PROFESSOR ALFABETIZAÇÃO

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1 >>> SAEPE 2016 Sistema de Avaliação Educacional de Pernambuco ISSN X revista do PROFESSOR ALFABETIZAÇÃO entrevista O trabalho focado na escola é um instrumento poderoso para a melhoria dos resultados o programa O Sistema de Avaliação Educacional de Pernambuco os resultados Os resultados alcançados em 2016 Detalhe da escultura com o nome da cidade (Recife) Praça do Marco Zero - Recife - PE

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3 ISSN X >>> SAEPE 2016 Sistema de Avaliação Educacional de Pernambuco revista do PROFESSOR ALFABETIZAÇÃO - LÍNGUA PORTUGUESA E MATEMÁTICA

4 FICHA CATALOGRÁFICA PERNAMBUCO. Secretaria de Educação de Pernambuco. SAEPE 2016/ Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Educação, CAEd. v. 1 (jan./dez. 2016), Juiz de Fora, 2016 Anual. Conteúdo: Revista do Professor - Alfabetização - Língua Portuguesa e Matemática. ISSN X CDU :371.26(05)

5 Governador de Pernambuco Paulo Câmara Vice-Governador de Pernambuco Raul Henry Secretário de Educação Frederico Amancio Secretária Executiva de Desenvolvimento da Educação Ana Selva Secretário Executivo de Educação Profi ssional Paulo Dutra Secretário Executivo de Gestão de Rede João Charamba Secretário Executivo de Planejamento e Coordenação Severino Andrade Secretário Executivo de Administração e Finanças Ednaldo Moura Gerente de Avaliação e Monitoramento das Políticas Educacionais Marinaldo Alves

6 Reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora Marcus Vinicius David Coordenação Geral do CAEd Lina Kátia Mesquita de Oliveira Coordenação da Unidade de Pesquisa Tufi Machado Soares Coordenação de Análises e Publicações Wagner Silveira Rezende Coordenação de Design da Comunicação Rômulo Oliveira de Farias Coordenação de Gestão da Informação Roberta Palácios Carvalho da Cunha e Melo Coordenação de Instrumentos de Avaliação Renato Carnaúba Macedo Coordenação de Medidas Educacionais Wellington Silva Coordenação de Monitoramento e Indicadores Leonardo Augusto Campos Coordenação de Operações de Avaliação Rafael de Oliveira Coordenação de Processamento de Documentos Benito Delage

7 sumário 5 apresentação entrevista 9 O trabalho focado na escola é um instrumento poderoso para a melhoria dos resultados o programa 15 O Sistema de Avaliação Educacional de Pernambuco SAEPE resultados 25 Os resultados alcançados em Resultados da escola 29 Roteiros de leitura e análise de resultados 39 Resultados por turma padrões de desempenho 44 Padrões de desempenho 45 Língua Portuguesa - 2º ano do Ensino Fundamental 53 Matemática - 2º ano do Ensino Fundamental sugestões pedagógicas 61 Sugestões para a prática pedagógica

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9 apresentação P rofessor, esta revista é para você. Pensada e feita para possibilitar seu uso no cotidiano pedagógico. Nela, você encontra os resultados da sua escola no SAEPE Com esses resultados, você obtém um diagnóstico do desempenho de seus estudantes nos testes de proficiência. A partir disso, potencialidades e fragilidades podem ser identificadas no processo de ensino-aprendizagem, permitindo uma ampla reflexão sobre as práticas pedagógicas. Inicialmente, apresentamos o SAEPE e as informações que o constituem: os dados fornecidos pela avaliação, bem como os dados da realidade escolar, os quais compõem esse grande cenário que é o Sistema de Avaliação Educacional de Pernambuco. A partir de uma análise do panorama do sistema de avaliação, desde sua criação, no ano de 2008, até seu penúltimo ciclo de aplicação, em 2015, apresentamos os dados do programa, dando ênfase aos ganhos experimentados pela rede estadual e pelas redes municipais de ensino no que diz respeito aos resultados. Em seguida, trazemos os resultados da avaliação de Junto às informações pertinentes aos resultados participação, proficiência média, percentual de estudantes pelos padrões de desempenho, percentual de acerto por habilidade avaliada, oferecemos a você um roteiro que pode ajudá-lo a ler e a compreender as informações produzidas pelo SAE- PE, de modo que você possa utilizá-las para sistematizar estratégias para a melhora do desempenho dos estudantes. Esse roteiro propõe algumas atividades, cujo objetivo é fornecer ferramentas que permitam a interpretação pedagógica dos resultados. Além dos resultados obtidos nos testes realizados pelos estudantes, você tem acesso a algumas informações sobre o contexto da sua escola, como o Índice Socioeconômico (ISE). É importante ressaltar que, além dos resultados apresentados nesta revista, as escolas do estado de Pernambuco possuem o Índice de Desenvolvimento da Educação de Pernambuco (Idepe) como indicador de qualidade da educação. Por fim, apresentamos sugestões para a prática pedagógica, com o objetivo de auxiliá-lo na utilização dos resultados da avaliação, para que ações pedagógicas sejam planejadas e executadas em sua escola. Trata-se de uma sugestão de ação. Seu intuito não é outro senão incentivá-lo a tratar os dados da avaliação como parte do projeto político-pedagógico da escola. Nosso compromisso é oferecer a você uma visão geral da avaliação externa e dos resultados obtidos por sua escola no SAEPE. Esses resultados devem ser amplamente debatidos, com o envolvimento de toda a comunidade escolar. Esperamos que este material atinja esse propósito. Boa leitura! Revista do Professor - Alfabetização - Língua Portuguesa e Matemática 7

10 Frederico da Costa Amancio Secretário de Educação Nascido em Paulo Afonso (BA), Frederico da Costa Amancio é formado em Administração pela Universidade de Pernambuco e em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco, com pós-graduação em Economia Aplicada à Gestão Fiscal pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) de São Paulo e MBA em Gestão de Negócios em Petróleo e Gás pela FGV do Rio de Janeiro. Servidor público estadual desde 1995, está à frente da SEE desde SAEPE 2016

11 entrevista O trabalho focado na escola é um instrumento poderoso para a melhoria dos resultados F ocado na melhoria dos indicadores educacionais, o estado de Pernambuco, por meio da Secretaria de Educação, busca, a partir da gestão por resultados, sistematizar a apropriação da avaliação externa pelos profissionais da rede e pelas famílias. O secretário de Educação, Frederico da Costa Amancio, comenta o trabalho, enfatizando o pacto pela aprendizagem. Historicamente, o estado está comprometido com a gestão por resultados. Como esse trabalho vem sendo desenvolvido na área da educação e qual a importância da avaliação externa nesse contexto? O estado de Pernambuco tomou a decisão de adotar como política o modelo de gestão por resultados, para todas as áreas. A educação, especificamente, foi tida como uma das prioridades. Nesse contexto, na adoção do que chamamos de pacto pela aprendizagem, com a política de gestão por resultados e o monitoramento das escolas, a avaliação tem sido extremamente importante para que possamos planejar melhor não só as ações da Secretaria, mas também as ações de cada escola. Termos o sistema de avaliação é essencial, pois recebemos informações detalhadas, não apenas o resultado geral da rede ou da escola, mas o resultado de cada aluno, em nível de acerto por descritor. Pernambuco tem apresentado, cada vez mais, melhora do indicador de qualidade da educação brasileira, o Ideb, atingindo, em 2015, as metas em todas as etapas. Na sua opinião, qual é a contribuição do SAEPE para esse resultado? Sem dúvida, a existência do sistema e da série histórica nos permite conhecer os pontos de avanço e os de observação, em relação aos quais precisamos construir estratégias para a melhoria dos resultados. Percebemos que isso trouxe, de imediato, progressos bastante expressivos no ensino médio e agora vem trazendo no ensino fundamental. Isso é fruto de um trabalho que estamos fazendo, não só de fortalecimento da rede estadual, mas de apoio às redes municipais e às suas ações. Esse trabalho é focado na escola, e tem sido um instrumento poderoso rumo à melhoria, para melhor planejamento de ações. Revista do Professor - Alfabetização - Língua Portuguesa e Matemática 9

12 Em que medida o SAEPE pode ajudar a administração pública a definir ações adequadas e efetivas? A partir dos resultados e excedendo o interesse apenas no resultado geral, o que nos permite comparação com outros estados e comparação com os resultados do Saeb. O nosso grande objetivo de manter esse investimento, a avaliação anual, inclusive aplicada às redes municipais, serve exatamente para termos informações mais detalhadas, de cada escola, turma e estudante, de forma a nos permitir o planejamento de ações. É o instrumento que usamos para isso, e estamos, cada vez mais, buscando maneiras de avançar no seu uso. No sistema de ensino público do estado, temos o BDE, o Bônus de Desempenho Educacional. Qual é a finalidade desse bônus e a que ele serve? O objetivo é atrelar o SAEPE à estratégia de gestão por resultado. O SAEPE nos permite, primeiramente, o conhecimento mais detalhado, para o aprofundamento e o planejamento de ações, a partir das informações provenientes do sistema. Assim, conseguimos fazer um trabalho mais focado na melhoria dos resultados de cada escola. Em segundo lugar, a partir do SAEPE, percebemos efetivamente a evolução para constituir a gestão por resultados, com objetivos e metas. Como forma de incentivo para toda a rede, para que todos estejam envolvidos na melhoria dos resultados, o BDE é um instrumento importante para reconhecer os resultados alcançados. Como a avaliação externa em larga escala, com vistas ao diagnóstico da qualidade, contribui para o atendimento de necessidades relacionadas à aprendizagem de crianças e adolescentes estudantes da rede pública de ensino? A importância da avaliação externa é fornecer informações detalhadas de cada escola, turma, estudante. A avaliação permite maior planejamento não só do trabalho, das ações de cada escola ao longo do ano, mas das formações da Secretaria. A avaliação comporta, claro, a comparação entre escolas, regionais e, eventualmente, até com outros estados, inclusive com o próprio sistema nacional. Qual é a sua percepção acerca da apropriação dos resultados da avaliação pelos educadores do estado, para intervenções efetivas no chão da escola? Nossas escolas apresentam estágios diferenciados de apropriação. Temos escolas em um estágio no qual percebemos ser presente a cultura da avaliação: não só por parte do gestor escolar, mas por toda a escola, que dispõe de dinâmica para se apropriar das informações e construir toda a sua estratégia, o seu planejamento. Temos várias nesse nível, envolvendo o gestor da escola, os professores e os estudantes. Temos escolas em outro estágio, no qual percebemos o gestor da escola, os professores e os estudantes, reconhecendo a importância das informações, mas não as explorando em todas as suas possi- 10 SAEPE 2016

