XII Semana FIESP-CIESP de Meio Ambiente. Estratégias de Proteção da Qualidade das Águas Superficiais na RMSP

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1 XII Semana FIESP-CIESP de Meio Ambiente Estratégias de Proteção da Qualidade das Águas Superficiais na RMSP

2 Monitoramento da Qualidade das Águas Superficiais da RMSP Rede de Monitoramento de Águas Superficiais da CETESB: 333 estações de monitoramento manuais (Rede Básica); 13 estações de monitoramento automáticas; 26 pontos de análise de sedimentos; 36 pontos de avaliação de balneabilidade de águas doces; Total de 408 pontos de monitoramento.

3 Monitoramento da Qualidade das Águas Superficiais da RMSP Índices de Qualidade das Águas IQA índice de qualidade das águas. IAP índice de qualidade das águas para fins de abastecimento público. IET índice do estado trófico. IVA índice de qualidade das águas para proteção da vida aquática. Esse índice é complementado pelos índices de Comunidades Aquáticas. IB índice de balneabilidade.

4 Monitoramento da Qualidade das Águas Superficiais da RMSP Variáveis para o Cálculo dos Índices de Qualidade das Águas IQA IAP Temperatura, ph, oxigênio dissolvido, demanda bioquímica de oxigênio, coliformes termotolerantes, nitrogênio total, fósforo total, resíduos totais e turbidez. Temperatura, ph, oxigênio dissolvido, demanda bioquímica de oxigênio, coliformes termotolerantes, nitrogênio total, fósforo total, resíduos totais e turbidez, ferro dissolvido, manganês, alumínio dissolvido, cobre dissolvido, zinco, potencial de formação de trihalometanos, número de células de cianobactérias, cádmio, chumbo, cromo total, mercúrio e níquel. IET Clorofila e fósforo total. IVA IB Oxigênio dissolvido, ph, toxicidade, cobre, zinco, chumbo, cromo, mercúrio, níquel, cádmio, surfactantes, fenóis, clorofi la a e fósforo total. Coliforme termotolerante ou E. coli.

5 Monitoramento da Qualidade das Águas Superficiais da RMSP A RMSP é formada por 39 municípios, sendo 34 inseridos na UGRHI 6 Alto Tietê. Os 5 municípios restantes estão localizados nas UGRHI 2 Paraíba do Sul (Guararema e Santa Isabel), UGRHI 4 Pardo (Vargem Grande) e UGRHI 11 Ribeira do Iguape/Litoral Sul (Juquitiba e São Lourenço da Serra).

6 Monitoramento da Qualidade das Águas Superficiais da RMSP Rede de Monitoramento na UGRHI 6 Alto Tietê: 45 estações de monitoramento manuais; 10 estações de monitoramento automático; 22 pontos de avaliação de balneabilidade de águas doces; 7 pontos de análise de sedimentos. 13,12 pontos Água/1.000 km 2. 14,31 pontos/1.000 km 2.

7 Monitoramento da Qualidade das Águas Superficiais da RMSP IQA Índice de Qualidade das Águas Estado de São Paulo x UGRHI 06 Alto Tietê Estado de São Paulo RUIM 12% PÉSSIMA 3% ÓTIMA 7% REGULAR 24% UGRHI 06 - Alto Tietê PÉSSIMA 13% ÓTIMA 6% BOA 54% RUIM 31% BOA 37% REGULAR 13%

8 Monitoramento da Qualidade das Águas Superficiais da RMSP Porcentagem de resultados não conformes com a classe 2 Estado de São Paulo e UGRHI 06 Alto Tietê

9 Monitoramento da Qualidade das Águas Superficiais da RMSP IQA Rio Tietê

10 Monitoramento da Qualidade das Águas Superficiais da RMSP Distribuição dos pontos de amostragem por classe de enquadramento.

11 Controle das Emissões de Efluentes Líquidos No Estado de São Paulo e no Brasil os efluentes líquidos industriais e domésticos devem atender aos Padrões de Emissão (end of pipe) e a mesmo tempo não desenquadrar o corpo receptor, ou seja, atender aos Padrões de Qualidade, em situações de vazão crítica (normalmente, Q 7,10 ).

12 Controle das Emissões de Efluentes Líquidos Padrões de Emissão: Artigo 18 da Regulamentação da Lei Estadual 997 de 31/05/76, aprovada pelo Decreto nº de 08/09/76; Artigo 19A da Regulamentação da Lei Estadual 997 de 31/05/76, aprovada pelo Decreto nº de 08/09/76 e alterada pelo Decreto de 23/07/80; Artigo 34 da Resolução Conama nº 357 de 17/03/05 e alterada pela Resolução Conama n 397 de 03/04/08.

