UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO Câmpus de Sorocaba
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1 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO Câmpus de Sorocaba Regulamentação de Estágio dos Cursos de Graduação em Engenharia Ambiental e Engenharia de Controle e Automação do Instituto de Ciência e Tecnologia de Sorocaba. REGULAMENTO DE ESTÁGIO DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DO INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA UNESP CÂMPUS SOROCABA 1. DA DEFINIÇÃO 1.1 Considera-se Estágio Curricular as atividades de aprendizagem social, profissional e cultural, proporcionadas ao estudante pela participação em situações reais de vida e trabalho de seu meio, sendo realizado na comunidade em geral ou junto a pessoas jurídicas de direito público ou privado, sob a responsabilidade e coordenação da instituição de ensino, e em consonância com a legislação vigente, e em especial, com a Lei nº , de 25 de setembro de 2008, e a Resolução UNESP nº 36 de 07 de agosto de O estágio curricular, como procedimento didático-pedagógico, é atividade de competência da instituição de ensino a quem cabe a decisão sobre a matéria, e dele participam pessoas jurídicas de direito público e privado, oferecendo oportunidade e campos de estágio, outras formas de ajuda e colaboração no processo educativo. 1.3 Os estágios devem propiciar a complementação do ensino e da aprendizagem a serem planejados, executados, acompanhados e avaliados em conformidade com os currículos, programas e calendários escolares, a fim de se constituírem em instrumentos de integração, em Termos de Treinamento Prático, de aperfeiçoamento Técnico Cultural, científico e de relacionamento humano.
2 1.4 A validação do Estágio Curricular dar-se-á mediante atribuição da carga horária estabelecida para a Atividade Estágio Curricular nas estruturas curriculares vigentes, desde que atendidos os requisitos de duração mínima e de aprovação. 2. DISPOSIÇÕES GERAIS 2.1 O estágio curricular, que tem a sua carga horária e número de créditos definidos na estrutura curricular dos Cursos de Graduação da Unidade de Sorocaba, terá a sua duração e jornada propostas pela CONCEDENTE (pessoas jurídicas de direito público ou privado) e aprovadas pela INTERVENIENTE (INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA UNESP CÂMPUS SOROCABA), através de seu Diretor. 2.2 Poderão requerer o estágio curricular os alunos que tenham cumprido 75% da carga horária deste curso. 2.3 A duração mínima do estágio é estabelecida pela carga horária definida na estrutura curricular vigente de cada curso de graduação, podendo ser utilizado para o atendimento desta exigência o somatório dos estágios realizados. Para o Curso de Engenharia Ambiental será de 180 (cento e oitenta) horas e para o Curso de Engenharia de Controle e Automação será de 165 (cento e sessenta e cinco) horas. 2.4 A Frequência mínima para a aprovação não poderá ser inferior a 70 (setenta) por cento do total de horas do programa de estágio de cada curso. 2.5 O estágio curricular somente poderá verificar-se em unidades que tenham condições de proporcionar experiência prática na linha de formação, devendo, o estudante, para esse fim, estar em condições de estagiar, segundo disposições legais vigentes. 2.6 O estágio curricular, independentemente do aspecto profissionalizante, direto e específico, poderá assumir a forma de atividade de ação comunitária, mediante a participação do estudante em empreendimentos ou projetos de interesse social.
3 2.7 Excepcionalmente, e com aprovação do Conselho de Curso e da Congregação, o estágio poderá ser realizado nas instalações da Unesp, atendidos os pressupostos constantes na Lei , de , que dispõe sobre o estágio de estudantes. 2.8 Será registrada matrícula no componente curricular Estágio no semestre em que estiver programado o estágio obrigatório do aluno, conforme Plano de Estágio, observado o item A matrícula, no Sistema de Gestão Acadêmica (Sisgrad), será solicitada pelo aluno, no período de renovação de matrícula do semestre em que estiver programado o período de estágio obrigatório, conforme Plano de Estágio. Caso a documentação do estágio obrigatório seja apresentada no decorrer do semestre, a Seção Técnica de Graduação e Pós-Graduação providenciará o devido registro na matrícula do aluno Caso falte ao aluno, para integralizar o currículo do curso, três ou menos componentes curriculares (incluindo Estágio), a matrícula em Estágio será obrigatória, mesmo não havendo Plano de Estágio; e, caso houver, a matrícula será obrigatória ainda que o período de estágio obrigatório esteja programado para semestres posteriores Na hipótese do subitem anterior, de não haver Plano de Estágio quando o aluno solicitar a matrícula, o aluno será considerado reprovado caso não apresente um Plano de Estágio (observado o item 3.9) até o último dia útil do semestre civil em que ocorrer a matrícula. 3. DA FORMALIZAÇÃO 3.1 Para a caracterização e definição do estágio curricular é necessária, entre a instituição de ensino (INTERVENIENTE) e pessoas jurídicas de direito público e privado (CONCEDENTE), a existência de instrumento jurídico, com validade de 5 (cinco) anos, podendo, se ainda houver interesse dos partícipes, ser prorrogado por mais 5 (cinco) anos, mediante a celebração de um Termo Aditivo de prorrogação de prazo, em que estarão acordadas todas as condições de realização daquele estágio, inclusive transferência de recursos à instituição de ensino, quando for o caso. Esse instrumento jurídico denominar-se-á de acordo de cooperação para a realização de estágios e estabelecerá as competências da instituição de ensino e da jurídica de direito público ou privado.
