MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE

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1 CONSULTA PÚBLICA N MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE O Secretario de Atenção à Saúde, nos termos do art. 34, inciso II, c/c art. 59 do Decreto nº 4.176, de 28 de março de 2002, submete à Consulta Pública minuta de Portaria que estabelece diretrizes para a organização da Terapia Nutricional na Rede de Atenção à Saúde no Sistema Único de Saúde - SUS e dá outras providencias. O texto em apreço encontra-se disponível no seguinte endereço eletrônico: A relevância da matéria recomenda a sua ampla divulgação, a fim de que todos possam contribuir para o seu aperfeiçoamento. Sugestões de modificação, incorporação ou contestações poderão ser encaminhadas ao Ministério da Saúde até 45 (quarenta e cinco) dias a contar desta publicação, exclusivamente, para o endereço eletrônico: terapianutricional@saude.gov.br, especificando o número desta Consulta Pública e o nome do anexo no título da mensagem. As contribuições deverão ser fundamentadas, preferencialmente com material científico que dê suporte às proposições. Solicita-se, quando possível, o envio da documentação de referência científica ou do endereço eletrônico correspondente para verificação via internet. O Departamento de Atenção Básica e o Departamento de Atenção Especializada e Temática coordenarão a avaliação das proposições apresentadas, elaborando a versão final consolidada para que, findo o prazo estabelecido, seja aprovada e publicada, passando a vigorar em todo o território nacional. FAUSTO PEREIRA DOS SANTOS

2 Portaria SAS/MS nº XX, de X de 2014 Estabelece diretrizes para a organização da Terapia Nutricional na Rede de Atenção à Saúde no Sistema Único de Saúde - SUS e dá outras providencias. O SECRETARIO DE ATENÇÃO À SAÚDE, no uso de suas atribuições, e Considerando o disposto nos artigos de 196 a 200 da Constituição de 1988, que estabelece as ações, serviços assistenciais e atribuições da saúde que integram uma rede regionalizada e hierarquizada que constituem o Sistema Único de Saúde SUS; Considerando a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, que dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes; Considerando a Portaria GM/MS nº 4.279, de 30 de dezembro de 2010, que estabelece diretrizes para a organização da Rede de Atenção à Saúde no âmbito do SUS; Considerando as disposições contidas no Decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011, que dispõe sobre a organização do Sistema Único de Saúde (SUS), o planejamento da saúde, a atenção à saúde e a articulação interfederativa; Considerando a Portaria GM/MS nº 2.488, de 21 de outubro de 2011, que aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS); Considerando a Portaria GM/MS nº 2.715, de 17 de novembro de 2011, que atualiza a Política Nacional de Alimentação e Nutrição; Considerando a Portaria GM/MS nº 963, de 27 de maio de 2013, que redefine a Atenção Domiciliar no âmbito do Sistema Único de Saúde SUS; Considerando a Portaria nº 3.390/GM/MS, de 30 de dezembro de 2013, que Institui a Política Nacional de Atenção Hospitalar, estabelecendo as diretrizes e normas para a organização do modelo da Atenção Hospitalar no Sistema Único de Saúde; Considerando a Portaria nº, de X de X de 2014, que estabelece regulamento técnico, normas e critérios para a Atenção Especializada Hospitalar em Terapia Nutricional na Rede de Atenção à Saúde, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS); Considerando a necessidade de organizar e qualificar a atenção em terapia nutricional no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS, articulando a atenção, a prevenção de agravos e promoção da saúde, estabelecendo vínculos e participação coletiva no processo, estimulando a produção de novos modos de cuidar e novas formas de organizar o trabalho, resolve: Art. 1º Estabelecer diretrizes para a organização da terapia nutricional na rede de atenção à saúde no SUS e outras providências.