13 Precisamos ampliar essa ideia para todas as escolas: a importância da avaliação e da apropriação dos resultados. bilidades. É, de certa forma, algo que requer nossa atenção. Por fim, temos escolas em um estágio no qual acreditamos ser o gestor escolar aquele mais envolvido no processo. São escolas nas quais precisamos avançar. Em geral, as escolas no primeiro estágio não só têm melhores resultados como apresentam melhor evolução. Precisamos ampliar essa ideia para todas as escolas: a importância da avaliação e da apropriação dos resultados. Quais aspectos merecem destaque no cenário atual, o que inclui a instituição da Base Nacional Comum Curricular e a Reforma do ensino médio, quando tratamos de avaliação? Os aspectos são o fortalecimento do sistema nacional e dos sistemas estaduais, para ampliação e mesmo avaliação de outros componentes, como ciências, e o desenvolvimento de um trabalho que não tenha impacto apenas no planejamento da escola, de cada ano, mas no dia a dia, de maneira efetiva. Outro aspecto é o alinhamento dos sistemas com a Base e a Reforma [ensino médio], eles precisam estar atrelados, o que inclusive representa significativo avanço para fins de comparação entre estados e de estratégia nacional para a educação. Teremos oportunidade de elevar também a qualidade das avaliações. Para encerrar, algum recado para os educadores de Pernambuco? Primeiramente, o agradecimento a todos que contribuíram para alcançarmos bons resultados. Transmito a alegria de perceber que a nossa rede, os nossos gestores e educadores veem na avaliação e na gestão por resultados não apenas números, mas que isso efetivamente tem sentido na melhoria da qualidade da escola; veem que a avaliação contribui para que continuemos a avançar. Estamos trabalhando nisso, esperamos ter mais novidades em 2017, para facilitar o trabalho de todos, para que estejamos juntos e contribuindo, cada vez mais, para o avanço da educação. Revista do Professor - Alfabetização - Língua Portuguesa e Matemática 11

14 Aprender - Direito de Todos Aprender é um direito de todos. A materialização desse direito é um enorme desafio para professores, gestores e toda a comunidade escolar. O direito à aprendizagem está relacionado com objetivos que trabalham os aspectos cognitivos, que são fundamentais e, portanto, devem ser atingidos. Entretanto, cabe à escola, para que esse direito seja, de fato, uma realidade, trabalhar também com valores que estão relacionados à formação do ser humano e à construção de uma sociedade justa, democrática e solidária. Essa é a complexidade da ação pedagógica que desafia o dia a dia dos profissionais da educação. Nesse sentido, a definição das orientações curriculares e a implementação do projeto político-pedagógico no interior de cada escola são elementos essenciais para garantir o êxito do processo educativo. A avaliação em larga escala se situa no interior de cada escola, em particular, e na rede de ensino, de modo geral, como uma linha auxiliar ou uma ferramenta para que o direito de aprender seja garantido a todos os estudantes. A igualdade de oportunidades educacionais é um dos pilares para a construção de uma escola democrática, inclusiva e de qualidade. É com esse olhar que professores e gestores devem analisar e se apropriar dos resultados da avaliação em larga escala, dando vida e significado pedagógico aos números, aos gráficos, aos dados estatísticos. Os dados não falam por si. Eles devem ser contextualizados, considerando vários fatores que estão relacionados com os resultados obtidos pela escola no processo de avaliação em larga escala. São um ponto de partida, um convite à análise e ao planejamento para promover a equidade e melhorar a qualidade do ensino ofertado. As avaliações externas complementam o trabalho diário da escola e suas avaliações internas, jamais as substituem. Além do perfil socioeconômico, que já vem sendo estudado pelas avaliações como um fator que pode interferir nos resultados, é importante destacar aqueles internos à vida da escola: as características da gestão, as práticas pedagógicas, o clima escolar etc. O clima escolar está relacionado a vários aspectos característicos do processo educativo e que são importantes para um bom desenvolvimento das atividades curriculares: convivência, cuidado, disciplina, interesse e motivação, organização e segurança; uma gestão democrática comprometida com a qualidade da educação; professores comprometidos com o sucesso escolar e com a viabilização do direito dos seus alunos aprenderem etc. Todos esses aspectos refletem uma concepção de escola e de educação, perpassando toda a dinâmica da escola, inclusive na forma como a avaliação é concebida e apropriada pelos agentes que a constituem. Dessa forma, tudo isso deve estar contido no projeto político-pedagógico da escola, a partir de um marco referencial que trabalha a formação de valores e, portanto, a importância da educação na vida dos estudantes. É nesse sentido que os resultados do SAEPE 2016 devem ser apropriados pela comunidade escolar, como um diagnóstico importante para as revisões necessárias ao processo pedagógico desenvolvido. Devem ser analisados em conjunto com as atividades curriculares e com os processos de avaliação interna previstos no cotidiano da escola. Sabemos que são muitos os desafios da escola no mundo atual: ela deve ser um espaço de conhecimento, de liberdade, de criação, de cidadania e de busca permanente pela equidade, além de transmitir os conhecimentos historicamente acumulados. E é com o olhar de educador que enfrenta esses desafios e mantém a esperança e a capacidade de luta que convidamos você a acompanhar os relatos a seguir. 12 SAEPE 2016

15 Sempre à frente - avante! Na escola, o número reduzido de estudantes anuncia o encerramento do ano letivo. Numa sala, prova final. Há tensão em alguns rostos, alívio em outros. No papel, a medida do conhecimento! Mas o professor atesta que cobramos apenas o que damos em sala.... Sem burburinho, mas concentração, barulho de ventilador. O turno segue nesses metros quadrados, e também nas outras salas. Do lado de fora, o vai e volta do terceirão. O grupo do 3º ano do ensino médio se prepara para deixar a escola. É a galera do Enem! Estão confiantes na aprovação do vestibular. Se não der, tenta de novo. Os professores preocupam-se em preparar os estudantes para os conteúdos cobrados, com a organização de aulões, mas também têm atenção voltada à escolha profissional. Buscamos, paralelamente às aulas, institucionalizar a pesquisa sobre profissões, desde o 2º ano [do ensino médio]. Então, cada um pode saber mais sobre a atuação, o mercado de trabalho, a ênfase na formação, ao longo dessa etapa, explica o professor orientador, espécie de conselheiro de turma, responsável por conduzir o projeto e convidar profissionais para palestras de esclarecimento. É intervalo. Os mais novos se misturam aos mais velhos. Funcionários distribuem sorrisos e cumprimentos no corredor e organizam o serviço da merenda escolar. Fila nos bebedouros. Faz calor, água gelada ninguém dispensa. Os professores dirigem- -se à sala dos professores que também é da gestora. Pode isso? Sim, aqui pode. Aqui a gestão é tão democrática que não tem sala própria. Querem saber onde está minha sala, minhas gavetas? E sou lá de ter gavetas? Faço tudo aqui, junto deles, se for num atendimento mais particular, com um aluno ou professor, damos um jeito. No encontro diário dos educadores, há troca e satisfação. Hoje tem tapioca de queijo com coco e bolo de rolo, para o belisco. Bom, bom. Suco de cajá. Bom, bom. O fim do ano letivo é o começo do planejamento escolar, momento de olhar para trás e ver o que deu certo e o que não deu. Conversamos sobre tudo. Não dá para virar o ano com rusga. Todo mundo pode colocar tudo para fora, até os descontentamentos. Começamos leve. Boa notícia: vem projeto novo aí. Na verdade, apenas a reunião formal de alguns já realizados, encampados nesse novo. Dentre eles, tem um especial, aquele que trata o aluno no centro: o Jovem Protagonista nada mais é do que a atenção ao personagem principal das ações na escola, sejam de gestão ou pedagógicas, com ênfase também no desenvolvimento social. Recebemos os novos alunos, damos conselhos, ajudamos a organizar as atividades dos professores, até a música e a programação dos eventos escolhemos. Organizamos a feira de ciências. Mas aula, não. Aula quem dá são os monitores, eles sabem mais e podem começar a exposição, passar a matéria, explica o jovem que é protagonista. Já o monitor, bem, o monitor poderia ser o aluno com as melhores notas, mas não. Ele é apenas um estudante comum, ou nem tanto. Destaca-se por ser líder nato, diplomático, sociável. Ajudamos o professor a dar o tempo [de aula] até ele chegar, passando matéria e organizando as apresentações de trabalho e até avaliando os colegas, comentado se está bom e o que pode melhorar, conta uma monitora. Não escolhemos o monitor por desempenho, mas precisa ter perfil, não é o mais comunicativo, mas também não pode ser o mais reservado, justifica a professora responsável pelo grupo. A conversa segue boa, mas o ano está acabando. Tudo 100% por aqui: só a biblioteca, que poderia ter um acervo maior, diz uma estudante. Hum... bom saber que vocês leem! A quadra também ainda não está como queremos, pois poderia ser coberta. Sim, sim. Como diria o mestre Luiz Gonzaga, No Revista do Professor - Alfabetização - Língua Portuguesa e Matemática 13

16 Nordeste imenso, quando o sol calcina a terra, não se vê uma folha verde na baixa ou na serra. Mais uma boa notícia: a escola vai ser contemplada com o Programa Quadra Viva e aí vai ficar top. Que beleza, não? E a qualidade da educação ofertada? Ora, ora, sobre isso não podemos esquecer. A qualidade está em evidência a partir do diagnóstico da rede, pelo SAEPE. Na avaliação externa não dá para marcar bobeira! Só participar não é o suficiente. Claro, é sim importante. Ah, esse ano eu vi professora chamando um menino para dentro de sala, motivando-o a entrar, era fulano ligando para beltrano e sicrano hoje tem SAEPE, onde você está? todo mundo participando, lembra a gestora, que logo explica: Precisamos garantir que todo mundo participe, para depois nos apropriarmos dos resultados. Os professores estudam os resultados da sua disciplina e os outros professores também, para entender. Porque uma dificuldade em física pode ser, na verdade, em matemática, ou em língua portuguesa, de interpretação de texto. Nesse ano, na escola, fizeram diferente, colocaram todo mundo para ler e analisar os resultados professor e aluno dos boletins do pessoal do 3º ano do ensino médio. Isso mesmo, a turma viu tintim por tintim quais eram as dificuldades dos colegas formados e conseguiu também se ver nelas. O bacana disso é eles perceberem a importância e a validade de avaliar para desenvolvermos um bom trabalho, orgulha-se um professor que complementa ser essencial a análise minuciosa, que observa onde estamos e aonde queremos chegar para melhorar. Todo o planejamento pautado nos resultados também passa por avaliação. Vemos o que deu certo e o que deu errado, durante e depois do processo. E também nos perguntamos Por que deu errado? Por que alguém não fez a sua parte? já que todo mundo tem que fazer, expõe a gestora. Na escola, há o encontro geral com todos os segmentos profissionais para comentários amplos sobre o ano letivo, numa autoavaliação institucional. O comprometimento do grupo é singular, não à toa estamos contando para você. Não ser escola de referência, mas reunir exemplos, ser muita dedicada, estar aberta às novidades propostas pelo sistema de ensino têm feito a diferença para a educação pernambucana. Porque, como dizia Chico Science, Um passo à frente e você já não está mais no mesmo lugar. 14 SAEPE 2016

17 o programa O Sistema de Avaliação Educacional de Pernambuco SAEPE A qui, você encontra um pouco da história do SAEPE, das principais mudanças ocorridas ao longo do tempo e dos ganhos experimentados pela rede estadual e pelas redes municipais de ensino no que diz respeito aos seus resultados. Uma história feita não só de números, gráficos e dados, mas, principalmente, enredada pela vida escolar e pelo dia a dia de milhares de crianças e jovens pernambucanos Em 2000, o estado de Pernambuco, com o intuito de assegurar aos estudantes o acesso a uma educação de qualidade, criou o Sistema de Avaliação Educacional de Pernambuco, o SAEPE. Seu objetivo primordial é, a partir dos instrumentos de avaliação, produzir diagnósticos sobre as redes públicas do estado, permitindo a identificação de problemas e virtudes, subsidiando assim ações e políticas públicas que visem a enfrentar os obstáculos encontrados Inicialmente, o SAEPE apresentou uma periodicidade diferente da que encontramos em seu modelo atual. Em 2000, 2002 e 2005, foram aplicados testes padronizados, de língua portuguesa e matemática, aos alunos do 3º, 5º e 9º anos do ensino fundamental e do 3º ano do ensino médio (e normal médio). Em língua portuguesa, leitura e escrita foram avaliadas. Essas três primeiras edições do SAEPE serviram para que o programa pudesse ser reconfigurado Revista do Professor - Alfabetização - Língua Portuguesa e Matemática 15

