Desempenho Ambiental do Alojamento em Portugal Boas Práticas nos Estabelecimentos Hoteleiros, Aldeamentos e Apartamentos Turísticos
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- Gabriel Azenha Castro
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1 Desempenho Ambiental do Alojamento em Portugal 2016 Boas Práticas nos Estabelecimentos Hoteleiros, Aldeamentos e Apartamentos Turísticos
2 ÍNDICE Sumário Executivo Utilização eficiente da energia Utilização eficiente da água Gestão de resíduos Certificações Referências Desempenho Ambiental do Alojamento em Portugal 2015, agosto
3 Sumário Executivo Gerir de forma racional os recursos energéticos é uma preocupação que envolve cerca de 62% das unidades turísticas existentes em Portugal, o que representa um crescimento de 4 p.p. face a Lâmpadas economizadoras de energia, sistemas de climatização com intensidade regulável pelo cliente e garantir que os equipamentos não necessários são desligados, são práticas já seguidas por quase todos os estabelecimentos. Destaque para o crescimento dos níveis de anuência ao isolamento térmico e acústico das janelas, bem como à estanquicidade da caixilharia (79% os estabelecimentos que manifestam esta preocupação) e para o aumento dos estabelecimentos que realizam periodicamente auditorias energéticas feitas por técnicos credenciados (57%, ou seja, +12 p.p. nos últimos 3 anos). Hotéis de 5 e 4* e hotéisapartamentos revelam maiores índices de adesão a estas práticas, com ligeiro destaque para a região da Madeira. 28% das unidades hoteleiras estão classificadas no grupo A, segundo o Sistema Nacional de Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior nos Edifícios. 62% das unidades hoteleiras tomaram medidas de gestão responsável da água. Em termos globais, foi esta área de atuação que assinalou o aumento mais acentuado, face a 2015 (+7 p.p.). Mais de dos estabelecimentos já envolvem os clientes no sentido de comunicarem quaisquer perdas de água, têm autoclismos de baixo consumo de água (ou seja, com cargas diferenciadas) e redutores de caudal nas torneiras e chuveiros. Hotéis de 5 e 4*, hotéis-apartamentos e aldeamentos turísticos são as tipologias que mais responsabilidades assumem nesta área. A Madeira e o Algarve superam ligeiramente as restantes regiões, em gestão cuidada do recurso água. das unidades hoteleiras assumem gerir de forma eficiente os resíduos. Fazer gestão responsável dos resíduos continua a incidir principalmente na ação de proceder à simples separação dos mesmos e envio para reciclagem. Destaque, contudo, para o aumento na prática de disponibilizar nos quartos produtos recarregáveis (de 38% dos estabelecimentos em 2013 passou para 60% em 2016). Hotéis-apartamentos e aldeamentos turísticos registam maior grau de adesão a estas práticas, em especial nas regiões da Madeira e dos Açores. Possuir pelo menos uma certificação abrange agora cerca de 38% das unidades hoteleiras (32% em 2013). Destaque para o expressivo aumento dos estabelecimentos que detêm certificação relativa à higiene e segurança alimentar (62% das unidades hoteleiras em 2016, que representaram +27 p.p. de crescimento nos últimos 6 anos). Aldeamentos turísticos são os estabelecimentos que têm mais certificações e é a Área Metropolitana de Lisboa a região que tem mais unidades hoteleiras certificadas. Desempenho Ambiental do Alojamento em Portugal 2016, agosto
4 Utilização eficiente da energia Portugal 62% das unidades hoteleiras gerem de forma responsável os recursos energéticos. Globalmente assistiu-se a um aumento de 4 p.p. na quota de estabelecimentos, face a Lâmpadas economizadoras de energia, sistemas de climatização com intensidade regulável pelo cliente e garantir que os equipamentos não necessários são desligados, são práticas já seguidas pela grande maioria dos estabelecimentos. Destaque para o crescimento dos níveis de anuência ao isolamento térmico e acústico das janelas, bem como à estanquicidade da caixilharia (79% das unidades já manifestam esta preocupação, que se traduz em +9 p.p. de quota, nos últimos 4 anos ). UTILIZAÇÃO EFICIENTE DA ENERGIA Utilização de lâmpadas economizadoras de energia Sistema de