part. % na Receita Operacional Líquida Part. % no Pessoal Ocupado Transporte Rodoviário de Passageiros 47,5% Transporte Rodoviário de Cargas 52,5% Transporte Rodoviário de Passageiros 25,5% Part. % no Número de Empresas Transporte Rodoviário de Cargas 74,5% Fonte: IBGE, Bradesco
9 TRANSPORTE RODIVIÁRIO DE CARGAS (2014) Tipo de Transportador Empresas Registradas Part. % Frota de Caminhões Veículo/ transportador Part. % Autônomo ,2% ,2 45,4% Empresa ,8% ,9 53,8% Cooperativa 422 0,0% ,5 0,8% Total ,0% ,2 100,0% Fonte: ANTT, Bradesco
10 IDADE MÉDIA DA FROTA (2013) Tipo de Veículo Autônomo Empresa Cooperativa Total Caminhão leve (3,5t a 7,99t) Caminhão simples (8t a 29t) Caminhão trator Caminhão trator especial Caminhonete / furgão (1,5t a 3,49t) Reboque Semi-reboque Semi-reboque com 5ª roda / bitrem Semi-reboque especial Utilitário leve (0,5t a 1,49t) Veículo operacional de apoio TOTAL Fonte: ANTT, Bradesco
11 IDADE MÉDIA DA FROTA (2014) Idade Média da Frota Autônomos 17,1 Total 12,4 ooperativas 10,7 Empresas 9, Fonte: ANTT, Bradesco
12 SAZONALIDADE
13 Transporte Cargas SAZONALIDADE DO TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS 9,2% 9,1% 8,7% 8,7% 8,6% 8,7% 8,5% 8,3% 8,2% 8,1% 8,2% 7,9% 8,2% 8,0% 7,7% 7,7% 7,2% jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Fonte: FIPE, Bradesco
14 AS TRANSPORTADORAS MAIS LIGADAS AO TRANSPORTE DE PRODUTOS AGRÍCOLAS TÊM MAIOR NÍVEL DE ATIVIDADE DURANTE O 1º SEMESTRE DO ANO, QUANDO OCORRE O PERÍODO DE COLHEITA E COMERCIALIZAÇÃO DA SAFRA AGRÍCOLA.
15 CUSTOS DE PRODUÇÃO
16 Os principais custos do setor são: óleo diesel, lubrificantes, mãode-obra, manutenção, pedágios, IPVA e licenciamento, seguros e sistemas de segurança, peças de reposição e pneus; Segundo pesquisa CNT/Sensus, os gastos com manutenção do caminhão representam 50% da renda bruta do caminhoneiro autônomo; A receita do setor é composta pelo frete cobrado por distância percorrida e/ou volume da carga transportada.
17 CUSTO DO SETOR DE TRANSPORTE (2014) Custos - transporte rodoviário de cargas Custo das mercadorias revendidas 1,4% Outros 1,9% Mercadorias, materiais de consumo e de reposição 21,8% Mão de Obra 42,8% Combustíveis e Lubrificantes 32,2% Fonte: IBGE, Bradesco
18 FORNECEDORES
19 OS PRINCIPAIS SETORES FORNECEDORES PARA O SETOR DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS SÃO: Distribuidoras de combustíveis; Seguradoras e empresas de sistemas de segurança; Montadoras de caminhões; Indústria e distribuidoras de autopeças e de pneus; Empresas de desenvolvimento de logística.