3 Art. 2º Determinar que a atenção aos indivíduos em terapia nutricional inclua as avaliações, as indicações e o acompanhamento, conforme estabelecido na rede de atenção à saúde. CAPÍTULO I DAS DEFINIÇÕES: Art. 3º Para promover uma adequada atenção nutricional aos indivíduos em risco nutricional ou desnutridos, entende-se para efeitos desta portaria: I - Necessidades alimentares especiais: as necessidades alimentares, restritivas ou suplementares, de indivíduos que apresentam limitações de consumo e/ou absorção dos nutrientes, em função de alterações metabólicas ou fisiológicas, que causam mudanças, temporárias ou permanentes, relacionadas à utilização biológica de nutrientes ou a via de consumo alimentar (enteral ou parenteral). II - Terapia nutricional: conjunto de procedimentos terapêuticos nutricionais para manutenção ou recuperação da saúde de indivíduos em risco de desnutrição ou com agravo nutricional, por intermédio de equipes multiprofissionais, utilizando-se de métodos e técnicas específicas. III - Atenção nutricional: compreende os cuidados relativos à alimentação e nutrição voltados à promoção e proteção da saúde, prevenção, diagnóstico e tratamento de agravos, devendo estar associados às demais ações de atenção à saúde do SUS, para indivíduos, famílias e comunidades, contribuindo para a conformação de uma rede integrada, resolutiva e humanizada de cuidados. Art. 4º A natureza das fórmulas nutricionais utilizadas na terapia nutricional são classificadas como: I - Fórmulas nutricionais com alimentos: Preparados à base de alimentos e/ou produtos alimentícios; II - Fórmulas nutricionais industrializadas: Produtos em pó ou líquido compostos por macronutrientes e micronutrientes, aptos para administração por via oral ou por meio de sonda de acesso ao sistema digestório. III - Fórmulas nutricionais mistas: Composta por fórmulas nutricionais com alimentos e fórmulas nutricionais industrializadas. Art. 5 A terapia nutricional pode ser parenteral e enteral, sendo que a enteral pode ser por via oral ou por meio de sonda de acesso ao sistema digestório. I - Terapia nutricional oral (TNO) é o conjunto de procedimentos caracterizados pela administração de fórmulas nutricionais por via oral. II - Terapia nutricional enteral (TNE) é o conjunto de procedimentos caracterizados pela administração de fórmulas nutricionais via sondas nasoentérica, nasogástrica, jejunostomia ou de gastrostomia, e

4 III - Terapia nutricional parenteral (TNP) é o conjunto de procedimentos caracterizados pela administração intravenosa de formulações de macro e micronutrientes adequadas para tal finalidade. Art. 5 A Terapia nutricional deve estar amparada na prescrição nutricional que contemple o tipo e a quantidade dos nutrientes demandados pelo indivíduo, considerando o estado de saúde, as necessidades nutricionais e as condições do trato digestório. Art. 6 O atendimento nutricional ao individuo com necessidade alimentar especial deve incluir avaliação individualizada, adequação da ingestão alimentar, orientação de dieta especifica, aconselhamento e educação nutricional. Art 7 Todo o planejamento nutricional deve ser realizado mediante a avaliação da condição geral atual do individuo, sua doença de base e estado nutricional, sendo imprescindível o monitoramento clinico e nutricional periódico, pelas equipes multiprofissionais. CAPITULO II DAS DIRETRIZES Art. 8 Estabelecer que a organização das ações de terapia nutricional no Sistema Único de Saúde (SUS) deve ocorrer a partir das seguintes diretrizes: I - ser estruturada na perspectiva das redes de atenção à saúde, tendo a atenção básica como coordenadora do cuidado e ordenadora da rede, utilizando de mecanismos de comunicação entre os pontos de atenção à saúde; II - estar incorporada ao sistema de regulação, articulando-se com os outros pontos de atenção à saúde e com serviços de apoio diagnóstico, a fim de garantir retaguarda a todos os cuidados necessários; III - ser estruturada de acordo com os princípios de ampliação do acesso, acolhimento, equidade, humanização e integralidade da atenção; IV - estar inserida nas linhas de cuidado por meio de práticas clínicas cuidadoras baseadas nas necessidades do indivíduo, reduzindo a fragmentação da atenção; V - adotar modelo de atenção centrado no trabalho de equipes multiprofissionais e interdisciplinares; VI - estimular a participação ativa dos profissionais de saúde envolvidos, do indivíduo, da família e do cuidador, respeitando as diversidades étnico-raciais, culturais, sociais e religiosas; VII - articular ações intersetoriais para promoção da saúde de forma a apoiar os indivíduos, famílias e comunidades na adoção de modos de vida saudáveis que permitam a manutenção ou recuperação do estado nutricional; VIII garantir a integralidade do cuidado em terapia nutricional; IX promover formação dos profissionais da saúde para o cuidado em terapia nutricional, de acordo com as diretrizes da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde. CAPITULO III