climatização com intensidade regulável pelo cliente Garantir que os equipamentos não necessários são desligados Isolamento térmico e acústico das janelas e estanquicidade da caixilharia Sistema de iluminação acionado com cartão 62% 97% 90% 86% 79% 72% 38% 3% 14% 21% 28% Utilização eficiente da energia 2016 [quota] Sim Não (IIARS 2016) Destaque também para o aumento dos estabelecimentos que realizam periodicamente auditorias energéticas feitas por técnicos credenciados (passou de 45% em 2013 para 57% em 2016). Equipamentos elétricos de classe A ou superiores Sensores automáticos no sistema de iluminação das áreas públicas 66% 65% 34% 35% Painéis solares para aquecimento de água ou produção de energia e sistemas automáticos que desliguem o ar condicionado quando as janelas estão abertas são as ações menos praticadas. Contudo registaram aumentos de 7 e 3 p.p., respetivamente, nos últimos 4 anos. 28% das unidades hoteleiras estão classificadas no grupo A, segundo o Sistema Nacional de Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior nos Edifícios. Realização periódica de auditoria energética feita por técnico credenciado Painéis solares térmicos para aquecimento de água Sistema automático para desligar o ar condicionado quando as janelas forem abertas Painéis solares fotovoltaicos para produção de energia 21% 37% 57% 43% 79% 90% Desempenho Ambiental do Alojamento em Portugal 2016, agosto
5 Utilização eficiente da energia Utilização eficiente da energia, por tipologias H 5* 96% 93% 91% 86% 71% 52% 61% 36% 82% 9% 2016 [quota de adesão] Utilização de lâmpadas economizadoras de energia H 4* 99% 94% 94% 90% 93% 31% 74% 39% 65% 12% Sistema de climatização com intensidade regulável pelo cliente H 3* 94% 93% 86% 78% 79% 64% 14% 66% 34% 53% 13% Garantir que os equipamentos não necessários são desligados Isolamento térmico e acústico das janelas e estanquicidade da caixilharia H 2* 95% 77% 77% 48% 3% 59% 38% 41% 7% Sistema de iluminação acionado com cartão H 1* 89% 61% 17% 44% 22% 11% Equipamentos elétricos de classe A ou superiores Sistema automático para desligar o ar condicionado quando as janelas forem abertas HA 98% 94% 91% 65% 86% 75% 27% 46% 68% 13% Sensores automáticos no sistema de iluminação das áreas públicas P 100% 85% 85% 52% 59% 7% 4% Painéis solares térmicos para aquecimento de água Realização periódica de auditoria energética feita por técnico credenciado ALD 100% 83% 83% 17% 58% 54% 8% Painéis solares fotovoltaicos para produção de energia APT 97% 75% 74% 42% 71% 11% 53% 28% IIARS 2016 Desempenho Ambiental do Alojamento em Portugal 2016, agosto
6 Utilização eficiente da energia Utilização eficiente da energia, por NUTS II Portugal 97% 90% 86% 79% 72% 66% 21% 65% 37% 57% 2016 [quota de adesão] Utilização de lâmpadas economizadoras de energia Norte 96% 89% 84% 68% 18% 31% 8% Sistema de climatização com intensidade regulável pelo cliente Garantir que os equipamentos não necessários são desligados Centro 95% 91% 84% 79% 74% 61% 9% 74% 44% 11% Isolamento térmico e acústico das janelas e estanquicidade da caixilharia Sistema de iluminação acionado com cartão A. M. Lisboa 97% 93% 80% 76% 68% 22% 65% 24% 61% 5% Equipamentos elétricos de classe A ou superiores Alentejo 93% 95% 75% 58% 12% 58% 47% 25% Sistema automático para desligar o ar condicionado quando as janelas forem abertas Sensores automáticos no sistema de iluminação das áreas públicas Algarve 98% 92% 87% 73% 71% 66% 25% 45% 9% Painéis solares térmicos para aquecimento de água Açores 97% 91% 72% 81% 81% 81% 28% 19% 44% 16% Realização periódica de auditoria energética feita por técnico credenciado Painéis solares fotovoltaicos para produção de energia Madeira 100% 75% 96% 79% 45% 69% 40% 73% 13% IIARS 2016 Desempenho Ambiental do Alojamento em Portugal 2016, agosto