20 REGIONALIZAÇÃO
21 ESTABELECIMENTOS DE TRANSPORTE DE CARGA (2014) São Paulo Minas Gerais Rio Grande do Sul Paraná Santa Catarina Rio de Janeiro Goiás Bahia Mato Grosso Espírito Santo Mato Grosso do Sul Pernambuco Ceará Pará Distrito Federal Rondônia Maranhão Alagoas Rio Grande do Norte Tocantins Sergipe Amazonas Paraíba Piauí Acre Amapá Roraima Fonte: MTE, Bradesco
22 ESTABELECIMENTOS DE TRANSPORTE DE CARGA (participação em 2014) SP MG RS PR BA RJ SC GO CE PE AL ES MS MT DF PA RN SE MA PI RO PB AM TO RR AP AC 3,6% 3,1% 2,6% 2,4% 1,7% 1,7% 1,5% 1,0% 0,8% 0,7% 0,7% 0,5% 0,4% 0,3% 0,3% 0,3% 0,3% 0,3% 0,2% 0,1% 0,1% 0,0% 8,5% 11,9% 11,5% 11,1% 0,0% 6,0% 12,0% 18,0% 24,0% 30,0% 36,0% Fonte: MTE, Bradesco 34,2%
23 FROTA DE CAMINHÕES (em mil veículos) ,000 1,900 1,860 1,882 1,800 1,770 1,700 1,665 1,600 1,577 1,500 1,457 1,400 1,300 1,200 1,147 1,170 1,188 1,203 1,257 1,322 1,378 1,100 1,000 Fonte: Sindipeças, Bradesco
24 IDADE MÉDIA DA FROTA DE CAMINHÕES (em anos) ,8 10,6 10,6 10,4 10,2 10,1 10,0 9,9 9,8 9,6 9,7 9,6 9,5 9,5 9,4 9,2 9,0 8,8 Fonte: Sindipeças, Bradesco
25 RANKING
26 SEGUNDO A PAS IBGE (PESQUISA ANUAL DE SERVIÇOS), COM DADOS DE 2011, ATUAM NO SETOR DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO EMPRESAS, SENDO EM TRANSPORTE DE PASSAGEIROS E EM TRANSPORTE DE CARGAS
27 CONSUMIDORES
28 TODOS OS SEGMENTOS ECONÔMICOS UTILIZAM O SERVIÇO DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS: O AGRONEGÓCIO, A INDÚSTRIA, O COMÉRCIO E OS SERVIÇOS.
29 FATORES DE RISCO
30 Setor dependente do nível de atividade econômica. As transportadoras ligadas à atividade agrícola dependem do volume da safra e as empresas de transporte de concreto dependem do nível de atividade da construção civil; o setor de transportes tem elevados custos para transitar nas rodovias em condições ruins (vias não asfaltadas ou com pavimentação deficiente, sem sinalização adequada, sem acostamentos ou em estado precário). Estima-se que trafegar em vias nessas condições aumenta os custos de combustíveis em até 60%; custos operacionais em até 40%; custos de acidentes em até 50% e o tempo de viagem em até 100%; Setor concorrencial, com elevada pulverização do número de empresas. O grande número de empresas de transporte rodoviário de cargas amplia a concorrência no setor e reduz o poder de barganha nas negociações com os clientes; Roubo de cargas - exige maior investimento em seguro, equipamentos para rastreamento de cargas, monitoramento e escolta; Frota antiga - a idade média da frota de caminhões é de 17 anos, sendo que a idade máxima recomendada é de 8 anos. Isso provoca baixa produtividade, aumento do consumo de combustível e elevação dos gastos com acidentes manutenção; Há dificuldades para a renovação da frota, pois os autônomos não têm fácil acesso aos financiamentos.