18 A partir de 2008, o SAEPE tornou-se um sistema de avaliação com periodicidade anual. Dessa maneira, os diagnósticos produzidos a partir dos instrumentos avaliativos passaram a possibilitar o desenvolvimento de políticas públicas de forma mais célere e contínua. Língua portuguesa e matemática permaneceram sendo os componentes curriculares avaliados no sistema de avaliação e as etapas de escolaridade avaliadas na primeira avaliação, em 2000, também foram mantidas Desde 2010, o SAEPE tem avaliado cerca de 380 mil estudantes, das redes municipais e estadual. Ao longo do período, entre 2010 e 2015, o percentual de participação geral da rede estadual passou de 73% para 92%, um valor muito expressivo. Isso significa que os estudantes com participação prevista na avaliação estão, de fato, realizando os testes Uma participação significativa, como a do SAEPE em 2015, dá maior solidez à mensuração do desempenho estudantil. Em relação às redes municipais, para o mesmo período, o percentual de participação geral variou entre 81% e 87% % 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Percentual de Participação ESTADUAL MUNICIPAL Em 2016, uma mudança significativa ocorreu no SAEPE, no que diz respeito aos anos avaliados. O 2º ano do ensino fundamental, e não o 3º, passou a ser avaliado. O intuito é produzir informações sobre o desenvolvimento do processo de alfabetização, em língua portuguesa e em matemática, a tempo de desenvolver ações capazes de ajustar eventuais problemas identificados ao longo desse processo. 16 SAEPE 2016

19 O que mostram os resultados do SAEPE em relação ao desempenho estudantil? Para todos os anos avaliados, com exceção do 9º ano do ensino fundamental, observamos melhoria dos resultados, nas redes municipais e estadual e nos componentes curriculares avaliados. Os resultados gerais para o 3º ano do ensino fundamental mostram um aumento significativo da proficiência nos quatro últimos ciclos, particularmente quando observamos os ciclos de 2014 e No 5º ano do ensino fundamental, a melhora apresenta-se contínua em língua portuguesa, desde 2010, ao passo que, em matemática, a melhora volta a ser significativa entre 2014 e 2015, visto que, entre 2011 e 2014, os resultados não sofreram mudanças significativas. O 3º ano do ensino médio apresenta avanços na proficiência ainda mais expressivos. Para os componentes curriculares avaliados, as proficiências médias mostraram melhoras contínuas entre 2010 e 2015, tanto na rede estadual quanto nas redes municipais. É o que apresentam os gráficos a seguir, relativos aos resultados do ensino médio. LÍNGUA PORTUGUESA - 3EM ESTADUAL MUNICIPAL Proficiência em Língua Portuguesa MATEMÁTICA - 3EM ESTADUAL MUNICIPAL Proficiência em Matemática Revista do Professor - Alfabetização - Língua Portuguesa e Matemática 17

20 Outro ponto que merece destaque para todos os anos avaliados exceção mais uma vez feita ao 9º ano do ensino fundamental, cujos resultados permanecem estáveis ao longo do tempo, no período compreendido entre 2010 e 2015, é que o percentual de estudantes nos padrões de desempenho elementar I e elementar II diminuiu, ao passo que o percentual no padrão desejável aumentou. Isso ocorreu para ambos os componentes curriculares e ambas as redes, de forma mais discreta em matemática. A seguir, os exemplos do 3º ano do ensino fundamental, para a rede estadual. LÍNGUA PORTUGUESA 3EF - Rede Estadual Elementares Desejável 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 37% 44% 40% 38% 41% 46% 27% 29% 35% 35% 34% 27% MATEMÁTICA 3EF - Rede Estadual Elementares Desejável 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 62% 58% 59% 57% 45% 27% 16% 17% 15% 19% Os dados de fluxo e rendimento também são extremamente importantes para que possamos traçar um perfil da rede de ensino. Os gráficos 1 e 2, por exemplo, que compreende a série histórica de 2010 a 2015, apresentam o número de matrículas das redes estadual e municipais do estado do Pernambuco. Esses dados são apresentados para cada segmento: anos iniciais do ensino fundamental, anos finais do ensino fundamental e ensino médio. Na rede estadual, percebe-se uma queda no número de matrículas no decorrer da série histórica, para os dois segmentos do ensino fundamental, o que pode ser explicado pela expansão do processo de municipalização dessa etapa da educação básica. No ensino médio, há uma diminuição do número de matrículas entre os anos de 2010 e 2013, elevando-se em 2014 e voltando a declinar no ano de SAEPE 2016

21 Gráfico 1: Número de matrículas na Rede Estadual Ensino Fundamental - Anos Iniciais Ensino Fundamental - Anos Finais Ensino Médio Fonte: Brasília: Inep, Nas redes municipais, encontramos uma queda do número de matrículas nos anos iniciais do ensino fundamental e no ensino médio, no decorrer da série histórica avaliada. Nos anos finais do ensino fundamental, por outro lado, percebemos aumento no número de estudantes matriculados a partir do ano de Gráfico 2: Número de matrículas nas Redes Municipais Ensino Fundamental - Anos Iniciais Ensino Fundamental - Anos Finais Ensino Médio Fonte: Brasília: Inep, Revista do Professor - Alfabetização - Língua Portuguesa e Matemática 19

22 Os dados referentes às taxas de aprovação no período compreendido entre 2010 e 2015, para as redes estadual e municipais, estão representados nos gráficos 3 e 4. Conforme pode ser observado no gráfico 3, a taxa de aprovação dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio da rede estadual possui grande oscilação entre os anos de 2010 e A partir de 2013, essas taxas crescem continuamente, sem apresentar inflexões. Nos anos iniciais do ensino fundamental, a taxa de aprovação mantém-se estável, praticamente sem alterações, no período analisado. Gráfico 3: Taxa de Aprovação Rede Estadual 100 Ensino Fundamental - Anos Iniciais Ensino Fundamental - Anos Finais Ensino Médio 93, ,5 86,9 86,9 86, ,7 87,2 86,6 84,9 88,1 86,9 85, , ,4 77, , Fonte: Brasília: Inep, Nas redes municipais, a taxa de aprovação dos anos iniciais do ensino fundamental é significativamente maior que as das demais etapas da educação básica. Apesar de apresentar pequenas oscilações no período, a taxa de aprovação aumenta e alcança, em 2015, seu maior valor: 88,1%. Nos anos finais do ensino fundamental, a taxa de aprovação também aumenta ao longo do tempo, alcançando em 2015 o valor de 78,8%. Já no ensino médio, a taxa de aprovação sofre algumas oscilações no período analisado, atingindo em 2015 o valor de 71,5% ou seja, 5,9% menor em relação a taxa de Isso significa que mais alunos foram aprovados em 2010 do que em SAEPE 2016

23 Gráfico 4: Taxa de Aprovação - Redes Municipais 100 Ensino Fundamental - Anos Iniciais Ensino Fundamental - Anos Finais Ensino Médio 90 85,4 86,5 86,2 87,8 87,3 88, ,4 74,3 74,5 76,3 76,2 78, ,2 73,1 72,1 74,7 74,1 71, Fonte: Brasília: Inep, O gráfico 5 apresenta os dados referentes às taxas de rendimento publicadas pelo Inep. Essas taxas são geradas a partir da soma da quantidade de alunos aprovados, reprovados e que abandonaram a escola ao final de um ano letivo. Elas são importantes porque geram o Indicador de Rendimento, utilizado no cálculo do Ideb. Os dados do gráfico referem-se apenas à rede estadual, tratando-se de um dado disponibilizado pelo Inep. Conforme podemos observar, a taxa de rendimento do ensino fundamental anos finais e ensino médio vem crescendo significativamente no período compreendido entre 2009 e 2015, o que indica que há cada vez menos alunos sendo reprovados e abandonando os estudos. Por outro lado, a taxa de rendimento do ensino fundamental anos iniciais mantém-se estável, praticamente inalterada, no período. Revista do Professor - Alfabetização - Língua Portuguesa e Matemática 21

24 Gráfico 5: Taxa de Rendimento 0,95 Ensino Fundamental - Anos Iniciais Ensino Fundamental - Anos Finais Ensino Médio 0,90 0,85 0,87 0,88 0,87 0,86 0,89 0,87 0,86 0,80 0,75 0,78 0,81 0,78 0,81 0,70 0,72 0,65 0, Fonte: Brasília: Inep, Os gráficos a seguir retratam algumas informações socioeconômicas dos professores da rede estadual e das redes municipais de ensino do estado de Pernambuco. Podemos notar, no gráfico 6, que ambas as redes apresentam alta participação de professores com pós-graduação, na modalidade de especialização, bem como baixo percentual de professores com mestrado e doutorado. No que se refere à experiência, as diferenças entre as redes de ensino não são substanciais, como mostra o gráfico SAEPE 2016

25 Gráfico 6: Escolaridade dos Professores MUNICIPAIS ESTADUAL Doutorado ou posterior. 0,1% Mestrado. 1,6% 3,7% Especialização (mínimo de 360 horas). 44,5% 66,9% Ensino Superior - Outros. 3,3% 2,9% Ensino Superior - Licenciatura. Ensino Superior - Pedagogia ou Normal Superior. Ensino Médio - Magistério. 1,4% 0,7% 18,9% 24,1% 18,6% 13,0% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% 70,0% 80,0% Gráfico 7: Experiência dos Professores 60% Há menos de 1 ano. Entre 1 e 5 anos. Entre 6 e 10 anos. Entre 11 e 15 anos. Entre 16 e 20 anos. Há mais de 21 anos. 50% 40% 48% 43% 30% 20% 10% 0% 24% 25% 25% 23% 22% 22% 19% 18% 18% 18% 16% 16% 12% 8% 8% 9% 7% 6% 6% 4% 2% 0% ESTADUAL MUNICIPAIS ESTADUAL MUNICIPAIS Experiência Total Experiência na Escola Revista do Professor - Alfabetização - Língua Portuguesa e Matemática 23

26 Os dados da avaliação possuem informações mais amplas do que as expostas neste breve resumo sobre o SAEPE. De todo modo, a partir dessas informações, tendo em vista a melhora diagnosticada, podemos levantar hipóteses sobre os motivos pelos os quais ela foi obtida. Eles podem ser inúmeros e oriundos de diferentes fontes. Esse é um exercício que cabe a todos os profissionais envolvidos com a educação no estado de Pernambuco. Os resultados da avaliação podem ser o ponto de partida para uma série de reflexões acerca das políticas públicas educacionais e das ações, pedagógicas e de gestão, no interior de cada escola, pois os resultados do SAEPE são, na verdade, um dos muitos, aspectos que envolvem a realidade educacional das redes de ensino. Debruçar-se sobre os resultados e analisá-los é uma ação essencial para que os mesmos cumpram um importante papel na garantia do direito que toda criança tem de aprender! 24 SAEPE 2016