5 DA ORGANIZAÇÃO DA TERAPIA NUTRICIONAL NA REDE DE ATENÇÃO A SAÚDE Art. 9 Definir as atribuições gerais dos componentes da Rede de Atenção à Saúde do SUS para os cuidados em Terapia Nutricional, nos seguintes termos: I Atenção Básica 1. Identificar os indivíduos em Terapia Nutricional no território e construir Projetos Terapêuticos compartilhados com as equipes multiprofissionais de Apoio, e outros pontos de atenção à saúde, quando necessário; 2. Pactuar fluxos entre os serviços de atenção domiciliar, urgência e emergência e atenção especializada, de forma a garantir o cuidado continuo e em tempo oportuno aos indivíduos em Terapia Nutricional; 3. Realizar articulação intersetorial com vistas a garantir a atenção integral ao individuo em terapia nutricional; 4. Assegurar condições adequadas de indicação e prescrição da terapia nutricional; 5. Prestar atenção terapêutica multiprofissional aos indivíduos com necessidades alimentares especiais que demandam cuidados de saúde, dentro da capacidade de atendimento das equipes de Atenção Básica, e de acordo a análise da necessidade de saúde do indivíduo, proporcionando atenção individual e coletiva; 6. Identificar e capacitar os familiares e/ou cuidador dos indivíduos em terapia nutricional, envolvendo-os na realização de cuidados, respeitando os seus limites e potencialidades; 7. Apoiar na alta programada de indivíduo em terapia nutricional; 8. Promover adaptações às necessidades do individuo quanto ao uso de sondas ou de ostomias; 9. Acompanhar e orientar o processo de transição da alimentação por sonda para a alimentação por via oral; 10. Realizar atividade educativa e apoiar o autocuidado, ampliando a autonomia do indivíduo em terapia nutricional para manutenção e recuperação do estado nutricional; 11. Promover ações de educação permanente para o diagnóstico precoce e o cuidado em tempo oportuno dos indivíduos com necessidades alimentares especiais. II Atenção Domiciliar 1. Realizar junto às equipes de saúde (equipes de Atenção Básica e Atenção Especializada) a estratificação de risco das pessoas com necessidades alimentares especiais para definir a prioridade do cuidado pelas equipes de Atenção Domiciliar, conforme normativas vigentes da Atenção Domiciliar no SUS; 2. Identificar e capacitar os familiares e/ou cuidador dos indivíduos em terapia nutricional, envolvendo-os na realização de cuidados, respeitando os seus limites e potencialidades;

6 3. Promover capacitação para os familiares e/ou cuidador dos indivíduos nos momentos pré e pós-desospitalização; 4. Apoiar na alta programada de indivíduos em terapia nutricional; 5. Assegurar condições adequadas de indicação e prescrição da terapia nutricional; 6. Realizar articulação intersetorial com vistas a garantir a atenção integral ao individuo em terapia nutricional; 7. Prestar atenção terapêutica multiprofissional aos indivíduos com necessidades alimentares especiais que demandam cuidados de saúde, dentro da capacidade de atendimento das equipes de Atenção Domiciliar, e de acordo com a necessidade de saúde do individuo; 8. Realizar acompanhamento e monitoramento de indivíduos com necessidades alimentares especiais permanentes ou transitórias; 9. Apoiar o autocuidado para manutenção e recuperação do estado nutricional; 10. Promover adaptações às necessidades do indivíduo quanto ao uso de sondas ou de ostomias; 11. Acompanhar e orientar o processo de transição da alimentação por sonda para a alimentação por via oral; 12. Promover ações de educação permanente sobre os cuidados da terapia nutricional. III - Atenção Especializada Ambulatorial 1. Acolher os encaminhamentos da Atenção Especializada Hospitalar, da Atenção Básica e dos Serviços de Atenção Domiciliar; 2. Prestar apoio matricial junto às equipes de saúde da Atenção Especializada Hospitalar, Atenção Básica e Domiciliar, de acordo com a demanda e necessidades locais; 3. Assegurar condições adequadas de avaliação, indicação e prescrição, acompanhamento e monitoramento nutricional; 4. Garantir atenção terapêutica multiprofissional com atuação interdisciplinar aos indivíduos em terapia nutricional; 5. Prestar retaguarda de apoio diagnóstico por meio da regulação ou por fluxos de encaminhamentos; 6. Apoiar o autocuidado para manutenção e recuperação do estado nutricional; 7. Promover ações de educação permanente sobre os cuidados em terapia nutricional; 8. Realizar a alta ambulatorial programada, orientando os cuidados necessários para a família, cuidador e serviço para o qual o individuo será encaminhado; 9. Realizar contrarreferência em casos de encaminhamento/alta para os serviços de saúde, bem como comunicar periodicamente os municípios e as equipes de saúde acerca dos usuários que estão em acompanhamento;