31 CENÁRIO ATUAL E TENDÊNCIAS
32 2003q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q04 PIB DE TRANSPORTE, ARMAZENAGEM E CORREIO Fonte: IBGE (variação Elaboração: Bradesco real % interanual) PIB DO SETOR DE TRANSPORTES, ARMAZENAGEM E CORREIO - CRESCIMENTO REAL EM RELAÇÃO AO Fonte: IBGE, Bradesco
33 2007q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q04 PIB DE TRANSPORTE, ARMAZENAGEM E CORREIO (variação real % trimestre anterior) Fonte: IBGE Elaboração: Bradesco PIB DO SETOR DE TRANSPORTE, ARMAZENAGEM E CORREIO - CRESCIMENTO REAL EM RELAÇÃO AO TRIMESTRE ANTERIOR - % Fonte: IBGE, Bradesco
34 2003q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q q04 PIB DE TRANSPORTE, ARMAZENAGEM E CORREIO (variação real % acumulado em 4 trimestres) Fonte: IBGE Elaboração: Bradesco PIB DO SETOR DE TRANSPORTES, ARMAZENAGEM E CORREIO Fonte: IBGE, Bradesco
35 fev/08 abr/08 jun/08 ago/08 out/08 dez/08 fev/09 abr/09 jun/09 ago/09 out/09 dez/09 fev/10 abr/10 jun/10 ago/10 out/10 dez/10 fev/11 abr/11 jun/11 ago/11 out/11 dez/11 fev/12 abr/12 jun/12 ago/12 out/12 dez/12 fev/13 abr/13 jun/13 ago/13 out/13 dez/13 fev/14 abr/14 jun/14 ago/14 out/14 dez/14 fev/15 abr/15 jun/15 ago/15 out/15 dez/15 fev/16 abr/16 jun/16 ago/16 out/16 dez/16 fev/17 abr/17 EMPREGO FORMAL TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGA (geração líquida acumulada em 12 meses) Transporte Rodoviário de Carga Transporte Rodoviário de Carga 80, , ,000 20, , ,000-60,000 Fonte: MTE, Bradesco
36 jan/08 abr/08 jul/08 out/08 jan/09 abr/09 jul/09 out/09 jan/10 abr/10 jul/10 out/10 jan/11 abr/11 jul/11 out/11 jan/12 abr/12 jul/12 out/12 jan/13 abr/13 jul/13 out/13 jan/14 abr/14 jul/14 out/14 jan/15 abr/15 jul/15 out/15 jan/16 abr/16 jul/16 out/16 jan/17 VENDAS DE ÓLEO DIESEL Vendas de combustíveis (acumaulado 12m) - ÓLEO DIESEL - Fonte: ANP - em milhões m³ (milhões de m³ acumulados em 12 meses) Fonte: ANP, Bradesco
37 VENDAS DE Var % ÓLEO acum 12 meses DIESEL das vendas de combustíveis - ÓLEO DIESEL - Fonte: ANP (variação acumulada em 12 meses) jan/08 abr/08 jul/08 out/08 jan/09 abr/09 jul/09 out/09 jan/10 abr/10 jul/10 out/10 jan/11 abr/11 jul/11 out/11 jan/12 abr/12 jul/12 out/12 jan/13 abr/13 jul/13 out/13 jan/14 abr/14 jul/14 out/14 jan/15 abr/15 jul/15 out/15 jan/16 abr/16 jul/16 out/16 jan/ % 12.0% 11.4% 10.0% 8.0% 7.7% 6.0% 4.0% 2.0% 0.0% -2.0% -4.0% 8.9% 0.4% 4.3% 8.3% 3.1% -0.1% -2.3% 9.2% 6.6% 6.1% 6.7% 6.7% 4.8% 2.7% -3.8% -6.0% -8.0% Fonte: ANP, Bradesco
38 FLUXO PEDAGIADO DE VEÍCULOS (índice dez/99=100 acumulado em 12 meses) abr/08 jul/08 out/08 jan/09 abr/09 jul/09 out/09 jan/10 abr/10 jul/10 out/10 jan/11 abr/11 jul/11 out/11 jan/12 abr/12 jul/12 out/12 jan/13 abr/13 jul/13 out/13 jan/14 abr/14 jul/14 out/14 jan/15 abr/15 jul/15 out/15 jan/16 abr/16 jul/16 out/16 jan/17 abr/ Total Veículos Leves Veículos Pesados Fonte: ABCR, Bradesco
39 abr/09 jul/09 out/09 jan/10 abr/10 jul/10 out/10 jan/11 abr/11 jul/ Fonte: ABCR Elaboração: Bradesco FLUXO PEDAGIADO DE VEÍCULOS (variação acumulada em 12 meses) out/11 jan/12 abr/12 jul/12 out/12 jan/13 abr/13 jul/13 out/13 jan/14 abr/14 jul/14 out/14 jan/15 abr/15 jul/15 out/15 jan/16 abr/16 jul/16 out/16 jan/17 abr/ % 11.2% 9.2% 11.8% 8.1% Total Veículos Leves Veículos Pesados 7.2% 5.2% 3.2% 3.8% 5.8% 5.5% 5.9% 4.2% 2.4% 1.2% 1.4% 1.8% -0.8% -2.8% -3.0% -2.3% -3.1% -4.8% -6.8% -4.0% -5.7% Fonte: ABCR, Bradesco
40 DEPEC-BRADESCO
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