27 resultados Os resultados alcançados em 2016 Professor, apresentamos os resultados alcançados pela sua escola na avaliação de língua portuguesa e matemática do SAEPE É importante que você leia, analise e compreenda as informações. Entretanto, você não deve parar por aqui. É imprescindível que toda a escola seja envolvida na discussão desses dados. Acreditamos que a escola capaz de fazer a diferença é, também, aquela que consegue garantir a aprendizagem dos seus estudantes, interpretando, analisando e utilizando as informações da avaliação educacional externa e interna, com vistas à melhoria permanente dos resultados. Nesta seção você encontra os resultados de cada etapa de escolaridade avaliada, seguidos de um roteiro de leitura e interpretação das informações disponíveis. Em primeiro lugar, são apresentados os resultados de proficiência média, a distribuição dos estudantes pelos padrões de desempenho e a participação. Em seguida, estão dispostos os percentuais de acerto em relação às habilidades avaliadas nos testes. Cada tipo de resultado conta com roteiro específico. Além disso, são apresentadas informações acerca do contexto de sua escola, como o Índice Socioeconômico (ISE). É importante ressaltar que, além dos resultados apresentados nesta revista, as escolas do estado de Pernambuco possuem o Idepe como indicador de qualidade da educação. O que é o Idepe? O Índice de Desenvolvimento da Educação de Pernambuco (Idepe) é um índice que reúne dois elementos importantes para a qualidade da educação: o fluxo escolar e o desempenho nas avaliações em larga escala. O índice é calculado com base nos dados sobre aprovação, obtidos através do Censo Escolar, e nos dados de desempenho, obtidos através dos testes padronizados do SAEPE. Dessa forma, o Idepe, calculado de modo semelhante ao Ideb, apresenta resultados sintéticos, permitindo traçar metas de qualidade para os sistemas de ensino, específicos para cada escola. Revista do Professor - Alfabetização - Língua Portuguesa e Matemática 25

28 O que é o ISE Índice Socioeconômico? O Índice Socioeconômico (ISE) reúne informações sobre as condições sociais, culturais e econômicas dos estudantes e de suas famílias. Levando em conta uma série de aspectos, como a escolaridade dos pais e a posse de bens (materiais e culturais), o ISE é uma importante informação para a compreensão do desempenho escolar, tendo em vista que ele é influenciado por diversos fatores, entre eles, o contexto social da escola e as condições econômicas e sociais das famílias dos alunos. Os níveis de ISE calculados para o SAEPE são: Nível Nível Nível Nível Nível Nível 1 + Nível 1 + Nível 1 e 2 + Nível 1, 2 e 3 + Nível 1, 2,3 e 4 + Ter um ou mais banheiros Ter uma ou mais geladeiras Ter de 1 a 20 livros Ter mãe com os anos iniciais do ensino fundamental completo Ter pai com os anos iniciais do ensino fundamental completo Ter coleta de lixo no domicílio Ter uma ou mais máquinas de lavar roupa Ter um smartphone Ter acesso à internet Morar em rua com calçamento Ter pai com os anos finais do ensino fundamental completo Ter mãe com os anos finais do ensino fundamental completo Ter um ou mais microondas Ter um ou mais computadores Ter um ou mais automóveis Ter um quarto próprio Ter mãe com ensino médio completo Ter pai com ensino médio completo Ter dois ou mais smartphones Não ter familiar que receba Bolsa Família Ter um ou mais videogames Ter um ou mais arescondicionados Ter pai com ensino superior completo Ter mãe com ensino superior completo Ter mais de 21 livros 26 SAEPE 2016

29 Resultados da escola Resultados da escola

30 Resultados da escola

31 Roteiros de leitura e análise de resultados Com o intuito de ajudá-lo no processo de leitura e análise dos resultados, sugerimos dois roteiros com orientações, passo a passo, de como deve ser feita a leitura e a interpretação dos resultados do SAEPE 2016, em cada etapa de escolaridade avaliada. Para isso, você deve reproduzir as atividades para cada uma das etapas. Para aprofundar as reflexões acerca dos resultados da avaliação em larga escala, é importante, ainda, consultar o Glossário da Avaliação em Larga Escala, disponível em bem como os padrões de desempenho estudantil, os quais descrevem, pedagogicamente, o significado das médias alcançadas pelos estudantes da rede estadual e das redes municipais de Pernambuco que participaram do SAEPE Essas descrições estão disponíveis na seção Padrões de desempenho desta revista e ilustrados com itens representativos de cada padrão. Revista do Professor - Alfabetização - Língua Portuguesa e Matemática 29

32 1 Este primeiro roteiro orienta a leitura e interpretação dos resultados gerais da sua escola: proficiência, distribuição percentual dos estudantes pelos padrões de desempenho e participação. Proficiência alcançada pela escola nas três últimas edições do SAEPE em língua portuguesa e matemática. Esta é a primeira informação sobre o desempenho dos estudantes de sua escola: a média de proficiência 1 alcançada pela escola nas três últimas edições do SAEPE, na disciplina língua portuguesa e matemática, em cada etapa avaliada. A observação da média nos ajuda a verificar a melhoria da qualidade da educação ofertada, a partir da evolução do desempenho da escola ao longo do tempo. O termo proficiência refere-se ao conhecimento ou à aptidão que os alunos demonstram ter em relação a um determinado conteúdo de uma disciplina avaliada pelos testes cognitivos. 1 A média de proficiência da escola é o valor da média aritmética das proficiências alcançadas pelos estudantes da escola, no teste. 30 SAEPE 2016

33 ATIVIDADE 1 Observe, na página de resultados, as proficiências alcançadas pelos estudantes nas três últimas edições do SAEPE, em uma determinada etapa, e preencha o quadro a seguir. EDIÇÃO PROFICIÊNCIA ANÁLISE 2014 Qual é o comportamento da média de proficiência da sua escola, ao longo dos anos? ( ) Está aumentando ( ) Está estável ( ) Está diminuindo OBS.: Com seus colegas professores e com a equipe pedagógica, levante algumas hipóteses sobre a evolução dos resultados da sua escola ao longo do tempo. Registre o que vocês discutiram. Isso pode ajudá-los na apropriação das informações fornecidas pelos resultados do SAEPE. Repita o processo para todas as etapas avaliadas. Distribuição percentual dos estudantes pelos padrões de desempenho nas três últimas edições do SAEPE. Depois de observar a proficiência da escola, vamos verificar como os estudantes estão distribuídos pelos padrões de desempenho. De acordo com a proficiência alcançada no teste, um estudante demonstra determinado perfil ou padrão de desempenho, ou seja, quanto maior a proficiência desse estudante, mais elevado é o seu padrão de desempenho. Entretanto, em uma turma ou em uma escola, os estudantes apresentam diferentes padrões de desempenho. Sendo assim, a escola deve trabalhar para que haja menos estudantes nos padrões mais baixos, aumentando o percentual nos padrões mais elevados, pois almejamos uma educação que seja de qualidade e para todos. Por isso, essa análise é tão importante, professor. Ela lhe dará informações fundamentais para o seu planejamento, para a construção permanente do projeto político-pedagógico e para a definição de metas, estratégias e metodologias adequadas às necessidades dos seus alunos. Revista do Professor - Alfabetização - Língua Portuguesa e Matemática 31

34 ATIVIDADE 2 Observe o segundo gráfico da página de resultados e preencha o quadro abaixo com o percentual de estudantes que se encontra em cada um dos padrões de desempenho. Em seguida, acrescente o número absoluto de estudantes, na edição de 2016, em cada padrão 2. EDIÇÃO ELEMENTAR I ELEMENTAR II BÁSICO DESEJÁVEL % de alunos Nº alunos % de alunos Nº alunos % de alunos Nº alunos % de alunos Nº alunos CCOs percentuais de estudantes nos padrões mais baixos têm diminuído, aumentado ou mantiveram-se estáveis ao longo do tempo? CC Qual é o padrão em que se encontra o maior número de estudantes? CC Observando o percentual de estudantes em cada padrão de desempenho, é possível dizer que os estudantes da sua escola apresentaram: ( ) Melhora gradativa ( ) Estabilidade no desempenho ( ) Queda no desempenho CC Junto com seus colegas e equipe pedagógica, levante possíveis hipóteses para esses resultados. CC Que estratégias podem ser utilizadas para aqueles estudantes que estão nos padrões mais baixos? Esse exercício é importante para que as ações sejam bem direcionadas e possam ajudar os estudantes a desenvolverem as competências necessárias, a fim de que tenham seu direito à aprendizagem garantido. 2 Para encontrar o número absoluto de alunos, em cada padrão, pode ser feito um cálculo utilizando regra de três, considerando o total de alunos que realizou o teste. Exemplo: Alunos avaliados: 80; percentual de alunos no padrão básico: 20%; total de alunos nesse padrão: SAEPE 2016

35 Dados de participação nas avaliações do SAEPE nas três últimas edições Depois de observar o desempenho alcançado pelos estudantes da sua escola, é hora de verificar como foi a participação no teste. O indicador de participação revela o nível de adesão à avaliação e é uma informação muito importante para que os resultados alcançados possam ser generalizados. Ou seja, quanto maior for a participação dos estudantes nos testes, mais consistente é o resultado de desempenho alcançado. Consideramos como percentual mínimo para a generalização dos resultados da escola uma participação acima de 75%. ATIVIDADE 3 Na página de resultados, localize o percentual de participação dos estudantes da sua escola para a etapa de escolaridade que você está analisando. EDIÇÃO PARTICIPAÇÃO ANÁLISE Ao longo do tempo a participação 2014 ( ) cresceu; ( ) ficou estável; ( ) diminuiu Levante hipóteses para o atual índice de participação da escola em relação aos anos anteriores. Caso a participação em 2016 não tenha correspondido às expectativas, o que pode ser feito para aumentá-la no próximo ciclo do SAEPE? 2016 Um ponto importante nessa atividade é comparar a participação dos estudantes no dia da aplicação do teste com a sua frequência às aulas. Revista do Professor - Alfabetização - Língua Portuguesa e Matemática 33

36 ATIVIDADE 4 Agora que você identificou os resultados da sua escola, já pode avançar um pouco mais nas suas reflexões, respondendo, junto com seus pares, aos seguintes questionamentos: CC Em qual padrão de desempenho se encontra a média da sua escola nesse ano? CC De acordo com as médias dos anos anteriores, a escola manteve-se no mesmo padrão ou houve mudança? Caso tenha ocorrido mudança, ela avançou nos padrões ou retrocedeu? ATIVIDADE 5 Outra interpretação pedagógica dos resultados é identificar as habilidades desenvolvidas, ou não, pelos grupos de estudantes, de acordo com o padrão de desempenho em que se encontram. Para isso, volte à Atividade 2 e copie o número de alunos encontrados. Em seguida, vá à seção Padrões de desempenho e registre, em cada padrão, as habilidades desenvolvidas por cada grupo de estudantes. Nº de estudantes ELEMENTAR I ELEMENTAR II BÁSICO DESEJÁVEL Habilidades desenvolvidas CC Quais são as diferenças significativas no desenvolvimento das habilidades entre os estudantes desta etapa de escolaridade? Para responder a essa pergunta, você precisa comparar o que os estudantes de padrões mais avançados desenvolveram em relação aos estudantes alocados nos padrões mais baixos. Registre e discuta com seus colegas sobre suas constatações. 34 SAEPE 2016

37 ALGUMAS DICAS SOBRE O USO DOS RESULTADOS O QUE FAZER COM OS DADOS O QUE NÃO FAZER COM OS DADOS MÉDIAS DE PROFICIÊNCIA Comparar os resultados da sua escola ao longo dos anos, para a mesma etapa de escolaridade. Interpretar os resultados como dados longitudinais. Comparar os resultados das diferentes etapas de escolaridade, com a mesma escala de proficiência, para uma mesma disciplina avaliada. Comparar os resultados das diferentes disciplinas. Analisar os resultados a partir da leitura da escala de proficiência, observando o significado pedagógico da média, tendo em vista o desenvolvimento de habilidades e competências. Tomar a média de proficiência de maneira isolada, sem analisá-la com a ajuda da escala. Revista do Professor - Alfabetização - Língua Portuguesa e Matemática 35