7 10. Prestar atenção terapêutica multiprofissional aos indivíduos com necessidades alimentares especiais que demandam cuidados de saúde, dentro da capacidade de atendimento das equipes de Atenção Domiciliar, e de acordo com a necessidade de saúde do individuo; IV Atenção Especializada Hospitalar: 1. Acolher os encaminhamentos da Atenção Especializada Ambulatorial, da Atenção Básica e dos Serviços de Atenção Domiciliar; 2. Assegurar condições adequadas de avaliação, indicação e prescrição, acompanhamento e monitoramento da terapia nutricional; 3. Garantir atenção terapêutica multiprofissional com atuação interdisciplinar aos indivíduos em terapia nutricional que demandam cuidados de saúde; 4. Prestar retaguarda de apoio diagnóstico por meio da regulação ou por fluxos de encaminhamentos; 5. Realizar a orientação nutricional na alta hospitalar programada para continuidade do cuidado na atenção especializada ambulatorial, básica e domiciliar; 6. Prestar apoio matricial junto às equipes de saúde da Atenção Especializada Ambulatorial, Atenção Básica e Domiciliar, de acordo com a demanda e necessidades locais; 7. Comunicar os familiares, o cuidador e demais equipes de saúde de referência do indivíduo sobre a alta hospitalar e orientar sobre os cuidados no domicílio; 8. Promover ações de educação permanente sobre os cuidados em terapia nutricional; 9. Realizar contrarreferência em casos de encaminhamento/alta para os serviços de saúde, bem como comunicar periodicamente os municípios e as equipes de saúde acerca dos indivíduos que estão em acompanhamento. Parágrafo Único: A atenção em terapia nutricional deve ser realizada nos diversos pontos da Rede de Atenção à Saúde (RAS), de acordo com o quadro clínico, estado nutricional e necessidades do indivíduo e dos recursos terapêuticos disponíveis em cada ponto de atenção à saúde. CAPITULO IV DA GESTÃO DOS CUIDADOS EM TERAPIA NUTRICIONAL Art. 10 Os cuidados em terapia nutricional compõem a atenção integral à saúde e são de responsabilidade compartilhada entre as três esferas de gestão do SUS. Art. 11 São atribuições comuns a todos os entes federados na gestão dos cuidados em terapia nutricional: I. Estabelecer as diretrizes técnico-administrativas que nortearão as atividades de cuidado e gestão da terapia nutricional pontos de atenção da RAS; II. Criar mecanismos para o desenvolvimento da comunicação e pactuação de fluxos nos diversos pontos da RAS;

8 III. Assegurar as condições necessárias para o cuidado em terapia nutricional na RAS; IV. Participar e fomentar o desenvolvimento técnico e cientifico relacionado à terapia nutricional; V. Garantir a inclusão de informações referentes aos cuidados em terapia nutricional nos sistemas de informação no SUS e definir indicadores de monitoramento e avaliação; VI. Promover ações de educação permanente sobre cuidado e gestão em terapia nutricional; Art. 12 Compete ao Ministério da Saúde: I. Garantir que as ações de cuidado e gestão em terapia nutricional façam parte do planejamento em saúde, considerando as questões prioritárias e as especificidades regionais de forma contínua e articulada com o Plano Nacional de Saúde e instrumentos de planejamento e pactuação do SUS; II. Pactuar na Comissão Intergestores Tripartite (CIT), prioridades, objetivos, estratégias, metas e formas de financiamento para implementação das ações de terapia nutricional em linhas de cuidado prioritárias na Rede de Atenção à Saúde; III. Prestar assessoria técnica e apoio institucional no processo de gestão, planejamento, execução, monitoramento e avaliação das ações de terapia nutricional; IV. Apoiar e fomentar a realização de pesquisas consideradas estratégicas no contexto da terapia nutricional no SUS; V. Promover, no âmbito de sua competência, a articulação intra e intersetorial necessária à implementação das ações de terapia nutricional no SUS; VI. Elaborar materiais técnicos sobre o cuidado e gestão em terapia nutricional no SUS; Art. 13 Compete às Secretarias Estaduais de Saúde e ao Distrito Federal: I. Garantir que as ações de cuidado e de gestão em terapia nutricional façam parte do planejamento em saúde, considerando as questões prioritárias e as especificidades regionais de forma contínua e articulada com o Plano Estadual de Saúde e instrumentos de planejamento e pactuação do SUS; II. Definir a área técnica responsável para acompanhamento e referência das ações de cuidado e gestão em Terapia Nutricional, em âmbito estadual; III. Articular as áreas técnicas das Secretarias Estaduais de Saúde, tais como alimentação e nutrição, atenção básica, saúde da criança, saúde do idoso, pessoa com deficiência atenção farmacêutica, entre outras, considerando as linhas de cuidado nas redes de atenção à saúde, para que as ações de Terapia Nutricional sejam implantadas de forma integrada nos municípios. III. Prestar assessoria técnica e apoio institucional aos municípios e às regionais de saúde no processo de educação permanente e de gestão, planejamento, execução, monitoramento e avaliação das ações em Terapia Nutricional; IV. Estabelecer controle e monitoramento periódico para verificar as responsabilidades para o cumprimento dos critérios de dispensação, de seleção, aquisição, armazenamento e distribuição