4 3.2 A realização do estágio curricular, caracterizado nos termos da legislação vigente citada, não acarreta vínculo empregatício de qualquer natureza com a Unidade Concedente, e dar-se-á mediante TERMO DE COMPROMISSO celebrado entre o estudante e a parte concedente, com interveniência obrigatória da instituição de ensino, e constituirá comprovante exigível pelas autoridades competentes da inexistência de vínculo empregatício. 3.3 O TERMO DE COMPROMISSO deverá mencionar necessariamente o instrumento jurídico a que se vincula (ACORDO DE COOPERAÇÃO). 3.4 Os estágios realizados sob a forma de ação comunitária estão isentos de celebração de TERMO DE COMPROMISSO. 3.5 O PLANO DE ESTÁGIO é um documento que formaliza a proposta de trabalho a ser desenvolvida pelo aluno no estágio, em comum acordo com o ORIENTADOR e o SUPERVISOR do estágio. 3.6 Mesmo no caso de dois ou mais estagiários realizarem atividades similares, os planos deverão ser individuais. 3.7 Na troca de um estágio curricular por outro, obrigatoriamente deverá ser entregue um novo Plano de Estágio, que será autuado no processo de estágio do aluno. 3.8 Em caso de cancelamento do estágio, deverá ser feita uma solicitação à Comissão de Estágio e eventualmente as horas de estágio realizadas poderão ser aceitas desde que sejam maiores que a carga mínima estabelecida na estrutura curricular do respectivo curso. 3.9 O Termo de Compromisso mais o Plano de Estágio são os documentos que, juntados na Seção Técnica de Graduação e Pós-Graduação, formam inicialmente o processo de estágio do aluno. Sem os mesmos a matrícula não será efetuada.
5 3.10 São exigências formais para a conclusão do estágio curricular a apresentação do Relatório Final de Estágio e a apresentação da Declaração de horas realizadas, devidamente protocolados Caso as exigências deste dispositivo não sejam cumpridas até o último dia útil do semestre civil em que ocorrer o término do estágio obrigatório (conforme período definido no Plano de Estágio), será registrado reprova no histórico escolar (sendo que a nota de Estágio será registrada no semestre em que a documentação necessária à aprovação for apresentada), e o Termo de Compromisso será suspenso, quando no final do prazo do Estágio o aluno não apresentar o Relatório de Estágio O Relatório Final de Estágio deverá ser protocolado na Seção Técnica de Graduação e Pós-Graduação, até quinze dias úteis a partir da data de encerramento do Termo de Compromisso quando o aluno não estiver na situação de formando e, caso seja formando, o mesmo deverá protocolar até quinze dias antes do término das aulas, conforme calendário escolar. Antes de protocolar, o aluno deverá passar na Seção Técnica de Graduação e Pós-Graduação para verificação do documento. A comissão poderá estabelecer prazos diferenciados em casos excepcionais A declaração de horas realizadas deve estar em papel timbrado da Empresa, Instituição ou departamento, constando: nome, número, curso, período do estágio (que deverá coincidir com a data de início e término previsto no Termo de Compromisso de Estágio) e o total de horas realizadas. Esta Declaração deve acompanhar o Relatório Final de Estágio. 4. DA COORDENAÇÃO DOS ESTÁGIOS 4.1 A Coordenação de Estágio de cada curso ficará a cargo de uma comissão composta por no mínimo três docentes (credenciado junto ao CREA), indicados pelo Conselho de Curso a partir de sugestões dos docentes. 4.2 O Presidente da Comissão de Estágio será indicado dentre os docentes da Comissão de Estágio e sua indicação homologada pelo Conselho de Curso.