38 PADRÕES DE DESEMPENHO Entender que, quando os estudantes melhoram sua proficiência, eles necessariamente avançam nos padrões de desempenho. Identificar, em cada disciplina e etapa, os alunos que têm apresentado maiores dificuldades de aprendizagem. Entender que os alunos que se encontram em um padrão de desempenho em uma disciplina se encontram no mesmo padrão em outra. Reconhecer que a cada padrão correspondem níveis diferentes de aprendizagem e usar essa informação para o planejamento pedagógico. Entender que os padrões de desempenho são os mesmos para todas as etapas e disciplinas avaliadas. Acompanhar, ao longo do tempo, se a escola tem tido resultados semelhantes para cada etapa e disciplina. Entender que os alunos que se encontram no padrão mais baixo não são capazes de aprender. Entender que os alunos que se encontram no padrão mais avançado não necessitam de atenção por parte do professor e da escola. 36 SAEPE 2016

39 PARTICIPAÇÃO Acompanhar a participação dos estudantes nos testes, de modo a buscar a maior participação possível. Acreditar que, uma vez que a participação já esteja elevada, não é preciso realizar nenhuma ação para que o percentual aumente ainda mais. Entender que a participação nos testes mensura a garantia do aluno de ser avaliado, decorrência de seu direito de aprender. Revista do Professor - Alfabetização - Língua Portuguesa e Matemática 37

40 DADOS CONTEXTUAIS ISE Compreender que as condições socioeconômicas dos estudantes afetam seu desempenho escolar. Atribuir apenas às condições socioeconômicas o resultado da aprendizagem dos alunos. Reconhecer que as escolas desempenham importante papel na aprendizagem dos estudantes, a despeito de suas origens sociais. METAS Monitorar os resultados da escola ao longo do tempo a partir do alcance de metas. Atribuir a dificuldade na melhoria dos resultados apenas à ação de professores e diretores. Planejar ações pedagógicas e de gestão na escola com base nos resultados. Comparar os resultados com os de outras escolas, sem observar dados de contexto. 38 SAEPE 2016

41 Resultados por turma

42 Resultados por turma

43 2 Este é o segundo roteiro que completa as orientações para leitura e interpretação dos resultados da sua escola. Além dos resultados gerais vistos até agora, você tem acesso aos resultados de cada turma da escola. Para cada turma, apresentamos os resultados de proficiência, padrão de desempenho e participação com base na Teoria da Resposta ao Item (TRI) e o percentual de acerto por habilidade com base na Teoria Clássica dos Testes (TCT). É importante conhecer e refletir sobre cada um. Proficiência alcançada por cada turma na avaliação do SAEPE 2016, em língua portuguesa e matemática. ATIVIDADE 1 CC Analise a proficiência média das turmas e o padrão em que elas estão localizadas. Há grandes diferenças de desempenho entre as turmas? CC E entre os turnos, há diferenças? CCComo foi a participação das turmas? CCDialogue com seus pares e levante possíveis hipóteses para esses resultados. TURMA 3 PROFICIÊNCIA MÉDIA PADRÃO DE DESEMPENHO (DE ACORDO COM A MÉDIA) PARTICIPAÇÃO 3 Caso haja mais turmas avaliadas, reproduza os quadros e faça a atividade contemplando todas as turmas. Revista do Professor - Alfabetização - Língua Portuguesa e Matemática 41

44 Percentual de acerto nas habilidades avaliadas pelo SAEPE 2016 ATIVIDADE 2 Depois de conhecer e refletir sobre a proficiência, o padrão de desempenho e a participação das turmas é hora de analisar as habilidades avaliadas no SAEPE 2016 e verificar quais apresentaram maiores dificuldades para os alunos. Analise a proficiência média das turmas e o padrão em que elas estão localizadas. Há grandes diferenças de desempenho entre as turmas? CCIdentifique, em cada turma, as habilidades que tiveram menos de 50% de acerto. CC Relacione a habilidade descrita e escreva, na frente de cada turma, o percentual de acerto referente a ela 4. CC No portal da avaliação, observe quantos itens cada estudante acertou em relação a cada descritor/habilidade. Observe em quais habilidades o estudante não obteve nenhum acerto. TURMA DESCRIÇÃO DA HABILIDADE PERCENTUAL DE ACERTO TURMA DESCRIÇÃO DA HABILIDADE PERCENTUAL DE ACERTO TURMA DESCRIÇÃO DA HABILIDADE PERCENTUAL DE ACERTO TURMA DESCRIÇÃO DA HABILIDADE PERCENTUAL DE ACERTO 4 Caso seja necessário, reproduza os quadros e faça a atividade contemplando todos as habilidades que tiveram menos de 50% de acerto. 42 SAEPE 2016

45 TURMA DESCRIÇÃO DA HABILIDADE PERCENTUAL DE ACERTO TURMA DESCRIÇÃO DA HABILIDADE PERCENTUAL DE ACERTO TURMA DESCRIÇÃO DA HABILIDADE PERCENTUAL DE ACERTO TURMA DESCRIÇÃO DA HABILIDADE PERCENTUAL DE ACERTO TURMA DESCRIÇÃO DA HABILIDADE PERCENTUAL DE ACERTO TURMA DESCRIÇÃO DA HABILIDADE PERCENTUAL DE ACERTO Revista do Professor - Alfabetização - Língua Portuguesa e Matemática 43

46 Padrões de desempenho Para caracterizar o desenvolvimento de habilidades e competências, são definidos padrões de desempenho estudantil. A partir deles, você, professor, pode enriquecer sua prática docente e organizar melhor as intervenções pedagógicas, seja de recuperação, reforço ou aprofundamento, de acordo com o perfil cognitivo dos estudantes identificado pela avaliação. Esta seção contém informações sobre os padrões de desempenho e as habilidades e competências alocadas nos intervalos menores da escala. Um conjunto de níveis constitui um padrão de desempenho. Além disso, apresentamos item exemplar para cada padrão. Esse item corresponde à avaliação de uma das habilidades compreendidas nesse intervalo. As descrições das habilidades relativas aos padrões de desempenho de língua portuguesa e matemática estão de acordo com a descrição pedagógica apresentada pelo CAEd, na análise dos resultados do SAEPE /// Elementar II Padrão de desempenho considerado básico para a etapa e área de conhecimento avaliadas. Os alunos que se encontram neste padrão caracterizam-se por um processo inicial de desenvolvimento das competências e habilidades correspondentes à etapa de escolaridade em que estão situados. /// Desejável Padrão de desempenho desejável para a etapa e área de conhecimento avaliadas. Os alunos que se encontram neste padrão demonstram desempenho além do esperado para a etapa de escolaridade em que se encontram. /// Elementar I Padrão de desempenho muito abaixo do mínimo esperado para a etapa de escolaridade e área do conhecimento avaliadas. Para os alunos que se encontram neste padrão, deve ser dada atenção especial, exigindo uma ação pedagógica intensiva por parte da instituição escolar. /// Básico Padrão de desempenho considerado adequado para a etapa e área do conhecimento avaliadas. Os alunos que se encontram neste padrão demonstram ter desenvolvido as habilidades essenciais referentes à etapa de escolaridade em que se encontram. 44 SAEPE 2016

47 Língua Portuguesa - 2º ano do Ensino Fundamental Elementar I ATÉ 350 PONTOS Os estudantes cuja proficiência localiza-se até o ponto 350 da escala de proficiência fazem distinção entre a escrita e outras formas de representação, como desenhos, garatujas, formas geométricas e/ou outros símbolos e reconhecem as direções da escrita (da direita para a esquerda e de cima para baixo). Aqueles que estão no limite da passagem deste padrão ao subsequente, além das habilidades descritas anteriormente, conseguem identificar sílabas iniciais e finais em palavras canônicas dissílabas ou trissílabas. Tais estudantes identificam em um poema de pequena extensão e vocabulário simples palavras que rimam. Dado o perfil iniciante dos estudantes nas experiências com o sistema alfabético, necessitam de uma intervenção pedagógica sistematizada para o desenvolvimento da consciência fonológica e domínio das convenções do sistema alfabético. Trata-se de elementos fundamentais para a compreensão leitora de textos de diferentes gêneros. Revista do Professor - Alfabetização - Língua Portuguesa e Matemática 45

48 (P020073G5) Faça um X no quadradinho da placa onde aparecem somente letras. Esse item avalia a habilidade de identificar letras entre desenhos, números e outros símbolos gráficos. O desenvolvimento dessa habilidade é importante, pois contribui para a percepção de que a letra possui um traçado específico, diferenciando-se, assim, de outras representações gráficas que circulam socialmente. Para acertar o item, o estudante precisa analisar as placas apresentadas nas alternativas e localizar aquela que apresenta somente letras, distinguindo-a das demais, que apresentam a combinação de sinais gráficos com significados específicos. Os estudantes que marcaram a alternativa A, o gabarito, desenvolveram a habilidade avaliada pelo item, uma vez que identificaram, dentre as alternativas, a placa AVENIDA SÃO PAULO como aquela em que aparecem somente letras. 46 SAEPE 2016

49 Língua Portuguesa - 2º ano do Ensino Fundamental Elementar II DE 350 A 450 PONTOS Os estudantes pertencentes ao padrão de desempenho elementar II situam-se na faixa de 350 a 450 pontos da escala de proficiência. Nesse padrão, os estudantes reconhecem as letras do alfabeto. Quanto à Apropriação do sistema alfabético, esses estudantes leem palavras, especialmente as paroxítonas, e leem frases com estrutura sintática simples (sujeito/verbo/complemento). Conseguem ainda identificar o número de sílabas de palavras canônicas e não canônicas. Tais constatações indicam que esses estudantes desenvolveram habilidades iniciais de leitura de palavras, sendo um marco importante em seu processo de alfabetização. Esses estudantes também identificam uma mesma palavra escrita em diferentes padrões gráficos (de imprensa ou cursiva representada na letra maiúscula ou minúscula) e interpretam textos que articulam elementos verbais e não verbais, como histórias em quadrinhos e tirinhas. Os estudantes, que se encontram mais ao final desse intervalo de escala, reconhecem gêneros textuais que circulam em diferentes instâncias sociais, em contextos mais familiares, como por exemplo: receita, convite e bilhete. Revista do Professor - Alfabetização - Língua Portuguesa e Matemática 47

50 (P030499G5) Veja a figura abaixo. Qual é o nome dessa figura? FACA PAGA VACA VAGA Esse item avalia a habilidade de ler palavras formadas por sílabas canônicas. O suporte apresenta a imagem de uma palavra paroxítona, composta por duas sílabas no padrão canônico, ou seja, formadas por consoante e vogal, o que pode ter contribuído para facilitar a resolução da tarefa. Para acertar o item, o estudante precisa ler integralmente as palavras apresentadas nas alternativas e atribuir sentido às mesmas, observando semelhanças e diferenças silábicas e fonéticas entre elas para, então, identificar aquela que nomeia a figura. Os estudantes que optaram pela alternativa C, o gabarito, desenvolveram a habilidade avaliada, identificando corretamente que a palavra que dá nome à figura é VACA. 48 SAEPE 2016