7 Utilização eficiente da água Portugal 62% das unidades hoteleiras gerem de forma responsável o recurso água. Em termos globais, foi esta área de atuação que assinalou o aumento mais acentuado, face a 2015 (+7 p.p.). UTILIZAÇÃO EFICIENTE DA ÁGUA 62% 38% Utilização eficiente da água 2016 [quota] Mudança de toalhas a pedido dos hóspedes ou, de acordo, com o mínimo legalmente exigido é prática habitual na generalidade dos estabelecimentos. 77% das unidades hoteleiras já solicitam aos hóspedes que comuniquem quaisquer perdas de água que detetem no estabelecimentos. Esta iniciativa registou um aumento de 6 p.p., face a Mudança de toalhas e lençóis a pedido dos hóspedes ou, de acordo, com o mínimo legalmente exigido Hóspedes convidados a comunicar quaisquer perdas de água 77% 93% 24% 7% Sim Não (IIARS 2016) Autoclismos de baixo consumo (com cargas diferenciadas) e redutores de caudal em torneiras e chuveiros são sistemas já muito utilizados (73% e dos estabelecimentos, respetivamente). Pela importância que revestem na redução do consumo de água, destacam-se os aumentos nas quotas de unidades aderentes nos últimos 4 anos (+7 e +5 p.p., respetivamente). Autoclismos de baixo consumo (cargas diferenciadas) Redutores de caudal em torneiras e chuveiros 73% 27% dos estabelecimentos utilizam a água de qualidade inferior em regas ou lavagens, nomeadamente a água da chuva ou proveniente de ETAR própria. Embora seja a ação que assinala a menor quota de adesão, é de salientar que foi a que alcançou o aumento mais acentuado (de 11% em 2012 atingiu-se dos estabelecimentos, em 2016). Temporizadores nas torneiras Água de qualidade inferior utilizada em rega ou lavagens 31% 69% Desempenho Ambiental do Alojamento em Portugal 2016, agosto
8 Utilização eficiente da água Utilização eficiente da água, por tipologias H 5* 89% 86% 39% 43% 2016 [quota de adesão] Mudança de toalhas e lençóis a pedido dos hóspedes ou, de acordo, com o legalmemente exigido Hóspedes convidados a comunicar quaisquer perdas de água H 4* H 3* 95% 89% 76% 83% 83% 64% 80% 34% 24% 36% 32% H 2* 94% 77% 66% 60% 20% 23% Autoclismos de baixo consumo (cargas diferenciadas) H 1* 89% 17% 6% Redutores de caudal em torneiras e chuveiros HA 95% 71% 82% 79% 42% 37% Temporizadores nas torneiras P 100% 71% 75% 25% 29% Água de qualidade inferior utilizada em rega ou lavagens ALD 95% 91% 62% 43% 57% APT 92% 75% 68% 49% 18% 28% IIARS 2016 Desempenho Ambiental do Alojamento em Portugal 2016, agosto
9 Utilização eficiente da água Utilização eficiente da água, por NUTS II Portugal 93% 77% 73% 31% 2016 [quota de adesão] Mudança de toalhas e lençóis a pedido dos hóspedes ou, de acordo, com o legalmemente exigido Norte 91% 78% 26% Hóspedes convidados a comunicar quaisquer perdas de água Centro 91% 77% 64% 66% 35% Autoclismos de baixo consumo (cargas diferenciadas) A. M. Lisboa 95% 61% 80% 78% 14% Redutores de caudal em torneiras e chuveiros Alentejo 90% 71% 19% 27% Temporizadores nas torneiras Algarve 96% 83% 75% 69% 39% 35% Água de qualidade inferior utilizada em rega ou lavagens Açores 90% 84% 61% 41% 20% Madeira 94% 89% 89% IIARS 2016 Desempenho Ambiental do Alojamento em Portugal 2016, agosto
10 Gestão de resíduos Portugal das unidades hoteleiras assumem gerir de forma eficiente os resíduos. Gestão de resíduos Fazer gestão responsável dos resíduos continua a verificar-se que assenta principalmente na ação de fazer a simples separação dos mesmos e enviar para reciclagem. GESTÃO EFICENTE DE RESÍDUOS 37% 2016 [quota] Sim Destaque, contudo, para o aumento na prática de disponibilizar nos quartos produtos recarregáveis (de 38% dos estabelecimentos em 2013 passou para 60% em 2016). Separar resíduos para reciclagem 98% 2% Não (IIARS 2016) Minimizar o uso de embalagens na restauração é uma prática já seguida por mais de metade dos estabelecimentos (43% em 2012 subiu-se para 52% em 2016), aumentando também ligeiramente o número de unidades que enviam os resíduos orgânicos das cozinhas e da jardinagem para compostagem (44%, que representaram +2 p.p. face a 2013). Disponibilizar aos hóspedes recipientes para recolha seletiva abrange apenas 36% dos estabelecimentos, registando-se estabilidade nas respetivas quotas de adesão, quando se compara com anos anteriores. Disponibilizar nos quartos produtos recarregáveis Minimizar o uso de embalagens na restauração Reencamnhar resíduos orgânicos para compostagem 52% 44% 60% 48% 40% Disponibilizar aos hóspedes recipientes para recolha seletiva 36% 64% Desempenho Ambiental do Alojamento em Portugal 2016, agosto