13 Controle das Emissões de Efluentes Líquidos Padrões de Qualidade Artigos 11, 12 e 13 da do Regulamento da Lei Estadual 997 de , aprovado pelo Decreto 8468 de , respectivamente para corpos d água Classe 2, 3 e 4.

14 Controle das Emissões de Efluentes Líquidos Padrões de Qualidade Artigos 14, 15,16, 17, 18, 19, 20, 21, 22 e 23 da Resolução CONAMA nº 357 de Os artigos 14, 15, 16 e 17 são para águas doces e representam as Classes 1, 2, 3 e 4 respectivamente. Os artigos 18, 19, 20 são para águas salinas e representam respectivamente as Classes 1, 2 e 3. Os artigos 21, 22 e 23 são para as águas salobras e representam as Classes 1, 2 e 3 respectivamente.

15 Controle das Emissões de Efluentes Líquidos Padrões de Qualidade Observação 1. Águas doces: águas com salinidade igual ou inferior a 0,5. 2. Águas salobras: águas com salinidade variando entre 0,5 e Águas salinas: águas com salinidade igual ou superior a 30.

16 Projeto Tietê Década de 90: levantamento da CETESB indicou que os rios da Bacia do Alto Tietê recebiam aproximadamente t DBO/dia e 5 t Carga Inorgânica/d, principalmente metais, cianeto e fluoreto.

17 Projeto Tietê Rio Tietê cruza a RMSP de leste a oeste, região mais populosa do Brasil. Carga Orgânica de origem doméstica referente às contribuições dos 17,7 milhões de habitantes de 39 municípios da RMSP. Objetivo do Projeto Tietê: melhorar gradativamente a qualidade das águas da Bacia do Alto Tietê e Represa Billings.

18 Projeto Tietê Fase I Seleção das empresas responsáveis pela emissão de 80 a 90% da poluição industrial. Empresas elaboraram Planos de Controle dos Efluentes Líquidos que foram analisados e aprovados pela CETESB. CETESB realizou acompanhamento e fiscalização da implantação dos sistemas de tratamentos de efluentes. Fase considerada cumprida em Ago/1995: indústrias atendiam Padrões de Emissão; Redução de 219 t DBO/d e 3,5 t Carga Inorgânica/d.

19 Projeto Tietê Fase I Com a continuidade das ações de controle e fiscalização, em Dez/1998 foi verificado: 99,1% das empresas com sistema de controle implantado atendiam aos Padrões de Emissão; Redução de 64% da Carga Orgânica remanescente 78% da Carga Inorgânica remanescente. Em meados de 1998 apenas ETE Barueri e Suzano estavam em operação. Final de 1998 ETE s ABC, Parque Novo Mundo e São Miguel estavam em operação.

20 Projeto Tietê Fase I Situação verificada em Jun/2008 Situação Quantidade Indústrias ativas 594 Indústrias encerradas 656 Indústrias que atendem a legislação 494 Indústrias com automonitoramento 295 Carga Orgânica Residual (kg DBO/d) Carga Inorgânica Residual (kg d) 207

21 Projeto Tietê Fase I Situação verificada em Jun/2008 Redução de 29,52% da Carga Orgânica e 45,72% da Carga Inorgânica devido a encerramento de empresas. Redução de 89,95% de Carga Orgânica e 88,08% da Carga Inorgânica deviso a implantação de sistemas de tratamento.

22 Projeto Tietê Fase I DESPOLUIÇÃO INDUSTRIAL SITUAÇÃO DEZEMBRO/2006 CETESB -Dez/2006

23 Projeto Tietê Fase I DESPOLUIÇÃO INDUSTRIAL EVOLUÇÃO DAS CARGAS POLUIDORAS

24 Projeto Tietê Fase I Projeto Tietê - Comparação da carga orgânica ao início do Projeto (1250 empresas) com a carga orgância inicial e remanescente devida às 594 empresas ativas em junho/2008

25 Projeto Tietê Fase I Projeto Tietê - Comparação da carga inorgânica ao início do Projeto (1250 empresas) com a carga inorgância inicial e remanescente devida às 594 empresas ativas em junho/2008

26 Indicador de Coleta e Tratabilidade de Esgoto da População Urbana de Município - ICTEM Este indicador foi criado para atender uma demanda da Secretaria do Meio Ambiente para incluir ponderações sobre a coleta e tratamento de esgotos na composição geral do índice do Projeto Município Verde. Indicador que transforma valores nominais de carga orgânica em valores de comparação entre situações distintas dos vários municípios de forma a refletir a evolução ou estado de conservação de um sistema público de tratamento de esgotos.