51 Língua Portuguesa - 2º ano do Ensino Fundamental Básico DE 450 A 525 PONTOS Os estudantes cuja proficiência localiza-se entre 450 e 525 pontos da escala de proficiência encontram-se no padrão de desempenho básico. Com relação à Apropriação do sistema alfabético, ampliam sua habilidade de identificar rimas, localizando as que aparecem distantes em um texto. Além disso, ampliam a habilidade de identificar as sílabas de uma palavra, nesse caso, reconhecem a sílaba medial de um par de palavras apresentadas entre outras com semelhança sonora, demonstrando o desenvolvimento da consciência fonológica. Esses estudantes reconhecem a função dos espaços em branco na segmentação da escrita e leem palavras compostas por diferentes padrões silábicos, assim como frases. Também resolvem tarefas que envolvem a habilidade de localizar informação explícita (que se encontra na superfície textual) em textos de gêneros que circulam em diferentes instâncias sociais. Aqueles com proficiência alocada nesse padrão também identificam as variações de som dos grafemas em palavras iniciadas por uma letra com uma única realização sonora/fonética. Outro traço distintivo deste padrão de desempenho é o fato de os estudantes interpretarem textos que conjugam linguagem verbal e não verbal, como histórias em quadrinhos, e textos exclusivamente verbais de pequena extensão, realizando inferências. Revista do Professor - Alfabetização - Língua Portuguesa e Matemática 49

52 (P020165G5) Veja a cena abaixo. Faça um X na frase que conta o que acontece nessa cena. A MENINA ANDA DE PATINETE. A MENINA COME A CIGARRETE. A MENINA GOSTA DE CHARRETE. A MENINA PEGA O COTONETE. Esse item avalia a habilidade de ler frases. A leitura de frases exige que o estudante não apenas decodifique as palavras que as compõem, mas que as retome ao final da leitura para produzir um sentido global à sentença. Para acertar o item, o estudante precisa ler as frases apresentadas nas alternativas e associá-las à cena utilizada como suporte. O fato de todas as frases apresentarem o mesmo sujeito e serem escritas com palavras finais que rimam requer que o estudante leia as alternativas integralmente para identificar qual é a frase que corresponde à cena apresentada como suporte ao item. Os estudantes que optaram pela alternativa A como resposta, o gabarito, identificaram corretamente a frase A MENINA ANDA DE PATINETE como aquela que descreve a cena retratada no item. 50 SAEPE 2016

53 Língua Portuguesa - 2º ano do Ensino Fundamental Desejável ACIMA DE 525 PONTOS Os estudantes do padrão de desempenho desejável situam-se na faixa acima de 525 pontos da escala de proficiência. Eles reconhecem a função comunicativa de gêneros textuais presentes nas práticas de letramento escolar. É possível encontrar, nesse grupo, estudantes que não apenas já alcançaram as expectativas de aprendizagem em leitura previstas para esta etapa de escolarização, como já se encontram em processo de consolidação de outras mais sofisticadas. Esses estudantes são capazes de interagir satisfatoriamente com textos mais extensos, localizando informações que se encontram na superfície textual e produzindo inferências a partir da conjugação dessas informações, mesmo quando os textos são exclusivamente verbais. Além disso, identificam o assunto de um texto e o efeito de sentido decorrente de recursos gráficos, seleção lexical e repetição. Esses estudantes também já identificam elementos de narrativas, como personagens, tempo e lugar onde os fatos acontecem. Leitores com desempenho acima do desejado além de serem considerados alfabetizados, conseguem interagir com autonomia diante de diferentes gêneros textuais, demonstrando compreensão leitora. Isso por conseguirem acionar estratégias de leitura diversificadas como: a relação entre título e texto e a observação da fonte e das características que definem um determinado gênero textual apresentado em sua forma canônica tanto para reconhecimento do gênero quanto da finalidade. Revista do Professor - Alfabetização - Língua Portuguesa e Matemática 51

54 Leia o texto abaixo. Como é feito o espelho? O espelho é formado por três camadas: uma de vidro, uma de metal e outra escura. Na fabricação, primeiro se fazem a limpeza e o polimento do vidro. Então, vem uma camada de metal, normalmente prata, junto com um produto que o faz aderir ao vidro. Depois, aplica-se tinta preta atrás da superfície de metal para absorver a luz e evitar que ela vaze. Por último, o espelho vai para uma estufa, para que a tinta seque. (P030586G5) Qual é o assunto desse texto? Disponível em: <mundoestranho.abril.com.br>. Acesso em: 10 maio (P030585G5_SUP) A cor da camada de vidro. A fabricação do espelho. A forma de cuidar do vidro. A superfície de metal. Esse item avalia a habilidade de reconhecer o assunto de um texto lido. Nesse caso, o gênero escolhido para avaliar a tarefa proposta pelo item é um texto, que circula socialmente com o propósito comunicativo de informar, é de curta extensão e um vocabulário específico do processo de fabricação industrial. Para identificar o assunto do texto, o estudante precisa relacionar as diversas informações apresentadas e, então, identificar que o tema abordado é a fabricação do espelho. O fato de o gabarito ser uma paráfrase do título Como é feito o espelho? A fabricação do espelho, pode ter contribuído para dificultar a realização da tarefa, pois esse processo cognitivo é inferencial. Os estudantes que marcaram a alternativa B, o gabarito, demonstraram ter desenvolvido a habilidade avaliada, pois reconheceram corretamente o tema central do texto. 52 SAEPE 2016

55 Matemática - 2º ano do Ensino Fundamental Elementar I ATÉ 425 PONTOS No domínio Espaço e Forma, no trabalho referente a figuras geométricas, o estudante com desempenho alocado nesse padrão relaciona objetos do cotidiano à forma do cilindro e da pirâmide e, no que se refere à localização no espaço, identifica a localização de pessoas ou objetos utilizando o conceito em cima. Já no domínio Grandezas e Medidas, o estudante desse nível é capaz de identificar instrumentos de medida de massa e de comprimento, além de identificar objetos por meio dos atributos de tamanho e espessura. No domínio Números e Operações/Álgebra e Funções, o estudante relaciona números de um algarismo à sua escrita por extenso e associa quantidades de até 12 objetos à representação numérica. Já no domínio Tratamento da Informação, o estudante demonstra ser capaz de ler e selecionar informações de maior frequência de dados apresentados em gráficos de quatro e cinco colunas. Revista do Professor - Alfabetização - Língua Portuguesa e Matemática 53

56 Observe abaixo o desenho de um copo. A forma desse copo se assemelha a qual sólido geométrico? Esse item avalia a habilidade de os estudantes identificarem a representação de figuras tridimensionais. Para acertá-lo, os estudantes devem associar o copo apresentado no suporte do item à representação geométrica do cilindro entre as figuras tridimensionais apresentadas nas alternativas. Os estudantes devem perceber as semelhanças entre as características do copo e a representação geométrica do cilindro, entendendo que ambos são corpos redondos e que possuem duas bases opostas e paralelas com forma circular. Portanto, os estudantes que marcaram a alternativa A, possivelmente, desenvolveram a habilidade avaliada por esse item. 54 SAEPE 2016

57 Matemática - 2º ano do Ensino Fundamental Elementar II DE 425 A 500 PONTOS No domínio Espaço e Forma, no trabalho referente a figuras geométricas, o estudante com desempenho alocado nesse padrão, além de identificar triângulos e círculos, levando em consideração suas características, é capaz de identificar em objetos do cotidiano a forma do triângulo e do círculo. No campo da localização no espaço, o estudante identifica a localização de pessoas ou objetos, utilizando os conceitos de direcionalidade: mais distante, entre e embaixo de. Já no domínio Grandezas e Medidas, o estudante desse nível é capaz de ler horas exatas em relógio digital e reconhecer que um mês tem 30 dias. No que corresponde às medidas de valor, ele reconhece o valor de um agrupamento de cédulas ou de cédulas e moedas e realiza trocas de moedas e cédulas por uma cédula com valor até 10 reais, evidenciando saber determinar equivalências de um mesmo valor, utilizando diferentes cédulas e moedas. O estudante, no domínio Números e Operações/Álgebra e Funções, alocado no padrão elementar II, é capaz de relacionar números de 2 algarismos a diferentes representações escritas, comparar números naturais, identificando o maior número natural de até 2 algarismos, reconhecer o segundo elemento de uma fila e os quatro primeiros termos de uma sequência de números naturais de até 2 algarismos. Esse estudante também compara quantidades pela contagem. No trabalho com as operações, ele consegue calcular o resultado da adição de dois números naturais formados por até 2 algarismos sem reagrupamento, e da adição de três números naturais de 1 algarismo. Além disso, resolve problemas que requerem a compreensão do significado de retirar da subtração com números de até 2 algarismos, com resultado menor que 20. No domínio Tratamento da Informação, o estudante identifica informações e dados apresentados em tabelas de até quatro linhas, com ou sem o apoio de imagens, envolvendo números naturais de até 2 algarismos e demonstra ser capaz de ler e selecionar informações de menor frequência de dados apresentados em gráficos de quatro e cinco colunas. Revista do Professor - Alfabetização - Língua Portuguesa e Matemática 55

58 Resolva a operação abaixo Qual é o resultado dessa operação? Esse item avalia a habilidade de calcular o resultado da adição entre números naturais formados por 1 algarismo. Para resolver o item, os estudantes precisam reconhecer que o sinal operatório apresentado no item traz consigo a ideia de adição. Em seguida, devem somar os 3 números apresentados, encontrando como resultado 20. Os estudantes que optaram pela alternativa C, o gabarito, provavelmente, desenvolveram a habilidade avaliada pelo item. 56 SAEPE 2016

59 Matemática - 2º ano do Ensino Fundamental Básico DE 500 A 575 PONTOS No domínio Espaço e Forma, no que se refere ao trabalho de localização no espaço, o estudante desse nível, além de possuir as habilidades descritas no padrão anterior, demonstra identificar a localização de pessoas ou objetos tendo como referência a posição do estudante (esquerda). No domínio Grandezas e Medidas, o estudante consegue, em relação ao trabalho com as medidas de tempo, identificar o relógio analógico que marca a hora exata descrita em um contexto. Além disso, reconhece e utiliza as unidades usuais de medidas de tempo, convertendo dias em semanas. No domínio Números e Operações/Álgebra e Funções, o estudante com desempenho alocado nesse padrão demonstra, no trabalho com números, saber comparar números naturais, identificando o maior número dentre números naturais de até 2 algarismos e identifica o antecessor de um número natural de até 2 algarismos. Já no campo das operações, o estudante é capaz de calcular o resultado da adição ou subtração de números naturais, formados por até 2 algarismos com reagrupamento, resolve problema envolvendo o significado de juntar/acrescentar da adição com números de até 2 algarismos, com ou sem apoio de imagem. O estudante consegue, também, resolver problemas envolvendo multiplicação com significado de soma de parcelas iguais e com significado comparativo (dobro). No domínio Tratamento da Informação, quanto ao trabalho com representação de dados, é capaz de identificar informações em tabelas de cinco linhas de dados numéricos limitados a números de 2 algarismos. Consegue também ler gráfico de colunas identificando informações e dados associando as informações dos eixos. Revista do Professor - Alfabetização - Língua Portuguesa e Matemática 57

60 Observe abaixo o gráfico com a quantidade de estudantes por turma de uma escola. Quantidade de estudantes º ano 2º ano 3º ano 4º ano 5º ano Turmas De acordo com esse gráfico, a quantidade de estudantes do 4º ano é A) 21 B) 24 C) 27 D) 30 Esse item avalia a habilidade de os estudantes lerem informações e dados apresentados em gráficos. Para resolver esse item, os estudantes devem observar que o gráfico apresenta cinco colunas e que cada uma indica a quantidade de estudantes das diferentes turmas de uma escola. O comando solicita que os estudantes identifiquem a quantidade de alunos que pertencem ao 4º ano, logo, eles precisam identificar no eixo horizontal qual coluna indica essa quantidade e, em seguida, observar sua correspondência no eixo vertical. Aqueles estudantes que optaram pela alternativa C possivelmente desenvolveram a habilidade avaliada pelo item. 58 SAEPE 2016