11 Gestão de resíduos Gestão de resíduos, por tipologias H 5* 100% 46% 54% 34% 2016 [quota de adesão] Separar resíduos para reciclagem H 4* 100% 65% 53% 46% 34% Disponibilizar nos quartos produtos recarregáveis H 3* 98% 59% 45% Minimizar o uso de embalagens na restauração H 2* 96% 57% 39% 29% Reencaminhar resíduos orgânicos para compostagem H 1* 83% 33% 22% 11% 11% Disponibilizar aos hóspedes recipientes para recolha seletiva HA 100% 57% 52% 60% P 100% 38% 46% 33% ALD 92% 75% 38% 33% 71% APT 97% 45% 51% 37% 49% IIARS 2016 Desempenho Ambiental do Alojamento em Portugal 2016, agosto
12 Gestão de resíduos Gestão de resíduos, por NUTS II Portugal 98% 60% 52% 44% 36% 2016 [quota de adesão] Separar resíduos para reciclagem Norte 98% 57% 48% 43% 22% Disponibilizar nos quartos produtos recarregáveis Centro 98% 54% 52% 44% 33% Minimizar o uso de embalagens na restauração A. M. Lisboa 98% 59% 48% 36% 27% Reencaminhar resíduos orgânicos para compostagem Disponibilizar aos hóspedes recipientes para recolha seletiva Alentejo 95% 48% 51% 27% 36% Algarve 99% 65% 42% 41% 49% Açores 97% 81% 69% 69% 41% Madeira 99% 61% 64% 72% IIARS 2016 Desempenho Ambiental do Alojamento em Portugal 2016, agosto
13 Certificações Portugal 38% das unidades hoteleiras têm, pelo menos, uma certificação. Considerando os últimos 6 anos, duplicou a quota de estabelecimentos certificados. TEM, PELO MENOS, UMA CERTIFICAÇÃO 38% 62% Certificações 2016 [quota] Destaque para o expressivo aumento dos estabelecimentos que detêm certificação relativa à higiene e segurança alimentar (62% das unidades hoteleiras em 2016, que representaram +27 p.p. de crescimento nos últimos 6 anos). Gestão da higiene e segurança alimentar 62% 38% Sim Não Nível idêntico de adesão para quem possui, pelo menos, uma certificação na área da qualidade dos produtos e serviços e na área do ambiente. dos estabelecimentos possui, pelo menos, uma certificação nestas duas áreas. Gestão da qualidade dos produtos e serviços 90% (IIARS 2016) Certificações no âmbito da segurança e saúde no trabalho e na construção sustentável são ainda escassas nas unidades hoteleiras em Portugal. Apenas 1% dos estabelecimentos têm, pelo menos, uma certificação nestas áreas. Gestão ambiental 90% Gestão da segurança e saúde no trabalho 1% 99% Contrução sustentável 1% 99% Desempenho Ambiental do Alojamento em Portugal 2016, agosto
14 Certificações Certificações, por tipologias H 5* 11% 4% 2016 [quota de adesão] Gestão higiene e segurança alimentar H 4* 64% 11% 2% 2% Gestão da qualidade dos produtos e serviços H 3* 59% 14% 5% Gestão ambiental H 2* e 1* 71% 8% 7% Gestão da segurança e saúde no trabalho Contrução sustentável HA 4% 17% 2% P 78% 2% ALD 5% 14% 11% APT 8% 7% IIARS 2016 Desempenho Ambiental do Alojamento em Portugal 2016, agosto
15 Certificações Certificações, por NUTS II 2016 [quota de adesão] Portugal 62% 9% 1% 1% Gestão higiene e segurança alimentar Norte 62% 7% Gestão da qualidade dos produtos e serviços Centro 68% 13% 8% 2% Gestão ambiental A. M. Lisboa 76% 12% 7% 6% Gestão da segurança e saúde no trabalho Contrução sustentável Alentejo 19% 6% 13% Algarve 65% 11% 7% 4% 1% Açores 9% 9% Madeira 68% 4% 15% 1% IIARS 2016 Desempenho Ambiental do Alojamento em Portugal 2016, agosto
16 Referências Conceitos e Nomenclaturas Rótulo Ecológico ISO ISO 9001 Chave Verde Eco Hotel 3R 6 EMAS II LIDERA LEED BREEAM HACCP ISO Desempenho Ambiental do Alojamento em Portugal 2016, agosto
17 Ficha técnica Turismo de Portugal, IP Título: Desempenho Ambiental do Alojamento em Portugal 2016 Boas Práticas nos Estabelecimentos Hoteleiros, Aldeamentos e Apartamentos Turísticos Direção de Gestão do Conhecimento Metodologia: O inquérito Impacte Ambiental e Responsabilidade Social dos Empreendimentos Turísticos foi realizado sobre uma plataforma on-line, de acesso direto a todos os estabelecimentos. Foram inquiridos empreendimentos turísticos, o inquérito decorreu entre março e julho passados e, os elementos recolhidos, reportam-se a A taxa de resposta obtida foi de 44%, equivalente a 757 respostas. Equipa técnica: Maria Leonor Silva Edição: Agosto 2017 Documento publicado no 17
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