ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE POLITÉCNICO DO PORTO. Regulamento Áreas Técnico Cientificas da Escola Superior de Saúde do Politécnico do Porto
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- Vítor Gabriel Fontes Belém
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1 ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE POLITÉCNICO DO PORTO Regulamento Áreas Técnico Cientificas da Escola Superior de Saúde do Politécnico do Porto MARÇO 2017 DESPACHO ESS / P-XXX/ 2017
2 ÍNDICE CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS CAPÍTULO II - ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA CAPÍTULO III - DISPOSIÇÕES FINAIS
3 CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS ARTIGO 1.º HABILITAÇÃO E OBJETO O presente Regulamento é emitido ao abrigo e para cumprimento do disposto na alínea a) do artigo 29.º dos Estatutos da Escola Superior de Saúde do Politécnico do Porto [doravante designada por ESS P.PORTO], que desenvolve e concretiza, no que respeita à estrutura organizativa, a composição e competências das Áreas Técnico-Científicas aí previstas. ARTIGO 2.º DEFINIÇÃO 1- As Áreas Técnico-científicas são estruturas orgânicas de carácter científico e pedagógico que têm por missão a criação e transmissão de conhecimento no âmbito dos respetivos domínios, constituindo as células-base de organização científico-pedagógica e de gestão de recursos humanos e materiais nos correspondentes domínios do saber. 2- As Áreas Técnico-científicas congregam recursos humanos e materiais adequados ao desenvolvimento das suas atividades pedagógicas e científicas, no âmbito de projetos autónomos ou em parceria com outras instituições que se enquadrem na missão e nos objetivos da ESS P.PORTO. 3 8
4 ARTIGO 3.º AUTONOMIA As áreas técnico-científicas gozam de liberdade de orientação técnico-científica e académica nos termos estatutariamente estabelecidos e asseguram a gestão dos recursos que venham a ser colocados à sua disposição, sem prejuízo das orientações e competências dos órgãos de gestão da ESS P.PORTO. CAPÍTULO II ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA ARTIGO 4.º COMPOSIÇÃO As Áreas Técnico-Científicas têm a seguinte composição: a) O Coordenador da Área Técnico-Científica; b) Os Docentes e Investigadores ligados às disciplinas ou grupo de disciplinas definidoras da Área Técnico-Científica; c) O pessoal técnico e administrativo em funções nos laboratórios e projetos que dela dependem. ARTIGO 5.º COMPETÊNCIAS DAS ÁREAS TÉCNICO-CIENTÍFICAS Compete às Áreas Técnico-Científicas exercerem as suas competências de acordo com o consagrado no artigo 29.º dos Estatutos da ESS P.PORTO. 4 8
5 ARTIGO 6.º COORDENADOR DA ÁREA TÉCNICO-CIENTÍFICA 1- As Áreas Técnico-Científicas são coordenadas por Professores Coordenadores Principais ou Professores Coordenadores ou, não dispondo a respetiva Área de titulares dessas categorias, por Professores Adjuntos. 2- No caso de não existirem Professores de carreira, as Áreas Técnico-Científicas podem ser coordenadas por Professores Convidados, em tempo integral. 3- Quando existir mais do que um Professor em condições de assumir o cargo, o Coordenador da Área Técnico-Científica será nomeado pelo Conselho Técnico-Científico, mediante proposta da Área. 4- Quando não existirem Professores ou Professores Convidados, em tempo integral, afetos a uma determinada Área Técnico-Científica, a Coordenação ficará a cargo de uma Comissão de Coordenação, a designar pelo Conselho Técnico-Científico, mediante proposta da Área. 5- Em casos de vacatura, renúncia ou destituição do Coordenador da Área Técnico-científica, a sua substituição será assegurada pelo Professor Decano da Área Técnico-científica até que seja nomeado um novo Coordenador pelo Conselho Técnico-Científico, mediante proposta da Área. ARTIGO 7.º COMPETÊNCIAS DO COORDENADOR DA ÁREA TÉCNICO-CIENTÍFICA 1- Sem prejuízo no disposto no Estatuto da Carreira do Pessoal Docente do Ensino Superior Politécnico, compete ao Coordenador da Área Técnico-Científica: a) Dirigir e representar a Área; b) Coordenar as atividades da área e a gestão dos seus recursos; c) Propor ao Conselho Técnico-Científico a distribuição do serviço docente da Área; 5 8
6 d) Propor ao Conselho Técnico-Científico os planos e programas de formação do pessoal docente da Área; e) Propor ao Conselho Técnico-Científico da Escola a contratação do pessoal docente da Área; f) Convocar e presidir às reuniões da Área; g) Exercer as demais funções estatutariamente cometidas às Áreas Técnico-científicas, nos termos do artigo 5.º do presente Regulamento, no âmbito da respetiva área de atuação científica, pedagógica e de investigação; h) Exercer as demais funções que lhe forem cometidas pelos Órgãos da Escola. ARTIGO 8.º MÉTODO DE DESIGNAÇÃO DO COORDENADOR DA ÁREA TÉCNICO- CIENTÍFICA E DURAÇÃO DO MANDATO 1- Caso mais que um docente reúna as condições para assumir o cargo de Coordenador da respetiva Área Técnico-Científica nos termos do artigo 6.º do presente Regulamento, será promovido processo eleitoral pelo Professor Decano da respetiva Área nos seguintes termos: a) Podem votar os docentes da respetiva Área com contrato de duração anual; b) A ponderação dos votos dos docentes em regime de tempo parcial deve ser correspondente ao regime de contratação a tempo integral, em proporção direta, com arredondamento, considerando múltiplos de 5 ou 10 da percentagem contratual. 2- A proposta de designação de Coordenador de Área Técnico-Científica é submetida a aprovação do Conselho Técnico-Científico, carecendo esta da deliberação por maioria de dois terços dos membros do Conselho. 6 8
7 3- Concluído o procedimento previsto nos números anteriores, o Presidente da ESS P.PORTO homologa e divulga os resultados. 4- O mandato do Coordenador de Área Técnico-científica é de quatro anos. CAPÍTULO III DISPOSIÇÕES FINAIS ARTIGO 9.º REVISÃO DO REGULAMENTO O presente Regulamento pode ser revisto: a) Dois anos após a sua homologação pelo Conselho Técnico-Científico; b) Em qualquer momento, por decisão de dois terços dos membros do Conselho Técnico-Científico ou da maioria das Áreas Técnico-Científicas da ESS P.PORTO. ARTIGO 10.º CASOS OMISSOS E DÚVIDAS 1- Nos casos em que este Regulamento seja omisso, aplicam-se, com as devidas adaptações, o Regime Jurídico das Instituições do Ensino Superior, o Estatuto da Carreira do Pessoal Docente do Ensino Superior Politécnico, os Estatutos do IPP, os Estatutos e Regulamentos da ESS P.PORTO, e demais legislação aplicável. 2- As dúvidas suscitadas na aplicação do presente Regulamento são resolvidas pelo Conselho Técnico- Científico. 7 8
8 ARTIGO 11.º ENTRADA EM VIGOR O presente regulamento entra em vigor no dia imediato ao da sua aprovação no Conselho Técnico-Científico. 8 8
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