27 ICTEM Os elementos de formação do indicador em relação a um sistema público de tratamento de esgotos são os seguintes: a) Coleta; b) Existência e eficiência do sistema de tratamento do esgoto coletado; c) A efetiva remoção da carga orgânica em relação à carga potencial; d) A destinação adequada de lodos e resíduos gerados no tratamento; e) O não desenquadramento da classe do corpo receptor pelo efluente tratado e lançamento direto e indireto de esgotos não tratados.

28 ICTEM Fórmula de Cálculo ICTEM ICTEM = 0,015 * C + 0,015* T + 0,065 * E + D + Q Sendo: C: % da pop. urbana com rede de coleta de esgotos; T: % da pop. urbana com rede de esgotos e provida de tratamento; E: redução global da carga orgânica do município (%); D: Destino dos resíduos da ETE (adequado = 0,2; inadequado = 0,0 ); Q: Qualidade do corpo receptor (não desenquadra = 0,3 ; desenquadra = 0,0).

29 ICTEM Faixas do ICTEM Faixas do ICTEM Cor 0,0 a 2,5 Vermelho 2,6 a 5,0 Marrom claro 5,1 a 7,5 Amarelo 7,6 a 10,0 Verde

30 ICTEM dos municípios da RMSP no ano de 2007 Município Coleta Tratamento Remoção Eficiência % parcela % parcela % % parcela D Q ICTEM Arujá 57 0,9 57 0,9 26 8,4 0, ,3 Barueri 55 0,8 0 0, , ,8 Biritiba Mirim 95 1, , ,2 4, ,6 Caieiras 75 1,1 0 0, , ,1 Cajamar 63 0,9 0 0, , ,9 Carapicuiba 60 0,9 9 0,1 3 0,2 0, ,0 Cotia 36 0,5 7 0, , ,6 Diadema 80 1,2 13 0, , ,4 Embú 41 0,6 0 0, , ,6 Embú-Guaçu 21 0, ,5 17 3,6 0, ,0 Ferraz de Vasconcelos 78 1,2 56 0, ,3 1, ,0 Francisco Morato 35 0,5 0 0, , ,5 Franco da Rocha 56 0,8 0 0, , ,8 Guararema 41 0,6 0 0, , ,6 Guarulhos 73 1,1 0 0, , ,1 Itapecerica da Serra 4 0,1 0 0, , ,1 Itapevi 45 0,7 0 0, , ,7 Itaquaquetuba 53 0,8 5 0,1 2 0,1 0, ,9 Jandira 58 0,9 0 0, , ,9 Juquitiba 13 0, ,5 10 1,3 0, ,8

31 ICTEM dos municípios da RMSP no ano de 2007 Município Coleta Tratamento Remoção Eficiência % parcela % parcela % % parcela D Q ICTEM Mairiporã 57 0,9 62 0,9 28 9,9 0, ,4 Mauá 72 1,1 0 0, , ,1 Mogi das Cruzes 88 1,3 43 0, ,2 0, ,7 Osasco 63 0,9 8 0,1 5 0,3 0, ,1 Pirapora do Bom Jesus 57 0,9 30 0, , ,3 Poá 93 1,4 93 1, ,7 3, ,7 Ribeirão Pires 65 1,0 70 1, ,4 1, ,1 Rio Grande da Serra 25 0,4 85 1,3 17 3,6 0, ,9 Salesópolis 99 1,5 90 1, ,3 4, ,9 Santa Isabel 78 1,2 0 0, , ,2 Santana de Parnaiba 44 0,7 0 0, , ,7 Santo André 96 1,4 40 0, ,4 1, ,0 São Bernardo 84 1,3 14 0,2 14 1,6 0, ,6 São Caetano 100 1,5 40 0, , ,1 São Lourenço da Serra 20 0, ,5 16 3,2 0, ,0 São Paulo 93 1,4 66 1, ,1 2, ,3 Suzano 82 1,2 70 1, ,4 1, ,0 Taboão da Serra 69 1,0 0 0, , ,0 Vargem Grande 97 1,5 0 0, , ,5

32 Estratégias Futuras Manutenção dos níveis de OD nos corpos d água que suportem a vida aquática. Aumentar os índices de coleta e tratamento de esgotos domésticos na RMSP. Eliminar lançamentos de esgotos clandestinos. Eliminar qualquer lançamento de esgotos nos mananciais. Diminuir as cargas de Fósforo dos efluentes tratados. Educação Ambiental para diminuir cargas difusas.

33 XII Semana FIESP-CIESP de Meio Ambiente Engº. Regis Nieto