9 de insumos, além da validação da indicação de acordo com normatizações, protocolos e diretrizes terapêuticas vigentes. Art. 14 Compete as Secretarias Municipais de Saúde e do Distrito Federal: I. Definir a área técnica responsável para acompanhamento e referência das ações de cuidado e gestão em Terapia Nutricional, em âmbito municipal; II. Estabelecer protocolos de avaliação clínico e nutricional, indicação dos cuidados em Terapia Nutricional, prescrição, acompanhamento nutricional e dispensação de insumos, conforme normatizações, diretrizes e linhas de cuidado estabelecidas pelo Sistema Único de Saúde; III. Estabelecer controle e monitoramento periódico para verificar o comprimento dos critérios de dispensação e do processo de seleção, aquisição, armazenamento e distribuição de insumos, além da validação da indicação de acordo com normatizações vigentes, os protocolos e diretrizes terapêuticas vigentes; IV. Gerenciar o processo de seleção, aquisição, armazenamento e distribuição dos insumos necessários a Terapia Nutricional; V. Assegurar a qualidade dos insumos, fornecedores e a entrega dos insumos regulares, garantindo que os mesmos sejam acompanhados de certificado de análise emitido pelo fabricante; VI. Realizar o monitoramento e avaliação do desempenho das ações em terapia nutricional. Paragrafo único: O gestor pactuará os fluxos de fornecimento de insumos para cuidados em Terapia Nutricional na RAS, de acordo com protocolos, linhas de cuidado e diretrizes terapêuticas vigentes, de modo assegurar a transição do cuidado entre os pontos de atenção da RAS, quando necessário. CAPITULO V DO FINANCIAMENTO Art. 15 O financiamento dos cuidados em terapia nutricional é de responsabilidade conjunta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, em conformidade com a pactuação estabelecida na respectiva Comissão Intergestores Tripartite (CIT), Comissão Intergestores Bipartite (CIB), Colegiado de Gestão da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal (CGSES/DF) e Comissão Intergestores Regionais (CIR). Art. 16 Os repasses financeiros do Ministério da Saúde para as Secretarias Municipais e Estaduais de Saúde específicos para organização e oferta de cuidados em terapia nutricional serão definidos em portarias específicas. Art. 17 O planejamento das ações de cuidado e gestão em terapia nutricional de que trata esta portaria deverá constar no Plano de Saúde e na respectiva Programação Anual de Saúde do Ministério da Saúde e das Secretarias de Saúde dos Estados, Distrito Federal e Municípios. Paragrafo único: A prestação de contas das ações deverá ser realizada por meio do Relatório Anual de Gestão (RAG) de acordo com as Portarias GM/MS nº 3.085/2006, GM/MS nº

10 3.332/2006 e GM/MS nº 3.176/2008, que, respectivamente regulamentam o Sistema de Planejamento do SUS e aprovam orientações gerais acerca dos instrumentos básicos. Art. 18. Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação. FAUSTO PEREIRA DOS SANTOS Secretário de Atenção à Saúde

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