61 Matemática - 2º ano do Ensino Fundamental Desejável ACIMA DE 575 PONTOS No domínio Espaço e Forma, no padrão desejável, o estudante amplia suas habilidades, demonstrando ser capaz de identificar a localização de pessoas ou objetos tendo como referência a posição do aluno e a posição de outro objeto (direita). No domínio Grandezas e Medidas, expandida a habilidade de agrupar moedas e notas, manifestada no padrão elementar II, o estudante é capaz de, em um problema, estabelecer trocas de um agrupamento de moedas por cédulas de um mesmo valor. Já no campo das medidas de tempo, além das habilidades apresentadas no padrão anterior, o estudante é capaz de ler horas exatas em relógio analógico e, além disso, já consegue, em um problema, reconhecer e utilizar as unidades usuais de medidas de tempo: meses e anos. No domínio Números e Operações/Álgebra e Funções, no campo dos números, o estudante demonstra ser capaz de ordenar crescentemente uma sequência de números naturais de até 2 algarismos. Além disso, agora, nesse padrão, o estudante avança um pouco mais e resolve problemas com números naturais envolvendo subtração de números naturais formados por até 2 algarismos com sentido de comparar, utilizando reagrupamento. Consegue, também, resolver problema envolvendo divisão com significado de partilha, com ou sem apoio de imagens, de números naturais formados por até 2 algarismos. Revista do Professor - Alfabetização - Língua Portuguesa e Matemática 59

62 Observe os números no quadro abaixo Qual é a ordem crescente desses números? Esse item avalia a habilidade de ordenar crescentemente uma sequência de números naturais de até 2 algarismos. Para resolvê-lo, o estudante deve analisar os números apresentados no quadro e organizá-los de forma crescente, ou seja, do menor número para o maior. A escolha da alternativa D demonstra que esses estudantes desenvolveram a habilidade avaliada pelo item. 60 SAEPE 2016

63 Sugestões para a prática pedagógica Depois de conhecer e analisar os resultados da sua escola e de suas turmas, é hora de pensar em metas e estratégias que visem à melhoria dos resultados alcançados, tendo como referência o projeto político-pedagógico da escola. Esta seção apresenta algumas sugestões pedagógicas que podem contribuir para aprimorar a qualidade do trabalho docente. Antes de iniciar um planejamento escolar, independente da fase em que estamos, devemos estar sempre atentos a uma perspectiva formativa, cujo foco é o processo e a aprendizagem dos estudantes. Além disso, temos que considerar a flexibilidade do projeto político-pedagógico e a possibilidade de mudanças no planejamento escolar sempre que for necessário Coletar e conhecer os materiais de orientação para sala de aula. Comparar descritores/habilidades avaliadas nos testes do SAEPE 2016 com os conteúdos abordados e avaliados em sala de aula. Elaborar o Plano de curso, com os conteúdos que devem ser trabalhados durante o ano. Comparar os resultados das avaliações internas com os resultados das avaliações externas. Relacionar os dados das avaliações com os conteúdos indicados no Plano de curso. Revista do Professor - Alfabetização - Língua Portuguesa e Matemática 61

64 D1 1 Coletar e conhecer os materiais de orientação para sala de aula. Vamos reunir os materiais de orientação do trabalho escolar: Orientações curriculares Livros e outros materiais didáticos D2 D3 D4 D5 D6 xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Matriz(es) de referência da avaliação D7 xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx D8 xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx É preciso conhecer, estudar e esmiuçar as orientações curriculares, que fundamentam o trabalho pedagógico na escola, bem como a(s) matriz(es) de referência, que fundamenta(m) a elaboração dos testes da avaliação em larga escala. Os livros didáticos e outros materiais são importantes no apoio ao trabalho em sala de aula. 62 SAEPE 2016

65 2 Comparar descritores/ habilidades avaliadas nos testes do SAEPE 2016 com os conteúdos abordados e avaliados em sala de aula. Vamos partir de um exemplo hipotético. Mas você deve seguir o que está previsto nas orientações curriculares de seu estado: ORIENTAÇÕES CURRICULARES 1. Compreender as diferenças entre a escrita alfabética e outras formas gráficas. 2. Dominar convenções gráficas: MM MM Compreender a orientação e o alinhamento da escrita da língua portuguesa. Compreender a função da segmentação dos espaços em branco e da pontuação de final de frase. 3. Conhecer o alfabeto: MM MM Compreender a categorização gráfica e funcional das letras. Conhecer e utilizar diferentes tipos de letras (de forma e cursiva). 4. Consciência fonológica. MM MM MM MM Contar sílabas de uma palavra ouvida ou com base em uma imagem (canônica ou não canônica). Identificar a sílaba inicial, final ou medial de uma palavra (canônica ou não canônica). Identificar palavra iniciada por uma letra com uma única realização sonora/fonética. Identificar palavra ou figura que tenha mais de uma realização sonora/fonética. 5. Ler palavras compostas por sílabas no padrão consoante/vogal e/ou outros padrões silábicos como vogal, consoante, consoante, vogal; consoante, vogal, vogal. MM Relacionar palavra à figura ou vice-versa. MM Associação de textos formados por uma única frase à imagem que os representem. MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA AVALIAÇÃO Reconhecer as letras do alfabeto. Identificar letras entre desenhos, números e outros símbolos gráficos. Identificar as direções da escrita. Reconhecer as diferentes formas de grafar uma mesma letra ou palavra. Identificar a unidade palavra em frases. Identificar o número de sílabas de uma palavra. Identificar sílabas de uma palavra. Identificar variações de sons de grafemas. Ler palavras formadas por diferentes padrões silábicos. Ler frases. Revista do Professor - Alfabetização - Língua Portuguesa e Matemática 63

66 3 Elaborar o Plano de curso, com os conteúdos que devem ser trabalhados durante o ano. Essa organização deve seguir o planejamento (p. ex.: bimestral, trimestral...) Antes de partir para o planejamento de cada aula, você deve organizar os conteúdos que serão abordados em sala de aula, durante todo o ano letivo. Para isso, vamos seguir o exemplo e destacar conteúdos considerados importantes para o desenvolvimento das habilidades destacadas: PLANO DE CURSO 1. Identificar letras entre desenhos, números e outros símbolos gráficos. Identificar letras quando misturadas a rabiscos e desenhos. Identificar letras quando misturadas a números ou outros símbolos gráficos também utilizados na linguagem escrita. 2. Reconhecer as letras do alfabeto. Reconhecer as letras isoladamente. Reconhecer as letras em uma sequência de letras. Reconhecer a letra em uma determinada palavra. 3. Identificar as direções da escrita. Reconhecer a primeira ou última palavra de um texto de circulação social (poemas, parlendas, narrativas curtas). 4. Identificar a unidade palavra em frases. Identificar, entre frases, aquela que apresenta segmentação correta das palavras que a compõem. Identificar o número de palavras que compõem uma frase. 5. Identificar o número de sílabas de uma palavra. Contar sílabas de uma palavra ouvida (canônica ou não canônica). Contar sílabas de uma palavra com base em uma imagem (canônica ou não canônica). 6. Identificar sílabas de uma palavra. Identificar a sílaba inicial ou a sílaba final de uma palavra (canônica ou não canônica). Identificar a sílaba medial de uma palavra (canônica ou não canônica). 7. Identificar variações de sons de grafemas. Identificar palavra iniciada por uma letra com uma única realização sonora/ fonética. Identificar palavra ou figura que tenha mais de uma realização sonora/fonética. 8. Ler palavras formadas por diferentes padrões silábicos. Relacionar palavra à figura ou viceversa. Relacionar palavra dissílaba ouvida (pouco usual) à palavra escrita. 9. Ler frases. Ler frase com estrutura sintática simples (sujeito, verbo, complemento). Ler frase com estrutura sintática complexa (sujeito, verbo, complemento, adjuntos adnominais e adverbiais). 64 SAEPE 2016

67 4 Comparar os resultados das avaliações internas (dados como frequência às aulas, nota de provas, parecer, relatório e trabalho individual e em grupo) com os resultados das avaliações externas (dados como participação, proficiência, padrão de desempenho, percentual de acerto por habilidade). CC Como os estudantes da(s) sua(s) turma(s) vêm desenvolvendo os conteúdos previstos em sala de aula? CC Você sente necessidade de modificar as estratégias de ação e planos de aula para um melhor desenvolvimento dos estudantes em relação a esses conteúdos? Para isso, recorra aos resultados das avaliações. Língua Portuguesa 2º ano EF Turma A 1 Nota/Avaliação/Parecer sobre os estudantes: Estudante 1: 4,9 Estudante 2: 6,0 Estudante 3: 8,5... Relatório geral da turma: AVALIAÇÃO INTERNA Frequência, provas, testes, observação Por etapa e turma Uma proposta de intervenção didática que explora o desenvolvimento do sistema de apropriação da escrita, assim como a leitura de palavras, frases com diferentes níveis de complexidade e de textos literários próximos ao universo infantil, contribui para a alfabetização quaisquer que sejam os níveis de proficiência da turma. Relatório por estudante: Estudante 1: Aos estudantes com proficiência mais baixa, essa proposta possibilita o contato com atividades indispensáveis à formação leitora, o que requer sistematização. Estudante 2: Àqueles que já começaram a compreender o processo de alfabetização, representa uma forma de ampliarem suas experiências leitoras, pois colocam em conflito aprendizagens já adquiridas sobre o processo de formação da consciência silábica. Estudante 3: O mesmo ocorre entre os estudantes que já apresentam uma proficiência mais à direita da Escala, uma vez que a leitura é a base das tarefas propostas. DADOS DA AVALIAÇÃO INTERNA ESCOLA QUAIS RESULTADOS? QUAIS AVALIAÇÕES? AVALIAÇÃO EXTERNA DADOS DA AVALIAÇÃO EXTERNA SAEPE RESULTADOS DA ESCOLA NO SAEPE 2016 Retome a coleta e a análise que você fez sobre os resultados da sua escola e de cada turma na seção Resultados alcançados em Consulte também os resultados dos seus estudantes no portal da avaliação. A seguir, faça o que se propõe na Etapa 5. 1 Trata-se de um exemplo hipotético. Você deve utilizar os dados da(s) sua(s) turma(s) para realizar essa atividade. Revista do Professor - Alfabetização - Língua Portuguesa e Matemática 65

68 5 Relacionar os dados das avaliações com os conteúdos indicados no Plano de curso. /// PARTE A C Resultados da Escola Observe as competências e as habilidades desenvolvidas e em desenvolvimento pelos estudantes, com base na proficiência média da escola, percentual de acerto das habilidades (da escola) e diagnóstico interno (escola e turmas). UM OLHAR PARA OS DIFERENTES DADOS DIAGNÓSTICO DA ESCOLA PROJETO POLÍTICO- PEDAGÓGICO Parecer da Escola. Escola e Turmas. Com base nos resultados das avaliações internas, identifique, junto com seus pares, as principais dificuldades apresentadas pelos estudantes em relação aos conteúdos desenvolvidos durante o ano letivo. Para isso, utilize as notas e relatórios. De acordo com a proficência média da escola e o percentual de acerto por descritor/habilidade das turmas, identifique em quais habilidades os estudantes demonstraram maiores dificuldades. Relacione as informações coletadas nas duas avaliações: MM MM MM São resultados similares? As dificuldades apresentadas em sala de aula são as mesmas que aquelas apresentadas na avaliação do SAEPE 2016? Junto com os seus colegas, levante hipóteses para o que vocês identificaram. Retome o Plano de curso e relacione conteúdos e habilidades que não foram desenvolvidos de modo apropriado: - Conteúdo 1 Habilidade A - resultados Habilidade B - resultados... - Conteúdo 2... Plano de ação da Escola Os conteúdos podem ser relacionados às habilidades não desenvolvidas? SIM! Então vamos pensar em planos de ação para o desenvolvimento conjunto desses conteúdos, competências e habilidades. NÃO! Os planos de ação devem ser elaborados para cada conteúdo. Vamos ficar atentos para não desenvolver planos de ação para uma única habilidade, mas para um conjunto delas, relacionadas a um determinado conteúdo proposto nas orientações curriculares. Lembre-se de que todo o planejamento da escola é coletivo e tem como referência o projeto político-pedagógico! É importante compreender a relação entre as orientações curriculares e as habilidades avaliadas pelo SAEPE. As hipóteses levantadas no diagnóstico poderão ajudá-lo nessa tarefa. 66 SAEPE 2016

