INTRODUÇÃO À VIROLOGIA MORFOLOGIA E CLASSIFICAÇÃO VIRAL. Larissa dos Santos Professora Auxiliar de Virologia larissa.ss@gmail.com

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Ana Beatriz Corte-Real César
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1 INTRODUÇÃO À VIROLOGIA MORFOLOGIA E CLASSIFICAÇÃO VIRAL Larissa dos Santos Professora Auxiliar de Virologia larissa.ss@gmail.com

2 APRESENTAÇÃO Site: virologia UFF Livros: Introdução à virologia humana Norma Suely Microbiologia médica Murray Microbiologia médica - Jawetz

3 CRONOGRAMA

4 INTRODUÇÃO Microbiologia ramo da biologia que estuda os microrganismos Virologia vírus Não é uma ciência estática

5 VIROLOGIA Vírus Partículas infecciosas de menor tamanho Milhares de espécies

6 VÍRUS - DEFINIÇÃO Vírus: pequenos parasitas intracelulares obrigatórios que utilizam o aparato enzimático da célula hospedeira para síntese de seus componentes e sua perpetuação na natureza.

7 VÍRUS Depende de células Enfermidade Linfócito? Célula epitelial? Célula infectada Célula nervosa? Resultado da infecção A infecção prosseguiu? Foi debelada? Lítica?Latente? Integração?

8 HISTÓRICO Homem deixa de ser nômade domestica animais e invade terras contato intra e interespecíficos permite transmissão e manutenção virais

9 HISTÓRICO Primeiros registros: civilizações egípcias e grecoromanas antigas Mesopotâmia (1000 a.c.): Leis que descreviam responsabilidade sobre animais raivosos Século XIX a.c.: Ilíada, hieróglifos egípcios (poliomielite), faraó Ramsés V (varíola)

descreviam responsabilidade sobre animais raivosos Século XIX

10 HISTÓRICO Século XVII: holandeses manipulam vírus do mosaico da tulipa 1876: Adolf Meyer prova natureza infecciosa da doença do mosaico do tabaco (inoculação de sumo de plantas doentes em sadias) Dimitri Ivanowski ( ): Doença do Mosaico do Tabaco é causada por um agente não filtrável Esporos?? Toxinas??

(inoculação de sumo de plantas doentes em sadias) Dimitri Ivanowski (1864

11 HISTÓRICO Martin Beijerinck ( ): Fluidum vivum contagiosum: material filtrado continha um veneno ou um agente desconhecido tão pequeno que era capaz de atravessar os poros de um filtro que retinha bactéria : Loeffler efrosch relatam isolamento do fluido contagioso da febre aftosa. Walter Reed: fluido contagioso da febre amarela. 1915: Felix d Herelle denominou agentes causadores de lise bacteriana de Bacteriófagos. Titulação viral. Pai da Virologia

1898 : Loeffler efrosch relatam isolamento do fluido contagioso da febre aftosa.

12 HISTÓRICO 1937: cristalização do vírus do mosaico do tabaco e observação em M.E : Gey (desenvolvimento de cultura de céls cancerosas) e Eagle (meios nutritivos para culturas) 1955: Enders e col propagam vírus da poliomielite (início da virologia moderna)

1948 1955: Gey (desenvolvimento de cultura de céls cancerosas) e

13 PARTÍCULA VIRAL

14 CARACTERÍSTICAS VIRAIS Vírus: parasitas intracelulares obrigatórios DNA ou RNA Extremamente pequenos (20 250nm), não visualizados em microscopia óptica.

15 EXEMPLOS DE DOENÇAS HUMANAS CAUSADAS POR VÍRUS Aids Gripe Sarampo Hepatites Catapora Caxumba Dengue Febre Amarela Varíola Etc!!!!

16 CARACTERÍSTICAS VIRAIS Constituição Básica: Capsídeo + Genoma = nucleocapsídeo Alguns: enzimas (polimerases e transcriptases), lipídios (envelope), carboidratos, tegumento

17 VÍRUS: ENVELOPE

18 CAPSÍDEO - Composto de capsômeros (subunidades protéicas) - Várias subunidades de uma mesma proteína ou subunidades de diferentes tipos de proteína Funções: - Proteção do genoma -Ligação a receptores celulares - Determinantes antigênicos

diferentes tipos de proteína Funções: - Proteção do genoma

19 CAPSÍDEO: SIMETRIAS Icosaédrica: 20 triângulos equiláteros Helicoidal: Rígido em vírus de plantas Longo e flexível em vírus animais Complexa: Para vírus que não seguem as simetrias acima

20 ENVELOPE VIRAL ENVELOPE: Bicamada lipídica externa ao capsídeo originária de membranas celulares Derivado de membranas celulares Contém glicoproteínas virais infectividade viral Não é proteção extra facilmente destruídos Aquisição do envelope Glicoproteínas do HIV: gp120 gp 41

Contém glicoproteínas virais infectividade viral Não é proteção extra

21 ENVELOPE VIRAL - FUNÇÕES a) Ligação aos receptores celulares; b) Penetração do vírus na célula c) Determinantes antigênicos

22 TEGUMENTO Estrutura presente entre envelope e nucleocapsídeo Proteico Amorfo Herpesvírus

23 GENOMA VIRAL

24 FAMÍLIAS VÍRUS DE DNA

25 FAMÍLIAS VÍRUS RNA

26 CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DOS VÍRUS Classificação pelo ICTV (International Committee on Taxonomy of Viruses) Classificação em níveis hierárquicos frente a propriedades estruturais (morfologia, proteínas, lipídios e carboidratos, replicação, etc) Família, gênero, espécie, subespécie, etc...

27 TAXONOMIA Nomenclatura Primeira letra de família, subfamília, gênero e espécie é maiúscula e nome em itálico. Família Herpesviridae Gênero Herpesvirus Apenas 1 nome. Pode ser usado como denominação comum. O herpesvírus humano...

28 TAXONOMIA ORDEM _ virales Mononegavirales FAMÍLIA _ viridae Paramyxoviridae SUB-FAMÍLIA _ virinae Paramyxovirinae GÊNERO _ virus Morbilivirus ESPÉCIE _ vírus vírus do Sarampo

29 QUESTÕES 1- Por que os vírus são parasitas intracelulares obrigatórios? 2- Um vírus causa sempre a mesma doença? De que fatores, por exemplo, irá depender a geração de enfermidade? 3- Qual é a constituição básica dos vírus? Que outros elementos os vírus podem apresentar? 4- Quais são as características e funções do capsídeo e do envelope viral? 5- Todos os vírus são compostos pelo mesmo tipo de material genético? Explique

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