6 4.3 Ao Presidente da Comissão de Estágio, compete: a) Aprovar os Programas de Estágio apresentados; b) Zelar pelo cumprimento das normas estabelecidas referentes ao estágio curricular com relação ao curso em questão; c) Orientar docentes e discentes sobre os procedimentos e normas relativas ao estágio curricular; d) Planejar, organizar e realizar atividades necessárias no sentido de atingir os objetivos propostos. 4.4 À Comissão de Estágio compete: a) Oferecer subsídios ao Conselho de Curso para elaboração do regulamento dos estágios de cada curso e/ou das habilitações/ modalidades; b) Autorizar o início e homologar o término dos estágios curriculares; c) Pronunciar-se a respeito de casos omissos a este documento. 5. DA SUPERVISÃO E ORIENTAÇÃO DOS ESTÁGIOS 5.1 Os estágios serão realizados sob a ORIENTAÇÃO de um Professor da unidade, ao qual compete estabelecer um plano de atividades, acompanhar o seu desenvolvimento e efetivar a avaliação final do estágio de cada aluno. 5.2 O professor ORIENTADOR poderá ser livremente escolhido pelo aluno, observada a compatibilidade entre a área de atuação do projeto e do docente.
7 5.3 Aos professores orientadores de estágio, compete: a) Elaborar com o aluno e submeter à avaliação da Comissão de Estágio o PLANO DE ESTÁGIO a ser desenvolvido, responsabilizando-se pela orientação e acompanhamento do mesmo; b) Avaliar o Estágio Supervisionado, atribuindo nota ao aluno e encaminhando-a à Comissão de Estágio; c) Comunicar ao Presidente da Comissão de Estágio, eventuais cancelamentos ou alterações no PLANO DE ESTÁGIO em desenvolvimento. 5.4 O estágio deverá ter na CONCEDENTE um SUPERVISOR, que será o responsável pelo desenvolvimento dos trabalhos externos à UNESP. 6. DA COMPETÊNCIA DOS ESTAGIÁRIOS 6.1 Ao aluno Estagiário compete: a) Comportar-se de forma adequada, ética e profissional, zelando pelo nome do Instituto de Ciência e Tecnologia de Sorocaba; b) Submeter à Comissão de Estágio toda a documentação pertinente (ACORDO DE COOPERAÇÃO, TERMO DE COMPROMISSO, PLANO DE ESTÁGIO, entre outras); c) Cumprir os termos do Acordo de Cooperação celebrado e do termo de Compromisso; d) Indicar à Comissão de Estágio o nome de seu professor orientador, de comum acordo com esse;
8 e) Elaborar o PLANO DE ESTÁGIO, em conjunto com o docente orientador, de acordo com o padrão estabelecido pela Comissão de Estágio e desenvolver as atividades propostas; f) Elaborar e entregar, sempre que solicitado, os relatórios de acompanhamento do estágio; g) Elaborar e entregar o Relatório Final ao docente orientador, seguindo padrão e prazos estabelecidos pela Comissão de Estágio; h)zelar pelos equipamentos e bens materiais utilizados no desenvolvimento de suas atividades de estágio; i) A não apresentação de qualquer dos itens mencionados implicará na desconsideração do estágio em questão. 7. DA COMPETÊNCIA DA SEÇÃO TÉCNICA DE GRADUAÇÃO E PÓS- GRADUAÇÃO 7.1 À Seção Técnica de Graduação e Pós-Graduação compete: a) Identificar empresas e instituições com potencial para oferecer vagas de estágio curricular; b) Auxiliar as Comissões de Estágio, divulgando os programas de estágios oferecidos; c) Autuar e enviar os processos de estágio às Comissões de Estágio; d) Cuidar de toda tramitação dos documentos na relação entre a UNESP e a concedente do estágio;
9 e) Informar à Comissão de Estágio os alunos que estariam aptos à atribuição de créditos na atividade Estágio Curricular. 8. DA AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO 8.1 A avaliação do estágio será feita pelo Professor ORIENTADOR e compreenderá: I) a análise do PLANO DE ESTÁGIO; II) a análise dos RELATÓRIOS DE ESTÁGIO (se houver necessidade); III) a análise do RELATÓRIO FINAL do estágio. 8.2 O RELATÓRIO FINAL do Estágio deve compreender, no mínimo, a apresentação da Unidade CONCEDENTE do Estágio; forma de admissão ao estágio (para fins de disseminação de informações aos futuros estagiários); descrição detalhada e circunstanciada do estágio desenvolvido, com a possível inclusão de anexos; conclusão e comentários críticos sobre o estágio cumprido, destacando a contribuição do estágio para a complementação da formação profissional e considerações pessoais sobre a experiência adquirida. 8.3 A apresentação do Relatório Final do Estágio deverá ser obrigatoriamente em laudas digitadas no padrão estabelecido pela unidade e será considerada no grau proposto da avaliação, ou seja, notas entre 0 (zero) e 10 (dez). O relatório deverá ser entregue em meio digital de acordo com a solicitação da Comissão de Estágio. 8.4 Caberá à Comissão de Estágio homologar a avaliação proposta, podendo, a seu critério, e com objetivo de disseminação de informações aos futuros estagiários, convocar os estudantes para defesas públicas dos Relatórios Finais de Estágios. 8.5 A Comissão de Estágio poderá exigir, a seu critério, uma audiência pública do relatório de estágio.
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