69 /// PARTE B C Resultados dos estudantes Esses dados já estão prontos. Basta você consultar as atividades propostas nos roteiros de leitura e interpretação dos resultados alcançados. Observe as habilidades e as competências desenvolvidas e em desenvolvimento pelos estudantes da escola, com base na distribuição desses estudantes por padrão de desempenho, no percentual de acerto dos itens de cada estudante e no diagnóstico interno dos estudantes. DIAGNÓSTICO DOS ESTUDANTES PLANO DE AÇÃO DO PROFESSOR EXEMPLO O próximo passo será elaborar um plano de ação de acordo com o desempenho dos estudantes. Para isso, utilize o diagnóstico já realizado por você nas Atividades 1 e 2 dos resultados das turmas. De acordo com o padrão de desempenho em que se encontram, os estudantes apresentam dificuldades que requerem intervenções de Recuperação, Reforço ou Aprofundamento. Ao pensar na sua sala de aula, você deve propor um plano de ação que contemple intervenções orientadas para estudantes com diferentes níveis de desenvolvimento de habilidades e competências. Agora é possível elaborar um planejamento pedagógico com base no Plano de Ação da Escola e no PPP, observando as competências e habilidades ainda não desenvolvidas pelos estudantes. Apresentaremos, a seguir, alguns exemplos de habilidades, relacionadas às respectivas competências, acompanhadas por atividades pedagógicas e itens de avaliações em larga escala que abordam essas habilidades. É importante ressaltar que o trabalho com os conteúdos curriculares pode ser reformulado durante o ano letivo, com vistas ao desenvolvimento pleno das habilidades esperadas para cada etapa de escolaridade. Revista do Professor - Alfabetização - Língua Portuguesa e Matemática 67

70 Professor (a), as atividades sugeridas para desenvolver as habilidades apresentadas anteriormente estão relacionadas aos eixos da oralidade, análise linguística (leitura) e escrita. Através desses eixos pretende-se desenvolver habilidades elementares ao processo de alfabetização. A proposta é que as tarefas sugeridas não sejam desenvolvidas em um bimestre apenas, mas sim retomadas a partir de textos de diferentes gêneros ao longo do ano. I. ATIVIDADE EM SALA DE AULA OS BICHOS TAMBÉM SONHAM O TAMANDUÁ SONHA COM UM BICHO DE ORELHAS COMPRIDAS. O COELHO SONHA COM UM BICHO QUE TEM O NARIZ EM FORMA DE TROMBA. O ELEFANTE SONHA COM UM BICHO QUE FICA MERGULHADO COM AS ORELHAS, OS OLHOS E O NARIZ FORA D ÁGUA. O HIPOPÓTAMO SONHA COM UM BICHO DE PESCOÇO COMPRIDO. A GIRAFA SONHA COM UM BICHO QUE SÓ TEM DUAS PATAS E DOIS DEDOS EM CADA UMA. O AVESTRUZ SONHA COM UM BICHO QUE TEM UMA BOLSA NA BARRIGA. O CANGURU SONHA COM UM BICHO COM UMA BOCA EM FORMA DE TROMBA. A ANTA SONHA COM UM BICHO CASCUDO. O TATU SONHA COM UM BICHO DE LÍNGUA COMPRIDA. E O TAMANDUÁ TAMBÉM É UM SONHO. Autora: Andréa Daher Ilustrador: Zaven Paré Editora: Martins Fontes O livro Os bichos também sonham compõe o acervo dos livros disponibilizados pelo Ministério da Educação pelo Programa Nacional de Biblioteca na Escola (PNBE). 68 SAEPE 2016

71 1º Momento: Preparando-se para a leitura, mobilizando estratégias de antecipação. ORALIDADE Professor(a), essa atividade explora a oralidade, observando o conhecimento extralinguístico do estudante sobre os sonhos a partir de seu imaginário, relacionando realidade e fantasia por meio da ideia de que Os bichos também sonham. Nesse caso, atente para os conhecimentos prévios do estudante sobre o tema e também sobre questões relacionadas à forma do suporte livro de literatura (capa, contracapa, autor, ilustrador, editora, título). 1.1 CONVERSANDO SOBRE SONHO Você sabe o que é um sonho? Você se lembra de algum sonho que teve? Conte-o para a turma. Às vezes a gente pode sonhar acordado? Isso já aconteceu com você? Para você, os bichos podem sonhar como a gente sonha? Com o que os bichos podem sonhar? MM As respostas são pessoais. É importante deixar que os estudantes exponham suas hipóteses sobre o conteúdo do livro. Não existem respostas certas ou erradas para essas questões. 1.2 OBSERVANDO A ILUSTRAÇÃO DA CAPA DO LIVRO OS BICHOS TAMBÉM SONHAM Do que você acha que esse livro vai tratar? Que bicho você acha que é esse? MM As respostas são pessoais. É importante deixar que os estudantes exponham suas hipóteses sobre o conteúdo do livro. Não existem respostas certas ou erradas para essas questões. 1.3 OBSERVANDO OS ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS Na capa, aparecem alguns nomes além do título. Você sabe que nomes são esses? MM Neste caso, é importante que os estudantes observem que, na capa, além do título, aparecem os nomes do autor, do ilustrador e da editora. Após a conversa sobre esses pontos e outros que porventura surgirem, realize uma leitura oral do texto e atente aos elementos que permitem sua fluidez (a entonação da voz, o uso adequado dos sinais de pontuação, o tom de voz). Também é importante criar um ambiente favorável à leitura: reservar um momento do dia especialmente para este fim, de preferência que não seja nos minutos finais da aula; preparar os estudantes para receberem a história, motivando-os para isso; criar um ambiente confortável para ouvir a história. Revista do Professor - Alfabetização - Língua Portuguesa e Matemática 69

72 2º Momento: Lendo uma história LEITURA ORAL DO LIVRO DE LITERATURA MM Explore as ilustrações, envolvendo os estudantes durante o momento de contação, criando expectativas que seduzam o leitor. 3º Momento: Retomando a leitura 3.1 ATIVIDADE DE RECONTO Após a leitura oral do livro, proponha que os estudantes retomem suas hipóteses iniciais sobre a história, principalmente as relacionadas aos sonhos dos bichos. A ideia central aqui é a de que os estudantes possam confirmar ou refutar suas hipóteses iniciais após conhecerem o conteúdo do livro. Reconte a história, se os estudantes solicitarem, ou convide-os a recontá-la. Esse movimento de reconto costuma agradar aos estudantes, que continuam estabelecendo relações de sentido com o texto literário. Essa atividade possibilita a apropriação da linguagem escrita, auxiliando na formulação de sínteses e desenvolvendo inclusive uma escuta atenta ao outro e a ampliação do repertório linguístico dos estudantes. O reconto pode provocar o mesmo fascínio de quando a história foi ouvida pela primeira vez. Trata-se de uma estratégia que forma leitores contadores de histórias e mediadores de leituras. Ofereça o livro para que os estudantes façam esse reconto e esclareça que, mesmo sem saber ler o texto sozinhos ainda, eles podem se apoiar nas imagens para recontar o que lembram da história. Essa é uma estratégia importante para que os estudantes possam se apropriar do vocabulário da história, fazendo uso, em seu reconto, de palavras que muitas vezes não conhecem ou usam pouco. 3.2 ATIVIDADE ORAL O que você entendeu da leitura desse texto? O que mais chamou sua atenção? De que parte mais gostou? Por quê? Teve alguma parte do texto de que não gostou? Por quê? MM As respostas são pessoais. É importante deixar que os estudantes exponham sua síntese sobre o conteúdo do livro. Não existem respostas certas ou erradas para essas questões. 3.3 ATIVIDADE ESCRITA 1 A atividade proposta aqui é a de registrar por escrito as interações orais dos estudantes sobre o que entenderam da leitura. Sugerimos que essa escrita seja registrada em um papel pardo e que você, professor (a), convide os estudantes, em pequenos grupos, para desenharem tanto nas margens quanto ao final do cartaz. Explore oralmente as respostas dadas às duas últimas perguntas propostas: de que parte mais gostou e de qual não gostou. Atente para as explicações, mediando as discussões para que os estudantes percebam 70 SAEPE 2016

73 se gostaram dos mesmos sonhos ou de sonhos diferentes. Crie outro quadro no qual possam exprimir suas opiniões sobre a história ouvida e outras contadas ao longo da Unidade. GOSTEI MUITO! GOSTEI! NÃO GOSTEI! 3.4 ATIVIDADE ESCRITA 2 Escrita coletiva de frase. Professor (a), proponha à turma a escrita coletiva de uma frase em que apareça um dos bichos da história Os bichos também sonham. Durante essa escrita coletiva, solicite que os estudantes falem as frases em voz alta. Na sequência, peça que soletrem as palavras que irão compor a frase e, enquanto forem soletrando, questione-os sobre quais letras ou sílabas usar. Anote no quadro, realizando a leitura com os estudantes à medida que a frase for sendo construída. Ao final, proponha que todos registrem no caderno a frase e a ilustrem. Sugerimos que cada estudante da turma tenha um caderno de anotações sobre as histórias que ouvem. 3.5 ATIVIDADES DE ANÁLISE LINGUÍSTICA Leia a frase abaixo: A ANTA SONHA COM UM BICHO CASCUDO. Peça que os estudantes leiam a frase em voz alta. Em seguida, pergunte: Quantas palavras formam a frase? MM A frase é formada por sete palavras. Em geral, os estudantes tendem a não considerar os artigos como palavras, especialmente quando têm apenas uma letra, como no caso da frase apresentada. Quantas letras formam cada uma das palavras? MM Para realizar esta atividade, faça uma lista das palavras no quadro e registre o total de letras à frente de cada uma. Pergunte qual das palavras é formada por três sílabas e peça que os estudantes a registrem no caderno. Em seguida, peça que localizem, na frase, a palavra trissílaba CASCUDO e que circulem a sílaba medial dessa palavra. Agrupe, juntamente com os estudantes, as palavras que possuem o mesmo número de letras (5): sonha e bicho. Depois, peça que os estudantes observem as outras palavras e que identifiquem quais delas têm mais do que cinco letras, e quais têm menos de cinco letras. Organize-as para que eles possam visualizar as diferenças e as semelhanças. Professor(a), essas atividades contribuem para o desenvolvimento das habilidades de ler palavras e frases com estrutura sintática simples, que os estudantes que se encontram nos padrões mais elementares ainda não desenvolveram. Trata-se de uma tarefa desafiadora para os estudantes alocados nesses padrões, mas que pode também trazer contribuições para aqueles que se encontram nos demais padrões de desempenho. Revista do Professor - Alfabetização - Língua Portuguesa e Matemática 71

74 72 SAEPE 2016 II. ITENS RELACIONADOS ÀS HABILIDADES

75 Revista do Professor - Alfabetização - Língua Portuguesa e Matemática 73

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